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Protocolo de Manchester
Cada cor represente um tempo de espera
- Vermelho atendimento IMEDIATO obstrução de VA, paciente chocado
- Laranja
- Amarelo
- Verde
- Azul
Sempre importante reavaliar os pacientes quando receber o caso, pois pode ir evoluindo, por exemplo, de
laranja para vermelho
AULA 1.1
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RACIOCÍNIO CLÍNICO
Causas de “tal” coisa mais comuns > mais possíveis >
mais graves
- Considerar sexo, idade, história de vida
- Estruturar a forma de enxergar o paciente
- Tentar seguir o esquema crânio caudal – para não pular possíveis
causas
- Lembrar das causas hematológicas e endócrinas
Diagnósticos:
- Diagnóstico sindrômico geralmente é resultado da história e exame físico
*Síndrome = conjunto de sinais e sintomas característicos de determinada condição patológica, sem uma
causa única definida
- Por exemplo: insuficiência respiratória, síndrome de consolidação, parada cardiorrespiratória,
choque, hemorragia digestiva, abdome agudo
- Diagnóstico topográfico local do problema;
- Diagnóstico nosológico é o nome da doença; por exemplo pneumonia
- Diagnóstico etiológico o que causa a doença
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA:
Inspeção:
- ↑↑↑ FR
- Apneia ou gasping ou uso de musculatura acessória
- Esforço respiratório intenso ou gemido
- Palidez ou cianose
- Inspiração: assincronia toracoabdominal
- Retração das porções superiores do tórax (uso de trapézio, esternocleidomastoideo; está puxando
o ar lá em cima esforço muito intenso)
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- Expansão do tórax reduzia globalmente ou tiragem (retrações)
- Saturação O2 < 90%
ABDOME AGUDO:
- Dor abdominal de início agudo
- Qualquer distúrbio não traumático súbito cuja principal manifestação ocorre na região abdominal
- Quadro clínico abdominal caracterizado por dor de início súbito ou de evolução progressiva, que necessita
de definição diagnóstica e de conduta terapêutica imediata
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- Na anamnese:
- No exame físico:
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AULA 1.2
Alterações marcantes:
- FR > 36 mpm ou < 8 mpm ou uso de musculatura acessória ou gemência
- Saturação arterial de O2 (Sat O2) < 90%
- FC > 120 bpm ou < 40 bpm
- PAs < 90 mmHg
- Enchimento capilar (TEC) > 3 segundos
AVALIAÇÃO INICIAL:
1. CONSCIÊNCIA
Alterações de consciência:
Coma ausência de consciência
*consciência: perfeito conhecimento de si mesmo e do
ambiente – grau de alerta, a soma de funções cognitivas
e afetivas do indivíduo (memoria, linguagem, humor)
Letárgico semelhante ao sono profundo, do qual a
pessoa pode ser despertada mas ao qual retorna logo a seguir
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Obnubilação/Torpor diminuição da sensopercepção, lentidão da compreensão e da elaboração das
impressões sensoriais
Paciente inconsciente:
Paciente está em parada cardíaca ou não??
