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TROMBOSE
O Docente
_________________
Genito Mbange
Luanda, 2024
TROMBOSE
O Docente
_________________
Genito Mbange
Luanda, 2024
ÍNDICE
Página
Integrantes……………………………………………………………….…………… iv
Dedicatória……………………………………………………………………….…… v
Agradecimentos…………………………………………………………………….….vi
RESUMO…………………………………………………………………………….. vii
INTRODUÇÃO ………………………………………………………………….…….8
1. DEFINIÇÃO ……………………………………………...………………….……9
1.1. Etmologia …………………………………………..……..
………………………9
1.2. Tipos de trombose…………………………………………….…..……………………….10
1.2.1. Tromboses Venosas………………………………………..….……………………….10
1.2.2. Trombose da veia superficial……………………………..……………………………..10
1.2.3. Trombose venosa profunda……………………………………………………………..10
1.2.4. Trombose venosa renal………………………………………………………………….11
1.2.5. Trombose arterial…………………………………..…………………………..………11
2. CLASSIFICAÇÃO E FISIOPATOLOGIA ……………………………...………12
2.1. AVC
isquêmico…………………………………………………………………....12
2.1.1 Acidente Isquêmico Transitório (AIT)………………………………..……….13
2.2. AVC
hemorrágico………………………………………………………………….13
3. CAUSAS E FACTORES DE RISCO ……………………………………………..13
3.1. Diagnóstico………………………………………………………………….
……..14
3.2. Tratamento …………………………………………………………………..
…….14
3.3. Prevenção……………………………………………………..
……………………15
4. COMPLICAÇÕES CAUSADAS PELAS TROMBOSES………….……………...………..15
4.1. Embolia pulmonar………………………………………………….…………..……..…15-
16
4.2. Acidente vascular cerebral – AVC………………………………….………….…….………16
4.2.1. Sinais e sintomas…………………………………….…………………………17
4.2.2. Factores de risco para AVC…………………………………………………….17
4.2.2.1. Principais fatores de risco…………………………………..………………17-18
4.2.3. Prevenção………………………………………………………………………18
5. USO DE ANTICONCEPCIONAIS E
TROMBOSE……………………………………..19
CONCLUSÃO…………………………………………………….……………………20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………………21
INTEGRANTES
Lurdes Kaeke
Marcelina Brandão
Margarida Mateus
DEDICATÓRIA iv
Aos nossos pais, pelos feitos em prol da nossa educação; que sempre nos apoiam e nos
incentivam a seguir nossos sonhos. Aos nossos irmãos que tanto nos auxiliam para que
esta caminhada seja uma realidade.
AGRADECIMENTOS v
Primeiramente a Deus que, em sua grandiosidade, nos deu a vocação desta futura
profissão e nos abençoou com força e capacidade para a realização deste trabalho.
Às nossas famílias que foi a base das nossas realizações fornecendo-nos não apenas o
apoio financeiro, como também o psicológico e emocional.
Aos nossos amigos, de todos os lugares do mundo, que partilham connosco as diferentes
situações da vida. Sem eles nada seria possível.
Ao nosso Professor Genito Mbange que , proporcionou-nos este grande tema para o
enriquecimento das nossas capacidades mentais.
A trombose é uma doença que está relacionada, pela formação de trombo (coagulo
sanguíneo), impossibilitando o fluxo normal de sangue por uma veia ou artéria,
podendo ser nos membros superiores e inferiores, porém é mais comumente nos
membros inferiores, três mecanismos principais são ápice para o desenvolvimento da
trombose conhecidos como tríade de VIRCHOW, que é lesão endotelial, estase
sanguínea, hipercoagulabilidade, esses processos se desencadeiam devido ao repouso
prolongado provocando estase sanguínea, as cirurgias que ocasionam lesão endotelial,
neoplasias, uso de contraceptivos e terapias hormonais .
Diversos sintomas podem indicar que o indivíduo está com a doença, podemos citar:
Deformação na cor da pele (vermelhidão); dor na perna ou sensibilidade; abcesso nas
pernas (edema); pele que se sente quente ao toque dentre outros. O tratamento da
trombose é realizado por meio de umdiagnóstico, é hora de começar o tratamento. A
finalidade do tratamento pode ser dividido em três métodos de ação distintas:
Figura 1.
