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Conceito
Administração de oxigênio numa
concentração de pressão superior à
encontrada na atmosfera ambiental
para corrigir e/ou atenuar uma
deficiência de oxigênio (hipóxia)
Introdução
Os distúrbios do sistema respiratório são comuns, sendo encontrados em todos
os serviços de assistência à saúde;
➢Ventilação;
➢Perfusão;
➢Difusão
sangue arterial sangue venoso
r'------ aivéolo
pulmonar
glóbulo
vermelh
o
-coordenação muscular;
Cavidade Seios
nasal paranasais
Seios
Cavidade Nasofaringe
Centro respiratório nasal
nasais
Orofaringe
Faringe Epiglote
Epiglote Laringe Esôfago
Esôfago
Laringe Pulmão
Traquéia
Traquéia esquerdo Brônquio
Pulmão
Veias direito Brônquio
direito
pulmonares esquerdo
Pulmão Pulmão
direito esquerdo
Brônquio
Costelas Bronquíolos
Coração
Alvéolos
Músculos
Membrana intercostais
pleural
Diafragma
Músculos relacionados
ao diafragma
Perfusão
os pulmões.
Difusão
da membrana alvéolo-capilar.
Hipoxemia é a deficiência de concentração de oxigênio no
sangue arterial.
Hipóxia é a oxigenação inadequada do tecido no nível
celular, o que pode ocorrer mesmo na presença de
quantidade normal no sangue arterial
• Sabe-se hoje que os níveis de PaO2 variam
em razão inversa da idade, isto é, à medida
que a idade avança a PaO2 diminui.
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Valores Normais:
PaO2 = 75 – 100 mmHg
PaCO2 = 35 – 45 mmHg
SaO2 = 94% a 100%
pH = 7,35 a 7,45
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Como diagnosticar a hipoxemia ?
RESPIRAÇÃO x OXIGENAÇÃO
• Vias aéreas permeáveis
• SNC íntegro
• Bomba cardíaca normal
• Pulmão funcionante
• Caixa torácica e diafragma íntegros
• Hemoglobina normal
• Microcirculação aberta
Sinais clínicos
• Dispnéia ou taquidispnéia
• Batimento de asa de nariz
• Cianose
• Taquicardia
• Inquietação
• Confusão mental
• Convulsão
• Palidez cutânea
• Baqueteamento digital (crônico)
• Sinais neurológicos:
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• Outros:
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Alteração do padrão respiratório
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Oximetria de Pulso
Introduzir, retirar, modificar ou
reintroduzir níveis de oferta de O 2 conforme a
necessidade do paciente
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MODOS DE
ADMINISTRAÇÃO
DE O2
Oxigenoterapia
• Cateter em nasofaringe
• Máscara de oxigênio
• Incubadoras
• Prong nasal
• Ventilação Mecânica Invasiva ou não
Invasiva
• Circulação extracorpórea
O oxigênio deve sempre ser umidificado
Como administrar o O2
Catéteres
Considerar VC e FR
Limites para utilização 0,5 – 4,0L
Cateter nasal
• Visa administrar baixas/moderadas
concentrações de O2.
• Vantagens: método econômico e que utiliza
dispositivos simples, facilidade de aplicação
• Desvantagens: nem sempre é bem tolerado,
a respiração bucal diminui a FiO 2,
irritabilidade tecidual da nasofaringe,
facilidade do deslocamento do cateter,
necessidade de revezamento das narinas a
cada 8 horas.
Desvantagens:
37
Vantagens
39
Desvantagens:
40
Máscara facial
• Máscara facial simples: utilizada para
promover taxas mais altas de fluxo
(10L/min)
• Vantagem: utilizar taxas altas de
concentrações de O2.
• Desvantagens: interfere na alimentação e
na expectoração
Como administrar o O2
Mistura O2 + Ar comprimido
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Máscara Venturi
• Máscara de Venturi - Constitui o método
mais seguro e exato para liberar a
concentração necessária de oxigênio.
• Vantagens: fornece um nível estável de
FiO2, e útil em pacientes com hipercapnia
crônica.
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Nebulização à
distância
■ FiO2 imprecisa
■ Fluxo de 5 a
15L/min
■ Indicação
– Paciente com
desconforto
respiratório leve
– Umidificar o
oxigênio
inspirado
Máscara não
Reinalante
■ FiO2
100%
■ Fluxo
15L/min
• Cateter ou cânula nasal 1 a 6 litros/min
FiO2 30 a 50 %
• Máscara 4 a 15 litros/min
FiO2 35 a 60 %
• Máscara com re-inalação
FiO2 até 80 %
• Incubadoras
FiO2 40 a 90 %
Cânula nasal de alto fluxo
(CNAF)
Por tratar-se de uma modalidade de suporte ventilatório não
invasivo, aplicado por meio de cateter nasal, apresenta benefícios
claros quanto à redução de complicações inerentes à intubação
intratraqueal e ao uso de ventilação pulmonar mecânica (VPM)
invasiva em todas as faixas etárias. O mecanismo de ação do SAF
auxilia na eliminação do CO2, possibilita fornecer gás fresco, úmido
e aquecido nas vias aéreas, melhorando o clearance das vias aéreas
e diminuindo o trabalho respiratório do paciente.
Dispositivos
Pacientes traqueostomizados
Necessidade de umidificação
Fluxo Duração
1Lpm 4 dias
2Lpm 2 dias
3Lpm 1,5 dia
4Lpm 1 dia
5Lpm 16 horas
Benefícios
• Melhora do estado neuropsíquico
• Eficiência do sono
• Aumento da tolerância ao exercício
• Estabilização da pressão da artéria pulmonar
• Melhora da sobrevida
• Melhora da qualidade de vida
Aplicação
• Uso contínuo > 15 h/dia
• Durante os esforços
• Aliviar a dispnéia
Indicação
• Indicação Absoluta
PaO2 < 60 mmHg em repouso e/ou SatO2 > 89 %
Indivíduos Hipoxêmicos
• DPOC
• Doença intersticial pulmonar
• Cifoescoliose
• Fibrose cística
• Seqüela de tuberculose
• Doença da circulação pulmonar
• Síndrome da apnéia do sono
• Hipoventilação alveolar noturna
A defesa de pacientes portadores de DPOC ante a
retenção de CO2 está diminuída, pois perdem a
capacidade de aumentar a ventilação na proporção que
seria necessária para restabelecer os níveis de PaCO2.
Cateter longo
Hiperóxia nas
primeiras 24 horas de
um infarto agudo do
miocárdio associada à
maior mortalidade
hospitalar, coagulação
e disfunção hepática.
Depois de tantas
evidências, porque a
prática ainda é tão
forte?
Hiperóxia na admissão também associada ao aumento da mortalidade
em pacientes pediátricos. Quando vamos deixar de considerar o uso
liberal de oxigênio como uma coisa normal???
OXIGÊNIO
É UMA TERAPÊUTICA,
PORTANTO, NÃO PODE SER
ALTERADA
ALEATORIAMENTE