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CATÁLISE

Importância

 Processos catalíticos:
 70% dos processos na indústria química e petroquímica.
 90% dos novos processos introduzidos.

 Desenvolvimento da catálise permite:


 Utilização mais eficiente de matéria primas.
 Novas fontes de matérias primas.
 Obtenção de novos materiais com propriedades pré-
programadas.
 Sistemas de proteção ambiental.
 Novos processos e tecnologias.
Histórico

 1836 – Berzelius
 “Força catalítica”
 Substância que em pequenas quantidades originam
extensas transformações químicas sem serem consumidas.
 Catalisadores

 Catálise (Katalyse)
 Resultado da força catalítica.
Histórico

 1903 – Ostwald
 Reconhece a natureza cinética do fenômeno catalítico.

 Catalisador :
 é uma substância capaz de alterar a velocidade de uma
reação química sem aparecer nos produtos;
 não viabiliza reações termodinamicamente desfavoráveis;
 não altera o equilíbrio da reação;
 não altera a variação de entropia e entalpia.
Histórico

 Atualmente
 A catálise heterogênea é um processo economicamente atrativo.
 A separação completa do catalisador sólido da mistura reacional é
simples e completa.
 Grandes avanços ocorreram no estudo das superfícies.
 A maioria das reações catalíticas envolve várias etapas de reação
com a formação e consumo de várias espécies.
 Complicações na interpretação dos dados experimentais.
 O fenômeno da catálise ainda não está completamente
elucidado.
 Técnicas empíricas ainda são adotadas na seleção de
catalisadores.
 Muito ainda pode ser realizado …
Definição

“Catálise é o fenômeno em que uma quantidade


relativamente pequena de um material estranho à
estequiometria - o catalisador - aumenta a velocidade
de uma reação química sem ser consumido no
processo”.

IUPAC, 1976
Definição

AP
(apresenta velocidade desprezível)

A + X  AX*
AX*  P + X
(processo significativamente mais rápido)

O catalisador muda a O catalisador é


velocidade de reação, regenerado no
promovendo um caminho final do processo.
molecular diferente.
Definição

AP
(apresenta velocidade desprezível)

A + X  AX*
AX*  P + X
(processo significativamente mais rápido)

O catalisador não é consumido mas pode ter


seu estado modificado.
Definição

AP
(apresenta velocidade desprezível)

A + X  AX*
AX*  P + X
(processo significativamente mais rápido)

Desativação
Definição

 Catalisador.
 É a substância.
 Incrementa a taxa de uma reação química sem modificar a
variação da energia livre de Gibbs da reação.

 Catálise.
 É o fenômeno.
 Ocorrência , estudo e uso de catalisadores e processos
catalíticos.

Catálise é o fenômeno da ação do catalisador.


CATÁLISE

 O equilíbrio não é alterado na presença do


catalisador.
 A velocidade de uma reação catalisada é muito
maior do que a reação não catalisada.

.
CATÁLISE

 O equilíbrio não é
alterado na presença do
catalisador.
 O equilíbrio químico está
relacionado com:
 G, H e S.

 Dependem somente dos


estados iniciais e finais do
sistema.
.
CATÁLISE

 O equilíbrio não é alterado na presença do


catalisador.
 A velocidade de uma reação catalisada é muito
maior do que a reação não catalisada.

.
O uso do catalisador muda o mecanismo reacional e o
significado dos parâmetros cinéticos.
AP

A + X  AX*
Estado de transição

Estados de AX*  P + X
transição

Caminho sem
catalisador

Reagentes Caminho catalisado:


abaixamento da
energia de ativação

Produtos

Energeticamente mais favorável.   EA 


Diminuição da energia de ativação. k  ko exp  
Aumento na velocidade de reação.  RT 
1900ral

1900ral Fator pré-exponencial (ko)


  EA 
1900ral
k  ko exp  
1900ral  RT 
log k

Reações sem catalisador


1900ral (homogêneas)
1900ral

1900ral

1900ral
1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral
1/T
1900ral

1900ral
  EA 
Reações sem catalisador k  ko exp  
1900ral
(homogêneas)  RT 
1900ral
log k

log k

1900ral

1900ral
Reações com catalisador
1900ral
(heterogêneas)
1900ral
1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral
1/T
1/T

O fator pré-exponencial das reações catalisadas


depende da área superficial ativa do catalisador.
Otimização de uma reação

  EA 
 rA  ko exp   C
 RT 

 Aumentar a temperatura
 gastos energéticos,
 reações secundárias,
 reações exotérmicas no equilíbrio são deslocadas no sentido da
produção de reagentes.
Otimização de uma reação

  EA 
 rA  ko exp   C
 RT 

 Aumentar a concentração de reagentes


 necessidade de reatores mais resistentes para reações em fase
gasosa,
 reações secundárias,
 reações na fase gasosa onde ocorre expansão são deslocadas
no sentido da produção de reagentes.
Otimização de uma reação

  EA 
 rA  ko exp   C
 RT 

 Reduzir a energia de ativação: Catálise


 Permite um novo percurso reacional energeticamente mais
favorável.

O princípio fundamental da catálise é o


abaixamento da energia de ativação.
TIPOS DE CATÁLISE

Homogênea

Heterogênea
Tipos de catálise
Enzimática

Autocatálise
Catálise Heterogênea

 São possíveis diversas combinações de fases.

Catalisador Reagente Exemplo

Líquido - H3PO4 Gás Polimerização de alcanos

Sólido - Au Líquido Decomposição do H2O2

Sólido - Fe Gás Síntese da amônia

Produção da anilina pela


Sólido - Pd Líquido + Gás
hidrogenação do nitrobenzeno
Catalisadores
Catalisador Sólido

Substância química capaz de exercer um efeito


acelerador e orientador sobre o andamento
de uma reação química termodinamicamente
possível.
Catalisador Sólido

 Há duas classes de catalisadores sólidos:

 Biocatalisadores (enzimas).
 Atuam em temperaturas próximas à da ambiente.

 Catalisadores sintéticos.
 Atuam em altas temperaturas.
Catalisador Sintético

 A seleção de um catalisador para promover uma dada reação


ainda não é bem entendida.
 Atualmente o método mais adotado é o de tentativa e erro.
 Tempo para seleção é longo.