- Não respira ou gasping e SEM pulso central C – A – B
(faz massagem cardíaca)
- Respira ou não respira e pulso central presente M.O.V (monitorização, oxigênio suplementar e acesso
venoso) Avaliação primária A – B – C – D – E avaliação 2ªria (avaliação clínica direcionada) + Exames
diagnósticos (laboratoriais, imagens)
2. RESPIRAÇÃO
3. COR DA PELE
Avaliação da cor:
- Púrpura
- Petéquias
- Livedo reticular ou moteamento (indica baixo fluxo sanguíneo – área central pálida) sinal de choque
- Palidez
Em pacientes chocados usa o monitor e não oximetria (já que não tem pulso)
M.O.V:
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- Nos pacientes que não estão em parada cardíaca, mas com alteração de consciência OU respiração OU
cor da pele, a primeira medida a ser realizada é M.O.V Monitor, Oxigênio e Acesso venoso “veia”
- Conjuntamente, faz-se A B C D E
EXAME PRIMÁRIO:
A Vias aéreas
- Sinais de Obstrução de VA:
- Respiração ruidosa
- Estridor, rouquidão ou roncos altos
- Esforço inspiratório, sem a passagem de
ar
- Corpo estranho em via aérea – sangue,
secreções, dentes, aparelhos, prótese,
ossos, etc
- Fraturas faciais ou mandibulares
B Respiração
- Inspeção:
- FR
- Grau de esforço respiratório ou gemido
- Expansão do tórax e tiragens (retrações)
- Ausculta:
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- Sons pulmonares (redução de MV e/ou ruídos adventícios), gemido ou sons nas VA
(respiração ruidosa ou estridor)
- Saturação O2 e cor (palidez ou cianose)
- Sinais de comprometimento da Respiração:
- Inspeção:
- ↑↑↑ FR
- Apneia ou gasping
- Esforço respiratório ou gemido
- Palidez ou cianose
- Expansão do tórax ↓↓ ou assimétrica ou tiragens (retrações)
- Palpação/percussão:
- Assimetria e enfisema subcutâneo
- Ausculta:
- Sons pulmonares diminuídos ou abolidos
- IRA (Insuficiência respiratória aguda) X Desconforto respiratório:
- Desconforto respiratório: aumento no trabalho respiratório (caracterizado pelo aumento
da FR ou esforço respiratório – uso de musculatura acessória e tiragem), mas ainda satura
bem e consegue se manter (faz trocas gasosas)
- IRA (Insuficiência respiratória aguda): Incapacidade do sistema respiratório em manter a
ventilação (eliminar Co2) e/ou oxigenação do organismo apesar do trabalho ↑ respiratório –
não faz trocas gasosas; ESFORÇO RESPIRATÓRIO INTENSO, PORÉM NÃO EFETIVO
- EXIGE INTERVENÇÃO IMEDIATA! PREVENIR PCR
- Hipoventilação e/ou hipoxemia
- Padrões de IRA:
- Obstrutiva:
- Clínica:
- Esforço expiratório
- Aumento do tempo expiratório
- Sibilância inicial (ausência de sibilos nos quadros graves)
- RXTX: hiperinsuflação ou complicações
- Restritiva:
- Clínica:
- Esforço inspiratório
- Tempo expiratório curto (reflexo glote) com gemência
- Tiragem inspiratória
- Hipoxemia
- RXTX: diminuição do volume pulmonar, atelectasias ou condensação
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- Sinais de hipóxia e retenção de O2
- E Quando essas medidas não funcionam???
- Ventilações com bolsa-máscara:
- Na apneia:
- Cada ventilação deve durar 1s
- Deve elevar o tórax
- No adulto: 10 VPP/min – 1 a
cada 6s
- Indicações de VPP e IOT na emergência:
- Apneia
- Coma, HIC (hipertensão
intracraniana)
- Incoordenação tóraco abdominal ou
respiração paradoxal
- Gasping ou respiração agônica
- Hipoventilação
- Hipóxia refratária à suplementação de O2
- Caso do vídeo 2 DESCONFORTO RESPIRATÓRIO
C Circulação
- Avaliar PA, pulso (frequência, amplitude), TEC (tempo de enchimento capilar)
- Sinais de comprometimento da circulação – choque (baixo DC e/ou má perfusão de órgãos):
- Nível de consciência letargia, torpor ou agitação
- Coloração da pele acinzentada ou pálida
- TEC > 3s
- Pulso fino ou ausente (pulso periférico)
- FC aumentada
- PA baixa ou pressão de pulso < 20 mmHg
- Estase/turgência jugular
- Ausculta cardíaca: taquicardia ou abafamento de bulhas – ou B3
- Estertores finos (som de abertura e fechamento de alvéolos quando estes estão com líquido
– choque cardiogênico retendo liquido nos pulmões)
- Hepatomegalia
- Na avaliação – Fazer o “C” com o
braço:
