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FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR – 3º BIMESTRE

(silverthorn – cap 14, p.480 + -)


PLATO E SUA IMPORTANCIA
O Plato do PA permite que a fibra muscular fique mais despolarizada durante a contração. Ou
seja, a atividade cardíaca, por mais que seja muito exigida, sua musculatura nunca passara por
somação, tétano e fadiga, conforme ocorre com o musculo cardíaco.
CICLO CARDIACO – O QUE É?
O coração trabalha de maneira a garantir o suprimento de nutriente dos tecidos periféricos.
Ao longo de um ciclo, realiza-se uma etapa de relaxamento para que as camaras se encham de sange
e a sístole em que se aumenta a pressão nas camaras afim de ejeta-lo.
ESTIMULO
O m. cardíaco possui uma certa independência, pois ele mesmo é capaz de gerar o estimulo e
espalha-lo para gerar a sístole. Quando um impulso é gerado no nodo sinoatrial o impulso é
espalhado na musculatura atrial. Esta é isolada eletricamente da musculatura ventricular. Este
impulso se espalha pelos átrios e é transferido para o nodo atrioventricular (próximo a valva avd).
Assim ele recebe um retardo e entra no septo interventricular e se propaga com alta velocidade pelas
fibras de purkingi.

VER DESENHO DO CORAÇÃO


(Ler texto silverthorn p 481: O musculo cardíaco se contrai sem inervação)
(guyton, p.108)
Considerações sobre o ciclo cardiaco:
 Assim que a sístole ventricular começa, a pressão interartial começa a cair a interventricular
se eleva.
 O fechamento das valvas atrioventriculares gerará um ruído chamado de bulha cardíaca.
 A abertura e o fechamento das valvas é passivo, portanto, depende a penas do gradiente de
preção.
 A sístole ventricular gera uma pressão muito superior a gerada na sístole atrial. Podemos
perceber comparando a diferença de espessura da parede dos átrios com ventrículos.
 Os músculos papilares impedirão a abertura no sentido contrario das valvas durante sua
protusão gerada pela sístole ventricular. O gasto energético para auxiliar no fechamento da
valva está nesta parte. Veja que o gasto não energético não esta para fechar a valva mas,
para impedir que haja a sua protusão.
 Período de contração isovolumica:

1. No ínicio do ciclo cardíaco, átrios e ventrículos estão em diástole.
2. Há enchimento dos ventrículos passivamente
3. Há a sístole atrial que completa o enchimento dos ventrículos. A contração acontece à partir
de um impulso.
4. Contraçao ventricular isovolumica
5.
6.
DIAGRAMA DE WIGGERS (vai ser questão de prova)

 Ao longo de um ciclo cardíaco registrado no diagrama de wiggers, coloca-se la em cima no


eletrocardiograma
 O ciclo cardíaco completo esta no diagrama
 Há três linhas que dão a variação de pressão: a linha preta refere-se aos valores de
pressão na aorta (observe que esta varia de 80 a 120 mmHg). Na linha vermelha,
representa-se as variações de pressão no ventrículo esquerdo. A linha azul é
representada pelo átrio esquerdo. Perceba que no átrio esquerdo as variações de
pressão são muito discretas. Porque? Por causa da espessura fina das paredes atriais.
 PRESSÃO NA AORTA, VENTRICULO E ATRIO ESQUERDO.
 Esta ultima parte representa a variação de volume
 ELETROCARDIOGRAMA
 Registro elétrico.
 A passagem do impulso de um lado para outro do musculo cardíaco é detectado, por
objetivo, neste exame
 O campo elétrico gerado na passagem permite a detecção
 O ragistro de “primeiro pico” no eletro, representa a despolarização do ventrículo.
PONTO A: ABERTURA DAS VALVAS SEMILUNARES: JATO DE SANGUE
PROVOVE A ELEVAÇÃO DA PRESSAO AORTICA. A um aumento de pressão no átrio,
pela protusão da valva fechada, mesmo ele estando em diástole.
 PONTO B: ABERTURA DA VALVA ATRIOVENTRICULAR: A PRESSÃO DO
VENTRICULO CAI E A DO ATRIO AUMENTA, FORÇANDO A ABERTURA DA
VALVA. Começa, então, a fase de enchimento ventricular. Enquanto isso, na aorta, teremos
uma elevação imediata – INCISURA DICROTICA, no diagrama – na aorta, que representa a
dispensação de pressão aórtica devido a elasticidade da aorta. O fechamento da valva
semilunar aórtica e a parada de entrada de sangue na aorta fará com que a aorta tenha uma
retração volumétrica. Esta elasticidade é responsável por dispensar pressão. Por isso a uma
elevação rápida de pressão.
CURVA DE PRESSÃO x VOLUME (silverthorn, p.497)