 A habilidade de uma substância atuar como um catalisador ,


em um sistema específico, depende de sua natureza química.
 Química de superfícies.
 As reações ocorrem em locais específicos da superfície.
 Centros ativos.
Catalisador Sintético
 A seleção de um catalisador para promover uma dada reação
ainda não é bem entendida. Centros ativos
 Atualmente o método mais adotado é o de tentativa e erro.
São locais específicos da
 Tempo para seleção é longo.
superfície do catalisador onde
ocorre a interação com o
 A habilidade de uma substância atuar como
reagente uma catalisador
e se dá reação. ,
em um sistema específico, depende de sua natureza química.
 Química de superfícies. Metais : 1015/cm2
 As reações ocorrem em locais específicos da superfície.
 Centros ativos. Catalisadores ácidos: 1011/cm2
Química de superfície

 Hidrogenação do etileno
Química de superfície

 A superfície do catalisador deve ser capaz de:

 Quebrar ou enfraquecer as ligações químicas das


moléculas reagentes que adsorvem sobre a
superfície da mesma.

 Permitir os rearranjos necessários.

 Liberar a molécula de produto formada,


permitindo que a superfície possa receber novas
moléculas de reagentes.
Química de superfície

 A superfície do catalisador deve ser capaz de:

 Quebrar oudeenfraquecer
Adsorção as ligações
um ou mais reagentes químicas
na superfície do das
moléculas reagentes catalisador
que adsorvem sobre a
superfície da mesma.

Reação química
 Permitir os rearranjos necessários. O princípio fundamental da
catálise é o abaixamento da
energia de ativação.
 Liberar a molécula de produto formada,
permitindo queDessorção dos produtos
a superfície possa receber novas
moléculas de reagentes.
Química da superfície

 A ação dos catalisadores na superfície do sólido é explicada


por três teorias:
 Teoria geométrica
 Alteração geométrica dos reagentes
 Geometria do centro ativo
 Teoria eletrônica
 Alteração da densidade eletrônica nos reagentes
 Especialmente semicondutores
 Teoria química
 Formação do complexo reagente-catalisador
Química de superfície

Um bom catalisador
formará ligações
químicas de força
intermediária com
Princípio de
reagentes, Sabatier
intermediários e
produtos.
Química de superfície

Complexos
intermediários
Princípio de formados com o
catalisador não devem
Sabatier ser nem muito
estáveis, nem muito
instáveis.
Química de superfície

Estabilidade ótima
Princípio de para se obter a
Sabatier atividade catalítica
máxima.
Princípio de Sabatier

Adsorção muito

Força de adsorção
Química de superfície

Um bom catalisador Um bom catalisador


deve ter uma deve ser capaz de
estabilidade ótima executar a mesma
para se obter a reação
atividade catalítica continuamente, sem
máxima. desativação.
CATALISADORES
INDUSTRIAIS
Eficiência de Catalisadores Industriais

 A eficiência de um catalisador industrial e portanto da


catálise, de forma geral, depende:
 Área superficial.
 Composição.
 Estrutura do catalisador.

www.arabianoilandgas.com/article-9496-top-10-catalysts-
companies/#.U0Mu1_k7um4
Propriedades de Catalisadores
Industriais

 Ativo.
 Seletivo.
 Estável.
 Química.
 Térmica.
 Mecânica.
 Textural e estrutural.
 Regenerável.
 Baixo custo. www.diytrade.com/china/pd/7307465/metallic_
catalyst.html
Atividade

 O catalisador mais ativo será aquele que:


 Atinge maior conversão a uma dada temperatura.
 Opera a menor temperatura a uma dada conversão .

 Uma atividade apropriada, depende das propriedades


químicas e estruturais, para uma determinada condição
de operação.
 Vazões, temperatura, pressão.
Síntese do Metanol

Catalisador T (oC) P (bar)


CuO/Al2O3 200-400 300-500
CuOZnO/ Al2O3 150 50
Seletividade

 O catalisador favorece uma entre várias reações


possíveis.

 Em geral, é a propriedade mais importante de um


catalisador.
 Conseguir obter o produto desejado sem a presença de
subprodutos é o que faz com que a catálise seja
importante e atual.
Seletividade

 Decomposição do ácido fórmico

O H2O + CO (1)

H OH
H2 + CO 2 (2)

 Em tubulação de vidro
 50% da reação (1) e 50% da reação (2)
 Em tubulação de vidro aquecida e recheada com alumina
 100% da reação (1)
 Em tubulação de vidro aquecida e recheada com óxido de zinco
 100% da reação (2)
Decomposição do éter metílico

+
H resina H3C CH3 + H2O
O

Al2O 3
H2C CH2 + H2O
(CH3OCH3)

CuO O
H3C CH3 H3C
H
+ H2
O
H2 + Ni/Al2O 3
2 CH4 + H2O
ZnO/Al2O 3
H2C
CH2 +2 H2O + H2

CH2
zeolitas

+ + H2O
Seletividade

 A alteração da seletividade é conseguida por:


 Mudanças nas condições de operação.
 Pequenas mudanças na composição do catalisador.

Quanto maior a seletividade,


menor a atividade do catalisador.
Estabilidade

 Apesar do catalisador não ser consumido durante o


processo reacional, com o passar do tempo ele perde suas
propriedades e desativa.

Envenenamento.
Deposição/Incrustação.
Degradação.
.
Estabilidade

 Química.

 Térmica.

 Mecânica.
Regenerável

 Vários tratamentos são conhecidos para regenerar os


catalisadores.

 Com estes tratamentos os catalisadores recuperam a sua


atividade e seletividade a valores próximos aos iniciais.

 O número total de regenerações que um catalisador pode


suportar é função da sua natureza e condições de uso.
Conversão Vida útil do catalisador

Regeneração

Regeneração
campanha campanha

Vida útil do catalisador

Tempo
Conversão Vida útil do catalisador

Regeneração

Regeneração
campanha campanha

Vida útil do catalisador

Tempo
Conversão Vida útil do catalisador

Regeneração

Regeneração
campanha campanha

Vida útil do catalisador

Tempo
Conversão Vida útil do catalisador

Regeneração

Regeneração
campanha campanha campanha

Vida útil do catalisador

Tempo
Catalisador industrial

O preparo de um catalisador
industrial com todas as
propriedades é muito difícil.
Composição dos catalisadores

 Agente catalítico.  Síntese da amônia


 Material ativo.
 Catalisador: Fe – K2O/ Al2O3
 Agentes promotores.  Agente catalítico: Fe (5-10%)
 Substâncias que em pequenas  Agente promotor:K2O (5-10%)
quantidades aumentam a  Suporte: Al2O3
atividade do catalisador.

 Suportes .
 Substância sem propriedades
catalíticas e com função
essencialmente mecânica.