- Bulhas cardíacas
- Turgência Jugular
- PA
- Pulso periférico
- Perfusão, temperatura e cor da
pele
- Tipos de choque:
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- Hipovolêmico:
- Geralmente agitado
- Taquipneia silenciosa (sem esforço e sem crepitações)
- Pressão de pulso estreita ( < 20)
- Palidez intensa, pele fria
- Perdas:
- Diarreia, CAD, vômitos, grandes queimados, hemorragias
- Distributivo:
- Consciência oscilante
- Taquipneia silenciosa (a não ser que tenha pneumonia ou edema)
- Pressão de pulso variável (geralmente > 30)
- Pele quente ou fria
- Hipovolemia relativa:
- Vasodilatação sepse, neurogênico, anafilático
- Cardiogênico:
- Geralmente agitado letárgico
- Taquidispneia e estertores finos (maior esforço respiratório)
- Pressão de pulso estreita (<20)
- Palidez intensa, pele fria
- Pulsos fracos, TEC aumentado
- Causas:
- Miocardite, arritmias, trauma miocárdico, toxicidade farmacológica
- Obstrutivo:
- Geralmente agitado letárgico
- Taquidispneia (maior esforço respiratório)
- Pressão de pulso estreita (< 20)
- Palidez intensa, pele fria
- Pulsos fracos, TEC aumentado, turgência jugular
- Causas:
- Tamponamento cardíaco, pneumotórax, embolia pulmonar maciça
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D Avaliação neurológica (avaliação secundária):
- O que avaliar:
- Padrão respiratório
- Padrão pupilar
- Escala de Glasgow
- Déficit motor
- Posturas patológicas
- Lembrar do dextro!!
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- Avaliação Neurológica Primária - A.V.D.I:
- A alerta
- V resposta verbal
- D só responde a dor
- I inconsciente
- Causas de alteração do estado mental:
- Hipóxia (problemas no A ou B)
- Isquemia (problema no C)
- Hipoglicemia (glicemia capilar)
- Colar cervical justo (↓drenagem capilar)
- Intoxicações (drogas, álcool, medicamentos)
- Traumatismo craniano
- Sinais de HIC – pré-herniação:
- Tríade de Cushing:
- HAS + bradicardia + alterações respiratórias
- Midríase compressão do NC III pelo uncus
- Escala de coma de Glasgow - avaliação neurológica secundária:
E Exposição
- Aspecto da pele e ferimentos
- Temperatura
- Exame físico detalhado
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AVALIAÇÃO 2ªRIA – “ SAMPLE”:
- S Sinais e sintomas
- A Alergia
- M medicamentos em uso habitual ou recente
- P passado médico
- L líquidos e alimentos ingeridos recentemente
- E Eventos relacionados à emergência
Diagnóstico:
- Inconsciência (vítima não responde)
- Apneia (ou respiração irregular – gasping)
- Ausência de pulsos centrais
- Carotídeo – adulto, crianças maiores
- Umbilical – RN na sala de parto
- Braquial – lactentes até 1 anos
Tempo x Sobrevida:
- A cada minuto perdida aumenta em 10% a probabilidade de óbito
- 40% das PC no adulto ocorre em ritmo de FV (chocável), com rapida evolução para assistolia
- Ritmos chocaveis respondem melhor do que os não chocáveis – melhor prognóstico
- FV e TV – 9,5% a 41% de sobrevida
- AESP e assitolia – 0,9% de sobrevida
Diagnóstico:
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- Inconsciência (vítima não responde)
- Apneia (ou respiração agônica - Gasping)
- Ausência de Pulsos Centrais (carotídeo)
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Causas de PCR em pediatria:
- 80% dos casos = aparelho respiratório
- 10% = Choque
- 10% = Cardíaco
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C- A – B:
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Os socorristas devem:
- Realizar as compressões torácicas numa frequência de 100-120/min
- Comprimir a uma profundidade de pelo menos 2 polegadas (5cm)
- Permitir o retorno total do tórax após cada compressão
- Minimizar as interrupções nas compressões
- Ventilar adequadamente (2 respirações após 30 compressões, cada respiração administrada em 1s,
provocando a elevação do tórax)
Avaliar:
C – Compressões torácicas:
- Profundidade das compressões:
- 1/3 ØAP Lactentes – 4 cm
- 5 cm em Crianças e Adultos (máx. 6cm)
- Total expansão do tórax após cada compressão
- Velocidade: 100-120 bpm
- Identificar distúrbios do ritmo – Chocável ou não?
