7º PERÍODO 2018
1
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
2
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
3
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
4
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Anamnese minuciosa com exame físico completo
Pequenos sinais podem dar resposta
Na neutropenia, um vermelhidão pode ser uma erisipela
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Busca pelo foco e identificação do patógeno
Colhe exames gerais
Culturas
Exames de imagem
A cultura só vai ser válida se os exames gerais não derem uma ideia ou direção
do patogeno
TRATAMENTO
Emergência médica
Rapidez
Paciente de alto risco são tratados internados com atb de amplo espectro.
Pacientes de baixo risco, desde que haja condição de vigilância, podem ser
tratados em domicilio
ALTO RISCO
Neutropenia severa, abaixo de 100/mm3
Instabilidade hemodinâmica
Diarreia, mucosite, confusão mental, hipoxemia
Sinais de IRA/IRC e insuficiência hepática
Tratamento: atb de amplo espectro – cefalosporina (cefepim) de 4ª geração,
carbamenemicos, vanco, metronidazol, antifúngico observar qual é a flora
do hospital a vanco é de extrema importância
AULA 08 – SEPSE (CLAUDINEI – 15/2/2018)
5
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
CHOQUE SÉPTICO
Sepse associada a hipotensão que persiste após ressuscitação com fluidos e
necessita de drogas vasopressoras ou presença
Estado mental alterado
Edema sisgnificativo
Hiperglicemiana presença de dm
Prc no plasma > 2dp
Proclactina
Sepse 3.0
Sepse: disfunção orgânica potencialmente fatal causada peo uma resposta
imune desresgulada a uma infecção. Possui como critério clínicos um aumento
No sepse 3.0 temos uma infecção simples + sepse + choque séptico
O QSOFA: teoricamente é o dado na beira do leito o qual avalia a presença
de: hipotensão, PAs <100bmp + estado mental + FR > 22rpm se tiver 2 itens
= sepse
OUTRAS RECOMENDAÇÕES
Uso de corticoide – somente em choque refratário
Ventilação mecânica: estratégia de ventilação mecânica protetora devido o
risco de desenvolvimento de sd de desconforto respiratório agudo
Hco3: avaliar em pct com ph < 7,15 como medida de salvamento
Controle glicêmico : 80-180mg/dL evitando episódios de hipoglicemia e
variações abruptas
Terapia renal substitutiva
TRATAMENTO
Infeccicao definida ou presumida: avaliar hipotensão e suspeita de disfunção
orgânica
Sala de emergência + monitorização
INDICAÇÕES
FR> 35rpm
Tiragem intercostal
Uso de musculatura acessoria
Pao2 < 55 mmHg apesar da suplementação de O2
Retencao de Co2 > 10mmHg ou presença de ph > 7,0
Hipoventilacao e apneia
6
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
PCR
Controle seguro da função e do padrão respiratório
Necessidade de diminuição do gasto metabólico com respiração
Incapacidade de manutenção
Volume corrente: quanto esta saindo de ar na inspiração/ expiração
QUANDO INTUBAR?
Instabilidade hemodinâmica
Alteração do nível de consciência
Vômitos incoerciveis
Intolerância e VNI
Contra- indicação a VNI
LEMBRAR QUE:
O sistema respiratório é um pistao que gera uma pressão negativa e permite
entrad do ar.
A presença de elementos de restrição, no caso a traqueia
Elemento elástico: sistema respiratório propriamente dito = p resistiva + p
elastica
M. respiratórios vai gerar uma pressão negativa + ventilação mecânica que
gera a pressão positiva = permite a entrada do ar e troca respiratória = aumento
do volume de gás
MODOS CONTROLADOS
Respiracao são disparadas, limitadas e cicladas pelo ventilador
Pressão ou volume corrente e frequência respiratória pre determinada
Desvantagem: não permite respirações espontâneas, inibição do centro
respiratório, perda de massa
MODO ASSISTIDO
Esforço aciona sensor que detecta menor pressão/ fluxo expiratório
Pct dispara o aparelho e controla a FR e tempo expiratório
Sensibilidade = adequar o esforço inspiratório que aciona o disparo
Tempo de resposta dos aparelhos são longos
Desvantagens: hipoventilação/ hiperventilação
PARAMETROS
Fração inspirada de O2
Volume corrente de 6ml/ kg de peso predito
Modo assistido / controlado
FR 12-16 com tempo ou fluxo inspiratório visando manter a relação
7
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
MODOS VENTILATORIOS
Convencionais: PCV, volume controlado, mandatória intermitente
sincronizada; pressão de suporte ; pressão continua em vias aéreas (cpap)
Avançados
COMO FAZER?
