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ANATOMIA
- O coração é formado por 4 câmaras (AD, VD, AE, VE).
- Funções:
- Coração no raio X:
Anteriormente: dominância do AD e VD.
O miocárdio do VE é mais espesso.
- A. coronária esquerda.
Localizada a esquerda da aorta.
Ela ramifica-se em: A. interventricular anterior (irriga VD e VE e os 2/3 anteriores do sulco interventricular)
e A. circunflexa (irriga AE e VE).
Da A. circunflexa sai (em 33% essa artéria deriva A. coronária esquerda, quando isso acontece
denominamos de circulação esquerda dominante, entretanto, em 67% dos casos ela pode derivar da A.
coronária direita sendo chamada de circulação direita dominante) a A. interventricular posterior /
interventricular circunflexa (irriga VD, VE, terço posterior do sulco interventricular) e Ramo marginal
esquerdo (irriga o VE).
FISIOLOGIA
POTENCIAL DE AÇÃO:
REPOUSO:
- Meio extracelular positivo e maior quantide de Na.
FASE 0: depolarização
FASE 2: platô
FASE 4: repouso
Em seguida, os canais de Cálcio se fecham e os íons K+ continuam a sair, deixando o meio interno negativo e
ocasionando uma queda da curva.
Quando finalmente ocorre um equilíbrio por completo das cargas (-90 mV), meio interno negativo e meio externo
positivo o potencial atinge o repouso.
- Entre um potencial de ação e outro ocorre um período determinado de refratário caracterizado por nesse tempo não
ocorrer nenhum estímulo elétrico. O período refratário pode ser:
Efetivo: dura de 0,25 a ,030 segundos período em que é impossível reecitar a célula cardíaca.
Relativo: dura 0,05 segundos período que se consegue reecitar a célula cardíaca caso haja um impulso mais
intenso.
REGULAÇÃO METABÓLICA:
- A fonte de energia do coração se dá por oxidação de ácidos graxos e glicose.
- O coração é incapaz de funcionar por metabolismo anaeróbio (ausência de O2).
SNS:
Aumenta FC (cronotropismo +)
Aumenta força de contração cardíaca (inotropismo +).
Adrenalina e noradrenalina.
SNP:
Diminui FC (ccronotropismo -)
Diminui força de contração cardíaca (inotropismo -).
Acetilcolina.
CICLO CARDÍACO:
- Definição: conjunto dos eventos cardíacos, que ocorrem entre o início de um batimento e o início do próximo.
Fases do ciclo:
SÍSTOLE - Conjunto de eventos que ocorrem durante a contração do coração. Ejeção do sangue.
1°: Contração isovolumétrica
A tensão aumenta no músculo cardíaco, mas ocorre pouco ou nenhum encurtamento das fibras musculares.
“Ainda há sangue do último ciclo cardíaco nas artérias, esse sangue gera uma pressão sobre as valvas semilunares.
Portanto, enquanto a pressão ventricular não for superior para fazer com que as valvas semilunares se abram é
denominado de pressão isovolumétrica”.
- Gerando a:
80% do sangue.
- Seguida de:
20% do sangue.
DIÁSTOLE - Conjunto de eventos que ocorrem durante o relaxamento do coração. Enchimento das câmaras
cardíacas.
1°: Relaxamento isovolumétrico
Durante mais 0,03 a 0,06 segundo, o músculo ventricular continua a relaxar, mesmo que o volume não se altere, originando
o período de relaxamento isovolumétrico ou isométrico.
- Com consequente:
- Levando a um:
80%
- Seguido de um:
20%
Pressão no átrio:
- Onda A: contração atrial. Obs: em casos
de fibrilação atrial não vemos a onda A.
O complexo QRS representa a despolarização do ventrículo que virá seguido da contração do mesmo (representado pela
linha reta entre o complexo QRS e T). Durante a contração observa-se que a curva que representa a pressão ventricular
aumenta. Além disso, verifica-se uma curva de elevação da pressão atrial, isto é explicado, por dois acontecimentos:
1°: no momento de fechamento da valva atrioventricular uma pequena quantidade de sangue acaba por adentrar o
átrio (refluxo), fazendo com que consequentemente a pressão aumente.
2°: ainda no momento de fechamento da valva atrioventricular ela acaba por adentrar o átrio contribuindo também
para o aumento da pressão.
Ambos os fatores contribuem para a elevação da curva de pressão atrial (onda c) no mesmo momento em que a
contração ventricular. Quando a valva atrioventricular retorna a sua posição normal a pressão atrial cai, enquanto que a
pressão ventricular continua a subir (está ficando cheio de sangue).
Ocorre durante o inicio do termino da contração ventricular quando o sangue começa a ir das veias para os átrios
devagar e assim representa o leve aumento da pressão atrial – logo após o ventrículo esvazia – diminui a pressão abre
as válvulas AV e o sangue passa para o ventricular em grande quantidade – some onda v.
