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Ciclo cardíaco
Função do coração: gerar pressão no rapidamente para os átrios e depois por meio do
sistema arterial para que o sangue seja feixe atrioventricular ( feixe de HIS) para os
impulsionado para o corpo ventrículos.
Conceito: conjuntos de eventos cardíacos
que ocorre entre o início de um batimento
e o início do próximo.
Propriedades do coração
Batmotropismo: capacidade das células
do coração de excitar mediante o
potencial de ação ( estímulo recebido)
Inotropismo: capacidade que as células
cardíacas tem de se contrair mediante o
estímulo ( força de contração)
Dromotropismo: característica de
condutibilidade do impulso de uma célula
para outra (velocidade de condução
elétrica)
para que isso ocorra é preciso das junções
gap ( forma os discos intercalares).
Ínicio:
cada ciclo é iniciado pela geração
espontânea ( porque não necessita de
estímulos externos, chamado de
automatismo do coração) de potencial de
ação ( despolarização) o nodo sinusal ou
nó sinoatrial ( situado na parede lateral
superior do átrio direito próximo a
abertura da veia cava superior), onde o
potencial de ação se difunde desse ponto
Obs: esse mecanismo de
condução do potencial de ação
faz com que haja um retardo de
0,1 s segudos na passagem do
impulso cardíaco do átrio para o
ventrículo, feito pelo nó
atrioventricular o que é bom
porque permite o átrio contrair
antes do ventrículo
consequentemente bombeando
sangue para ele antes antes da
contração forte ventricular
Características
- possuem 2 períodos :
diástole ( relaxamento do
coração, fase em que ele se
enche de sangue)
- diástole ventricular
- diástole atrial
sístole ( contração cardíaca, fase
de ejeção/saída do sangue )
- sístole atrial
- diástole ventricular
- a duração do ciclo é influenciada
de maneira inversa pela
frequência cardíaca ( se a
frequência aumenta a duração
do ciclo diminui) ex: 72 bpm=
1/72 minutos por batimento)
Incluindo as fases de contração e esvaziamento)
relaxamento junto com a duração do
ocorre quando a despolarização atinge
potencial de ação ( a fase de relaxamento
o ventrículo esquerdo, indicada pela
é a que diminui mais)
presença do complexo QRS no
durante o ciclo cardíaco vão ser eletrocardiograma
observadas variáveis, como pressões,
dura cerca de 0,3s
sons, volume ventricular, e alterações
elétricas ( percebidas pelo ECG) ao mesmo que os ventrículos se
contraem, os átrios estão relaxados na
fases do ciclo cardíaco
diástole atrial
obs: A despolarização provoca a
conforme a sístole ventricular começa, a
contração e a repolarização causa o
pressão intraventricular sse elva e
relaxamento das fibras musculares
empurra o sangue contra as valvas
cardíacas.
atrioventriculares (AV), FORÇANDO seu
Sístole cardíaca fechamento
1- Sístole atrial aqui as valvas semilunares estão
O ciclo inicia-se aqui fechadas
causada pela despolarização
Durante este intervalo as fibras
do átrio, representada no
musculares cardíacas estão se
eletrocardiograma pela onda P
contraindo e exercendo força, mas
valva mitral aberta = P
ainda não estãos e encurtando
átrio>Pventrículo: ejeção do
sangue do átrio para o ventrículo Mesmon volume ventricular
( volume intraventricular
rápido aumento da pressão
aumenta)
intraventricular, força o
em frequências cardíacas baixas, a fechamento da valva
contribuição da sístole atrial para atrioventricular ( produzindo a
o enchimento ventricular é baixa, 1 bulha cardíaca)
uma vez que a maior parte do
enchimento ocorre de modo
passivo na parte inicial e média da Fim: quando a
diástole ventricular Pventricular>Paorta/pulmonar
em frequências cardíacas altas= levando abertura das valvas
sístole atrial contribui mais para semilunares, aproximadamente