CPAP: EAP cardiogênico, PO de cirurgia abdominal, apneia do sono leve/
moderada
BIPAP: hipercapnias agudas – para descanso da musculatura acessória; EAP
cardiogênico e nas infecções de imunosupremidos
8
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
DEFINIÇÃO
Pneumonia que ocorre em pct sob ventilação mecânica: mais de 48hrs;
desenvolvimento de um infiltrado radiológico novo ou progressivo; sinais e
sintomas de infecção;
FATORES DE RISCO
Microsecreção durante a aspiração; importante fazer o swab para ver qual é o
microorganismo que está causando
QUADRO CLÍNICO
Dispneia
Febre,
DIAGNÓSTICO
Suspeita clinica: qualquer pct com alteração radiológicas suspeitas de quadro
clinico sugestivo de infecção ; Amostra de secreção do tratro respiratório
inferior para cultura; hemocultura
Lavado escovado protegido: quando faz a aspiração para ver se tem
contaminação e sela com o balonete faz a coleta e retira
Culturas quantitativas: considerada positivas quando – aspirado endotraqueal
>100000UFc
Vias alternativas: aspirado traqueal com clturas semi quantitativa fala qual
é o microorganismo e a localização = não quantifica em UFC; é um método
barato
Biopsia pulmonar: não é rotina; só é indicada quando tem piora do infiltrado
apesar do tratamento atb; suspeita de etiologia não infecciosa; por
qgulhamento, transbronquica ou por toracoscopia
Patógenos mais comum: KPC, E.coli; pseudômonas ; acinetobacter;
estreptococos; multirresistentes
Laboratorial: PCR; Pró- calcitonina; stream-1 e escore de infecção via
pulmonar (sensibilidade e especificidade são baixas) neste caso, a clinica é
soberana
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Pneumonia aspirativa
Tromboembolismo com infarto pulmonar
SARA/SDRA
Hemorragia alveolar
Contusão pulmonar
Infiltrado tumoral
Pneumonite por radiação
Reação a drogas
PREVENÇÃO
Evitar a intubação, sempre que possível
Minimizar a sedação: maior proteção das vias aéreas
9
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
TRATAMENTO
Iniciar atb o mais rápido possível
Utilize dados da flora do país
Usar dados da colonização hospitalar
Coletar as amostras das secreções respiratória antes de inibir o tratamento
Não dar atb já utilizados nos últimos dias
Utilizar terapias combinadas para ampliar o espectro atb
Otimizar a farmacocinética: dose de ataque/ infusão programada ou continua
TEP
QUADRO CLÍNICO
Assintomática
Suspeita clinica
Choque e hipotensão
Assintomático com diagnóstico
Mais comum: dispneia súbita, tosse e dor torácica súbita
Scores
Parâmetros clínicos. Historia do paciente
Probabilidade pré-teste
Triagem apropriada para investigação diagnostica
Estratificação de risco
Na ausência de instabilidade hemodinâmica só vai pensar em pré- teste se
não tiver em instabilidade hemodinamica
10
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
DIAGNÓSTICO
Hmg completo, coagulograma, ureia, creatinina
Gaso arterial
D-dimero
BNP/Nt- probnp : quando tem distensão do coração
Troponina : liberada quando tem lesão no miocárdio
ECG: S1Q3T3 não é patognomonico
Rx de tórax: inespecífico
Presença do sinal de westermark: quando vai pouco sangue para o local
Sinal de pala/ cunha: denota lesão pulmonar com necrose
TOMO: é o protocolo TEP
Ecocardio
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
** fotos
Se o d-dimero +: angiografia naoa chei a embolia , mas as chances são
pequenas
Se confirmar, tratar
Se tem alta probabilidade= faz tomo = tratar
TRATAMENTO
Estabilizar paciente
Usar fludos, vasopressores, inotrópicos,
Ventilação mecânica
ANTICOAGULAÇÃO
Evitar a morte precoce e recorrência TEP sintomático ou fatal
Probabilidade clinica intermediaria ou alta- iniciar anticoagulacao parenteral/
investigar diagnostico
11
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
HBPM
Heparina não fracionada EV controle
Fondaparinux
Se for usar trombolítico, necessidade de suspender a heparina
Referfusao primaria/ disfunção renal/ obesidade grau 3 = heparina não
fracionada
Vai começar a afazer uma transição em 2dias com antagonistas de vitamina k
(varfarina)
REPERFUSÃO PRIMÁRIA
Pacientes instáveis hemodinamicamente
Hipotensão persistente
Deve ser considerada somente após TEP ser confirmado
Paciente estável hemodinamicamente – não é recomendado
Quando o paciente tiver estável hemodinamicamente
Disfunção grave ou em piora progressiva de VD
Pcr devido TEP
Presença de coágulos grandes e extensos
Coágulos flutuante em AD ou trobo intraventricular
Vai fazer trombolise e reestruturar a perfusão mais rapidamente comparado a
heparina sozinha
Beneficici em 48horas do inicio dos sintomas
Deve fazer a terapia fibrinolítica
Embolectomia cirúrgica: instabilidade, trombolise sistêmica por cateter = contra
indicada; falaha na trombolise; embolo aprisonado em forame oval ou VD
Terapias direcionadas
FILTRO DE VCI
Indicação: pct com contra indicação absoluta a anticoagulacao; episódios
graves de hemorragia
QUADRO CLÍNICO
12
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
Fase 1
Fase 2
FASE 3
FASE 4
PREDITORES DA MORTALIDADE
AULA 13 – CETOACIDOSE DIABÉTICA (CLAUDINEI– 22/2/2018)
Complicação aguda do DM
É uma doença metabólica com o fenótipo de hiperglicemia
Acarreta na alteração fisiopatológica secundarias em carios sistemas
orgânicos: renal, oftalmo,
É a principal causa de cegueira, IRA e amputação não traumática de mmis
Insulina: produxida nas cels beta das ilhotas de langhers
A glicose é o principal regulador de sua secreção
Alguns peptídeos gastrointestinais, neurotransmissores, nutrientes regulam
sua secreção
Complicação aguda do DM
Geralmente ocorre na ausência de insulina, por isto, é mais comum no DM1
PATOGENIA
Inflamação crônica das VA ocorre a infiltração da mucosa por eosinófilos e LT
ativados, que se estende
QUADRO CLÍNICO
Obstrução das vias aéreas: dispneia com esforço respiratório grande; tosse;
sensação de aperto no peito
Gravidade: deteriozacao
13
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
DIAGNÓSTICO
Clínico
Espirometria
Testes cutâneos com injeção de alergenos inalatórios
Ex. COMPLEMENTARES
Tratamento apenas pelo clinico
Deve fazer: gaso arterial e rx de tórax tem hiperinsuflação retenção de ar
TRATAMENTO
Se der um bloqueador beta-2 = hipopotassemia = potássio intracelular
Oxigenioterapia: obrigatório seu uso, manter saturação de Hb acima de 92%
No inicio deve ofertar por mascara, pode ser necessário VNI ou VM.