Às vezes pode ocorrer em uma veia situada na superfície do corpo, logo abaixo da pele.
Nesse caso é chamada de tromboflebite superficial ou simplesmente tromboflebite ou
flebite.
1.1. Etmologia
A etimologia da palavra trombose vem das palavras gregas Thrombos que significa
coágulo e Ose que por sua vez significa doença, logo, trombose quer dizer doença
resultante de coágulos.
A trombose pode ter como local de origem vasos arteriais – Trombose Arterial – ou
vasos venosos – Trombose Venosa. A trombose pode ter como local de origem vasos
arteriais Trombose Arterial ou vasos venosos Trombose Venosa. As tromboses arteriais
se apresentam nas formas mais graves em comparaçãoàs venosas, pois causa hipóxia
aos tecidos dependentes podendo causar infarto comnecrose (a gravidade dependerá do
local e extensão atingida), pode-se citar como exemplos: o Acidente Vascular
Encefálico (AVE), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), entre outros. 9
Coágulos venosos: são os que se formam nas veias. Seu desenvolvimento é mais
gradual, assim como o aparecimento dos sintomas.
As tromboses venosas são aquelas que se formam nas veias. As veias, por sua vez, são
os vasos sanguíneos que levam o sangue de volta ao coração.
Em geral, o sangue flui mais lentamente nas veias do que nas artérias, o que aumenta as
chances da formação de coágulos e consequentemente de trombose.
Trombose da veia superficial, trombose venosa profunda e trombose venosa renal são
alguns dos tipos de trombose que acometem as veias.
As veias superficiais são aquelas que ficam mais próximas da superfície do corpo.
Geralmente, são essas veias superficiais que enxergamos sob a pele, principalmente
quando a pessoa já sofre com varizes.
A complicação mais grave que pode ocorrer devido a TVP é a embolia pulmonar.
10
Figura 2.
1.2.4. Trombose venosa renal
Esse tipo de trombose acontece nas veias que drenam o sangue dos rins,
consequentemente reduzem a capacidade dos rins de filtrar e limpar o sangue.
A trombose venosa renal precisa de tratamento imediato assim que for descoberta, pois
pode comprometer toda a função renal.
Nas artérias, sangue e oxigênio fluem mais rápido do que nas veias, sendo assim, tem
menos chance de coagular, o que torna a trombose arterial menos comum que a
trombose venosa.
Porém, não é porque a trombose arterial seja mais difícil de acontecer que ela é menos
perigosa. Enquanto as tromboses venosas causam inchaço, dor e vermelhidão, a
trombose arterial prejudica a entrega de oxigênio, o que pode resultar em necrose da
área afetada.
2. CLASSIFICAÇÃO E FISIOPATOLOGIA 11
Figura 3.
É o tipo de AVC mais comum, presente em cerca de 80% dos casos. Ocorre pela falta
de fluxo sanguíneo cerebral, levando ao sofrimento e enfarte do parênquima do sistema
nervoso. Essa queda no fluxo sanguíneo pode ser decorrente de:
É o acidente vascular cerebral menos comum presente em cerca de 20% dos casos, mas
não menos grave. Ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo intracraniano. O sangue
em contato com o parênquima nervoso tem ação irritativa. Além disso, a inflamação e o
efeito de massa ou pressão exercida pelo coágulo de sangue no tecido nervoso prejudica
e degenera o cérebro e a função cerebral. Pode ser divido em dois tipos, O sangramento
intraparenquimatoso ou a hemorragia subaracnóidea:
A trombose possui várias causas e fatores de risco. A maior parte delas são evitáveis,
então procure sempre um médico e faça exames regularmente, além de manter um estilo
de vida saudável. As principais causas da trombose são:
uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal;
tabagismo;
ficar sentado ou deitado muito tempo;
hereditariedade;
gravidez;
presença de varizes;
idade avançada;
pacientes com insuficiência cardíaca;
tumores malignos;
obesidade;
distúrbios de hipercoagulabilidade hereditários ou adquiridos;
história prévia de trombose venosa.