Planta de amônia (www.kbr.com).


Agente Catalítico
Classe Função Exemplos

Metais Hidrogenação Fe, Ni, Pd, Pt, Ag, Cu, Zn, Cr,
Mo, Co, Au

Óxidos e sulfuretos Oxidação NiO, ZnO, MnO2, Cr2O3,


semicondutores V2O5

Óxidos isolantes Desidratação Al2O3, SiO2, MgO

Ácidos Polimerização H3PO4, H2SO4,


SiO2-Al2O3, zeólitas

Células imobilizadas Hidrólise arthrobacter, alfa-amilase


enzimas
Agente Catalítico
 Zeólitas
 São alumino silicatos hidratados que sob
desidratação formam uma estrutura porosa
uniforme.
 MxSiO2.y Al2O3.nH2O

 O tamanho dos poros depende do tipo de


zeólita.
Agente Promotor
 São substâncias que em pequenas
quantidades conferem maior :
 estabilidade térmica,

Decomposição do metanol (%)


 seletividade ou
 atividade.

Ação da promoção de vários


metais na reação de
decomposição do álcool metílico
na presença de cobre como
catalisador
Número de átomos do metal por átomos de
Cu
Agente Promotor

 O modo de atuação ainda não foi totalmente


elucidado, mas três funções já foram identificadas:

 Promotores texturais.

 Promotor eletrônico ou estrutural.

 Promotor resistente a venenos.


Agente Promotor

 Promotores texturais.
 Inibe o crescimento de pequenas partículas na fase ativa
durante o uso.

 Função da alumina no catalisador de Fe (síntese da


amônia ) ou Ni (reforma a vapor de hidrocarbonetos).
Agente Promotor

 Promotor eletrônico ou estrutural.


 Altera a estrutura eletrônica do catalisador, enfraquecendo
as ligações das moléculas.

 Função K2O no catalisador de Fe (síntese da amônia )


Agente Promotor

 Promotor resistente a venenos


 Protege a fase ativa do envenenamento por impurezas
ou reações secundárias

 Função do Rh no catalisador de Pt/alumina (reforma de


petróleo)
 Protege a platina da deposição de coque.
Suporte

 É um componente sem propriedades catalíticas e com função


essencialmente mecânica.

 Serve como esqueleto do catalisador garantindo a resistência


mecânica necessária.

 Promove a estabilidade do catalisador protegendo a


estrutura microcristalina do agente catalítico contra a
sinterização.
Suporte
Ag/ a-Al2O3
Usado na epoxidação do etileno

 Os suportes podem ser:


 Básicos
 Óxidos (MgO, CaO, BaO)
 Ácidos
 Alumina (g-Al2O3)
 Silica (SiO2)
 Zeólitas
 Neutros
 Espinélio (MgAl2O4)
 Cromato de zirconio (ZrCrO4)
 Anfóteros
 Alumina (a-Al2O3)
 Óxidos (TiO2, CeO2, ZrO2)

Imagem obtida por microscopia


eletrônica de varredura
Preparo de Catalisadores

 As etapas usuais no preparo de catalisadores são:

 Preparo do constituinte ativo. Métodos:


Impregnação
 Deposição sobre um suporte.
Precipitação
Extração
 Ativação do catalisador. Decomposição térmica
Fusão térmica
Preparo de Catalisadores

 Impregnação
 É o método mais simples para a síntese de um catalisador.
 Este processo é o mais utilizado para a síntese de catalisadores
contendo metais nobres, uma vez que é de interesse econômico
aproveitar ao máximo as suas propriedades catalíticas.
 O percentual mássico do metal nobre utilizado normalmente se limita
a 1 % do total, sendo de 5-15 % a composição de outros metais
utilizados.
Preparo de Catalisadores
 Impregnação

Impregnação
do suporte com Secagem Moagem
metais ativos

Calcinação Peneiramento
Preparo de Catalisadores
 Impregnação
O suporte, normalmente poroso, é colocado
em contato com uma solução contendo os
Impregnação compostos metálicos de interesse.
do suporte com Secagem Moagem
metais ativos A etapa de impregnação tem um forte
impacto sobre a qualidade final do catalisador.

Depende do método de impregnação


específico, do material a ser impregnado, das
propriedades
Calcinaçãodas partículas, da natureza das
Peneiramento
substâncias ativas, e as condições de secagem
após a impregnação.
Preparo de Catalisadores
 Impregnação

Impregnação
do suporte com Secagem Moagem
metais ativos

Após a secagem, o catalisador é moído e


Calcinação
peneirado à faixa de tamanhos dePeneiramento
partícula de
interesse e calcinado.
Preparo de Catalisadores
 Impregnação

Impregnação
do suporte com Secagem Moagem
metais ativos

O tamanho de poro
nominal e formato do
Calcinação Peneiramento
catalisador são os
mesmos do suporte.
Preparo de Catalisadores

 Precipitação
 É uma das técnicas mais práticas e reprodutíveis na preparação de
catalisadores.

 Este método propicia uma mistura mais homogênea dos


componentes do catalisador, com distribuição da fase ativa mais
uniforme, além de permitir formatos diferentes daqueles que o
suporte oferece.
 Permite controlar o tamanho de poro nominal e a distribuição de tamanhos
de poro.

 A precipitação é utilizada quando os componentes ativos são baratos em que


o percentual mássico de metal ativo no catalisador é mais elevado,
normalmente entre 20-40%.
Preparo de Catalisadores
 Precipitação
Solução de sai metálicos
+ Precipitação Filtração
Solução alcalina

Peneiramento Moagem Secagem Lavagem

Calcinação
Preparo de Catalisadores
 Precipitação
Solução de sai metálicos
+ Precipitação Filtração
Solução alcalina

Peneiramento Moagem Secagem Lavagem

Envolve um estágio inicial de mistura de duas ou mais soluções ou


suspensões, causando a precipitação.

Calcinação
Preparo de Catalisadores
 Precipitação
Solução de sai metálicos
+ Precipitação Filtração
Solução alcalina

Peneiramento Moagem Secagem Lavagem


Em seguida pelo processo de
filtração, lavagem, secagem e
conformação.

Calcinação
Preparo de Catalisadores
 Precipitação
Solução de sai metálicos
+ Precipitação Filtração
Solução alcalina

Finalizando altas temperaturas podem ser aplicadas


Peneiramento Moagem Secagem Lavagem
para realizar a homogeneização e a formação dos
compostos pela difusão térmica e a reação no estado
sólido.

