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Sistema Respiratório

Prof. Vinícius Faleiros


e-mail: vinicius.martins@udf.edu.br
Respiração
A respiração envolve:

◦ Ventilação: movimento dos gases para dentro e para


fora dos pulmões

◦ Difusão: movimento do O2 e do CO2 entre os


alvéolos e os eritrócitos

◦ Perfusão: distribuição dos eritrócitos pelos capilares


sanguíneos

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Nariz e Seios Paranasais

Faringe, Tonsilas e Adenoide

Laringe

Traqueia

Pulmões

Pleura

Mediastino

Lobos

Brônquios e Bronquíolos
Estruturas do sistema Respiratório
Humano
• Narinas e Seios Paranasais
- Entrada e saída de
ar do organismo

-Aquecimento,
umidificação e
filtração do ar
(vibrissas nasais e
muco).

-Seios Paranasais:
frontal, etmoidal, Inflamação sadio
esfenoidal e maxilar
Estruturas do sistema Respiratório
Humano
• Faringe

- Cavidade
comum ao
sistema digestório
e respiratório.

faringe
Estruturas do sistema Respiratório
• Laringe Humano
-Epiglote– bloqueio
da entrada de
alimentos no
sistema respiratório.

-Glote-- Pregas
vocais – produção
de sons durante a
passagem de ar.

-Tireoide – Pomo-
de-adão
http://www.youtube.com/watch?v=DwTjSTHl5QE Pregas vocais
Estruturas do sistema Respiratório
Humano
• Traqueia
-Formada por anéis
cartilaginosos.

-Presença de epitélio
ciliado com glândulas
caliciformes
(produção de muco).

- As impurezas se
muco
aderem ao muco e os
cílios removem o
muco com impurezas
em direção à faringe.
Estruturas do sistema Respiratório Humano
• Brônquios e bronquíolos
- Brônquios são duas
ramificações da porção
final da traqueia que
penetram nos pulmões

- Bronquíolos são
ramificações dos
brônquios que terminam
nos alvéolos pulmonares

- Apresentam a mesma
constituição da traqueia
Estruturas do sistema Respiratório Humano

Laringe

Alvéolos
Artéria
• Alvéolos Traquéi
Bronquíolos
a

-Bolsas de ar
ricamente
Veia
vascularizadas.

- Local onde ocorre


a hematose Hemácia
Células da
(transformação do parede do
alvéolo

sangue venoso em Brônquio


s
O2
Capilar CO
sangue arterial). sangüíneo 2
Ar alveolar
Fisiologia do Sistema Respiratório

As células do corpo obtêm a energia de que precisam a


partir da oxidação dos carboidratos, lipídios e proteínas.
Assim como ocorre com qualquer tipo de combustão, esse
processo requer oxigênio. Certos tecidos vitais, como os
do cérebro e do coração, são incapazes de sobreviver por
muito tempo sem um suprimento contínuo de oxigênio.
Todavia, em consequência da oxidação nos tecidos
corporais, ocorre produção de dióxido de carbono, que
deve ser removido das células para impedir o acúmulo de
produtos de degradação ácidos.

Dessa forma, o termo respiração pode ser empregado em


basicamente dois níveis: Celular e Orgânico
Mecânica da Ventilação Pulmonar
• A entrada e saída de ar nos pulmões
depende da diferença entre a pressão
atmosférica e a pressão intrapulmonar, a
qual é criada por ação dos músculos
respiratórios intercostais e
Diafragma.

• O ar se movimenta do local de maior


pressão para o local de menor pressão.
inspiração expiração
• Contração dos • Relaxamento dos músculos
músculos intercostais e diafragma
intercostais e
diafragma

•Aumento do volume da •Diminuição do volume da


caixa torácica caixa torácica

• Diminuição da • Aumento da pressão


pressão intrapulmonar
intrapulmonar

Entrada de ar Saída de ar
Mecânica da Ventilação Pulmonar

• inspiração • expiração
Transporte de Gases
• Oxigênio

- 97% ligado à hemoglobina


(oxiemoglobina)
- 3% dissolvido no plasma

• Gás carbônico

- 25% ligado à hemoglobina


(carboemoglobina)
- 5% dissolvido no plasma
- 70% na forma de íon
bicarbonato (plasma)
Transporte de Gases

• Monóxido de Carbono (CO2)

- Gás liberado durante a combustão de


combustíveis fósseis e queimadas que
apresenta afinidade com a hemoglobina 210
vezes maior que o oxigênio, formando um
composto estável (carboxiemoglobina)
podendo levar o organismo à asfixia.
O que Pode Interferir no
Sistema Respiratório

Transporte de Oxigênio – Capilar –


Líquido intersticial – mitocôndrias.