DROGA DE ESCOLHA: BETA-2 -AGONISTA 2.5-5mg(10-20 gotas) por 10-
30min
Nunca tira o paciente asmático, tirando o beta 2
Anticolinérgico de curta duração: pode ser associado ao beta agonista com
potencialização
Corticoideterapia: obrigatório EV
MgSO4 EV 4g/hora em 100mL de soro 0.9%
Xantinas: NÃO SÃO USADAS SÓ EM FALHA TERAPÊUTICA
14
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
DEFINIÇÃO
São critérios:
descompensacao diabética com glicemia extrema > 600
presença de osmolaridade efetiva > 320
osmolaridade efetiva = (2X Na + glicemia )/ 18
15
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
FISIOPATO
diferença de cetoacidose e estado hiperosmolar: na hiperosmolar temos ainda
um pouco de substrado
FATORES DESENCADEANTES
é a primeira manifestação
infecções são mais comuns
pobre aderência ao tratamento
eventos cardiovasc agudos
pancreatite
medicamentos: corticoides, beta bloque; tiazidicos; quimioterápicos;
antipsicóticos
COMPLICAÇÕES
hipoglicemia
hipocalemia
edema cerebral
HIPERNATREMIA
como a glicose é dividida por 18, mesmo estando alto, não afeta tanto.
O sódio é mais importante
Os sintomas inespecíficos e se misturam, misturando com o da hiponatremia
O quadro mais grave é convulsão
Causas: relacionada a perda de água livre.
Se eu tenho uma rápida correção de hipernatremia, começa a entrar nos
canais de aquaporina para tentar melhorar. Se está mais osmolar, o cérebro
começa acumular eletrólitos e outras substancias sendo uma adaptação
mais lentar . o Na é mais importante. Se eu corrijo rápido, dou uma solução
muito hipoosmolar, a osmolaridade sérica vai cair muito rápida . quam vai
passar rápida pela membrana. vai dar um edema cerebral
Se eu começo aumentar , vai sair LCR do cérebro aumenta a perfusão
não tem mais para onde correr vai emxer com o n.optico aumento da
pressão dá morte encefálica.
Quando tem uma hiponatremia rápida, acontece o mesmo mecanismo acima
HIPONATREMIA
Por que tem que corrigir o Na? Devido a hipoglicemia
Tratamento: tem a finalidade de evitar a mielinolise pntina; sempre calcular a
variação estimada do sódio sérico com infusão de 1L de qualquer solução e
controlar os sódio durante reposição . o máximo deve ser de 16meg em
24horas a baixa de sódio mata
Se eu estou com 170 de Na, vou corrigir e o paciente está rebaixado. Em 24
hrs vou dar 10 em 1L.
Depois de 4 hrs dosado, de 170 vai para 166, ele não diminui 10. É mais seguro
16
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
CONCEITO
Os pacientes críticos internados em unidades neurológicas de terapia intensiva
apresentam duas características em comum: geralmente, o nível de
consciência e o exame neurológico se encontram alterados e a melhora ou
piora da doença de base determina alterações da condição neurológicos
Como monitorar do cérebro? Pela escala de Glasgow, exame neurológico,
encefalograma, etc
MONITORIZAÇAO NEUROLOGICA
São ferramentas utilizadas para detectar a ocorrência de distúrbios cerebrais
Técnicas utilizadas para auxiliar na identificação de danos cerebrais que se
tornar irreversíveis
OBJETIVOS
Identificar precocemente a piora da função neurológica e lesões cerebrais
secundárias que possam se beneficiar de tratamento específico
Melhorar o entendimento fisiopatológico da lesão cerebral no doente crítico
Fornecer dados fisiológicos claros para guiar e individualizar a terapêutica
Auxilar na determinação do prognóstico
QUEM EU MONITORIZO?
Lesão cerebral: trauma de crânio, avch, tumor, encefalite, trombose de seio
venoso
Geralmente que tem AVCH é associada a pacientes com HAS quando o
sangue sai e aumento a pressão atrapalha a circulação sanguínea
aumenta a PIC aumenta mais avch
Colocar o nitroprossiato EV baixa a pressão de forma rápida e pode levar a um
AVCi
Faltou oxigênio no cérebro por meningoencefalite ou meningite: a diferença é
que dentro do axônio tem a corrente elétrica que não passa na membrana
porque tem uma direção se as conexões derem “curto circuito” dá convulsão
temos que ver se não é meningoencefalite
17
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
PCR não reanimada: vai ter uma lesão difusa de isquemia e perfusão
Traumatismo
Cranioencefalico
infecções SNC
COMO MONITORIZAR?
OBJETIVOS
definir deliruium na uti
Entender a importância
Descrever mecanismos
CONCEITO
Prejuízo da capacidade congnitiva com manifestações inespecífica
Tem habilidades reduzida em direcionar, focar, sustentar oumudar de foco
Tem estado confusional agudo com: flutuação do estado mental; alteração de
atenção; desorganização do pensamento e consciência
ASSOCIADA
Maior mortalidade
Maior tempo de ventilação mecânica
18
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
FATORES DE RISCO
Idade avançada
Uso de bdzp
Fragilidade; acamado
Uso abusivo de álcool e drogas
Maior gravidade da doença
Presen;ca de sondas e cateteres
QUADRO CLÍNICO
Alteracao do comportamento
Distúrbio de consciência
Perda de habilidade em focar assuntos
Agressividade, sonolência
Muitas vezes de inicio súbito
Valorizar a opinião de familiares
DIAGNÓSTICO
Reconhecer o dellirium
Suspeita clínica
Rastreamento de rotina na UTI
Uso de escalas
RASS: avaliar a escala de sedação
COMO FAZER?
avaliar o nível de sedação
PREVENÇÃO
Escolha da sedação: tentar evitar usar midazolam (bdzp)
Busca ativa e acompamento: não mudar a rotina do paciente
Mobilização precoce e exercícios
Envolvimento e empoderamento familiar
TRATAMENTO
antipsicotico
DEFINIÇÃO
aparecimento súbito de sintomas/ sinais causados por perda de uma função
cerebral focal ou global com duração superior de 24horas ou que leve a morte
sem outra causa
19
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
CIRCULAÇÃO
FISIOPATOLOGIA
ETIOLOGIA
20
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
FATORES DE RISCO
CLASSIFICAÇÃO
QUADRO CLÍNICO
21
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Traumatismo crâniano.
Tumores.
Abscessos.
Hipo ou hiperglicemia.
Ictus convulsivo.
Meningite.
Enxaqueca
TRATAMENTO
Você tem o paciente com AVC, fez a tomo normal. Ele esta hemiparetico e
disartico. Qual é a primeira pergunta?
1ª pergunta: Vou trombolizar ou não. Vou trombolizar é a única coisa
que salva o AVC. O resto vai diminuir, apenas.