o enchimento devido ao Pventricular > 80mmHG ( em
encurtamento da diástole relação a aorta) E Quando a
pressão ventricular direita sobe
contribui para os últimos 25ml de
acima da pressão no tronco
sangue ao volume já existente
pulomnar ( cerca de 20 mmHg)
em cada ventrículo
o fim da sístole atrial é também o
fim da diástole ventricular
3- ejeção ventricular rápida (dura
0,11s)
2- contração ventricular isovolumétrica
( contração ventricular sem Inicia-se com a abertura das valvas
semilunares, que permitem Diástole cardíaca
a passagem do sangue para
4- Relaxamento ventricular
os óstios da artéria
isovolumétrico
pulmonar e da aorta
Nessa fase ocorre a 2 bulha
ao mesmo tempo os átrios já estão
cardáica
relaxando e se enchendo
4 valvas estão fechadas, por isso não há
com sangue pela cava
variação no volume ventricular
Pressão arterial da aorta diminui a
Pressão da aorta atinge seu valor
medida que o sangue saí em direção aos
máximo na metade da ejeção=
vasos periféricos
PRESSÃO SITÓLICA ( porque a
sangue começa a entrar nos ( retorno
entrada de sangue na aorta
venoso) = aumento da pressão atrial, até
acontece mais rápido do que a
que ultrapasse a Pventricular e force a
saída desse sangue para
abertura das valvas atrioventriculares (
artérias menores)
fim do relaxamento)
- praticamente não há
mudanças significativas na
pressão
Pressão ventricular
aumenta muito pouco no
enchimento ventricular
( porque mesmo com aumento do
volume, há o relaxamento que aumenta
a área do ventrículo, diminuindo a
pressão)
diminui no relaxamento
Pressões durante o ciclo cardíaco isovolumétrico até ser
superada pela pressão
atrial
Pressão atrial
aumenta no
relaxamento
isovolumétrico
Pressão aórtica
Na fase de sístole
Na fase da diástole
Pressão ventricular
aumenta na contração
isovolumétrica
leva a abertura das
valvas semilunar= ínicio
do período de ejeção
ventricular= pico da
pressão ventricular
2- Compreender a fisiologia do ciclo
a medida que a ejeção
cardíaco (excitação- contração)
ocorre a pressão ventricular
diminui - o músculo cardíaco ( estriado) funciona
como um sincíco porque suas células
cardíacas estão conectadas eletricamente
Pressão atrial de forma que a excitação de uma células
diminui e tem um pequeno promove a excitação em todas as demais
aumento ( onda C, gerado células. ( devido os discos intercalares
pelo abaulamento da valva) com junções comunicantes que permitem
durante a contração rápida difusão e propagação do impulso
isovolumétrica nervoso)
Pressão da aorta
DÉBITO CARDÍACO = volume de sangue ejetado
atinge seu pico na fase de pelo ventrículo esquerdo ou direito na aorta ou
ejeção ( pressão sistólica, tronco pulmonar a cada minuto
valor pego durante aferição
de pressão) DC (mℓ/min) = VS (mℓ/batimento) ×
Pressão da aorta >pressão FC (batimentos/min)
ventricular = valvas
semilunares fecham no fim a reserva cardíca: diferença entre o débito
da ejeção ventricular cardíaco máximo de uma pessoa e o débito
Pressão aorta caí depois cardíaco em repouso
da ejeção 3 fatores regulam o volume sistólico e
Incisura dicrótica= garantam que os ventrículos esquerdo e
diminuição da pressão da direito bombeiem volumes iguais de sangue
aorta pelo abaulamento
da semilunar PRÉ-CARGA: grau de estiramento no
coração antes de se contrair
- os mecanismos de regulação do
volume bombeado são:
Retorno venoso= quantidade de
sangue que chega ao átrio
regulação cardíaca intrínseca em
resposta às variações no aporte do
volume sanguíneo em direção ao
coração
controle da frequência cardíaca e
da força de bombeamento pelo
sistema nervoso autônomo
Regulação intrínseca do
bombeamento cardíaco-
mecanismo de Frank- Starling
É a capacidade intrínseca do
coração de se adaptar a volumes
crescentes de afluxo sanguíneo.
