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Faculdades Metropolitanas Unidas

Desde 1968

Aluna: Letícia de Souza Pereira RA: 2325441

ATIVIDADE 1

O sistema de saúde brasileiro se divide em duas faces: público e suplementar


(privado). O SUS tem o viés social, universalizando e integralizando o acesso ao
serviço de saúde, o que proporciona maior controle do estado perante os desafio
para manutenção do bem estar social e maior adesão da população as
campanhas e tratamentos propostos, já que os insumos não são pagos
diretamente, mas sim por cobrança indireta a partir dos impostos. Já o setor
privado representado pelos planos de saúde, fiscalizados pela ANS,
proporcionam uma melhor experiência de saúde, com hospitais bem equipados,
exames e procedimentos sem fila de espera demorada, facilidade de acesso aos
especialistas e equipe de saúde.
O SUS se baseia em três princípios: universalização, equidade e integridade. É
uma peça fundamental na vida dos brasileiros, porém, as falhas administrativas
do governo interferem na qualidade do serviço e ao acesso da população,
principalmente nas comunidades mais carentes. Infelizmente é possível
encontrar algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS) sucateadas, com falta de
profissionais, com filas enormes para tratamentos, exames e procedimentos, as
vezes a falta de alguns remédios essenciais para os pacientes, como por
exemplo, insulina ou remédios para controlar a pressão alta e, também, a falta
de leitos para internação. Os pontos fortes são baseados na gratuidade como
um todo, levando em consideração os tratamentos com medicamentos caros, e
gratuidade de vacinas para toda população, desde adultos, idosos e crianças, a
gratuidade de cirurgias importantes e a gratuidade de exames importantes.
Quanto à Argentina, de acordo com material disponibilizado (1) pela a
Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABrES), “o sistema de saúde está
composto de três subsetores: a) público, que é gratuito e universal; b) privado
que é voluntário e c) obras sociais, que é obrigatório para os trabalhadores de
setor formal. O setor público gerido de forma descentralizada pelo Ministério de
Saúde Nacional e pelos Ministérios das províncias (Estados), bem como seus
órgãos dependentes centralizados e descentralizados.
Como pontos fortes, podemos destacar o financiamento do setor, que de acordo
com a ABrES, é provido “principalmente de fontes fiscais federais, estaduais e
municipais e fornece serviços a toda população, principalmente aqueles que não
estão cobertos por outros subsistemas”.
Como pontos fracos, ainda segundo (ABrES) “a crise econômica e financeira da
Argentina ampliou a parcela da população sem emprego e sem a cobertura
propiciada pelas Obras Sociais, aumentando a pressão sobre o sistema público.
O crescimento da pobreza decorrente da crise contribuiu com a piora de vários
indicadores de saúde, em particular, a reversão da redução da mortalidade
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infantil. O subsetor privado é maioritariamente utilizado pelos grupos de maior


nível de renda.”
Quanto ao sistema de saúde do México, o país também segue o modelo
composto por dois setores: público e privado. O privado segue o mesmo modelo
que o Brasil, ou seja, pago por pessoas que têm a possibilidade e o poder
aquisitivo para obter um plano de saúde. Porém, de acordo com artigo(2)
pesquisado, “o sistema de saúde mexicano oferece benefícios de saúde muito
diferentes, dependendo da população em questão. Isso porque, no país, existem
três grupos diferentes de beneficiários de instituições de saúde: os trabalhadores
do setor formal da economia, ativos e aposentados, e suas famílias são
beneficiários de instituições de previdência social, que cobrem 48,3 milhões de
pessoas. O segundo grupo de usuários inclui trabalhadores independentes,
trabalhadores do setor informal da economia, os desempregados e pessoas
fora do mercado de trabalho, assim como suas famílias e dependentes. O
terceiro grupo é o da população que faz uso de serviços do sistema de saúde
privado.
Diante das questões consideradas, percebe-se que, apesar dos países – Brasil,
Argentina e México, possuírem modelos de saúde público, que assegura o
direito à saúde para a população, parte dela recorre à planos de saúde privados,
justamente pelos pontos fracos apresentados. Obviamente, o sistema de saúde
privado é excludente por possuir preços elevados e praticamente inacessíveis
à população, principalmente em países em que há tamanha desigualdade social.

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