Porém esse processo usualmente causa um grau


Calcinação indesejado de sinterização.
Seleção de catalisadores
 Critérios tecnológicos

 Relacionados entre si:  Relacionados com o projeto


 Atividade. do reator:
 Seletividade.  Tamanho da partícula.
 Estabilidade.  Estrutura dos poros.
 Disponibilidade do modelo
cinético.
 Relacionados com a operação:  Eficiência catalítica.
 Tempo de vida.  Características
 Sensibilidade a venenos. hidrodinâmicas.
 Regeneração e
regenarabilidade.  Relacionados com a
 Estocagem. economia:
 Propriedades físicas e  Custo – benefício.
mecânicas.
Catálise
Cinética de Reações Catalíticas
Estágio controlador: Reação de superfície
Cinética das reações catalíticas

1. Difusão dos reagentes até a superfície


do catalisador
2. Difusão dos reagentes no interior dos
poros do catalisador
3. Adsorção dos reagentes nos centros
ativos do catalisador
4. Reação química
5. Dessorção dos produtos
6. Difusão dos produtos até o exterior da
partícula
7. Difusão dos produtos da superfície para
a fase gasosa
Equação global de velocidade

 Fatores que controlam a velocidade de reação:


 Cinética de superfície.
 Adsorção, reação e dessorção.

 Resistência à difusão nos poros.


Estes cinco fenômenos podem
 Resistência à difusão na camada gasosa que circunda a partícula.
estar presentes.
 Gradiente de temperatura no interior da partícula.
 causado pelo calor de adsorção.
Mas raramente irão acontecer ao
mesmo tempo.
 Gradiente de temperatura no filme.
 entre a superfície externa da partícula e a corrente de gás principal.
Fatores que podem influenciar a
equação de velocidade

Superfície Células e
Fator Partícula porosa
catalítica microrganimos
Cinética de superfície sim sim sim

Difusão nos poros sim não talvez

Difusão no filme sim sim é possível

provavelmente
DT na partícula não não
não

DT no filme Muitos aspectosalgumas vezes de reações


da cinética raramente catalíticas
não
podem ser explicados por esta hipótese.
Cinética de Superfície

 Se a transferência de massa através do filme é rápida.


 A taxa global da reação será determinada pela
velocidade da reação na superfície do catalisador.
 A reação química será a etapa limitante do processo.

Adsorção
Cinética das reações catalíticas

1. Difusão dos reagentes até a superfície


do catalisador
2. Difusão dos reagentes no interior dos
poros do catalisador
3. Adsorção dos reagentes nos centros
ativos do catalisador
4. Reação química
5. Dessorção dos produtos
6. Difusão dos produtos até o exterior da
partícula
7. Difusão dos produtos da superfície para
a fase gasosa
Adsorção

 A interação entre os reagentes e a superfície do catalisador é um


fenômeno de adsorção.
 Resulta de existirem forças atrativas não compensadas na superfície.

 Todas as reações de catálise heterogênea envolvem a adsorção de


pelo menos um dos reagentes.

 A adsorção é um processo espontâneo.

 O fenômeno pode ocorrer por dois mecanismos:


 Adsorção física – fisissorção.
 Adsorção química – quimissorção.
Sistemas Sólidos-Líquidos/Gases

 Nestes tipos de sistema existem dois tipos de energia:


 Energia cinética (Ec)
 Confere às partículas do sistema diversos tipos de movimento.
 Translação, rotação e vibração.

 Energia de interação entre as partículas (Ei)


 Forças de van der Waals
 Forças eletrostáticas

 A relação entre essas energias define as propriedades do


sistema.
Sistemas Sólidos-Líquidos/Gases
As moléculas do sistema possuem o máximo de liberdade, pois a
distância entre elas pode variar. O volume do sistema é função da
Ec >> Ei
temperatura, pressão e número de mols.
Gases ideais

As moléculas ou átomos do sistema possuem um menor grau de


liberdade. As moléculas movimentam-se, mas a distância entre elas
Ec ≈ Ei varia pouco. O volume do sistema depende da temperatura e do
número de moléculas, mas praticamente independente da pressão.
Líquidos
O volume do sistema depende apenas do número de moléculas.
Neste caso as moléculas ou átomos só têm movimentos de vibração
Ec << Ei e a energia cinética é devido à vibração em torno da mesma posição.

Sólidos ou moléculas adsorvidas sobre sólidos


Sistemas Sólidos-Líquidos/Gases
As moléculas do sistema possuem o máximo de liberdade, pois a
distância entre elas pode variar. O volume do sistema é função da
Ec >> Ei
temperatura, pressão e número de mols.

As moléculas ou átomos do sistema possuem um menor grau de


liberdade. As moléculas movimentam-se, mas a distância entre elas
Ec ≈ Ei varia pouco. O volume do sistema depende da temperatura e do
número de moléculas, mas praticamente independente da pressão.

Estados condensado da matéria


O volume do sistema depende apenas do número de moléculas.
Neste caso as moléculas ou átomos só têm movimentos de vibração
Ec << Ei e a energia cinética é devido à vibração em torno da mesma posição.
Sistemas condensados
 Seu volume é definido.

 São pouco sensíveis a variações de pressão.

 As partículas que se encontram na superfície ou na


interface com outro sistema apresentam uma situação
diferente em relação as partículas que se encontram no
interior do sistema:
Sistemas condensados
 as partículas no interior do sistema estão sujeitas a forças
em todas as direções, com resultante nula.
 as partículas da superfície possuem forças oriundas
somente das partículas do interior.

As partículas da superfície
apresentam um excesso
de energia.

Energia superficial (Es)


Sistemas condensados
 as partículas no interior do sistema estão sujeitas a forças
em todas as direções, com resultante nula.
 as partículas da superfície possuem forças oriundas
somente das partículas do interior.

Líquidos: tensão superficial

Sólidos: adsorção
Adsorção

 É um processo espontâneo. DG  0
 O sistema adsorvido é, em geral, mais ordenado. DS  0
DG  DH  TDS
DH  0
DH  TDS   0
 É exotérmica. Existem exceções.
Ex.: Vidro
Adsorção

Física Química
 As forças envolvidas são do tipo  Envolve a ligação do gás à
de van der Waals e consistem na superfície por meio de forças de
interação entre: valência primárias do mesmo
 dipolos permanentes. tipo das ligações entre átomos e
moléculas.
 um dipolo permanente e um
induzido.
 átomos neutros e moléculas.  Com a formação de uma ligação
química há um contrabalanço do
número de coordenação e das
 A quantidade de fluido forças que unem os átomos
adsorvido diminui rapidamente junto à superfície do sólido.
com o aumento da temperatura. ,
,
Calor de Adsorção

Calor de Adsorção
Processo Tipo
(kcal/mol)
H2 em grafite 3,8 Fisissorção
H2 em ferro 188,5 Quimisissorção
H2 em níquel 129,9 Quimisissorção
N2 em grafite 11,7 Fisissorção
N2 em ferro 167,6 Quimisissorção
Efeito da temperatura na Adsorção
Adsorção Química

 É a primeira etapa da reação catalítica.