22
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
RECUPERAÇÃO
Fisio e Fono
DEFINIÇÃO
Extravasamento agudo de sangue no parenquima cerebral.
EPIDEMIOLOGIA
Média de 10 a 20 casos/100.00 habitantes.
Mas comum em homens e negros. Incidência aumenta com a idade.
Mortalidade alta de 35 a 52% em 30 dias, mas a maioria ocorre nos primeiros
dias.
Em 5% do casos ocorre recorrência do sangramento em 2 anos.
FISIOPATOLOGIA
Rotura espontânea de um vaso intracerebral com formação de hematoma
intraparenquimatoso, hemorragia intraventricular ou subaracnóide.
O hematoma tende à se expandir nas primeiras horas sendo a hipertensão
arterial e a hiperglicemia fatores que facilitam este processo. Ocorre formacão
de edema peri hematoma, área de penumbra.
23
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
FATORES DE RISCO
QUADRO CLÍNICO
Depende da localização e da extensão. A sintomatologia é parecida com a do
AVCi, sendo impossiv́ el sua diferenciação clin
́ ica com este. É mais comum no
AVCh o aparecimento de crises convulsivas, náuseas, vômitos e cefaléia
intensa.
Déficits motores – paresias ou plegias.
Diś turbios de comportamento.
Comprometimento do nível de consciência.
Déficit visual.
Ataxia, vertigem.
Hemianopsia.
DIAGNÓSTICO
Quadro clínico.
Exames de imagem – TC ou RNM.
Arteriografia .
Doppler transcraniano.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Crise Epiléptica.
Síncope.
Distúrbios metabólicos.
Trauma.
Tumores.
Meningites.
Enxaqueca.
TRATAMENTO
1- Suporte de vida – ACLS.
Controle da Pressão Arterial.
Controle da Temperatura.
Controle da glicemia.
24
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
Controle hidroeletrolítico.
Manter saturação ≥ 92%.
Tratamento convulsão.
Tratamento cirúrgico.
Controle da hipertensão intracraniana.
DEFINIÇÃO
LOCALIZAÇÃO
90% estão localizados na supra renal.
10% em outros órgãos, principalmente intra abdominais.
QUADRO CLÍNICO
Hipertensão Arterial com seus sintomas.
TRÍADE: cefaléia, palpitacaõ e sudorese
Dor abdominal e torácica, palidez, tremor.
Os sintomas podem aparecer após um fator desencadeante – exercício,
micção, evacuação, uso de medicações, trabalho de parto
Hipotensão ortostática – devido vasoconstricção periférica severa.
Intolerância glicose – supressão da insulina pelas catecolaminas 
EMPRE VAI TER
Hipercalcemia.
Calculose biliar – em 15 a 20%, não totalmente explicado.
Outros sintomas neurológicos e cardiológicos agudos
QUEM INVESTIGAR?
Hipertensos jovens, < 30 anos.
Hipertensão refratária ao tratamento com mais de 3
drogas sendo um deles tiazídico.
Presença de paroxismos.
Hipertensão muito lábil.
Graves alterações da PA no parto, indução anestésica  teno que
investigar.
25
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
PATOGENIA
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Dosagem hormonal no sangue e urina das catecolaminas, metenefrinas e
ácido vanilmandélico.
26
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
TRATAMENTO
Sempre que possível é cirúrgico, cura da hipertensão e da malignidade.
Caso necessário pode ser associado bloqueador de canal de cálcio ou IECA
quando necessário.
Alfametilparatirosina (Denser): possui muito efeitos colaterais como sedação
e distúrbios psiquiátricos
Os alfabloqueadores sao ̃ suspensos de 8 a 48h antes da cirurgia dá
hipotensão por causa do anestésico. Controlo com nitroprussiato de
sódio, iECA, paratirosina (é cara = difícil de usar no serviço público)
Alfabloqueador na gestante são classe D não são drogas boas
Se eu tenho o diagnostico e vou para o serviço de emergência, continuo dando
o alfabloqueador e vou para cirurgia. Se eu puder tirar 12 hrs é o ideal
TRATAMENTO NA CRISE
Paciente chega geralmente hipertenso
Nitroprussiato de Sódio – 0,5 a 8mcg/kg/min.
Fentolamina – bloqueador alfa não seletivo na dose de 1mg em bolus.
Evitar metoclopramida, halogenados, fentanil.
PÓS-OPERATÓRIO
Na UTI.
Risco de hipertensão ou hipotensão arterial, arritmias, hipoglicemia.
Paciente deve ser acompanhado por 6 a 12 meses
O tema morte encefálica está sempre na mídia basicamente por causa da doação de
órgãos. O Brasil ainda tem uma fila muito grande de doação de órgãos. Menos de
20% dos diagnósticos de morte encefálica conseguem ser doadores de órgãos no
Brasil hoje. O país que tem melhor relação de morte encefálica x doação de órgãos é
27
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
a Espanha. Chega a 80%, os pacientes com morte encefálica que são potenciais
doadores e viram doadores. No Brasil é menos de 20%.
Tem que saber, ter um critério e definir morte encefálica no doente na UTI. Isso é o
dia a dia. Morte encefálica, primeira coisa que tem que saber é que não significa
doação de órgãos.
Tem que fazer o diagnóstico de morte encefálica, num paciente que está na UTI com
um tumor metastático que não é doador, mas tem que abrir o protocolo de morte
encefálica. A primiera coisa que precisa entender é que não vou abrir protocolo de
morte encefálica só se eu tiver um provável doador. E isso é o que acontece em 90%
das UTI´s. Vocês vão ver porque isso acontece.
O que é morte encefálica? É a perda definitiva e irreversível das funções do encéfalo
por uma causa conhecida, comprovada e capaz de provocar o para tudo. Se não tiver
uma causa definida; se tiver um paciente que vou abrir um protocolo de morte
encefálica mas, não sei o que aconteceu com ele, não tenho diagnóstico. Primeiro
que ele não pode ser mais doador de nada. Não fecho diagnostico se não tenho uma
causa definida. Perda definitiva e irreversível das funções do encéfalo por uma causa
conhecida. Se não for conhecida, não tem jeito. Então, paciente que não sei a causa
que morreu, a causa que levou a morte encefálica não é doador também.