 Durante a diástole ventricular, ocorrera o enchimento do ventrículo. No final do enchimento,


haverá uma elevação da pressão ventricular, ocasionada pelo completo enchimento.
 Ponto B: período de contração isovolumica.

Legenda:
VDF: volume diastólico final
VSF: volume sistólico final
VS: volume sistólico
A. Valva aórtica aberta
B. Valva AV esquerda aberta
C. Valva aórtica fechada
D. Valva AV esquerda fechada

DÉBITO CARDIACO
Corresponde ao volume de sangue que o coração bombeia em uma unidade temporal.
Geralmente expressa-se por minuto. Usamos este valor para avaliar a eficiência do coração como
bomba propulsora.
Formula: Frequência cardíaca x volume sistólico
O CORAÇÃO DE QUEM FAZ MAIS ATIVIDADE AEROBICAS PODE SER HIPERTROFICO
O coração trabalhara mais e, portanto, fabricara mais miofilamentos. Portanto, um batimento
cadiaco terá mais eficiência que um batimento de uma pessoa normal. Isto faz com que a frequência
cardíaca do atleta seja, normalmente, menor. Um atleta pode ter por ex 40 batimentos por minuto, e
uma pessoa normal 70, ambos sem insuficiência cardíaca.
OBS.: RETORNO VENOSO É O CONTRARIO DE DEBITO CARDIACO.

CONTROLE INTRINSICO DA ATIVIDADE CARDIACA


Existem outros ajustes como o hormonal. Entretanto o coração mesmo pode se ajustar.
Mecanismo de Frank-Starling: Corresponde a um mecanismo em que o coração consegue bombear
de forma eficiente o sangue extra que chega até ele quando o retorno venoso aumenta devido a um
alongamento dos sarcômeros, fazendo gerar mais força propulsora – pressão – para o musculo.

PRÉ CARGA E PÓS CARGA


O grau de estiramento do miocárdio antes do início da contração é chamado de pré-carga, e
esse grau de estiramento é o que determina um maior enchimento ventricular (VDF) e assim um
maior VS.
Já, a carga combinada do VDF e da resistência arterial durante a contração ventricular é
conhecida como pós-carga.

RESISTENCIA ARTERIAL
As artérias são mais resistentes, oferecendo uma dificuldade da passagem de sangue na
circulação, chamada de resistência arterial.

RETORNO VENOSO
 Quantidade de sangue que retorna ao coração pela circulação venosa
 Normalmente determina o volume diastólico final VDF
 Fatores que afetam o retorno venoso:
 Bomba do musculo esquelético:
Normalmente no meio dos músculos dos membros temos uma tríade para veias, artérias
e nervos. Os ciclos contrai-relaxa dos músculos criam uma certa “massagem” nas veias
auxiliando no retorno venoso – assunto será melhor abordado em fisiologia circulatória.
 Bomba respiratória:
Quando respiramos provocamos a alteração da pressão intratorácica, nos movimentos
de inspiração e expiração. Quando a pressão fica negativa as veias se expandem e a
pressão fica positiva as veias se contraem, auxiliando no retorno venoso.
 Inervação simpática das veias:
A inervação simpática causa consideráveis alterações do diâmetro das veias,
interferindo no retorno venoso

