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OXIGENOTERAPIA

Profa. Ma. Ana Irene Medeiros


Doutoranda em Ciências Médicas – UFC
Mestre em Fisioterapia - UFPE
Residência em Terapia Intensiva – HUWC/UFC
Título de Especialista em Terapia Intensiva – ASSOBRAFIR/COFFITO
Fisioterapeuta do Instituto Dr. José Frota

@IRCMENTORIAFISIO
OXIGENOTERAPIA
- A principal função do sistema respiratório é trocar O2 e gás carbônico (CO2) com a
atmosfera

- Em uma situação de baixa quantidade de O2 no sangue arterial (hipoxemia), o paciente


é exposto a riscos em decorrência dos efeitos deletérios agudos e crônicos

A oxigenoterapia consiste em ofertar uma fração


inspirada de O2 (FiO2) além de 21% para pacientes
com hipoxemia.
TROCA GASOSA
- Os problemas de difusão normalmente cursam com hipoxemia, sem hipercapnia, pois o
CO2 é cerca de 20 vezes mais solúvel através da MAC do que o O2, difundindo-se,
portanto, com mais facilidade

Difusão

Vgás = A × (P1 – P2) x S/E × √PM


TROCA GASOSA
• Quando se aumenta a FiO2, eleva-se a
diferença de pressão de O2entre alvéolo e
capilar, promovendo aumento de sua difusão;

• A administração de O2 em percentuais
superiores a 21% eleva a pressão inspirada
de O2 (PiO2) e a pressão alveolar de
O2 (PAO2), aumentando a diferença entre a
pressão de O2 no alvéolo e no sangue venoso
(PvO2), facilitando, assim, a difusão de
O2 para o sangue arterial (pressão parcial de
O2 [PaO2]).
TROCA GASOSA
Pressão parcial de oxigênio (PaO2)

- Corresponde à pressão parcial exercida pelo O2 no sangue arterial

- Para cada 1mmHg de pressão exercida, há cerca 0,0031mL de O2 dissolvido no sangue,


isso significa que, em um indivíduo com PaO2 de 100mmHg, há apenas 0,31mL de
O2 dissolvido em 100mL de sangue arterial.

- 80 a 100mmHg, porém tende a reduzir com a idade

- PaO2 predita = 109 – 0,43 × idade


TROCA GASOSA
Saturação arterial de oxigênio (SaO2)

- Representa o percentual de hemoglobinas (Hbs) saturadas, isto é, ligadas ao O2, ou


seja, é a relação entre a quantidade de Hb ligada ao O2 (oxi-hemoglobina [O2Hb]) e a
quantidade de Hb total

- SaO2 = (HbO2/Hb total) × 100

- valores >94% adequados*


TROCA GASOSA
TROCA GASOSA
Conteúdo arterial de oxigênio (CaO2)

- O transporte de O2 para os tecidos depende do débito cardíaco (DC) e do CaO2

- CaO2 = (Hb × 1,34 × SaO2/100) + (PaO2 × 0,0031)

- Varia entre 17 e 20mL/dL

O O2 ligado à Hb corresponde a cerca de 98% de todo


o CaO2, sendo muito mais importante quando se
pensa em transporte de O2 aos tecidos.
TROCA GASOSA

Hipoxia Anêmica

• Em pacientes com anemia, o aumento da oferta de O2 não resolverá a hipóxia.


• Mesmo com o aumento da PaO2 e da SaO2, o impacto no CaO2 será,
possivelmente, insignificante, em função da baixa quantidade de Hb disponível.
TROCA GASOSA
Diferença alvéolo-arterial de oxigênio (P(A-a)O2)

- As trocas gasosas dependem da relação entre ventilação e perfusão (V/Q) de cada


unidade alveolar, que não é uniforme

- A PaO2 sempre será menor do que a PAO2

- Essa diferença pode ser calculada para avaliar a integridade da MAC e a efetividade
das trocas gasosas

- P(A-a)O2 varia entre 5 e 20mmHg, sendo que valores >20mmHg indicam disfunção de
troca gasosa.
TROCA GASOSA
Diferença alvéolo-arterial de oxigênio (P(A-a)O2)