Respiração

Ventilação

Variâncias da pressão do ar
Resistência da via aérea
Complacência
Respiração
Fatores que influenciam a respiração:

◦ Doença: enfisema, bronquite, asma


◦ Estresse ou ansiedade: causa hiperventilação
◦ Idade: frequência e capacidade pulmonar
◦ Sexo: homens tem maior capacidade pulmonar
◦ Posição corporal: curvada e abaixada reduzem a
amplitude respiratória
◦ Exercícios físicos: aumentam a FR e amplitude
◦ Dor
◦ Tabagismo
◦ Lesão neurológica
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Respiração

 A movimentação da caixa torácica é


observada durante os movimentos
ventilatórios.

 Observar: profundidade, frequência,


ritmo, emprego da musculatura
acessória, retrações e simetria.
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Idade Valores normais

0 – 28 dias (neonato) 30 – 60 ipm

29 dias – 2 anos (lactente) 30 – 50 ipm

2 – 7 anos (pré-escolar) 25 – 32 ipm

7 – 10 anos (escolar) 20 – 30 ipm

10 – 20 anos (adolescente) 16 – 19 ipm

 20 anos 12 – 20 ipm
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TERMINOLOGIAS

 Eupnéia: FR normal
 Dispnénia: é a respiração difícil, trabalhosa, dolorosa ou
curta
 Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente,
exceto na posição ereta.
 Taquipnéia: respiração rápida, acima dos valores da
normalidade, frequentemente superficial.
 Bradipnéia : respiração lenta, FR abaixo da
normalidade.
 Apnéia: ausência da respiração – parada respiratória
 Hiperventilação: profundidade e FR aumentadas
 Hipoventilação: profundidade e FR baixas

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Respiração
◦ Bradipnéia, taquipnéia, apneia, eupneia

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Frequência respiratória
Profundidade:

◦ Superficial
◦ Profunda

Tipos de respiração:
◦ Abdominal: posição deitada
◦ Torácica: posição de pé ou sentada

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Ritmo:

◦ Cheyne-Stokes: uma fase de apneia seguida de


incursões inspiratórias cada vez mais profundas até
atingir um máximo, para depois vir decrescendo até
nova pausa
 Causas mais frequentes: insuficiência cardíaca,
hipertensão intracraniana, AVEs e os traumatismos
cranioencefálicos. (TCE)

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Respiração
◦ Biot: respiração em duas fases:
 A respiração é anormalmente superficial para duas ou três
respirações seguidas de um período irregular de apneia.
 Indica grave comprometimento cerebral

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Respiração
Respiração de Kussmaul:
◦ A respiração é anormalmente profunda, regular e de
alta frequência.

◦ Causas: acidose diabética

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EXAME FÍSICO DO SISTEMA
RESPIRATÓRIO
Exame físico respiratório

- Dispneia;
- Baqueteamento dos dedos;
- Cianose;
- Desvio de septo;
- Tórax em barril;
- Tórax em funil;
- Tórax em peito de pombo;
Exames Respiratórios

• Prova de função pulmonar;

• Gasometria;

• Oximetria de Pulso;

• Culturas;

• Escarro;

• Raio-X;
Exames Respiratórios

Tomografia de Tórax;

Ressonância Magnética;

Exames Fluoroscópicos;

Broncoscopia;

Toracoscopia/Toraconcentense;
Rinite
A rinite abrange um grupo de distúrbios
caracterizados por inflamação e irritação
das mucosas do nariz.

A rinite pode ser aguda ou crônica, não


alérgica ou alérgica.
Manifestações Clínicas
secreção nasal excessiva, coriza),
congestão;

nasal, secreção nasal (purulenta com a


rinite bacteriana), espirros e prurido do
nariz, palato, garganta, olhos e garganta;

• Pode ocorrer cefaleia


Rinossinusite
◦ Infecção viral aguda:
 Obstrução dos óstios de drenagem dos seios;
 Distúrbio dos mecanismos de clearence de
muco;

◦ Condições predisponentes: rinite alérgica,


anormalidades anatômicas (pólipos nasais, desvio
de septo).
Quadro clínico:
◦ Dor/pressão facial;
◦ Obstrução nasal;
◦ Anosmia;
◦ Secreção nasal;
◦ Espirros;
◦ Cefaleia;
◦ Dor maxilar;
◦ Febre.