- Contração isovolumétrica: após o enchimento do ventrículo se inicia sua contração e assim o aumento da pressão do
ventrículo abruptamente – fecha as valvas AV – o ventrículo se contrai como um todo aumentando sua pressão interna
– porem durante esse período não ocorre ainda a ejeção pois não se abriu as valvas aórticas e pulmonares, ou seja,
ocorre o aumento da tensão no musculo cardíaco mas não ocorre encurtamento das fibras.
- Ejeção: quando a pressão no ventrículo chega a 80 mmhg (VE) e 8 mmhg (VD) ocorre abertura das valvas semilunares
(aórtica e pulmonar – representado no gráfico pela incisura dicrótica) – 70% é ejetado durante uma EJEÇÃO RAPIDA e
30% durante a EJEÇÃO LENTA.
- Pré-carga: representa o volume diastólico final, ou seja, o volume de sangue que chega no ventrículo (retorno venoso).
- Pós-carga: esta relacionado com a pressão da aorta, ou seja, a pressão que o ventrículo tem que vencer para ejetar o
sangue (pressão sistólica fase III do diagrama).
- Débito cardíaco= VS X FC
- Lei de Frank-satraling: quanto mais o coração for distendido durante o enchimento (recebendo muito sangue pelo alto
retorno venoso), mais forte será a força de contração e maior será a quantidade de sangue ejetado. No entanto, esse
mecanismo só é eficiente até certo limite, se o volume de sangue que entra no coração começar a aumentar muito uma
hora o coração para de ter essa eficiência e pode levar a uma insuficiência cardíaca congestiva por alta dilatação.
A fibra muscular responderá proporcionalmente ao alongamento oferecido, porém isso possui um limite (miosina não
consegue mais se ligar a actina).
AUSCULTA
Manobra de rivero-carvallo: pede pra fazer a inspiração forçada, consequentemente chega mais sangue no átrio direito,
dessa forma passa mais sangue na tricúspede, o sopro ficará mais forte se o defeito for na mesma valva. A mitral não
sofre alteração com a inspiração.
- Os focos de ausculta não correspondem às localizações anatômicas das valvas que lhes emprestam os nomes.
Bulhas:
B1: fechamento da valva mitral e depois da tricuspede TUM
Deve-se auscultar no foco mitral.
Presente na sístole.
B2: fechamento da valva semilunar aórtica (auscultar em toda região precordial) e depois da pulmonar (auscultar no
foco pulmonar) TÁ
Desdobramento fisiológico de B2: Durante a expiração, ambas as valvas se fecham sincronicamente, originando
um único ruído. Na inspiração, quando a sístole do ventrículo direito se prolonga ligeiramente, em função do
maior afluxo sanguíneo a este lado do coração, o componente pulmonar se retarda por tempo suficiente para se
perceberem de modo nítido os dois componentes. durante a inspiração aumenta o retorno venoso, portanto,
chega mais sangue no lado direito do coração, consequentemente demora mais para a valva semilunar fechar-
se.
Ritmo e frequência:
RITMO:
- Ausculta de duas bulhas: ritmo binário. comum.
- Ausculta de três bulhas: ritmo tríplice.
FREQUÊNCIA:
- Determina-se a frequência cardíaca contando-se (na ausculta) o número de batimentos durante um minuto inteiro. Em
seguida, compara-se a cifra obtida com os valores do pulso radial para a pesquisa de “déficit” de pulso (FC > frequência
de pulso).
- Adultos: considera-se normal uma frequência de 60 a 100 bpm, em repouso.
As alterações do ritmo cardíaco podem ser reconhecidas com os dados da ausculta, acrescidas das informações obtidas
na anamnese e no exame do pulso radial, mas a confirmação é feita pelo eletrocardiograma.
Cliques ou estalidos:
- Estalidos diastólicos:
Provocados (no momento de abertura) quando há defeito (ex: estenose) em uma das valvas atrioventriculares.
valvas ainda com mobilidade.
Em casos de calcificação das valvas atrioventriculares o estalido desaparece.
Sopros:
- São vibrações decorrente de alterações na passagem do fluxo sanguíneo.
- Podem ocorrer por:
1. Aumento da velocidade da corrente sanguínea (exercício físico, anemia, hipertireoidismo, febre).
2. Diminuição da viscosidade sanguínea (anemia).
3. Passagem através de uma zona estreita (defeitos valvares, anormalidades congênitas) - entre duas câmaras
cardíacas, entre uma câmara e um vaso, entre dois vasos.
4. Passagem de sangue para uma câmara dilatada (aneurismas, rumor venoso).
5. Passagem de sangue para uma membrana de Borda Livre.
Timbre e tonalidade