- P(A-a)O2 = PAO2 – PaO2


- PAO2 = FiO2 × (PB – PH2O) – PaCO2/R

PB é a pressão barométrica (ao nível do mar = 760mmHg)


PH2O é a tensão do vapor de água (valor = 47mmHg a 37°C)
R é a razão do consumo de O2 pela eliminação de CO2 (= 0,8 quando
a FiO2 for ≤0,6 e = 1 quando a FiO2 for >0,6)
TROCA GASOSA
Relação PaO2/PAO2

- PaO2/PAO2
- Sofre pouca influência da FiO2 ajustada e, portanto, pode ser bastante útil para
avaliação das trocas gasosas em pacientes com valores elevados de FiO2

- Valor varia entre 0,77 (ar ambiente) a 0,82 (FiO2 = 1).

- Valores menores que esses indicam ineficiência de troca gasosa.


TROCA GASOSA
TROCA GASOSA
Hipoxemia

- A hipoxemia é definida como baixa quantidade de O2 no sangue arterial e caracterizada


por PaO2 <60mmHg e/ou SaO2 ou SpO2 <90%

- Causas:
Hipoventilação
Baixa PiO2
Limitação da difusão
Desequilíbrio da V/Q
Shunt
TROCA GASOSA

Hipoxia x Hipoxemia

• A hipóxia é a baixa oxigenação tecidual, que pode ser causada por baixa oferta de
O2 ou deficiência dos tecidos em absorvê-lo.
• Um indivíduo pode apresentar hipoxemia sem evoluir com hipóxia, assim como
pode apresentar hipóxia sem hipoxemia.
TROCA GASOSA
Hipoxemia por hipoventilação

A hipoventilação reduz a PAO2, o que, consequentemente, reduz a PaO2.

Quantitativamente, é necessária uma redução importante da ventilação alveolar para


haver níveis de hipoxemia relevantes.
TROCA GASOSA
Hipoxemia por baixa PIO2

Apesar de a FiO2 do ar atmosférico ser sempre 0,21 em locais de grandes altitudes, a PB


é menor, levando à redução da PiO2 e, consequentemente, da PAO2
TROCA GASOSA
Hipoxemia por limitação da difusão

Doenças que levam a comprometimento da MAC cursam com hipoxemia.

Os principais fatores que contribuem para a limitação da difusão são:

- Redução da área de troca gasosa;


- Aumento da espessura da MAC;
- Redução da diferença entre PAO2 e pressão de O2 no capilar venoso pulmonar.
TROCA GASOSA
Hipoxemia por desequilíbrio V/Q

A relação V/Q ideal é 1, entretanto, essa condição ideal não existe, e a relação V/Q varia
nas diferentes regiões pulmonares, a depender do posicionamento corporal.

Situações que cursam com desequilíbrio V/Q cursam com hipoxemia

Shunt e Espaço morto


TROCA GASOSA
Hipoxemia por Shunt

Shunt é a fração do DC que não participa da troca gasosa pulmonar, ou seja, é parte do
sangue que retorna para o lado esquerdo do coração com a mesma concentração de O2 e
CO2 que saiu do ventrículo direito.

O shunt anatômico pode variar entre 2 e 3% e ocorre quando as veias brônquicas drenam
sangue venoso para as veias pulmonares.

A fração de shunt (Qs/QT) pode ser estimada em pacientes com cateter de Swan-Ganz
TROCA GASOSA
OXIGENOTERAPIA

- A indicação clássica de oxigenoterapia é a hipoxemia (PaO2 <60mmHg e/ou SaO2 <90%);

- Os guidelines mais recentes relatam que a indicação e a titulação da oferta de O2 devem


ser feitas com base na SpO2, sempre que a medida for confiável;

- As faixas-alvo para titulação da oferta de O2 suplementar é de 92 a 96% em pacientes


críticos de diversas condições clínicas e 88 a 92% em pacientes críticos com risco de
insuficiência respiratória hipercápnica.
OXIGENOTERAPIA

HIPEROXIA

- A hiperoxemia, definida como PaO2 acima dos valores normais (>100mmHg), muitas vezes,
é ignorada. Como resultado da exposição a altas concentrações de O2, pode haver acúmulo
de O2nos tecidos, que é denominado hiperóxia.