- Checar pulso a cada 2 minutos/trocar RCP
- Acesso Venoso/vascular
- Administração de drogas
Procedimento:
- Coloque a vítima deitada com o dorso em uma superfície dura
- Com os braços estendidos, posicione suas mãos sobrepostas na metade inferior do esterno
- Os dedos devem permanecer abertos sem tocar a parede torácica
- Em seguida, exerça uma pressão vigorosa para que o esterno abaixe, comprimindo o coração em direção
à coluna vertebral
- Descomprima totalmente o tórax em seguida
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Posicionamento de VAS:
- Lactentes: colocar coxim
- Adultos: hiperextender
SBV – C A B D primário:
- Colocar o DEA assim que disponível
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- Passos universais do DEA – chocar ou não chocar
- Reiniciar a RCP – compressões imediatamente após cada choque
RITMOS CHOCÁVEIS:
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- ondas totalmente diferentes, QRS
O que é desfibrilação?
- É a aplicação de alta energia para reversão de arritmias cardíacas ventriculares
- Passa por todo o coração mas visa melhorar ventrículo
- Corrente elétrica é aplicada em qualquer momento do ciclo cardíaco – não sincroniza, apenas entra
- Indicada no tratamento de:
- FV
- TVSP (taqui ventricular sem pulso)
- Taquicardia ventricular polimórfica sustentada
Uso do DEA:
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Epinefrina:
- Ampola 1:1000
1g = 1000ml
1 ml = 1 mg
Administrar 1 ml IV e erguer o braço do paciente
DURANTE AS COMPRESSÕES
Amiodarona:
- Ampola 150 mg/3ml
- Dose usual
- Adultos:
- Dose de ataque: 150mg em 10min
- Dose de manutenção: 1mg/min em 6h e depois 0,5 mg/min em 18h
- Crianças (dados limitados):
- Dose de ataque: 5mg/kg
- Dose de manutenção: 15mg/kg – dose máx: 300mg
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Protocolo da linha reta (“CaGaDe”) – PROVA
- Ca Cabos - Checar se os
cabos estão conectados
- Ga Aumentar o ganho do
aparelho (em ganho
máximo)> identifica com
facilidade uma FV
- De Mudar as derivações
do monitor – seja no
aparelho, seja mudando as
posições das pás para abaixo
da clavícula esquerda e
paraesternal
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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
Compreender definição, identificar sinais clínicos, reconhecer síndromes pleuropulmonares, classificar (alta
e baixa, obstrutiva, restritiva, defeito no comando da respiração, hipóxica, hipercápnica), saber tratar cada
categoria
Obstrutiva = tudo que obstrui VA – pode ser aspiração de corpo estranho, edema de glote, asma, DPOC
exacerbado
Restritiva = tudo que restringe, restringe o parênquima; pneumotórax, atelectasia
Hipóxica = dificuldade de oxigenação
Hipercápnica = dificuldade de ventilação
Definição de IRA:
Qualquer alteração patológica que me faça ter alterações nas trocas gasosas
Incapacidade do sistema respiratório em manter ventilação (eliminar Co2) e/ou dificuldade na oxigenação
do organismo com instalação rápida
Quando faço ventilação adequada, renovo o ar alveolar e elimino Co2 para ambiente. Quando tenho
dificuldade em pôr O2 para dentro, posso ter problema na membrana capilar ou no alvéolo
Se ventilo bem, CO2 ta ok
Se ventilo mal, Co2 ta ruim
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Causas de IRA hipercápnica:
- Distpurbio neuromuscular
- Doenças do SNC
- DPOC
- Asma
- Apneia obstrutiva do sono
- Overdose de medicamentos (deprime SNC)
- lesão emdula (dificuldade de controle dos músculos
respiratórios)
- derrame pleural
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IRA hipoxêmica – tipo 1:
- É a forma mais comum
- CO2 pde estar normal = fase inicial
- Se paciente estiver hiperventilando = CO2 baixo – ventila mais para tentar manter O2 arterial
- Doença pulmonar grave já é o suficiente para interferir na troca pulmonar de O2, mas a ventilação é
mantida.