 Permite o enfraquecimento das ligações das moléculas


reagentes.

 Facilita a conversão em produtos.

 A força de adsorção diminui à medida que a extensão da


superfície ocupada aumenta.
Adsorção Química

 Pode ser:
 Adsorção molecular
 A molécula é adsorvida sem levar à ruptura de ligações entre
os átomos da molécula adsorvida.

 Adsorção dissociada
 A ocorrência de ligações químicas com a superfície e a grande
variação de entalpia pode levar à ruptura de ligações entre os
átomos da molécula adsorvida.

O tipo de adsorção que ocorre depende da


, superfície do catalisador.
Adsorção

Adsorção química Adsorção química


Adsorção física
molecular dissociada
Adsorção
A adsorção química é
sempre precedida de
adsorção física.

H2 H2 H+
Teoria de Langmuir

 Langmuir foi o primeiro a introduzir uma teoria coerente de adsorção


numa superfície plana com base num ponto de vista cinético.

 Há um constante bombardeamento de moléculas na superfície e uma


correspondente dessorção das moléculas adsorvidas de forma a esta
superfície manter o equilíbrio.

 As premissas assumidas por Langmuir foram:


 Todas as moléculas adsorvem sobre sítios definidos do adsorvente.
 Cada sítio pode ser ocupado por apenas uma molécula.
 A energia de adsorção de cada sítio é igual.
 Quando moléculas ocupam sítios vizinhos à outras moléculas adsorvidas, não há interações
entre as moléculas adsorvidas.
Isotermas de Adsorção

As isotermas retratam a quantidade de um gás


adsorvido em um sólido, a diferentes pressões,
mas a temperatura constante.

Dados sobre adsorção são frequentemente


apresentados na forma de isotermas de
adsorção.
Isotermas de Adsorção

Modelo para adsorção


molecular

Reagente (A)
Sítios (S)
A adsorvido sobre S (A.S)

A  S 
 A.S


rA ads  ka pACV Concentração de


sítios vazios
Isotermas de Adsorção

CT  CV  C AS

rA ads
rA adsk
a pkAap
CATCV C AS 

A  S 
 A.S


rA des  kd CAS


Isotermas de Adsorção

No equilíbrio:

rA ads  rA des


rA ads  ka pA CT  CAS 
rA des  kd CAS
ka p A CT  C AS   kd C AS
Isotermas de Adsorção

No equilíbrio:
ka
K
kd

Kkd p A CT  C AS   kd C AS

Isolando C AS
Isotermas de Adsorção

Kp ACT
C AS 
1  Kp A

Em função da fração de sítios ocupados pelo reagente A:

C AS Kp A
xA  
CT 1  Kp A
Isotermas de Adsorção

Kp A
xA 
1  Kp A
xA
A superfície é homogênea.

A energia de adsorção de cada


sítio é igual.

  DH ads 
K  A exp  
 RT 
Isotermas de Adsorção

Kp A
xA 
1  Kp A
xA

Experimentos indicam que a


energia de adsorção DIMINUI com
o aumento da superfície coberta.
Comparação com
dados experimentais.
  DH ads 
K  A exp  
 RT 
Isotermas de Adsorção

Kp A
xA 
1  Kp A
xA

Experimentos indicam que a


energia de adsorção DIMINUI com
o aumento da superfície coberta.
Este modelo nem
sempre válido!
  DH ads 
K  A exp  
 RT 
Isotermas de Adsorção

x A  a ln Ao P Isoterma TEMKIN

x A  cp An
1
Isoterma FREUNDLICH
Tipos de Isotermas

LANGMUIR
Cinética de Superfície

 Cinética na superfície
 Obtenção do mecanismo reacional
 Equação de velocidade
 Parâmetros da equação de velocidade

 Adsorção
 Reação superficial
 Dessorção
Cinética de Superfície

 Adsorção
 Molecular

H 2  S 
 H 2  S


 Dissociativa

H 2  2S 
 2H  S

Cinética de Superfície

 Reação superficial
 Mecanismo de Langmuir-Hinshelwood
 Sítio simples (único) A  S 
 P  S

 Sítio duplo
 Uma molécula ocupa dois sítios
 Duas moléculas ocupando dois sítios
 Duas moléculas ocupando tipos diferentes de sítios.

 Mecanismo de Eley-Riedeal
 Uma molécula adsorvida reage com uma molécula na fase gasosa
Cinética de Superfície

 Reação superficial
 Mecanismo de Langmuir-Hinshelwood
 Sítio simples (único)
 Sítio duplo
 Uma molécula ocupa dois sítios

A  S  S 
 P  S  S

Cinética de Superfície

 Reação superficial
 Mecanismo de Langmuir-Hinshelwood
 Sítio simples (único)
 Sítio duplo
 Uma molécula ocupa dois sítios
 Duas moléculas ocupando dois sítios

A  S  B  S 
 P  S  R  S

Cinética de Superfície

 Reação superficial
 Mecanismo de Langmuir-Hinshelwood
 Sítio simples (único)
 Sítio duplo
 Uma molécula ocupa dois sítios
 Duas moléculas ocupando dois sítios
 Duas moléculas ocupando tipos diferentes de sítios.