Além dessas causas o choque térmico pode levar a um tipo de trombose que pode ser
revertido.
A formação do trombo é geralmente causada por um dano nas paredes do vaso, ou ainda
por um trauma ou infecção, e também pela lentidão ou estagnação do fluxo sanguíneo,13
ocasionado por alguma anomalia na coagulação sanguínea. Após a coagulação
intravascular, formam-se uma massa deforme de hemácias, leucócitos e fibrina.
O risco de desenvolver uma trombose pode ser aumentada por alguns fatores tais como:
3.1. Diagnóstico
Exame de sangue.
Venografia.
Eco Color Doppler (Ultrassom Vascular).
Tomografia e ressonância magnética.
3.2. Tratamento
A embolia pulmonar acontece quando o coágulo que se formou em alguma outra parte
do corpo (geralmente nas pernas) se desloca, e acaba obstruindo uma ou mais veias do
pulmão.
Segundo uma matéria publicada na Veja Saúde em 2020, 15% dos casos de trombose
evoluem para embolia pulmonar. Esse é um quadro grave e que se não tratado pode
levar o paciente a óbito.
Quando esse trombo (coágulo) se desloca até as veias do pulmão, os sintomas mais
comuns são dor repentina no peito, que vai aumentando de intensidade gradualmente,
falta de ar, ansiedade, palidez e aumento repentino dos batimentos cardíacos.
Figura 4.
4.2. Acidente vascular cerebral – AVC
O acidente vascular cerebral é mais um quadro grave que pode ser causado pela
trombose. Do mesmo jeito que a embolia pulmonar, um coágulo que se formou em
outra parte do corpo se desprende e é levado até as artérias que alimentam o cérebro,
causando a obstrução, e consequentemente prejudica a circulação do sangue e a entrega
de oxigênio.
O AVC também é popularmente conhecido como derrame, mas existe uma diferença
entre eles. O derrame, ou AVC hemorrágico, acontece quando o sangue “vaza” das
artérias e atinge o cérebro.
Já o AVC isquêmico é causado pelo entupimento da artéria, resultando na falta de
oxigenação do cérebro.
Existem diversos fatores considerados de risco para a chance de ter um AVC, sendo o
principal a hipertensão arterial sistêmica não controlada e, além dela, também
aumentam a possibilidade o diabete mellitus, doenças reumatológicas, trombose,
uma arritmia cardíaca chamada fibrilação atrial, estenose da válvula mitral, entre outras.
Alcoolismo: quando isso ocorre por muito tempo, os níveis de colesterol se elevam;
além disso, a pessoa tem maior propensão à hipertensão arterial.
Diabetes: é uma doença em que o nível de açúcar (glicose) no sangue está elevado.
A medida da glicose no sangue é o exame de glicemia. Se um portador desta doença
tiver sua glicemia controlada, tem AVC menos grave do que aquele que não o
controla.
Idade avançada: quanto mais idosa uma pessoa, maior a sua probabilidade de ter um
AVC. Isso não impede que uma pessoa jovem possa ter.
4.2.3. Prevenção
Caso ocorram sequelas, deve ser iniciado um programa de reabilitação e cuidados com o
paciente que inclui equipe multidisciplinar, ou seja, com vários profissionais de
diferentes áreas da saúde - fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, técnicos em
enfermagem, terapeutas ocupacionais, enfermeiros e médicos. A reabilitação é um tipo
de prevenção terciária do paciente.
Mas, ao observar a taxa de risco absoluto, que é de 5 para 100 mil, a pílula apresenta
baixo risco para o desenvolvimento de trombose.
Como porta de entrada para o Sistema Nacional de Saúde, o papel dos Médicos de
Família na abordagem da trombose é fundamental não só para a correta abordagem da
patologia, como também para a otimização de recursos implicados no processo.
Preste atenção no seu corpo, e sempre procure um médico antes de iniciar qualquer tipo
de tratamento. Principalmente quanto ao uso de meias de compressão. As meias fazem
parte do tratamento e não devem ser usadas sem prescrição médica, pois elas têm vários
graus de compressão, e utilizar um grau que não seja adequado para o seu caso pode
causar ainda mais problemas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20