Ele afirma que a quantidade de
sangue que é bombeada pelo
coração em um determinado
período de tempo, depende do
volume de sangue que chega ao
coração, que por sua vez é
chamado de
retorno venoso. ( quanto mais informação para o centro cardiovascular
sangue chega ao coração, mais apra aumentar a FR
sangue vais er bombeado)
Os quimiorreceptores monitoram
Como funciona esse mecanismo: Quando alterações químicas no sangue e os
um determinado volume de sangue chega barroceptoes monitoram o estiramento
aos ventrículos, as células do músculo das principais artérias e veias cusado pela
cardíaco realizam uma distensão como pressão do sangue que flui neles.
forma de receber o sangue que chega ao
Vale lembrar que é em repouso é o
coração, essa distensão do músculo
estímulo parassimpático quem prevalece
cardíaco é responsável por proporcionar
aos filamentos de actina e de miosina um
ponto ideal de superposição entre eles,
gerando força para a contração das células
musculares, possibilitando a saída do
sangue pelas artérias para o restante do
corpo
Controle do bombademaneto a partir da
inervação simpática e parassimpática
A regulação autonômica da Mecanismos de excitação cardíaca
frequência cardíaca se origina no
centro cardiovascular localizado no - estímulos simpáticos potentes podem
bulbo-> essa região do tronco aumentar a frequência cardíaca, dobrando a
encedálico força da contração do coração, aumentando o
volume de sangue bombeado e a pressão de
Onde essa região recebe ejeção.
informações de vários receptores Portanto, quando a atividade do sistema
sensoriais e dos centros cerebrais
superiores, como sistema límbico e
córtex cerebral
O centro então direciona o débito
apropriado, aumentando ou
diminuindo a frequência dos
impulsos nervosos nas partes
simpática e parassimpática do SNA
Mesmo antes de alguma atividade
começar, especialmente em casos
de competição, a frequência
cardíaca pode aumentar---. Devido
o sistema límbico enviar impulsos
nervosos para o centro
cardiovascular no bulbo.
Com a atividade física os
propioceptores detectam pela
posição dos membros e enviam a
nervoso simpático está deprimida
abaixo do normal, tanto a
frequência cardíaca quanto a força
da contração do músculo
ventricular diminuem, reduzindo
também o nível de bombeamento
cardíaco em até 30% abaixo do
normal.
estimulação parassimpática
(vagal) reduz a frequência cardíaca
e a força da contração.
A forte estimulação das fibras
nervosas parassimpáticas no nervo
vago para o coração pode parar o
batimento cardíaco por alguns
segundos, mas o coração
geralmente “escapa” e bate a uma
taxa de 20 a 40 bpm, enquanto a
estimulação parassimpática
continuar.
As fibras vagais são distribuídas
principalmente para os átrios e não
muito para os ventrículos, onde
ocorre a contração de força do
coração. Essa distribuição explica
por que o efeito da estimulação
vagal é principalmente diminuir a
frequência cardíaca, em vez de
diminuir muito a força da
contração cardíaca. No entanto, a
grande diminuição da frequência
cardíaca,
combinada com uma ligeira redução da força de contração do coração, pode diminuir o
bombeamento ventricular em 50% ou mais.
- escape ventricular: ocorre quando o batimento ventricular pode ser interrompido por 5 a
20 segundos, ntão algum ponto das fibras de Purkinje, mais comumente na porção septal
interventricular do feixe A-V, desenvolve ritmo próprio, causando contração ventricular na
frequência de 15 a 40 batimentos por minuto
Além da norepinefrina sob estímulo, a glândula adrenal libera a epinefrina que tem
efeito mais potente sobre o receptor beta 1 adrenérgico do que a noroepinefrina
obs: Todos esses efeitos podem resultar em arritimias, por isso o uso de
betabloqueadores B1 nesses casos é uma boa solução
- potássio: excesso de potássio nos líquidos extracelulares faz com que o coração fique dilatado e
flácido e também diminui a frequência cardíaca.
- grandes quantidades de potássio também podem bloquear a condução do impulso cardíaco dos
átrios para os ventrículos através dos feixes atrioventriculares, pois o aumento do potássio diminui
o potencial e membrana (despolarização) o que reduz o potencial de ação, tornando a contração
cardíaca cada vez menor.
- cálcio: efeitos contrários ao potássio, ou seja, aumenta a capacidade de contração cardíaca.