A  S  B  S 
 P  S  R  S

Cinética de Superfície

 Reação superficial
 Mecanismo de Eley-Riedeal
 Uma molécula adsorvida reage com uma molécula na fase gasosa

A  S  B( g ) 
 P  S  R( g )

Cinética de Superfície

 Dessorção

P  S 
 P  S

Cinética de Superfície

 Cinética na superfície
 Adsorção
A  S 
 A  S rGo  k ' p A


 Reação superficial
k ' pA
A  S 
 P  S
 rGo 
1  K A pA
 Dessorção
k ' pA
P  S 
 P  S rGo 

1  K A pA  K B pA
Cinética de Reações
Heterogêneas
Exemplo: Oxidação do SO2
Reação

SO2  O2 
 SO3

2SO2  O2 
 2SO3
Mecanismo

2SO2  O2 
 2SO3
Adsorção dissociativa do O2 2 A  2S  2 A  S


Adsorção do SO2 O2  2S  2O  S




Reação superficial – LH 2 A  S  2O  S  2 P  S  2S




Dessorção do SO3 2 P  S  2 P  2S



Estágio Controlador: Reação Química

2 A  S  2O  S 
 2P  S  2S


Estágio Controlador
2
  Reação superficial
ro  kc K A K B p A po2
2  CT 


 1  K p
A A  K p
1

B o2
2

2 

Dados Experimentais
Velocidade superficial em massa
Pressão Total Pressão Parcias de (mol/h.cm2) Velocidade inicial (mol Massa de catalisador
Temperatura (oC)
(atm) SO2 (atm) SO2/h.gcat) (g)
SO2 O2
1,54 0,77 2,33 2,72 0,0322 343 3,145
2,36 1,18 3,76 4,18 0,0489 343 3,145
3,72 1,86 5,34 5,98 0,0541 343 3,145
7,12 3,56 10,09 10,22 0,0757 343 3,145
9,84 4,92 8,79 12,30 0,0585 343 3,145
1,68 0,84 2,64 2,68 0,0320 343 2,372
2,36 1,18 3,74 3,89 0,0532 343 2,372
3,72 1,86 5,30 5,94 0,0642 343 2,372
7,12 3,56 8,97 10,12 0,0642 343 2,372
9,71 4,86 8,62 12,19 0,0514 343 2,372

1,54 0,77 2,31 2,70 0,0202 372 3,145


2,36 1,18 4,83 4,18 0,0904 372 3,145
7,12 3,56 10,12 10,19 0,0496 372 3,145
1,54 0,77 2,52 2,70 0,0289 372 2,372
2,36 1,18 3,75 3,89 0,0688 372 2,372
3,04 1,52 4,30 5,08 0,0845 372 2,372
3,72 1,86 5,30 5,94 0,0894 372 2,372
7,12 3,56 9,93 6,02 0,0520 372 2,372

1,54 0,77 2,31 2,72 0,0578 400 3,145


2,36 1,18 3,79 4,18 0,0620 400 3,145
3,72 1,86 5,37 6,00 0,0659 400 3,145
5,08 2,54 6,25 5,89 0,0817 400 3,145
7,12 3,56 10,09 10,22 0,0947 400 3,145
1,68 0,84 2,64 2,68 0,0459 400 2,372
2,36 1,18 3,75 3,89 0,0592 400 2,372
3,72 1,86 5,30 5,94 0,0679 400 2,372
5,08 2,54 6,23 7,95 0,0852 400 2,372
7,12 3,56 10,02 10,09 0,1031 400 2,372
Dados Experimentais
T = 343 oC T = 372 oC
0,10
0,08

Velocidade inicial (mol SO2/h.gcat)


Velocidade inicial (mol SO2/h.gcat)

0,09
0,07 0,08
0,06 0,07
0,06
0,05
0,05
0,04 0,04
0,03
0,03
0,02
0,02 0,01
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4
Pressão de SO2 Pressão de SO2

T = 400 oC
0,11
Velocidade inicial (mol SO2/h.gcat)

0,10
0,09
0,08
Catalisador
0,07 3,145 g
0,06
0,05
0,04
2,372 g
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0
Pressão de SO2
T = 343 oC T = 372 oC T = 400 oC
0,11

Velocidade inicial (mol


0,08 0,12
0,09

Velocidade inicial (mol


Velocidade inicial (mol

0,07 0,10

SO2/h.gcat)
0,06 0,07
SO2/h.gcat)

SO2/h.gcat)
0,08
0,05 0,05
0,04 0,06
0,03 0,03
0,04
0,02 0,01 0,0 2,0 4,0
0 2 4 0 2 4 Pressão de SO2
Pressão de SO2 Pressão de SO2

2 A  S  2O  S 
 2P  S  2S

Velocidade inicial (mol SO2/h.gcat)

2
 
ro  kc K A K B p A2 po2  
CT

1  K A p A  K B po
1

2
2

2 

Pressão de SO2

A constante de velocidade segue a lei de


Arrhenius
T = 343 oC T = 372 oC T = 400 oC
0,11

Velocidade inicial (mol


0,08 0,12
0,09

Velocidade inicial (mol


Velocidade inicial (mol

0,07 0,10

SO2/h.gcat)
0,06 0,07
SO2/h.gcat)

SO2/h.gcat)
0,08
0,05 0,05
0,04 0,06
0,03 0,03
0,04
0,02 0,01 0,0 2,0 4,0
0 2 4 0 2 4 Pressão de SO2
Pressão de SO2 Pressão de SO2

2 A  S  2O  S 
 2P  S  2S

Velocidade inicial (mol SO2/h.gcat)

2
 
ro  kc K A K B p A2 po2  
CT

1  K A p A  K B po
1

2
2

2 

Pressão de SO2

A constante de velocidade segue a lei de


Arrhenius
T = 343 oC T = 372 oC T = 400 oC
0,11

Velocidade inicial (mol


0,08 0,12
0,09

Velocidade inicial (mol


Velocidade inicial (mol

0,07 0,10

SO2/h.gcat)
0,06 0,07
SO2/h.gcat)

SO2/h.gcat)
0,08
0,05 0,05
0,04 0,06
0,03 0,03
0,04
0,02 0,01 0,0 2,0 4,0
0 2 4 0 2 4 Pressão de SO2
Pressão de SO2 Pressão de SO2

2 A  S  2O  S 
 2P  S  2S

Velocidade inicial (mol SO2/h.gcat)

2
 
ro  kc K A K B p A2 po2  
CT

1  K A p A  K B po
1

2
2

2 

Pressão de SO2

↑Temperatura ↑ kc
T = 343 oC T = 372 oC T = 400 oC
0,11

Velocidade inicial (mol


0,08 0,12
0,09

Velocidade inicial (mol


Velocidade inicial (mol

0,07 0,10

SO2/h.gcat)
0,06 0,07
SO2/h.gcat)

SO2/h.gcat)
0,08
0,05 0,05
0,04 0,06
0,03 0,03
0,04
0,02 0,01 0,0 2,0 4,0
0 2 4 0 2 4 Pressão de SO2
Pressão de SO2 Pressão de SO2

2 A  S  2O  S 
 2P  S  2S

Velocidade inicial (mol SO2/h.gcat)