- O uso liberal de O2 aumenta a mortalidade sem trazer benefícios adicionais aos pacientes
críticos em relação a uma estratégia conservadora de oferta de O2

- Vasoconstricção, estresse oxidativo, atelectasia por absorção...


OXIGENOTERAPIA
• Oferta de O2 em porcentagens superiores àquela presente em ar
ambiente (21%)

(MACHADO, 2012)
OXIGENOTERAPIA
• Efeitos colaterais do O2

Atelectasia por Hipercapnia Retinopatia da


absorção prematuridade

Estresse
Vasoconstriccção Oxidativo Débito Cardíaco

(MACHADO, 2012)
OXIGENOTERAPIA
• Efeitos colaterais do O2
Quanto mais próxima de 100% for a FiO2, maior o risco de lesão

RECOMENDAÇÃO: Menor FiO2 necessária para propiciar uma oxigenação tecidual


adequada

(MACHADO, 2012)
OXIGENOTERAPIA

Sistemas de administração

- Sistema de baixo fluxo => a FiO2 será variável, pois o sistema não fornece fluxo suficiente
para suprir a demanda do paciente e, então, ele acaba inspirando ar ambiente. Dessa
forma, a FiO2 fornecida pelo sistema será diluída com o ar ambiente inspirado, variando de
acordo com a demanda do paciente a cada ciclo respiratório.

< 60l/min
OXIGENOTERAPIA

Sistemas de administração

- Sistema de alto fluxo => A FiO2 é fixa pois é fornecido um fluxo maior do que a demanda
do paciente. Isso faz com que 100% do gás inspirado seja aquele oferecido pelo sistema,
que pode ser diluído com o ar ambiente dependendo do dispositivo, como as máscaras de
Venturi, que se utilizam do princípio de arrastamento de ar para determinar uma FiO2 fixa.

> 60l/min
OXIGENOTERAPIA

Sistemas de administração

- Sistemas com reservatório=> Podem fornecer FiO2 fixa, caso o fluxo oferecido pelo
sistema (fluxo ofertado pelo fluxômetro em conjunto com o fluxo que o paciente inspira do
reservatório) ultrapasse a demanda inspiratória do paciente.

*não deve haver nenhuma fuga de ar no sistema durante a inspiração para que a FiO2,
nesses sistemas, seja fixa.
OXIGENOTERAPIA
CÂNULA NASAL
• Até 6l/min
• FiO2 variável de acordo com o fluxo
ofertado e o padrão ventilatório do
paciente– 24 a 40%
• Não precisa de umidificação
OXIGENOTERAPIA
• Cálculo FiO2

FiO2= 20 + 4 x l/m

(MACHADO, 2012)
TENDA FACIAL
• Macronebulização
• Sistema de umidificação a jato que cria uma
névoa
• Fluxos de 6 a 15l/min
• FiO2 variável – 21 a 40%
MÁSCARA DE
TRAQUEOSTOMIA
• Conectada a macronebulização ou venturi
• Fluxos de 5 a 15l/min
• FiO2 até 50%
MÁSCARA FACIAL
SIMPLES
• Fluxos de 5 a 10l/min
• FiO2 35 a 60%

• Fluxos menores não devem ser utilizados, pois


favorecem a reinalação de CO2 que pode ficar
acumulado na máscara.
MÁSCARA COM RESERVATÓRIO
MÁSCARA COM RESERVATÓRIO

Reinalação Não
Parcial Reinalante

• Fluxos de 6 a 10l/min • Fluxos de 10 a 15l/min


• FiO2 40 a 80% • FiO2 60 a 95%
MÁSCARA COM RESERVATÓRIO
• A reinalação de CO2, pela utilização de baixos fluxos de O2, acontece em função do
seguinte mecanismo: quando ofertado um fluxo menor do que a demanda do paciente,
durante a inspiração, ele não receberá a quantidade de ar necessária por meio da
máscara e, como as válvulas laterais se fecham na inspiração, ele não conseguirá
inspirar o ar que está fora para compensar essa alta demanda por fluxo.