Rinossinusite
Rinossinusite aguda
Complicações:

◦ Celulite orbitária (eritema, edema, febre);

◦ Tromboflebite séptica do seio cavernoso;

◦ Meningite;

◦ Empiema subdural;

◦ Abscesso cerebral;
Faringite
A faringite aguda refere-se a um inflamação
dolorosa e súbita da faringe, a parte posterior
da garganta que inclui o terço posterior da
língua, o palato mole e as tonsilas.

A infecção viral é responsável pela maioria


dos casos de faringite aguda. Os vírus
responsáveis incluem os adenovírus, vírus
influenza, vírus Epstein-Barr e herpesvírus
simples
Laringite
A laringite, uma inflamação da laringe,
ocorre frequentemente em consequência do
abuso da voz ou exposição a poeira,
substâncias químicas, fumaça e outros
poluentes, ou como parte de uma IRS.

O tratamento da laringite aguda consiste em


repouso da voz, evitar irritantes (incluindo
tabagismo), repouso e inalação de vapor frio
ou de aerossol
Apneia obstrutiva do sono (AOS)
É um distúrbio caracterizado por episódios
recorrentes de obstrução das vias respiratórias
superiores e redução da ventilação.

AOS caracteriza-se por ronco frequente e alto,


com cessação da respiração por 10 s ou mais,
durante pelo menos cinco episódios por hora.

Polissonográficos
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
POR CORPO ESTRANHO (OVACE):

 Em adulto, geralmente, a obstrução ocorre durante a


ingestão de alimentos e, em criança, durante a
alimentação ou recreação (sugando objetos pequenos).

 A obstrução de vias aéreas superiores pode ser causada:

Pela língua;
Pela epiglote;
Por corpos estranhos;
Por danos aos tecidos.
 
Vítima consciente, iniciar a manobra de
Heimlich/manobras/impulsos/compressões abdominais

Obstrução Leve e responsivo;

Obstrução grave em paciente responsivo.;

Obstrução grave em paciente irresponsivo.


OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR
CORPO ESTRANHO:

Colocar a raiz do polegar de uma das mãos entre a cicatriz


umbilical e o apêndice xifoide e comprimir até desobstruir.
Traqueobronquite Aguda
Traqueobronquite aguda, uma inflamação
aguda das mucosas da traqueia e da árvore
brônquica;

Ocorre frequentemente após uma


infecção do trato respiratório superior.
Fisiopatologia
Mucosa inflamada dos brônquios

Escarro mucopurulento

Streptococcus pneumoniae

tosse seca, irritativa, dor esternal, febre,


estridor inspiratório e sibilo expiratório e
escarro purulento
PNEUMONIA

Processo inflamatório agudo dos


pulmões, englobando as vias aéreas
distais, os alvéolos e o parênquima
pulmonar, causado por uma infecção.
Vias de infecção
• Microaspiração: microaspiração de secreções da
orofaringe, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus
influenza, Legionella Pneumophila, Mycoplasma
Pneumoniae, Pneumonia viral por influenza, citomegalovirus.

• Microaspiração: Pseudomonas, Staphylococcus aureus,


Klebisiela.
• .

•Pneumonia no Hospedeiro Imunocomprometido:


Pneumocystis carinii, Arpegillus, Mycobacterium
Tuberculosis, Pneumocystis jiroveci.

•Pneumonia por Aspiração: H. influenzae e S. aureus

• Disseminação hematogénea bacteremia por


endocardite, infecção por cateter IV.
Classificação
 Local de aquisição:
Pneumonia
adquirida na Inflamação aguda do parênquima
comunidade pulmonar de origem infecciosa,
(PAC)
adquirida em ambulatório. (48h)
Pneumonia Surge ≥ 48 horas após internamento
associadas a
serviços de e até 10 dias após alta.
saúde ou
nosocomial

Pneumonias adquiridas nos hospitais

Pneumonia associada ao ventilador

Pneumonia associada a cuidados de saúde


Classificação
Etiologia
Bacteriana
Viral
Fúngica
Patologia
Parasitária Pneumonia lobar

Broncopneumonia
Estado imunitário
Pneumonia intersticial
Pneumonia do
imunocomprometido Pneumonia miliar
Pneumonia Adquirida na Comunidade
Streptococcus pneumoniae (+50% PAC)
Etiologia
Haemophilus influenzae
Mycoplasma pneumoniae
Chlamidia, C. psittaci, C. trachomatis
Moraxella catarrhalis
Agentes etiológicos não são
Legionella pneumophila identificados em 40 a 60%
Staphylococcus aureus dos doentes