SISTEMA DE GERAÇÃO E CONDUÇÃO DO IMPULSO CARDIACO


 No nodo sinoatrial o impulso é gerado espontaneamente e transferido para o nodo
atrioventricular
 O nodo atrioventricular é formado por células que promovem um retardo no impulso,
permitindo que primeiro ocorra a sístole atrial para depois a sístole ventricular
 Os dois nodos citados acima estão conectados por três feixes de fibras musculares de alta
velocidade de propagação, que permite uma imediata transferência do primeiro nodo para o
segundo – FEIXES INTERNODAIS
 No nodo atrioventricular o impulso se propaga em vel. Menor e na seq. Se propaga para o
fascículo atrioventricular o chamado FEIXE DE HIS, que segue em direção ao septo
interventricular. Este se bifurca em dois ramos, um direito e um esquerdo, virando agora
fibras de purkinji até chegar ao ápice do coração onde se localiza o sincício ventricular
(musculo cardíaco), promovendo a contração.
 No sinoatrial, feixes de his e até mesmo fibras de purkinji são capazes de gerar impulsos
cardíacos espontaneamente, entretanto, cada um com uma frequência diferente.

AS CELULAS MIOCARDICAS AUTOEXCITAVEIS – Potencial Marcapasso


(silverthorn)
 Potencial de membrana, mais positivo em relação as células musculares
 Ausência de platô – não precisam dele porque não fazem contração
 Potencial de repouso não é continuo, é sempre crescente = AUTOEXCITABILIDADE –
Sendo sempre crescente, uma hora consegue-se atingir a despolarização
 Como conseguimos isso? Os canais das células destas regiões são controlados por
segundo mensageiro ampciclico e tentem ficar abertos quanto mais negativos forem os
potenciais de repouso, os canais funny.
 Atingindo o limiar, canais lentos de sódio entram, masis sódio e calcio entram,
promovendo despolarização, chegando lá os canais se fecham, abrem canais de
potássio e o refluxo (saída) de potássio fazem a repolarização. A repolarização é
grande, fazendo com que os primeiros canais se abram de novo.

EFEITOS DO SN AUTONOMICO SOBRE O CORAÇÃO


A atividade do NSA e dos miócitos (cel. Musc. Cardíaca) é continuamente modulada pelo SN
autonômico (SNA).
Nervos simpáticos se distribuem nas paredes de átrios, ventrículos e no nodo sinoatrial. O
estimulo simpático auxilia na força de contração, frequência do impulso e velocidade de propagação
do impulso.
SIMPATICO
 Assim que a noradrenalina e liberada pelos neurônios pre ganglionares ela e captada pelos
receptores beta1 que são metabotopicos. Atraves da subunidade alfa estimulatoria o receptor
beta1 ativa uma enzima que vai estimular canais funny – MECANISMO INOTROPICO
(PESQUISAR) (EFEITOS INOTROPICOS, COTONOTROPICOS E DRONOTROPICOS
POSITIVOS)

PARASSIMPATICO
(EFEITOS INOTROPICOS, CONOTROPICOS E DRONOTROPICOS NEGATIVOS)

(PESQUISAR E COLOCAR)

(ATROPINA FAZ O CORAÇÃO BATER MAIS RAPIDO – QUESTAO DE PROVA)

O ELETROCARDIOGRAMA
 Onda P, complexo qrs e onda T
 Cada um dos citados acima é um registro de uma parte do ciclo cardíaco
 Onda P: despolarização de átrios
 Onda T: respolarização dos ventrículos
 Complexo QRS: despolarização de ventrículos
Com o ECG percebemos que o coração passa mais tempo em diástole do que em sístole.

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