• A partir disso, como o fluxo de O2 oferecido é baixo, o reservatório não estará


totalmente preenchido de O2 e, consequentemente, o CO2 ficará retido ali, gerando
reinalação de CO2 pelo paciente e, em casos mais graves, asfixia.
MÁSCARA DE
VENTURI
• FiO2 fixa => ajustar fluxo de acordo com
fabricante
• 24%, 28%, 31%, 35%, 40% e 50%
MÁSCARA DE
VENTURI
Sistema Bernoulli
• Quando um fluido passa por uma região
de constrição, sua velocidade (fluxo) é
aumentada.
• Essa velocidade aumentada gera
negativação da pressão, que arrasta o
ar ambiente por meio dos orifícios
laterais encontrados nas válvulas.
• A diluição do O2 com o ar ambiente
arrastado proporciona a
FiO2 determinada pela válvula.
MÁSCARA DE VENTURI
Quanto menor o orifício pelo qual o O2 passa, maior sua velocidade naquele local
e, consequentemente, maior a quantidade de ar ambiente arrastado para dentro do
sistema, diluindo mais o O2 e reduzindo a FiO2.
(IBFC 2017) Correlacione corretamente os tipos de oxigenoterapia e seus meios de aplicação.
(1) Sistema de baixo fluxo.
(2) Sistema de alto fluxo.
(3) Sistema de umidificação.
(4) Sistema de nebulização.
(A) Máscara de Venturi.
(B) Umidificadores de ambiente.
(C) Nebulizador pneumático, ultrasônico, micro-nebulizador.
(D) Catéter nasal e nasofaríngeo, máscara para nebulização.
A correlação correta se estabelece em:
A) 1D, 2A, 3B, 4C
B) 1C, 2B, 3A, 4D
C) 1A, 2B, 3C, 4D
D) 1A, 2D, 3B, 4C
E) 1A, 2D, 3C, 4B
(IBFC EBSERH 2016) Doença pulmonar crônica que acomete recém–nascidos com idade
gestacional menor que 32 semanas, que foram submetidos à oxigenoterapia e ventilação
pulmonar mecânica, trata-se de:
A) retinopatia da prematuridade
B) displasia broncopulmonar
C) doença da membrana hialina
D) síndrome da aspiração de mecônio
E) síndrome da hipertensão pulmonar persistente
(IBFC EBSERH UFF) Assinale a alternativa correta. A fórmula que expressa o índice de
intercâmbio de oxigênio conveniente que tenta ajustar a FiO2 flutuante à beira do leito é:
a) PaO2 / PaCO2
b) FiO2 / PaO2
c) PaO2 / FiO2
d) PaCO2 / FiO2
e) FiO2 / PaCO2
(IBFC EBSERH UFF) Assinale a alternativa incorreta. O nível de PaO2 diminuído pode ser
resultado de:
a) baixa PO2 ambiente
b) hipoventilação
c) Difusão prejudicada
d) Shunts anatômicos ou fisiológicos da direita para esquerda
e) Espaco morto diminuído
(IBFC EBSERH FURG) Correlacione corretamente as características que envolvem a insuficiência
respiratória:
I – Insuficiencia respiratória tipo I
II – Insuficiencia respiratória tipo II
A – Hipoxemica
B – Hipercapnica
C – PaCO2 normal ou baixa
D – Efeito espaço morto
E – Disturbio alvéolo-capilar
a) A I, B II, C I, D II, E I
b) A I, B I, C II, D I, E II
c) A II, B II, C I D II, E II
d) A II, B I, C I, D II, E II
e) A I, B II, C II, D I, E I
(IBFC EBSERH 2016) Assinale a alternativa incorreta. De acordo com a evolução das doenças
pulmonares crônicas do tipo DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) ou algumas formas de
doença pulmonar intersticial, o uso da oxigenoterapia pode melhorar:
A) dores de cabeça
B) função vascular pulmonar
C) função mental
D) função cognitiva
E) função vesical
(UFRJ 2018) A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio em concentrações maiores do que a
encontrada no ar ambiente, com o intuito de prevenir ou tratar manifestações clínicas da hipóxia. A
hipoxemia em adultos, crianças e lactentes que estejam respirando em ar ambiente é definida,
