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PATOLOGIAS

DOS MMII
CIRCULATÓRIAS

COMPONENTES:

Adriana Fatima da silva


Camila Beatriz Souza da Silva
Junia Cristina da Teodoro
Leila Mara Ornelas
Vívian Moreira dos Santos
Introdução
Poderemos entender:

Fisiopatologia dos membros inferiores; Tratamento adequado;


Patologias; Importância do podólogo em todas
Diagnóstico; essa fases, desde a avaliação, ao
Manifestações clínicas; encaminhamento para um
profissional específico.
Objetico Geral
01
Apresentar a fisiopatologia, as
manifestações clínicas, diagnóstico,
tratamento das
doenças circulatórias e a atuação do
podólogo na equipe multidisciplinar.

Objetivo Específico
02
Indentificar as patologias e atuação do
podólogo para auxiliar pacientes na
busca de tratamentos que sejam
eficazes.
Metodologia

Realizado pesquisa bibliográfica como método de busca, afim de coletar informaçoes para auxiliar
o profissional de podologia em relação ao conhecimento citado.
Desenvolvimento

As doenças circulatórias são um grupo de doenças


que afetam nosso sistema vascular.

O sistema vascular é uma rede que constantemente


levam e trazem o sangue, nutrientes e outros
componentes por todos os órgãos do nosso corpo.

O levar e trazer desses componentes desencadeia o


que chamamos de homeostase.
Entendendo as Varizes
são veias doentes, dilatadas, tortuosas e superficiais
nos MMII, que podem apresentar ou não
sintomatologia.

As varizes são mais grossas do que os derrames,


medindo cerca de 3 mm de diâmetro

Derrames
também conhecidos por “vasinhos” são vasos
sanguíneos finos arroxeados ou azulados, medindo
menos do que 1 mm de largura.
Microvarizes
medem entre 1 e 3 mm de diâmetro.
A maioria dos estudos indica que são mais frequentes nas
mulheres entre os 20 e os 50 anos de idade.

Pode surgir varizes na adolescência e em crianças, sendo que o


diagnóstico cada vez mais frequente pelo estilo de vida.

São mais comuns comum nos MMII.

Há menor incidência de varizes hemorroidárias e pélvicas.

Cerca de 70% das varizes são da dependência da veia grande


safena. Esta veia estende-se desde a parte interna do
tornozelo até à virilha.
Podem causar hiperpigmentação, calor, comichão,
inchaço, e afetar a auto-estima

Podem causar problemas de circulação, como a


trombose venosa superficial, varicorragia e outros.

No sexo masculino, o diagnóstico é feito mais


tardiamente, porque os homens observam menos as
suas pernas, atrasam a ida ao médico e possuem
pelos que dificultam a visibilidade das varizes.
Alguns fatores contribuem para o agravamento da doença:

Obesidade;
Longas horas em pé ou sentado;
Falta de exercício físico;
Gravidez/as alterações hormonais;
Envelhecimento.
Manifestações
Diagnóstico
clínicas
São resultado de uma mistura de fatores Mediante a história clínica; realizado
genéticos e fatores relacionados com o através da análise dos relatos e pela
comportamento. observação, em particular do aspeto dos
MMII.
Parece existir uma alteração genética na
estrutura da parede e da válvula da veia. Deve ser realizado através de exames
Estas ficam com fraqueza, com como o eco-doppler
consequente refluxo de sangue e
dilatação do vaso sanguíneo.
Tratamento
As varizes não têm cura.

Trata-se, pois, de uma doença crónica e evolutiva.

Os derrames ou telangiectasias poderão ser tratados com escleroterapia ou secagem. As


microvarizes e as varizes podem ser tratadas através de esclerose com espuma. A veia grande
safena pode ser submetida a tratamento cirúrgico ou tratamento endovenoso.
Entendendo as
úlceras venosas
são lesões de pele comuns nos MMII, causadas por
problemas circulatórios.

Elas apresentam incidência de mortalidade,


desconforto, dor e incapacidade, que irá interferir em
vários aspectos da vida do indivíduo
As feridas crônicas surgem a partir de feridas agudas, causadas por traumas que provocam
rompimento do tecido cutâneo e vasos sanguíneos, resultando na formação de coágulos,
isquemia e lesão por pressão. Nesses processos, ocorre a oclusão dos vasos devido
aconsequente interrupção da microcirculação, seguida da necrose tissular e formação de
úlceras.

As pessoas idosas, diabéticas e com comprometimentos circulatórios tendem a ter maior


propensão ao desenvolvimento delas
Etapas da Úlcera venosa

No início a perna se
encontra edemaciada,
de aparência escura
(dermatiteocre)

Pequenas áreas
esbranquiçadas de pele
morta aparecem
Manifestações Diagnóstico
clínicas
Um achado presente é a Pode ser feito atraves da observação das
hiperpigmentação. diferenças entre as úlceras venosas e
arteriais, além de avaliar o suprimento de
As úlceras venosas podem ser únicas ou sangue para a perna.
múltiplas, com diversas variações de
tamanho, tendendo a serem irregulares e Além da avalição clinica pode ser realizado
rasas, raramente atingindo músculos, exames laboratoriais
fáscia e ossos.
Tratamento
O processo de cicatrização é a soma de fatores reagem às condições externas, como os
curativos, medicações tópicas, terapias diversas e agentes microbiológicos.