- Fisiopatologia:
- Redução da concentração ambiental de O2 inspirado
- Redução da ventilação alveolar – pneumonia, SARA, processo inflamatório, atelectasia
- Anormalidade na difusão
- Alteração da relação ventilação perfusão (V/Q)
- É um dos principais mecanismos da IRA
- Conforme diminui ventilação mantendo a perfusão tem IRA ou tem ventilação normal e
perfusão ta ruim – por exemplo na embolia a perfusão ta ruim, mas a ventilação continua
normal
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Como reconhecer no paciente?
- IC pode descompensar pulmão – edema pulmonar se paciente já tem antecedente cardíaco e passa a
apresentar sintoma pulmonar pensar em IRA
Mecanismos fisiopatológicos:
- Desequilíbrio ventilação/perfusão (V/q)
- Shunt pulmonar
- Hipoventilação alveolar
- Distúrbios da difusão
- Altas altitudes
Shunt é quando ventilação é 0 – geralmente hipóxia; há redução da v/q
Efeito shunt é diminuição da ventilação, mas ainda tem trocas gasosas
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Espaço morto = áreas com ar mas que não servem para nada - por exemplo pulmão de asmático – ta cheio
de ar e não serve para nada; relação V/q está aumentada pq ventilação continua normal ou aumentada mas
a perfusão está ruim; muita área ventilada e pouco área perfundida; aumento de v/q
Distúrbios V/Q:
Classificação anatômica:
- Alta acima da traqueia
- Baixa da traqueia para baixo
Classificação funcional:
- Doenças do Parênquima
- Shunt
- Difusão
- Doença de VA (alta ou baixa)
(espaço morto – distúrbio de perfusão):
- Total
- Parcial
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- Distúrbio do controle da respiração
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No raio X de IRA:
- 1º pneumotórax hipertensivo – desvio de mediastino
Avaliaçõa da dispneia:
- Grande via aérea:
- Estridor/cornagem
- Roncos
- Estertores de grossas e médias bolhas
- Pequena via aérea – ar passa vibrando uma parede fininha:
- Sibilos
- Estertores finos, “em velcro”
- Tele inspiratórios – geralmente infecção
- Holo respiratórios – problema extensos já
Síndromes pleuropulmonares:
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Semiologia de hiperaeração:
- Inspeção:
- Aumento de diâmetro AP
- Rebaixamento do diafragma e de estruturas vizinhas
- Palpação:
- Elasticidade diminuída
- FTV diminuído
- Expansibilidade diminuída
- Percussão:
- Hipersonoridade
- Ausculta:
- MV diminuído
- Fase expiratória prolongada
- Ausulta da voz reduzida
- Ruídos adventícios:
TRATAMENTO DE IRA:
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Tratamento da IRA Tipo I: Tratamento da IRA tipo II:
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Ventilação não invasiva:
Objetivo:
- Melhorar as trocas gasosas
- Aliviar trabalho respiratório
- Evitar IOT
PADRÕES DE IRA
PADRÃO OBSTRUTIVO:
Asma, DPOC
Espaço morto
Áreas pulmonares ventiladas e não perfundidas
Clínica:
- Gemência com esforço expiratório e aumento de tempo expiratório
- Sibilância inicial (ausência de sibilos em quadros graves)
Rx tórax:
- Hiperinsuflação ou complicações
*Hiperinsuflação dinâmica:
- Alçaponamento de ar
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- Baixos VC
- ↑ VR
- ↑ CRF
- ↑ CP
CASO CLÍNICO 1
E.P., feminino, 33 anos, trazida pelos familiares
Dispneia há 3 horas, com piora
progressiva
IG: Consciente, dispneia intensa, pálida
Rx:
- HD:
- Insuficiência respiratória aguda
(Diagnóstico sindrômico; padrão obstrutivo)
- Asma (diagnóstico nosólogico)
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- Dispneia, palidez – sinais de hipóxia