respectivamente, pelos seguintes parâmetros de PaO2 (pressão arterial de oxigênio) e de SaO2 (saturação
arterial de oxigênio):
A) PaO2 menor que 50 mmHg com SaO2 menor que 50%.
B) PaO2 menor que 40 mmHg ou SaO2 menor que 50%.
C) PaO2 menor que 40 mmHg ou SaO2 menor que 90%.
D) PaO2 menor que 60 mmHg ou SaO2 menor que 90%.
E) PaO2 menor que 60 mmHg com SaO2 menor que 40%.
(FGV 2023) Acerca da oxigenoterapia, assinale a afirmativa correta.
A) Nos sistemas de oferta de oxigênio suplementar não há necessidade de umidificação, se o fluxo for
inferior a 10Lpm.
B) Em recém nascidos pré-termo, a hipercapnia está associada à retinopatia da prematuridade.
C) Os valores de PaO2 acima do normal podem promover o aumento das espécies reativas de oxigênio,
resultando em fibrose intersticial e remodelamento vascular pulmonar.
D) As máscaras com reservatório são consideradas como sistema de alto fluxo, por possibilitarem a
oferta de maiores concentrações de oxigênio.
E) Uma PaO2 dentro dos valores de normalidade exclui o risco de hipóxia tecidual.
(IDECAN EBSERH) Acerca da oxigenoterapia, analise as afirmativas.
I. Na SDRA (doença heterogênea), como o oxigênio se difunde para as áreas pulmonares de melhor complacência, o risco de
lesão por efeitos tóxicos do elevado nível de oxigênio inspirado ocorre, principalmente, nas regiões sadias.
II. No sistema de oxigenação de baixo fluxo, a FiO2 é bastante variável e depende do padrão ventilatório do paciente.
III. A utilização de fluxo superiores a 6 L/min nas cânulas nasais de oxigenoterapia aumenta o risco de irritação local e
dermatites. Os pacientes taquipneicos tendem a manter uma oxigenação mais estável quando utiliza as cânulas nasais por
ser mais confortável.
IV. Com a tenda facial, também conhecida como máscara de macronebulização, é possível alcançar uma FiO2 de 60 a 100%
com fluxos de 6 a 15 L/min, respectivamente. É indicada para pacientes que não toleram a máscara facial.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
A) III, apenas.
B) I, II, III e IV.
C) I e II, apenas.
D) I e III, apenas.
E) II, III e IV, apenas.
(AOCP EBSERH) A utilização da oxigenoterapia por períodos prolongados e em altas concentrações
pode repercutir em toxicidade e complicações. Assinale a alternativa que NÃO representa uma
complicação.
A) Retinopatia no prematuro.
B) Depressão ventilatória.
C) Aumento da PaO2.
D) Atelectasia de absorção.
E) Displasia broncopulmonar.
(AOCP 2021) Sobre a oxigenoterapia, assinale a alternativa correta.
A) Quando a cânula nasal está ajustada em 2l/min, está sendo ofertada uma média de 45% de FiO2.
B) A máscara de reservatório pode ser considerada como oxigenoterapia de baixo fluxo.
C) O cateter nasal é uma modalidade de oxigenoterapia superficial, ofertada através de um dispositivo
que vai nas narinas, e é utilizada tipo óculos, não invasiva.
D) Quando o paciente está respirando uma fração inspirada de oxigênio de 25%, é possível afirmar que
está em ar ambiente.
E) A máscara de venturi pode ofertar no máximo 50% de fração inspirada de oxigênio.

FIO2 = 20 + 4 X LITRAGEM O2
FIO2 = 20 + 4X2
FIO2 = 28%
(IADES 2017) Em relação à oxigenoterapia, assinale a alternativa correta quanto a FiO2 para um
paciente que esteja utilizando cateter nasal com fluxo de 4 L/m.
A) 24%
B) 28%
C) 32%
D) 36%
E) 40%

FIO2 = 20 + 4 X LITRAGEM O2
FIO2 = 20 + 4X4
FIO2 = 36%
OBRIGADA!

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