Durante o tratamento, podem ocorrer algumas falhas que resultarão na formação de úlceras,
por isso, a presença da equipe multidisciplinar é extremamente importante.
Entendendo a
Trombose
é decorrente da formação de coágulos em lugares em
que não houve sangramento. Esse coágulo é
responsável por causar inflamação na parede do
vaso. Um fragmento pode desprender seguir para a
circulação venosa.

Conforme o tamanho do trombo pode ocorrer um


entupimento e uma complicação grave que pode
causar a morte súbita.
A trombose pode ser completamente assintomática ou apresentar sintomas como: Dor; inchaço;
aumento da temperatura nas pernas; coloração vermelho-escura ou arroxeada e endurecimento.

A trombose pode ser classificada de duas formas: aguda e cronica.


As principais causas da trombose são:
Uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal; tabagismo; ficar sentado ou deitado muito tempo;
hereditariedade; gravidez; presença de varizes; idade avançada; pacientes com insuficiência cardíaca;
tumores; obesidade; distúrbios de hipercoagulabilidade hereditários ou adquiridos e história prévia de
trombose venosa. Pessoas com imobilização prolongada (paralisias, infarto agudo do miocárdio, de
viagens aéreas longas) também são estão mais suscetíveis à trombose
Manifestações Diagnóstico
clínicas
O diagnóstico da trombose depende da
história do indivíduo, na qual seus fatores
Os sinais clínicos clássicos incluem aumento de risco são evidenciados da avaliação
da temperatura local, inchaço, dor e rigidez clínica e dos resultados de exames
da musculatura, especialmente na diagnósticos.
panturrilha.
O exame mais usado é a ultra-sonografia
Cerca de 50% dos casos, o trombo se instala com doppler, que avalia o estado das veias
na veia sem provocar manifestações locais. dos membros inferiores, podendo
identificar eventuais coágulos.
Tratamento
Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e
dissolver o coágulo, que ajudam a diminuir o risco, a evitar a
ocorrência de novos episódios e o aparecimento de sequelas,
mas que só devem ser usados mediante prescrição médica
depois de criteriosa.
Entendendo a

Aterosclerose
É o acúmulo de placas de colesterol e cálcio nas
artérias que irrigam a musculatura da coxa, da perna
e dos pés.

Por consequência, esses vasos podem sofrer diversos


graus de obstrução, até mesmo a oclusão total.
As principais causas dessa obstrução são: idade avançada, diabetes, hábito de fumar, hipertensão,
colesterol elevado, obesidade, sedentarismo e história familiar de aterosclerose.

O principal sintoma dessa doença é a dor nas pernas: após caminhar, o paciente sente dor na
panturrilha, precisando de alguns minutos de descanso para continuar a caminhada. Esta dor, que
é decorrente da falta de sangue na perna, se repete em distâncias variadas, a depender do grau de
entupimento dos vasos.
Diagnóstico Tratamento

As análises laboratoriais são importantes, Tem como principal objetivo o


bem como o Ecodopler, agiotomografia e restabelecimento do fluxo sanguíneo, que
angiografia. pode ser conseguido por remoção das
placas de gordura, meios de cirurgia,
Os exames de sangue buscam fatores de angioplastia e/ ou uso de medicamentos.
risco para a doença. Os de imagem
detectam a presença de placas perigosas. Habitualmente, os casos menos graves são
tratados de forma conservadora, com
mudanças no estilo de vida.
ATUAÇÃO DO PODÓLOGO
O podólogo deverá fazer a avaliação; observação; orientação do paciente; interveção e
direcionamento pra um profissional especifico se necessário, de acordo com o caso.

O podólogo tem o contato inicial com os portadores, porém, há uma equipe de saúde do qual
o objetivo é a qualidade de vida do paciente. A equipe pode costar com a enfermagem, equipe
médica e fisioterapeutas para ajudar nareabilitação, promovendo autonomia ao paciente.
Considerações
finais
Este trabalho visa auxiliar o futuro
técnico em Podologia, com
conhecimento das doenças circulatórias
dos membros inferiores.
REFERÊNCIAS
LAHOZ, Carlos; MOSTAZA, José M. La aterosclerosis como enfermedad sistémica. Revista
Española de Cardiología, 2007, vol. 60, no 2, p. 184-195.
MEDEIROS, Charles Angotti Furtado de. Cirurgia de varizes: história e evolução. Jornal Vascular
Brasileiro, 2006, vol. 5, p. 295-302.
MINISTERIO DA SAUDE,. Trombose. In: Trombose. [S. l.], 13 jul. 2022. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-
z/t/trombose#:~:text=A%20trombose%20ocorre%20quando%20h%C3%A1,um%20processo%20
chamado%20de%20emboliadata%2002/03/2023. Acesso em: 15 mar. 2023.
PEREIRA, Ana Filipa Abelha; MESQUITA, Amílcar; GOMES, Carlos. Abordagens cirúrgicas no
tratamento de varizes. Angiologia e Cirurgia Vascular, 2014, vol. 10, no 3, p. 132-140.
RA, Brandão Neto. Trombose venosa profunda. Medicina de emergência: abordagem prática. São
Paulo: Manole, 2019, p. 472-80.

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