36:30 (Pergunta)
Depois que fez o diagnóstico de morte encefálica, sabe a causa, sabe tudo, 80 %
desses pacientes doam. No Brasil, a cada 10 pessoas que está lá por TCE grave, da
AVC e entra em morte encefálica, menos de 2 conseguem doar os órgãos e na
Espanha 8 doam. Essa relação é de doação já definido o diagnóstico.
Nenhum paciente desconhecido pode ser considerada a morte cerebral. Se eu não
souber quem é o doente, não posso fazer isso, eu tenho que saber quem é para dar
o diagnóstico. É a lei brasileira.
Pergunta: Mesmo que ele tenha morte encefálica?
Mesmo que tenha morte encefálica não pode fazer, ele vai ficar lá e não tem o que
fazer. E isso não mudou na lei nova. E a definição é muito clara, é perda irreversível
e definitiva, causa desconhecida. O paciente tem que ser conhecido, não poder ser
um cara que estava andando na rua. As vezes vitima de assassinato, leva tiro na
cabeça, chega no hospital, você não sabe quem é, não sabe quem é a família, está
em morte encefálica, não tem o que fazer. Não pode desligar os aparelhos do
paciente. Você não conhece ele, não pode intervir.
A lei brasileira, no Brasil e no mundo inteiro, morte encefálica é morte. Se fechou um
diagnostico de morte encefálica o paciente está morto. Ah mas o coração tá batendo,
mas ele está morto. Não tem outra conversa.
Se não pode desligar o aparelho, como procede?
Ele vai morrer, daqui a pouco começa a falhar tudo, apenas não vou ficar
acrescentando terapêuticas a mais.
O Conselho Federal de Medicina foi quem regulamentou o diagnóstico de morte
encefálica, vamos dar uma olhada nas leis e isso foi necessário, a partir de 97.
Ocorreu, principalmente no nordeste, o tráfico de órgãos. Quem tinha dinheiro
comprava órgãos, um rim, um fígado, ou seja, tinha um rim aqui, tinha um particular
pagando tanto. Então isso começou a partir de 97, foi mudado, vamos ver as leis,
para que não aconteça isso. Foi mudada a lei, foi definido um diagnóstico, foi criada
a central única de transplante no Brasil.
Foi determinado em 97, um protocolo, uma ordem do Sr. Presidente da República, o
decreto presidencial de 97 de 01 de fevereiro, logo em seguida foi seguido por uma
28
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
29
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
30
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
Até o ano passado até dezembro de 2017 se não tem um olho, ele perdeu o olho e
tem uma prótese, não tinha como fazer o consensual e o fotomotor. Agora posso
descrever alteração anatômica, posso fazer isso.
O mais importante é o uso de drogas sedativas. Isso é extremamente importante.
O médico do plantão me passou que o paciente já tinha colhido o sangue, o pessoal
da Unicamp estava vindo buscar e era doador. Já deu entrada no protocolo e já
estavam vindo buscar o sangue. Acabou de me passar o plantão, era um paciente
novo, 27 anos, acidente de moto. Eu chego na beira do cliente tem uma bomba de
infusão com um esparadrapo escrito tiopental. Achei que era uma pegadinha que
alguém estava aprontando. Tiopental é um sedativo.
Chamei o enfermeiro, perguntei se era tiopental mesmo, esquece. Como vai doar um
paciente com tipental? Desliga essa porcaria. O que vai falar para a família? Já
pediram os órgãos, a família já doou. Fui lá com a maior cara de pau, terminei o teste
agora, e não deu não. Liguei para a Unicamp, cancelei. Sete dias depois o rapaz saiu
de cadeira de rodas da UTI.
Então, primeira coisa, todas as drogas que são sedativas devem ser retiradas do
paciente, TODAS. Quanto tempo eu vou deixar fora? Função renal e hepática boa,
em média 4 vezes a vida média do remédio. A vida média do hidantal pode ser 6
horas, tenho que suspender por 24 horas. O tiopental pode ser 24 horas, depende do
paciente se é obeso ou não, tem que suspender e esperar 4 dias para iniciar o
protocolo. Se o paciente tem insuficiência renal, hepática eu posso ter que esperar
seis vezes a vida média dessa droga. É extremamente importante. Isso é fácil porque
quando você pensa que o doente esta evoluindo para morte encefálica, tira tudo.
Fentanil, dormonid, diazepan, tudo o que o paciente usava, haloperidol, tudo o que
ele usa que são drogas sedativas você tira dele. Porque isso pode por o doente em
coma e na verdade ele não está em Morte encefalica. Você tem que tirar antes de
abrir o protocolo. Você não abre protocolo de morte encefálica se o paciente estiver
usando drogas que deprimem o sistema nervoso.
Sabendo desses dois itens eu vou partir pro meu exame neurológico, extremamente
fácil o exame. Começa com o que?
Coma - o paciente esta em coma, arreflexo, irresponsivo, com 3 de Glasgow e não
tem reflexo supraespinhal. O que é isso? Se chegar no doente que está morto, faço
assim??? e ele mexe a perna. Isso é reflexo infraespinhal. Eu já vi doente morto mexer
a perna, então vocês tem que tomar cuidado. Por isso que é ausência dos reflexos
supra espinhais.
Então esse é o paciente. Tudo aquilo que falei, não tem mais, não tem droga sedativa,
não tem distúrbio, não tá hipotérmico, não tá hipotenso. Está em coma arreflexo e
irresponsivo. Esse paciente vai para o protocolo.
Eu vou achar a ausência dos reflexos do coma.
Reflexo pupilar – Vai ver a alteração do diâmetro pupilar. Tem que ter o reflexo de
pupila ausente. Pega a lanterninha e faz. No protocolo de 2017: fala que é uma
lanterna potente, pra ver o reflexo pupilar, tanto fotomotor quanto consensual. A
ausência desses reflexos é extremamamente importante. Aqui se houver uma
alteração anatômica, o paciente não tem um olho, o paciente teve cirurgia, tem uma
pupila que não é midriatica e média fixa por uma cirurgia uma catarata, alguma coisa,
você tem que descrever essa alteração anatômica. No papel da morte encefálica, tem
que descrever muito bem isso, dizendo que de um lado está tudo certo e do outro
lado ouve um problema por uma alteração anatômica presente que é bem descrita e
sabidamente existente.