- Sódio: bloqueia o influxo de Ca2+ durante potencias de ação cardíacos, diminuindo assim a força
de contração
Efeitos da Temperatura
A eleveção da temperatura corporal aumenta muito a frequência cardíaca, pois o calor aumenta a
permeabilidade da membrana do músculo a íons que controlam a frequência cardíaca, resultando na
aceleração do processo de autoexcitação.
A força de contração cardíaca geralmente é aumentada temporariamente por uma elevação moderada
da temperatura, como ocorre durante a atividade física, mas a elevação prolongada da temperatura
esgota os sistemas metabólicos do coração e acaba causando fraqueza.
duradora/longo prazo: envolve mecanismos de regulação da volemia e do leito vascular que são
responsáveis pela dimensão física da pressão arterial.
- os 3 tipos principais de receptores sensitivos que fornecem informações ao centro cardiovascular são os
proprioceptores, barorreceptores e quimiorreceptores.
- sua atividade é responsável pelo rápido aumento da frequência cardíaca no início do exercício, ou seja,
ele aumento a pressão
- músculo liso nas paredes dos vasos sanguíneos por meio dos nervos vasomotores. Esses neurônios
simpáticos emergem da medula espinhal em todos os nervos espinhais torácicos e nos
primeiros um ou dois nervos espinhais lombares e, em seguida, passam para os gânglios
do tronco simpático. De lá, os impulsos se propagam ao longo dos neurônios simpáticos
que inervam os vasos sanguíneos das vísceras e áreas peeriféricas. A região vasomotora
do centro cardiovascular envia continuamente impulsos por estas vias às arteríolas de
todo o corpo, mas especialmente áquelas da pele e das vísceras abdominais. O resultado
é um estado moderado de contração tônica ou vasoconstrição chamado tônus
vasomotor que define o nível de repouso da resistência vascular sistêmica. A
estimulação simpática da maior parte das veias provoca vasoconstrição, que move o
sangue para fora dos reservatórios de sangue venoso e aumenta a pressão arterial
Mecanismos neurais: por meio de alças de feedback negativo que ocorrem como dois tipos de
reflexos: barroceptores e quimiorreceptores
- barorreceptores: receptores sensitivos sensíveis à pressão, que estão localizados na aorta, artérias
carótidas internas e outras artérias do pescoço e do tórax. Eles funcionam tanto para
aumentar a pressão arterial, como para diminuir.
Os barorreceptores da parede dos seios carótideos iniciam o reflexo do seio carótico que ajuda a regular a
pressão sanguíneo no encéfalo.
A pressão arterial distende a parede do seio carótico => o que estimula os barorreceptores, daí os
impulsos nervosos se propagam para os axônios sensitivos nos nervos glossofarínegos
(IX) para o centro cardiovascular no bulbo
Os barorreceptores da parede da parte ascedente da aorta e arco da aorta iniciam o reflexo da aorta que
regula a pressão arterial sistêmica. Os impulsos nervosos desses barorreceptores
chegam ao centro cardiovascular via axônios sensitivos do nervo vago (X)
Quando a pressãoa arterial caí: os barorreceptores são menos distendidos e enviam impulsos
nervoso em uma frequência mais lenta ao centro cardiovascular=> em resposta
diminui a estimulação parassimpática do coração por meio dos axônios motores
dos nervos vago e aumenta a estimulação simpática via nervos aceleradores
cardíacos. Como consequência a essa estimulação é a secreção de epinefrina e
norepinefrina pela medula da glândula suprarrenal => aumenta FC e força de
contração do coração => auemnta resistência vascular sistêmica, débito cardíaco
=> aumentando assim a pressão arterial até o nível normal
- há também a diminuição da freuência com que envia os impulsos simpáticos aos neurônios
vasomotores que causam constrição=> gerando vasodilatação que diminui a
resistênica vascualr sistêmica=> reduzindo a pressão arterial
- síncope do seio carótico: causada pelo estímulo no seio carotídeo que estimula
a parte parassimpática, reduzindo assim a FC, podendo causar desmaio
2. Peptídio natriurérico atrial ( PNA): Ele responde ao estiramento do átrio, liberado pelas células do átrio
do coração, PNA reduz a pressão arterial ao causar vasodilatação e promover a perda de sal e água na
urina, o que reduz o volume sanguíneo