2
 
ro  kc K A K B p A2 po2  
CT

1  K A p A  K B po
1

2
2

2 

Pressão de SO2

Constantes de Equilíbrio de Adsorção


T = 343 oC T = 372 oC T = 400 oC
0,11

Velocidade inicial (mol


0,08 0,12
0,09

Velocidade inicial (mol


Velocidade inicial (mol

0,07 0,10

SO2/h.gcat)
0,06 0,07
SO2/h.gcat)

SO2/h.gcat)
0,08
0,05 0,05
0,04 0,06
0,03 0,03
0,04
0,02 0,01 0,0 2,0 4,0
0 2 4 0 2 4 Pressão de SO2
Pressão de SO2 Pressão de SO2

2 A  S  2O  S 
 2P  S  2S

Velocidade inicial (mol SO2/h.gcat)

2
 
ro  kc K A K B p A2 po2  
CT

1  K A p A  K B po
1

2
2

2 

Pressão de SO2

Adsorção é um processo exotérmico.


T = 343 oC T = 372 oC T = 400 oC
0,11

Velocidade inicial (mol


0,08 0,12
0,09

Velocidade inicial (mol


Velocidade inicial (mol

0,07 0,10

SO2/h.gcat)
0,06 0,07
SO2/h.gcat)

SO2/h.gcat)
0,08
0,05 0,05
0,04 0,06
0,03 0,03
0,04
0,02 0,01 0,0 2,0 4,0
0 2 4 0 2 4 Pressão de SO2
Pressão de SO2 Pressão de SO2

2 A  S  2O  S 
 2P  S  2S

Velocidade inicial (mol SO2/h.gcat)

2
 
ro  kc K A K B p A2 po2  
CT

1  K A p A  K B po
1

2
2

2 

Pressão de SO2

↑Temperatura ↓ K ADS
T = 343 oC T = 372 oC T = 400 oC
0,11

Velocidade inicial (mol


0,08 0,12
0,09

Velocidade inicial (mol


Velocidade inicial (mol

0,07 0,10

SO2/h.gcat)
0,06 0,07
SO2/h.gcat)

SO2/h.gcat)
0,08
0,05 0,05
0,04 0,06
0,03 0,03
0,04
0,02 0,01 0,0 2,0 4,0
0 2 4 0 2 4 Pressão de SO2
Pressão de SO2 Pressão de SO2

2 A  S  2O  S 
 2P  S  2S

Velocidade inicial (mol SO2/h.gcat)

2
 
ro  kc K A K B p A2 po2  
CT

1  K A p A  K B po
1

2
2

2 

Para altas temperaturas


Pressão de SO ocorre um baixo grau de cobertura da
2

superfície do catalisador.
↑Temperatura ↓ K ADS
T = 343 oC T = 372 oC T = 400 oC
0,11

Velocidade inicial (mol


0,08 0,12
0,09

Velocidade inicial (mol


Velocidade inicial (mol

0,07 0,10

SO2/h.gcat)
0,06 0,07
SO2/h.gcat)

SO2/h.gcat)
0,08
0,05 0,05
0,04 0,06
0,03 0,03
0,04
0,02 0,01 0,0 2,0 4,0
0 2 4 0 2 4 Pressão de SO2
Pressão de SO2 Pressão de SO2

2 A  S  2O  S 
 2P  S  2S

Velocidade inicial (mol SO2/h.gcat)

2
 
ro  kc K A K B p A2 po2  
CT

 
1  K A p A  K B po
1

2
2

2 

Pressão de SO2

1  K A p A  K B po22  1
1
T = 343 oC T = 372 oC T = 400 oC
0,11

Velocidade inicial (mol


0,08 0,12
0,09

Velocidade inicial (mol


Velocidade inicial (mol

0,07 0,10

SO2/h.gcat)
0,06 0,07
SO2/h.gcat)

SO2/h.gcat)
0,08
0,05 0,05
0,04 0,06
0,03 0,03
0,04
0,02 0,01 0,0 2,0 4,0
0 2 4 0 2 4 Pressão de SO2
Pressão de SO2 Pressão de SO2

2 A  S  2O  S 
 2P  S  2S

Velocidade inicial (mol SO2/h.gcat)

2
 CT 
ro  kc K A K B p po2  2  2

 1 
A

ro  kc K A K B p A2 po2 C T
2

Pressão de SO2 ro  k ' p A2 po2


T = 343 oC T = 372 oC T = 400 oC
0,11

Velocidade inicial (mol


0,08 0,12
0,09

Velocidade inicial (mol


Velocidade inicial (mol

0,07 0,10

SO2/h.gcat)
0,06 0,07
SO2/h.gcat)

SO2/h.gcat)
0,08
0,05 0,05
0,04 0,06
0,03 0,03
0,04
0,02 0,01 0,0 2,0 4,0
0 2 4 0 2 4 Pressão de SO2
Pressão de SO2 Pressão de SO2
Velocidade inicial (mol SO2/h.gcat)

Velocidade inicial (mol SO2/h.gcat)

Pressão de SO2
Pressão de SO2
2
 
ro  kc K A K B p A po2  
CT
ro  k ' p A2 po2
2

 1  K p
A A  K p
1

B o2
2
 2 

Expressão de taxa possível

2 A  2 S 
 2 A  S

Estágio controlador:
O 2  2 S 
 2O  S
 Reação superficial
2 A  S  2O  S 
 2 P  S  2 S


2 P  S 
 2 P  2 S


2
 
ro  kc K A K B p A po2  
2 CT


 1  K p
A A  K p
1

B o2
2

2 

Determinação das Constantes
Validação do Melhor Modelo

 Análise não-linear dos mínimos quadrados


N = número de ensaios = 28
k = número de parâmetros


s   roexp erimental  rocalculado
2

2

2
s
 
2

N k
Determinação das Constantes
Validação do Melhor Modelo

 Análise não-linear dos mínimos quadrados


 Mecanismo 1
 Estágio controlador: Reação Superficial

2
 
ro  kc K A K B p po2  
2 CT
A 
 1 
 K A p A  K B po
1

2
2

2 

k=3
2
  N = 28
ro  k ' p po2  
2 1
A 
 1 K p
A A  K p
1

B o2
2
2 

Determinação das Constantes
Validação do Melhor Modelo
 Usando o Polymath para o mecanismo
2
 
ro  k ' p A po2  
2 1

 1 K A p A  K B po
1

2
2

2 

0,08
T =343oC
0,07

0,06

0,05

0,04 modelo
0,03 experimental

0,02

0,01

0
0,00 2,00 4,00 6,00
Catálise
Cinética de Reações Catalíticas
Estágio controlador: Transferência de massa
Cinética das reações catalíticas