31
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
32
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
é uma hora entre um exame e o outro hoje a partir de dois anos de idade mas tem
que ter mais de 6 horas no hospital.
Antigamente era diferente porque o exame era num intervalo de 6 horas, ele ia ficar
6 horas no hospital de qualquer jeito. Agora não. Então isso tá na lei. Mais de 24
meses 1 hora de intervalo, isso a partir de dezembro pra cá. Nessa lei mudou o teste
de apnéia que antigamente fazia no primeiro e no segundo exame, agora não, só faço
no primeiro exame. Essa é a outra alteração. Não preciso fazer o teste de apnéia nos
dois exames neurológicos, só faço em um.
E parte para o exame complementar. Depois que fiz os dois exames neurológicos,
tenho que ter um exame complementar que vai mostrar ausência de fluxo cerebral,
ou ausência de circulação cerebral, ausência de atividade elétrica do cérebro. Tenho
que demonstrar isso para fechar o diagnóstico.
O que faz hoje: doppler transcraniano, arteriografia ou eletroencefalograma. Eu
nunca dosei neurormônio não sei nem interpretar um neurormônio. TC com
substância de contraste ou angioTC e a cintilografia.
Hoje na realidade o doppler transcraniano o eletroencefalograma são os utilizados.
No estado de SP tem médicos contratados em pontos específicos do estado, por
exemplo, eu vou abrir um diagnóstico de morte encefalica lá em Limeira, eu comunico
a minha central aqui de Campinas na Unicamp, que é a central reguladora de
captação de órgãos, avisando que está abrindo morte encefálica, e posso falar pra
ela que eu tenho um provável doador. Não preciso falar que vou doar nada. Em Leme
não tem o doppler transcraniano nem o eletroencéfalo para fazer. Quando você
comunica, fez os exames, mandou os exames para Campinas, o Estado manda um
médico lá fazer o exame. Ele leva o aparelho, vai lá e faz o exame. Aqui em Campinas,
se não tiver lá no hospital, se não tem o que fazer você, pode ligar na central que eles
mandam alguém lá para fazer.
Paciente de Limeira foi uma médica de São José dos Campos fazer o doppler
transcraniano e chegou lá eu tinha feito o eletroencéfalo.
Pergunta: por que não tomografia?
Tem que fazer a angiotomografia, tem que ter a bomba da angio, não é todo lugar
que tem, não é uma tomografia simples, é diferente. Você vai lá pro Ouro Verde e
está quebrado a tomo, tem que fazer uma angiotomo e não é em todo lugar que faz.
O aparelho de doppler e do eletroencéfalo leva na mochila.
Isto é uma arteriografia o que vem aqui é um stop, é a pseudo trombose, ou seja,
injetou o contraste e ele não chegou no cérebro. Pra ter uma idéia antigamente, não
tinha isso. As arteriografias são feitas nos 4 vasos, tanto no anterior como na parte
posterior (vasos do polígono). Antigamente não tinha isso, só fazia nas carótidas.
Tinha uma caixinha, colocava embaixo da cabeça do doente, onde colocava um filme.
Puncionava as duas carótidas com gelco que é uma torneirinha.Fechava a
torneirinha, o cara já preparava o raio X e eu injetava o contraste ele batia. Ai eu
injetava o contraste de novo ele batia, esperava revelar o filme para mostrar ausência
de fluxo cerebral. Só fazia isso não tinha o que fazer. Já vi arteriografia onde tinha
fluxo vertebral.
Só para mostrar você faz o eletroencefalograma mostrando que não tem mais
atividade elétrica. O doppler transcraniano, isto é um dopler de um paciente normal ,
tem fluxo. Este é um doppler de um paciente com morte encefálica, ou seja, não tem
fluxo nenhum dentro do cérebro.
Aqui é ausência numa cintilografia, ausência de perfusão cerebral. Tem perfusão até
aqui embaixo e aqui não tem nada.
Ai eu posso fazer qualquer uma dessas aqui.
33
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
E a gente deve saber que uma pequena percela de paciente com morte encefálica
pode ser candidato a doação de órgãos. A primeira coisa, você pode abrir protocolo
de morte encefalica, o paciente esta séptico, endocardite que embolizou e não vai ser
doador.Mas você tem que abrir protocolo.
Ai você tem que diferenciar o que é um potencial doador ou não.
Aqui o que vai fazer:
. Avisa a família sobre o início do protocolo, comunica, não é pedir autorização
. Realiza o protocólo
. Notificação compulsória eu informo a família e a central de transplante sobre o
resultado. Ele está morto
. Tem condições de fazer a doação? Vamos abordar a família. Existe um cara da
Unicamp, o Sardinha, presidente da central de captação, é um dos caras que eu
conheço que mais entende de captação de órgãos. Essa abordagem da família errada
é o que mais dificulta hoje a doação. Antigamente tinha muita religião, Deus não
permite, de maneira nenhuma, eu não posso por o orgão do meu filho em outro, meu
filho não vai entrar no céu. Tinha várias coisas, Deus vai salvar meu filho até o último
minuto .
Hoje essa abordagem tem que ser muito bem feita, não é obrigação da família doar,
então tem que tentar mostrar pra ela que isso pode ser um bem pra ela mais tarde.
Naquele momento nada vai tirar a dor dela, lá na frente pode ser uma coisa que vai
trazer uma diminuição da tristeza. É uma decisão única e exclusiva da família.
Anos atrás o governo brasileiro resolveu que ia por na carteira de identidade quem
fosse doador, pode doar se estava escrito sou doador. Imediatamente o CFM lançou
uma resolução dizendo que o médico que ele tinha que respeitar o desejo da família.