Pseudomonas aeruginosa
Coxiella burnetti
Mycobacterium tuberculosis
Vírus (VSR, Metapneumovirus, Rhinovirus, Influenza A e B,
Parainfluenza, Adenovirus 3, 4 e 7 e Enterovirus)
Fisiopatologia (pneumonite)
(
 Infecção aguda do parênquima

Inflamação do parênquima pulmonar

Condensação pulmonar

Exsudado inflamatório nos alvéolos Aumento peso pulmões

Alterações nas trocas gasosas


Fisiopatologia
 Implicações na função respiratória
 Diminuição da complance pulmonar
 Diminuição das capacidades pulmonares
 Diminuição da razão ventilação/perfusão

Hipoxemia e hipercapnia
Factores de risco para pneumonias
 Idade: atinge principalmente crianças e idosos ( <5anos e >65
anos)

 Estilo de vida: tabagismo, etanolismo, má nutrição

 Fatores ambientais e ocupacionais: exposição a poluentes e


substâncias irritantes para as vias respiratórias

 Doenças cronicas ou debilitantes: DPOC, neoplasia, IC,


entubação nasogastrica e endotraqueal, etc

 Imunossupressão: SIDA, transplantados, etc


Situações associadas a maior predisposição para
determinados agentes
Diagnóstico clínico
A PAC tem um diagnóstico clínico de elevada probabilidade na
presença de:
 Tosse (obrigatoriamente)
 Toracalgia, taquipneia ou dispneia (pelo menos 1)

 Febre, sudorese, arrepios ou mialgias, leucocitose, expectoração


purulenta (pelo menos 1)

 Alterações focais identificadas de novo no exame objetivo do tórax

 Idosos apresentam ter sinais e sintomas inespecíficos como


confusão, dores abdominais, incontinência urinária e
descompensação de patologia associada.

Infiltrado no RX Tórax
Diagnóstico clínico
Exame objectivo

Inspecção Taquipneia, eventualmente tiragem,


cianose, pieira e adejo nasal
Palpação Aumento da percepção das vibrações vocais

Percussão Sinais de macicez

Fervores crepitante ou sub-crepitantes


Auscultação Sibilos
Roncos
Diagnóstico
 Radiografia de Tórax;

 Hemocultura;

 Amostra de Escarro;

 Tomografia de Tórax.
Referenciação ao S.U., ambulatório e
internamento Doente referenciado ao
Internamento
 Um dos critérios é motivo de ponderação
do internamento, fortemente recomendado
na presença de dois
 Alteração do estado de consciência;
 Temperatura < 35º ou ≥ 40ºC;
 Frequência respiratória ≥ 30 ciclos por minuto;
 Frequência cardíaca ≥ 125/minuto;
 PA sistólica < 90 mm Hg ou PA diastólica ≤ 60
mm Hg.
 Leucócitos < 4.000/mm3 ou > 20.000/mm3;
 Hemoglobina < 9,0 g/dl ou hematócrito < 30%;
 Ureia ≥ 60 mg/dl;
 Acidémia (pH < 7,35);
 Alterações da coagulação sugerindo CID;
 Envolvimento multilobar na radiografia de tórax,
cavitação ou derrame pleural.
Complicações
Complicações relacionadas com alterações da
função pulmonar
 Insuficiência respiratória

Ocupação dos alvéolos pelo Alteração


exsudado inflamatório Hipoxémia

 Atelectasia
Ocupação dos alvéolos pelo
exsudado inflamatório Retenção de secreções e obstrução
brônquica

 Broncoespasmo

Infecção Hiperreatividade brônquica


secundária
Complicações
Complicações da evolução da pneumonia em si

 Derrame pleural

 Empiema

 Necrose e abcesso pulmonar


Complicações
Complicações secundárias à bacteriemia

 Choque septico

 Coagulação intravascular disseminada

 Lesão de outros órgãos


Terapêutica
 Antibioticoterapia

 Prioritária a sua instituição precoce, considerada como


fator prognóstico da evolução da doença

 Terapêutica de suporte

 Correção de alterações do equilíbrio hidro-eletrolítico e


metabólicas.
 Nutrição
 Hipoxemia
 Hiperpirexia
 Oxigénio
Terapêutica

Doente tratado em ambulatório: 7-10 dias

Doente internado em enfermaria: 10-14


dias

Doentes internados em UTIs ou com


pneumonias nosocomiais: pode chegar a
21 dias
Diagnósticos de enfermagem e
prescrição
• Desobstrução de vias aéreas insuficientes devido a secreção.
• Troca de gases insuficientes devido ao desequilíbrio entre ventilação e
perfusão.
• Alteração de nutrição, devido a perda de apetite e cansaço.

