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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA

falência de algum desses aspectos:

espaço morto → é o volume interno dos condutos aéreos, desde a boca e o nariz até os
bronquíolos terminais
intubação aumenta espaço morto
- aumento do espaço morto impede a geração de pressão expiratória positiva final
(PEEP fisiológico), um recurso antiatelectasante
- paciente não deve ser mantido sem o apoio ventilatório
- aumento espaço morto: diminui ventilação alveolar e impede geração da PEEP

ventilação alveolar = volume corrente (quantidade de ar que entra ou sai dos pulmões a
cada respiração - 500 ml) x FR

paciente hipoventilando → aumenta ventilação → aumenta Po2


PCO2 alveolar está entre 10 e 15 L para baixar a pco2 alveolar
hipoventila → ascensão da pCO2 → muito sensível → hipercapnia → acidose respiratória
hiperventilação → não modifica muito a pCO2 → hipocapnia → alcalose respiratória
shunt intrapulmonar fisiológico
- parcela de sangue com fluxo direto arteriovenoso em torno de alvéolos não
ventilados e , por conseguinte não sofre hematose, em condições de repouso

drenagem das veias brônquicas e pulmonar


- circulação brônquica e da artéria pulmonar, sangue brônquico nutrindo, vênula
desses capilares mistura com a vênula pulmonar → mistura de sangue venosos e
arterializado → reduzindo a PaO2 em relação a PAO2

sangue arterial: PaO2 → 80 a 100 e PaCO2 30 a 45

INSUFICIÊNCIA AGUDA RESPIRATÓRIA:


- PaO2 menor que 60
- PaCO2 menor que 50
- pH menor que 7,35
abaixo de 80 é hipoxemia, mas abaixo de 60 insuficiência respiratória

hipoxêmica - tipo 1
➔ bloqueio alvéolo - capilar: separação entre alvéolo e endotélio capilar. ex: edema,
fibrose, pneumonia intersticial → O2 se difunde com mais dificuldade do que CO2

➔ patologias pulmonares
➔ alteração ventilação perfusão
- efeito espaço morto → áreas ventiladas, mas não perfundidas → embolia
pulmonar
- efeito shunt → hipoxemia

➔ redução da FiO2
espessura → diminui tempo e possibilidade de hematose → PO2 cai

DPOC: bloqueio alvéolo capilar - efeito shunt e espaço morto → hipoxemia crônica →
pulmão hipoventilando → avançado: PO2 baixa e PCO2 alta

na hipoxémica tem aumento do gradiente alvéolo - arterial de O2

● Em situações clínicas em que ocorre bloqueio alvéolo-capilar e alteração da


ventilação/perfusão, a hipoxemia ( PaO2 ) precede a hipercapnia ( PaCO2 )
PF: relação pressão arterial de oxigênio e fração de inspiração que é 21%, quando coloca
CPAP, aumentar a FiO2, mas a relação não aumenta, caracterizando uma insuficiência
respiratória grave

VASOCONSTRIÇÃO HIPÓXICA PULMONAR

alvéolos não ventilados → contração nos vasos entornos para favorecer regiões melhor
ventiladas → aumentar a PCO2 (fecha canal de potássio e abre de cálcio –. contrai)
- resposta diferente da sistemática (que a hipóxica levaria a vasodilatação)
sobrecarga de VD→ irreversível

ventilatória - tipo 2
Na gasometria arterial a hipoventilação alveolar melhor se define por hipoxemia ( PaO2 ) ou
por hipercapnia ( PaCO2 )? HIPERCAPNIA

Por conseguinte, a hipoventilação mais se expressa por hipercapnia do que por hipoxemia.
Por este motivo e, porque a PaO2 pode ser modificada com a administração de O2 ,
avalia-se a ventilação alveolar pelo nível da PaCO2 , e não, pelo da PaO2 .
Quando se quer avaliar a ventilação alveolar pelos dados gasométricos observa-se o valor
da PaCO2
Estima-se a ventilação alveolar pelo valor da PaCO2

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