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Insuficiência

Respiratória
Definição

Insuficiência respiratória é a incapacidade do sistema respiratório de


desempenhar sua principal função - ou seja, captação de oxigênio e
eliminação de gás carbônico

Síndrome Complexa e Multifatorial


• Insuficiência respiratória é
definida quando a PaO2 é menor
que 60 mmHg e/ou PaCO2 maior
que 45 mmHg na respiração em
ar ambiente.
Definição Falha na Troca Gasosa
Clínica
• O2 Hipoxemia – PaO2 < 60mmHg

• CO2 Hipercapnia – PaCO2 >


50mmHg
Problema na função pulmonar, problema na
oxigenação, hiperventilação.
PaO2 < 60mmHg
CAUSAS de origem pulmonar:
Tipo I – SDRA (Síndrome do desconforto respiratório
hipoxêmica agudo), Pneumonias, Atelectasias, Edema
pulmonar, Embolia Pulmonar, quase
afogamento, DPOC em exacerbação, Asma
grave, Pneumotórax.
Alterações na relação ventilação/perfusão

Hipoventilação alveolar
Causas
Hipoxemia
Distúrbios da difusão

Shunt
• Alterações na membrana alveolocapilar;
• Áreas não ventiladas, porém perfundidas;
• Mecanismos fisiopatológicos que desencadeiam
uma IrPa tipo I:

• Redução da PaO2 – Ocorre em altitudes


elevadas; Condições onde hajam alteração na
Tipo I difusão;
• Hipoventilação alveolar – Secundária a
hipoxêmica diminuição do Volume Minuto (VM = Vc x FR);
Dificuldade de eliminação de CO2 (PaCO2
aumenta);
• Desequilíbrio na relação V/Q;
• Shunt direito-esquerdo;
• Distúrbio da difusão – mecanismos
fisiopatológicos que desencadeiam uma IrPa
tipo I.
A insuficiência respiratória ventilatória
ocorre quando a ventilação alveolar não
pode ser mantida em valores satisfatórios
para determinada demanda metabólica,
havendo, então, aumento da PaCO2;
Tipo II - PaCO2 > 50mmHg;
Hipercápnica CAUSAS extra pulmonares:
Alterações do SNC; Alterações
neuromusculares, periféricas; Disfunção da
parede torácica e pleura; Obstrução das vias
aéreas superiores.
Sinais e Sintomas

HIPOXEMIA AGUDA HIPERCAPNIA


Confusão Apreensão
Sistema nervoso central Instabilidade motora Confusão
Convulsões/coma Torpor/coma
Iniciais: taquicardia, hipotensão
Sinais de vasoconstrição e
Efeitos cardiovasculares Hipoxemia grave: bradicardia, sinais de
vasodilatação
baixo débito
Taquipneia Taquipneia
Dispneia Dispneia
Aparelho respiratório
Uso de musculatura acessória Uso de musculatura acessória
• Dados clínicos:

• Dispnéia;
• Taquipnéia;
Diagnóstico • Tiragens de fúrcula e região intercostal;
• Cianose;
• Musculatura acessória ativa.
• Oximetria
• Gasometria arterial
• Exames complementares:
Diagnóstico • Radiografia de tórax;
• Tomografia computadorizada;
Preciso • Cintilografia pulmonar;
• Ecocardiograma;
• Prova de função pulmonar.
• Casos leves

• Tratar etiologia de base;

Tratamento • Oxigênio suplementar para hipoxemia:

• Cateter nasal;
• Máscara;
• Venturi;
• Ambu com bolsa.
• Toxicidade do O2 :

• Níveis muito alto: toxicidade ao sistema


nervoso central e convulsões

Riscos com • Níveis mais baixos e longa exposição.