- Impressão inciial está alterada
- Nesse caso: consciente, dispneia intensa, pálida
- M.O.V
- Sinais vitais em sentido crâneio caudal – ABC
- Inspeção, palpação, percussão e ausculta
- Fez Rx para vvevr possíveis complicações – por exemplo atelectasias, pneumotórax
-A
-B
- Sample
- Fuma há 10 anos, de ontem para hje começou com tosse muito intensa e ficar mais cansada
durante a madrugada
- Alergias: a picada de insetos e ácaros
- Medicamentos: medico passou bombinha para usar em casa mas nem sempre ela usa
- Passado: Antecedentes de crises parecidas desde os 10 anos de idade – uma crise a cada
3 meses
- Líquido: ultima refeição café da manha, mas so tomou um copo de café pq tava com mta
tosse
- Eventos associados: limpou a casa ontem – livros empoeirados
*PARECE ASMA
- HD insuficiência respiratória aguda,
Tabela asma
- Tratamento: crise leve
- Nebulização com Beta 2 agonista – 1 dose a cada 20min na 1ª hora
-Dose: 0,15 mg/kg/dose (mínimo de 1,25, 2,5 e máximo de 5mg/dose)
Solução o,5% 5, 10 ou 20 gotas, de acordo com o peso - < 10kg, até 20kg ou > 20kg
- Adulto: 10-20gotas em 5ml de SF por dose (1 dose a cada 20 min)
Ou Spray com espaçador (50mcg/kg/dose = 1 jato/2kg, máximo de 10 jatos – 1 jato a cada 30s)
- Adulto: 22-4 jatos por vez
- REAVALIAÇÃO CLÍNICA APÓS 1H
- Prednisona:
- Indicações:
o Não respondeu bem à terapêutica de Resgate
o Já faz uso de corticoide inalatório
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- Doses:
o 40mg VO para o adulto
o 2 mg/kg para a criança
o Inalatório:
- Adultos: 1 jato (intervalo de 30s), no total de 2-4 jatos a cada 20 minutos – durante a 1ª hora
- Crianças: 1 jato (intervalo de 30s) – aguardar 10 respirações
Tratamento de crise moderada a grave:
- Desconforto respiratório ou sinais de IRA
- Passos:
- M.O.V (O2 fornecido por mascara não reinalante com fluxo 10-15 L/min)
- A Decúbito elevado, coxim sob a nuca e aspirar secreções
(No caso da T2 = passagem de ar livre, sem secreções)
- B Identificar problema obstrutivo com necessidade terapêutica broncodilatadora e iniciar a
terapêutica
(No caso da T2 = FR 25 – taquipneia; expansibilidade reduzida globalmente, aumento do diâmetro
ântero-posterior; uso intenso de musculatura acessória – esternocleidomastóideo; tempo expiratório
aumentado, com esforço expiratório; Sat O2 s/ máscara de 88%, com máscara 95%; MV diminuídos
globalmente, com claro pulmonar bilateral, sibilos intensos bilateralmente)
-C
(No caso da T2 = Tempo de enchimento capilar de 2s, pulso periférico presente e cheio, FC 100, PA
130x90, sem estase jugular; 2BRNF e taquicárdicas)
- Avaliação inicial:FR, FC, PFE, uso musculatura acessória, dispneia, nível de consciência, cianose, SatO2
- Medicações:
PADRÃO RESTRITIVO:
Pneumonia, SDRA, atelectasia (IRA tipo shunt)
Áreas não ventiladas e perfundidas
Clínica:
- Esforço inspiratório
- Gemência com tempo expiratório curto (reflexo glote)
- Tiragem intercostal
- Hipoxemia
Rx tórax:
- Diminuição do volume pulmonar
- Atelectasias
Ou
- Condensação
CASO CLÍNICO 2
A.M.S., feminino, 70 anos, trazida pelos acompanhantes
Dispneia progressiva há 2 dias. Piora hoje
IG: letárgica, dispneica e pálida
*LEMBRAR:
- Estertores Crepitantes: abertura de pequenas vias aéreas e alvéolos (Líquido alveolar – Edema Agudo ou
Pneumonia)
Evoluiu com oximetria de 70%, em máscara facial não-reinalante, intenso esforço inspiratório, com uso de
esternocleidomastoideo, TF+, TSC+, TSD+, e FR de 8mpm, Cianose e inconsciente
HD:
- Insuficiência respiratória aguda
- Doença do parênquima pulmonar: pneumonia ou edema agudo?
