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Atividade 1

Aluno: Alexander Carcelen Martins


RA:125111378364

Diferenças pontuais: Brasil e México

Desde o século XX nota-se diferenças e também semelhanças entre os


sistemas apresentados no artigo. Trazendo para uma comparação mais direta e
objetiva, ambos sistemas do Brasil e México dividem-se em facetas pública e privada,
com suas limitações respectivas e peculiaridades. Onde no Brasil a saúde
complementar é regularizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
com cerca de 50 milhões de pessoas fazendo parte dos planos e seguros de saúde
suplementar, e esta população está também integralmente inserida nos 200 milhões
de brasileiros que compreendem o sistema público do Brasil.

No SUS temos constantemente o controle e atualizações de políticas


nacionais, mostrando o maior controle do estado sobre a aplicação de medidas de
manutenção e monitoramento da saúde. Há também pontos bastante importantes na
história da saúde no Brasil, como criação de diretrizes (descentralização onde
municípios têm mais autonomia e responsabilidade, atendimento integral, com
prioridade para as atividades preventivas e participação da comunidade) e princípios
(universalidade, integralidade e equidade).

Como mencionado no início, Brasil e México tem algo em comum, têm outros
pontos que poderiam ser abordados em estudo mais aprofundado, mas para efeito de
sistemas de saúde, não somente as facetas público e privada estão presentes, mas
também levar serviços de saúde à população em países emergentes já é um desafio
em comum entre ambos países, como também a forma de levar os recursos para este
fim, ainda que se tenha o planejamento devido. Como trazido no material de estudo, é
um caminho que pode requerer auxílio desde transporte até auxílio financeiro. O SUS
tendo uma visão bastante humanizada é algo que norteia este sistema como um dos
melhores do mundo, claro que com suas dificuldades de gestão (planejamento,
financiamento, coordenação, prestação de serviços de saúde).

No México observa-se a criação da Lei do Sistema de Proteção Social em


Saúde e Criação do Seguro Popular de Saúde, conforme mencionado anteriormente,
com suas limitações de intervenções de baixa e média complexidade. De acordo com
o artigo, até 2013 um número baixo destas intervenções era cobertas (285), mas ainda
sim para atender a população mais pobre, visando atender quem realmente precisa,
porém não é financiado pelas esferas do governo como o SUS, e sim pelo público e
também pelo privado.

O SUS é reconhecido como um modelo, mesmo que seja mais em teoria do


que em prática, com suas falhas e limitações, mas ainda sim um modelo para outros
países que buscam este apoio à sua população. Em comparação com o acima citado,
o Brasil se apoia em pilares humanizados e aplica a universalidade e integralidade à
qualquer cidadão, até mesmo estrangeiros, o que não é visto em outros países, e não
por falta de humanização muitas vezes, mas por uma mistura de desafios que sempre
vão incluir recursos finitos humanos e financeiros.

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