Oxigenioterapia
• Dano capilar e fibrose
• FiO2 35 a 40% é tolerada indefinidamente

• Atelectasias
• Suporte ventilatório

• Diminuir trabalho respiratório


• Não invasivo
Tratamentos • CPAP - Pressão expiratória positiva
Casos Graves • BIPAP - Dois níveis de pressão
• Ventiladores acoplados à máscara, recomendado
usar PEEP + PS
• Invasivo
• Intubação orotraqueal
• Ventilação mecânica
Oxigenoterapia
•A Oxigenoterapia envolve a
administração de oxigênio através de um
dispositivo externo, onde as
concentrações de oxigênio vão ser
superiores àquelas encontradas no ar
ambiente.
Definição •O objetivo terapêutico da
Oxigenoterapia é de aumentar o O2 no
sangue arterial realizando a manutenção
tanto da pressão arterial de O2, quanto
da saturação dentro dos níveis de
normalidade.
• A oxigenioterapia consiste na
administração de oxigênio acima da
concentração do gás ambiental
normal (21%), com o objetivo de
manter a oxigenação tecidual
adequada, corrigindo a hipoxemia e
Conceito consequentemente, promover a
diminuição da carga de trabalho
cardiopulmonar através da elevação
dos níveis alveolar e sanguíneo de
oxigênio.
• Hipoxemia – queda da
concentração de O2 no sangue
arterial.
• Hipóxia – queda de O2 nos
Hipoxemia X tecidos.
Hipóxia
• Obs.: toda hipoxemia leva a uma
hipóxia, mas não necessariamente
ocorre o mesmo no oposto.
• Hipoxemia Moderada:
• PaO2 < 80mmHg
• Hipoxemia Grave:
Classificação
da • PaO2 < 60mmHg
Hipoxemia • (Aqui os cuidados de
intervenção ventilatória devem ser
tomados)
Avaliação da
Hipoxemia
• Gasometria
• Oxímetro
Fluxômetro X Válvula Redutora de Pressão
Cateter tipo óculos
- 1 a 4l/min;
- altos fluxos podem causar
ressecamento de
mucosa/hemorragias nasais;
- Umidificador pode ou não conter
água destilada;
- Em crianças deve-se usar fluxos
baixos com incrementos periódicos
de 0,1 a 0,25 L/min podendo
chegar ao fluxo máximo de 5L/min.
• Segura, simples, facilmente tolerada pelo
paciente;

• Baixo custo;

Catéter tipo • Permite conversação e ingestão de alimentos;


óculos - • Facilita mobilização no leito;
Vantagens
• Descartável;
• Desvantagens: Não pode ser utilizada em caso
de obstrução de vias aéreas, causa cefaleia,
ressecamento de mucosas, desloca facilmente.
Máscara de Nebulização
- 5 a 10 l/min;
- utilizar água destilada no
nebulizador;
- pode ser utilizado para pacientes
traqueostomizados.
Máscara de Venturi
• O ar entra por um estrangulamento e
consequentemente sua velocidade
aumenta e a sua pressão cai.
• A queda da pressão faz com que o ar
externo seja aspirado pelos orifícios
laterais causando mistura de ar com
FiO2 fixa.
• Máscara possui orifícios que permitem
o escape do ar expirado, que contém o
dióxido de carbono
• Fórmula para FiO2 estimada pelo
fluxômetro
• FiO2 Estimada: FiO2 ATM + 4 x O2
Como ofertado
Calcular FIO2 • ex: 5L de O2/min
• FiO2 = 21% + 4.05
• FiO2 = 41%
Máscara com reservatório

• Reinalação parcial – suprimento de


oxigênio mantém pelo menos 1/3 cheio
do reservatório cheio durante a insp.
Fluxo de 6 a 10l/min (40 a 70% FiO2)
• Não Reinalante – Semelhante a de
reinalação parcial, porém há válvulas
unidirecionais – uma e mantida entre a
máscara e o reservatório evitando
reinalação; outras mantidas na máscara
evitando a mistura entre ar inspirado e
aa. Fluxo mínimo de 10l/min (60 a 80%
FiO2)
Oxigenoterapia

• Outra maneira de ofertar O2;


• Hiperinsulflador manual;
• Ambu = marca.

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