Fisiopatologia EAP:
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Estágios do EAP:
- Edema intersticial:
- Compressão de vias aéreas menores
- Broncoespasmo reflexo
- Alteração da relação V/P, levando a hipoxemia
- Taquipneia
- No Rx:
- Apagamento para-hilar
- Linhas de Kerley
Etiologia do EAP:
Causas 2ªrias a cardiopatias
o Valvulopatias
- Estenose mitral
- Mixoma atrial
- Insuficiência mitral (aguda ou crônica)
o Disfunção ventricular sistólica
- Cardiopatia isquêmica
- Cardiopatia inflamatória
- Cardiopatia hipertensiva
- Valvulopatias crônicas
o Disfunção ventricular diastólica
- Cardiopatia hipertrófica ou restritiva
- Isquemia
- Cardiopatia hipertensiva
o Sobrecarga volêmica de VE
- Insuficiência aórtica
- Rotura do septo interventricular
- Hipervolemia 2ªria a doença renal ou outras
o Obstrução da via de saída do VE
- Estenose aórtica
- Emergência hipertensiva
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Causas não relacionadas a cardiopatias
o Lesão encefálica ou hemorragia intracraniana
o Feocromocitoma
o Desnutrição severa
o Síndrome nefrótica
o Após drenagem torácica
o Após transplantes
Fenômenos não explicados
o Devido a grandes altitudes
o Pós cardioversão
o Superdose de narcóticos
o Edema pulmonar neurogênico
Clínica do EAP:
EAP no Rx:
Diagnóstico:
Tratamento:
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- Manejo de pacientes com EAP deve incluir o ABC da ressuscitação
- A abordagem deve basear-se nos seguintes pontos:
- Redução do retorno venoso pulmonar
- Redução da resistência vascular sistêmica
- Suporte inotrópico
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99
CASO CLÍNICO 3
JPS, masculino, 34 anos
Falta de ar há 3 horas, com piora progressiva
Letárgico, dispneico e pálido
Exame físico:
Salivação abundante
MV+, sem RA. Expansibilidade pouco diminuída
FR= 8
2 BRNF, FC=58, pulsos cheios
Letárgico, Pupilas mióticas,
ECG=9 (AO2; RV3; RM4)
Marcas punctiformes em antebraço esquerdo
HD:
- Insuficiência Respiratória aguda
- Distúrbio do Controle da Respiração
- Intoxicação por Álcool, Maconha e Clorofórmio; Heroína??
(RESOLUÇÃO DA T2:
- Risco iminente de PCR – fazer VPP
- Overdose – descarga do sistema parassimpático
- S: amigos contam que foram pra balada e beberam todas. Começaram a usar narguilé com todas
as drogas disponíveis. Acabou usando heroína também.
- Pede dextro = 40 (glicose 100% - duas a quatro ampolas)
- Hipótese diagnostica: insuficiência respiratória aguda – distúrbio do controle da respiração –
intoxicação por álcool, maconha, clorofórmio, heroína?
- Gasometria arterial
100