• Aumentar ao máximo o esforço da tosse auxiliando e ensinando ao


paciente a respirar fundo, respirar de novo, e tossir na segunda
expiração.
• Auscultar os pulmões com frequência para verificar a presença de
ruídos adventícios e a eficiência da desobstrução das vias aéreas.
• Fornecer o alimento em pequenas porções em lugar de grandes
refeições, em horas regulares e auxiliar o paciente a se alimentar, se
for preciso.
Doença Pulmonar Obstrutiva
Crônica (DPOC)

Seu componente pulmonar caracteriza-se


por uma limitação do fluxo de ar, que não é
totalmente reversível. A limitação do fluxo
de ar é habitualmente progressiva e está
associada a uma resposta inflamatória do
pulmão a partículas ou gases nocivos”
(GOLD, 2008, p. 2).
DPOC
Enfisema;

Bronquite crônica;

Asma (asma é considerada um distúrbio


separado e distinto, sendo classificada
como uma condição anormal das vias
respiratórias, caracterizada principalmente
por inflamação reversível).
Fisiopatologia
limitação ao fluxo de ar ocorrem
alterações e estreitamento das vias
respiratórias hipersecreção de muco
espessamento da parede das vias
respiratórias formação de tecido
cicatricial destruição da parede
alveolar uma diminuição da retração
elástica hipertrofia da
musculatura lisa hipertensão pulmonar
Bronquite Crônica
A bronquite crônica, uma doença das
vias respiratórias, é definida como a
presença de tosse e produção de escarro
durante pelo menos 3 meses, a cada 2
anos consecutivos.
Enfisema
O enfisema é um termo patológico, que
descreve uma distensão anormal dos
espaços aéreos além dos bronquíolos
terminais, com destruição das paredes dos
alvéolos (Global Initiative for Chronic
Obstructive Lung Disease - GOLD,
2008).
Fatores de Risco para DPOC
A exposição à fumaça de tabaco responde por uma estimativa de
80 a 90% de casos de DPOC;

 Tabagismo passivo;

 Exposição ocupacional – poeira, substâncias químicas;

 Poluição do ar ambiente;

 Anormalidades genéticas, incluindo deficiência de alfa1-


antitripsina, um inibidor enzimático que normalmente se
contrapõe à destruição do tecido pulmonar por outras
determinadas enzimas.
Manifestações Clínicas
tosse crônica;

produção de escarro;

dispneia aos esforços;

perda de peso;

“tórax em barril”;
Classificação da DPOC
Tratamento Clínico
Redução dos Riscos;

Broncodilatadores;

Corticosteroides;

Tratamento das Exacerbações;

Oxigenoterapia.
Asma
A asma é uma doença inflamatória
crônica das vias respiratórias, que provoca
hiper-responsividade das vias
respiratórias, edema da mucosa e
produção de muco.

A alergia é o mais forte fator


predisponente para a asma
Manifestações Clínicas
Tosse

dispneia

sibilância
Tratamento Clínico
Agonistas beta2-adrenérgicos de ação
curta (salbutamol [Proventil, Ventolin],
levalbuterol [Xopenex] e pirbuterol
[Maxair]);

Os anticolinérgicos (p. ex., brometo de


ipratrópio [Atrovent]);

Os corticosteroides.
Pneumonia
Cisto com pneumonia previa
Tuberculose miliar
Insuficiência Cardíaca com
cardiomegalia
Cisto com líquido
Derrame Pleural
Pneumotórax
Referências Bibliográficas

1. Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médico-


cirúrgica / [editores] Suzanne C. Smeltzer... [et al.]. Rio
de Janeiro : Guanabara Koogan, 2014.

2. LAI, C.K.; BEASLEY, R.; CRANE. J.; FOLIAKI, S.;


SHAH, J.; WEILAND, S.; et al. Global variation in the
prevalence and severity of asthma symptoms:
phase three of the International Study of Asthma
and Allergies in Childhood (ISAAC). Thorax. 2009.
Disponível em:
https://doi.org/10.1136/ thx.2008.106609 acesso em 20
jun. 2018.

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