A família decide não é você. Tentar mostrar pra família que é um ato de amor. Que
ela poderia diminuir a dor dela lá na frente na hora nada vai tirar a dor dela. É
angustiante, eu vou pedir pra família doar, está morto. Esse processo vai demorar 24
horas a 36 horas. Você imagina a angustia da família, esperando isso acontecer. Tem
que fazer exame de compatibilidade. A fila é única. Descobrir onde está o receptor
compatível. Seguir a lista é obrigatório.
A central faz sorologia e compatibilidade. Aonde tenho receptor compatível deste
coração? Lá em Natal, é o primeiro da fila, avisa Natal, que tem um coração aqui, e
se querem? Vai vir buscar? Resposta na hora: Sim ou não.
O segundo compatível está em Vinhedo – Unicamp, avisa, está vindo buscar .
Segue uma lista .
Sem condições ou pós negativa da família, vai desligar os aparelhos, chama a família,
se eles quiserem assistir você desligar os aparelhos. Você desliga.
E se a paciente estiver grávida?
Tá grávidae morreu, faz um doppler a criança também está morta.
O que fazer?
Enterra a mãe ou faz cesária? A criança também está morta.
Faz a cesária porque aí é ocultação de cadáver, você tem que enterrar a mãe e a
criança então você tem que tirar.
Mas depende do tempo de gestação?
Teoricamente, o pessoal tira tudo é que se for muito pequeno, cureta pra não dar dor
de cabeça. Agora a partir de 25 semanas faz cesária se não você está ocultando
cadáver.
Doe órgãos doe a vida. O Brasil precisa muito disso, a gente sabe disso e a gente,
tem uma tecnologia, tem uma experiência médica em doação hoje legal. A Unicamp
foi muito forte em transplante de fígado, ainda é, tem um médico famoso dr. Leonati ,
34
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
foi o chefe de transplante de fígado na Unicamp , hoje ele tá aposentado chegou aos
70 anos, fez muito transplante de fígado. Só que a gente tem pouca doação
infelizmente a nossa doação é muito pequena, mas a gente tem experiência em
transplante de coração, rim, fígado. O custo disso que dá de melhora, por exemplo,
doa dois rins você tira dois da hemodiálise. Você abre espaço para outros 2 e já está
faltando no Brasil, tem tudo isso, a qualidade de vida. Então a gente tem que bater
nisso, a gente tem que bater para que haja essa doação. E a lei brasileira é uma lei
hoje extremamente rígida ela é sem duvida nenhuma uma das mais rígidas do mundo
em relação a doação de órgãos. Exatamente por causa do tráfico.
Por exemplo hoje etamos fazendo transplante de fígado de urgência na Unicamp,
estamos tentando por causa da febre amarela. O Brasil já fez é o quarto caso de
transplante de fígado de urgência, com o paciente com insuficiência hepática aguda.
Na terapia intensiva isso acontece muito.
Todo o custo do transplante é pago pelo SUS.
Quando abre o protocolo, no SUS quando você interna um doente abre uma AIH, é o
que o SUS vai pagar com a internação do paciente. 1:32:07 O CID da doença baseado
nisso o SUS vi pagar. Quando você abre o protocolo de morte encefálica, o paciente
morreu, fecha o prontuário, a AIH do paciente e abre uma outra AIH. Nessa AIH nova
o SUS vai paga tudo, os procedimentos referentes a manutenção do doador, você vai
gastar para manter esse cara vivo, até conseguir retirar. A manutenção do doador é
um negócio muito interessante e o SUS paga tudo.
Tem hospitais, o Einsten por exemplo é particular, você pode fazer transplante de
fígado pelo SUS no Einsten. O Einsten tem um acordo com o governo, filantropia,
tanto que ele tem uma comunidade não sei qual é a favela. Sei que tem uma
comunidade lá perto do Einsten que tem um ambulatório dos médicos do Einsten só
para a comunidade. Faz parte do acordo e eles fazem transplante de fígado pro sUS.
Se for paciente ele tá na fila do mesmo jeito, se ele estiver num hospital particular,
vou fazer em um hospital particular, se não for credenciado pelo SUS, o hospital vai
pagar. Eu nunca vi um hospital particular pagar a recepção, o hospital banca
manutenção do doador, hospital particular mas geralmente vai para hospital do SUS
fica na fila. Mas os hospitais particulares fazem. O Eisten tem pessoas cadastradas
nele que tão na fila do SUS é a mesma coisa. Eu ligo lá no Eisten falo olha tem um
paciente de vocês ai que tá na fila e tem um fígado compatível. Vamos fazer, ai a
equipe de captação é a equipe do Eisten e a equipe de cada hospital vai buscar.
Uma coisa só que eu esqueci de falar é que os médicos que fazem o exame não
podem de maneira nenhuma pertence a qualquer equipe de captação de órgãos.
Esse detalhe é importante. Por exemplo um dos médicos que vai fazer o exame é da
Unicamp, eu sou da equipe de transplante de fígado, eu to lá na UTI morreu um
paciente, e vai doar o fígado, eu não posso fazer o exame. Porque eu sou da equipe
de captação. Então o médico que vai fazer o exame não pode pertencer de maneira
nenhuma a uma equipe de captação de órgãos.
A coisa mais importante disso aqui eu ainda acho é a pessoa falar, deixar claro em
vida para os seus familiares, se um dia acontecer alguma coisa teria interesse
realmente em ser doador de órgãos. Isso é a maior diferença que faz. Porque
propaganda em televisão acontece muito, a Globo começou a fazer muita propaganda
na época do Mussum. O Mussum tinha uma insuficiência cardíaca e ele foi para
transplante de coração, daquela época em diante a Globo começou a fazer
campanha, ele era funcionário dela. Mas hoje isso vem tendo mais sequência, tem
campanha de doação de órgãos, etc.
35
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
DEFINIÇÃO:
condição na qual o sangue tem a dificuldade de coagular de forma efetiva esta
prejudicada. Também engloba os estados pro-tromboticos ou duas condições
podem existir simultaneamente
CASO CLINICO 1:
36
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
37
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
Qual é causa que alargou o ttpa e tp? Paciente tem tudo alterado, mas não
tem hemofilia. O mais provável é CIVD. A vit.k não sofre influencia.
Tp e ttpa refeltem pouco a hemostasia in vivo
Contudo permitem estimar rapidamente a concentração de um ou mais fatores
de coagulação simultaneamente
Prolonga-se quando os fatores <50%
Hemostasia suficiente – fatores entre 25-50%
Prolongamento: tp/ttpa grande maioria são deficiência adquiridas, prejuízo
da síntese, perda macica ou consumo aumentado, hemorragias macica,
coagulopatias dilucional e Hipotermia.
38
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
Civd secundaria a sepse parece ser mais provável. De fato, a civd pode
complicar a sepse nos casos de: todos os tipos de infecção e inflamação
sistêmica podem dar civd
A civd é uma síndrome desencadeada por ativação intravascular da
coagulação secundaria a carias desencadeantes
O que leva a civd? Você começa a ter um a trombose microcirculatoria
falancia agravamento das disfunções orgânicas consumo de plaquetas e
de fatores de coagulação maior risco de sangramentos
Para civd tem que fazer score.
Colangite pode ter um pouco de anaeróbico
39
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
DEFINIÇÃO
é uma afecção hereditária e latente, expressa por uma resposta
hipermetabólica a anestésios voláteis – halotano, enflurano, isoflurano,
sevoflurano, desflurano. Pode também acontecer com a succinilcolina.
Etiologia: gentetica
Mais comum em adultos
QUADRO CLÍNICO
40
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
1ª coisa: febre > 40 graus se ele tiver no cc e começa a fazer com anestesia
suspeita de hipertermia
2ª ocasicao: paciente chega, faz a cirurgia e depois que faz febre > 40graus =
tem que analisar. Dai o paciente tem febre + taquicardia + taquipneico = ele
está séptico? dai a vem a rigidez musucular localizada = confirma
hipertermia é a maior sintomatologia
Para diagnosticar: febre + taquicardia + taquipneia + rigidez muscular =
vai evolur para instabilidade hemodinâmica
LABORATÓRIO
DIAGNÓSTICO
É clinico
Escala de probabilidade baseado em sintomas, laboratório, história pessoal e
familiar.
Capnografia permite o diagnóstico precoce e avaliação da resposta ao
tratamento
Anestesista: consegue ver a hipertermia maligna o primeiro sinal é o
hipermetabolismo febre + aumento do co2 TEM CAPNOGRAFO =
DANTE VAI PERGUNTAR = É O PRIMEIRO SINAL POR CAUSA DO
AUMENTO DO CO2
Agentes desencadeantes
41
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
CONFIRMAÇÃO
Biopsia de músculo com avaliação da contração muscular ao halotano-cafein
́ a.
TRATAMENTO
1. Interromper administração de anestésicos bol;ateis e ou succinicolina
2. Hiperventilacao com o2 puro
3. Dantrolene sódico , composto hidantonico
Dose de 2,5mg/kg IV, repetida até o controle das manifestações.
Segue com 1mg/kg de 6/6h por 48h.
Náusea, vômito, mal estar e tonteira são efeitos colaterais.
4. Bic para controle da acidose metabólica 1-2 meq
5. Resfriamento de superfície e interno
6. Controle de arritmias com correção eletrolíticas
7. Corrigir hiperpotassemia
8. Hidratação, pode ser necessário associação de diurético, mantendo a
diurese acima de 2ml
AULA 26 – SD. COMPARTIMENTAL ABDOMINAL(CLAUDINEI – 19/4/2018)
DEFINIÇÃO
́ drome compartimental (SC) toda situacão em que uma pressão
Considera sin
aumentada em um espaço anatômico fechado compromete a viabilidade de
um tecido ou órgão.
.
42
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
43
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
EVOLUÇÃO
44
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
FISIOPATOLOGIA
45
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
46
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
CIRÚRGICO
47
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
CLASSIFICAÇÃO
48
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
ETIOLOGIA
QUADRO CLINICO
Prodromos gerais
Sinais e sintomas de doença de base
Icterícia
Distúrbio de coagulação
Encefalopatia hepática
DIAGNÓSTICO
Anamnese e exame físico
Laboratorial
Exames de imagem
Biopsia hepática
Avaliar o ponto de vista neurológico e de coagulação
Identificar precocemente e possibilotar o tratamento aquedado
TRATAMENTO
Especifico
Paracetamol
Hep b: lamivudina
Herpes viral: aciclovir
Amanita phallooides: penicilina
Suporte aonde tenha transplante
Suporte nutricional
Vai estar em estado hipercatabolico
Manter 20-25kcal e vai aumentando
Iniciar VO ou enteral
Hemoninamico: reposição volêmica, drogas vasoativas. É caua de choque
49
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
50
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
Única maneira de controlar é no pe natal criterioso e sistemático na gestação
Pacientes com pre eclampsia leve devem fazer repouso, medir com frequência
a pressão arterial e adotar uma dieta com pouco sal. Geralmente na UTI, eu
não retiro sal.
Medicamentos anti-hipertensivos e anticonvulsionantes são indicados para o
controle dos quadros mais graves que podem exigir a antecipação do parto. A
doença vai regredir espontaneamente com aretirada da placenta
Anti-convulsionantes na eclampsia quase não usamos. A DROGA DE
ESCOLHA É O SULFATO DE MAGNESIO . QUAL É A DROGA DE
ESCOLHA PARA CONVULSÃO? BENZODIAZEPINICO = MIDAZOLAM OU
DIAZEPAM CASO NÃO CONTROLE COM O SULFATO. QUANDO EU
USO ANTICONVULSIVANTE = PARTO DE EMERGENCIA
CONDUTA
1. Internar
2. MOV
3. Avaliação laboratorial: TAP, PTT, fibrinogênio, serie vermelha e plaquetas
4. Terapia anticonvulsionante: sulfato de magnésio vai estabilizar a membrana.
5. Terapia anti-hipertensivas: hidralazina parenteral
6. Interromper a gestação em 4 horas depois de estabilização o quadro clinico,
em qualquer idade gestacional
51
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
52
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
SÍNDROME HELPP
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO = PROVAAA!!!!
53
ANOTAÇÕES AS AULAS DE TERAPIA INTENSIVA
7º PERÍODO 2018
54