1. Difusão dos reagentes até a superfície


do catalisador
2. Difusão dos reagentes no interior dos
poros do catalisador
3. Adsorção dos reagentes nos centros
ativos do catalisador
4. Reação química
5. Dessorção dos produtos
6. Difusão dos produtos até o exterior da
partícula
7. Difusão dos produtos da superfície para
a fase gasosa
Fatores que podem influenciar a
equação de velocidade

Superfície Células e
Fator Partícula porosa
catalítica microrganimos
Cinética de superfície sim sim sim

Difusão nos poros sim não talvez


Se a transferência de massa através do filme é
Difusão no filme sim sim
lenta. é possível

provavelmente
DT na partícula Há uma barreira difusional não não ao
provocada pelo filme
não
redor da superfície do catalisador.
DT no filme algumas vezes raramente não
A difusão através do filme é a etapa limitante.
Fatores que podem influenciar a
equação de velocidade

Superfície Células e
Fator Partícula porosa
catalítica microrganimos
Cinética de superfície sim sim sim

Difusão nos poros sim não talvez

Difusão no filme sim sim é possível

provavelmente
A espessura do filme
DT na partícula não depende das
não
não
condições hidrodinâmicas do reator.
DT no filme algumas vezes raramente não
Superfície catalítica

Como saber se os fenômenos de transferência de massa


e reação estão ocorrendo?

Altas velocidades ou altos


No estudo da cinética de
valores de Reynolds.
uma reação a transferência
de massa é indesejável e
Diminuindo a
deve ser diminuída ou
camada do filme ao redor
eliminada.
da superfície.
Superfície catalítica

Mantém constante as
XA
dimensões do reator (L/D) e
variação varia-se a massa do
catalisador ou o fluxo F .

L/D = cte

Se em experiências
seguidas houver variação,
a transferência de massa
W/F não pode ser desprezada.
Superfície catalítica

XA Variar a velocidade linear,


variação
mudando
o diâmetro do tubo, e
mantém constante W/F.
W/F = cte

Enquanto a conversão
Velocidade linear
variar, haverá efeitos de
transferência de massa.
Superfície catalítica

XA

estágio controlador estágio controlador


difusão reação química

1/Dp
Fatores que podem influenciar a
equação de velocidade

Superfície Células e
Fator Partícula porosa
catalítica microrganimos
Cinética de superfície sim sim sim

Difusão nos poros sim não talvez

Difusão no filme sim sim é possível


A difusão interna da molécula reagente no poro
provavelmente
DT na partícula pode ser anão nãoportanto, é uma
etapa limitante e, não
etapa
indesejada.
DT no filme algumas vezes raramente não
Catalisadores porosos

 São três os tipos de difusão que ocorrem no interior dos


poros de catalisadores.

 Difusão molecular.
 Difusão de Knudsen.
 Difusão configuracional.

O tipo de difusão presente é em função do tamanho do


poro.
Classificação dos Poros pelo tamanho
do poro (IUPAC)

Microporos 0 ~ 2 nm (0 ~ 20 Å)

Mesoporos 2 ~ 50 nm (20 ~ 500 Å)

Macroporos 50 ~ 7500 nm (0,05 µm ~ 7,5 µm )

Megaporos > 7500 nm ( > 7,5 µm )


Difusão molecular

 Ocorre em macroporos e megaporos


 1 – 10 μm
 O percurso livre médio das moléculas é
pequeno quando comparado com o
diâmetro dos poros.
Difusão de Knudsen

 Ocorre em micro, meso e


macroporos
 10 – 1000 Å
 O transporte de massa se dá por
choques entre as moléculas e as
paredes dos poros.
Difusão configuracional

 Ocorre em poros com diâmetro


de moléculas da mesma ordem
de grandeza do diâmetro dos
poros.

 Também chamada de difusão


sólida.
Catalisadores porosos

 Determinação dos efeitos de difusão nos poros do


catalisador :
 Determinar a conversão em função do diâmetro de
partícula.

 Determinar a energia de ativação da reação, a partir das


constantes cinéticas a diferentes temperaturas.
Catalisadores porosos

 Determinar a conversão em função do diâmetro de


partícula.
 A reação é feita variando-se o diâmetro da partícula do
catalisador Dp , medindo-se a conversão.
P

 Mantendo constantes
 temperatura, pressão, vazão, massa total de catalisador .
 Quando há limitações difusionais XA

 a conversão varia com Dp P


estágio controlador estágio controlador
difusão reação química
até atingir um valor constante.

1/Dp
Catalisadores porosos

 Determinar a energia de ativação da reação, a partir das constantes


cinéticas a diferentes temperaturas.
1/T

Efeitos difusivos

-lnk Efeitos cinéticos


Comparação entre os diferentes tipos de regime
em uma reação catalítica em fase gasosa

Etapa Limitante Energia de Influencia do Influência da


Ativação Tamanho de Partícula Vazão
Reação E Nula Nula

Difusão interna E/2 1/dp Nula

Difusão externa E ≤ 5 kcal/mol 1/dp1,46 V0,6


Resistência à difusão nos poros

 Quando o fator controlador é a difusão nos poros este vem


acompanhado da reação na superfície.
 Assim a taxa de reação fica:

1 dN A
r  
'
A  k ' C An
W dt

 para uma reação de primeira ordem em um poro cilíndrico


d 2C A 2k '
2
 CA  0
dx DAB r
Resistência à Difusão nos Poros

 2k ' 
cosh  L  x 
CA  DAB r 

C ASup  2k ' 
cosh  L 
 DAB r 

Modulo de Thiele =
2k '
L   M T
DAB r
Resistência à Difusão nos Poros

 Efetividade
 Para medir o quanto a taxa de reação diminui por causa da
resistência à difusão no poro, utiliza-se o fator de efetividade.

rA com difusão

rA sem difusão
 Se   1 difusão nos poros é desprezível
 Se   1/MT existe forte difusão nos poros

1 dN A
r  
'
A  k '  .C A
n

W dt
Resistência à Difusão nos Poros
 A efetividade é função da forma da partícula e da ordem da
reação. Para n = 1:

Forma 

Retangular 1
tghM T
MT
1 I1 2 M T
Cilíndrica I1 , I 0  funções de Bessel
M T I 0 2M T
1  1 1 
Esférica   
MT  tgh3M T 3M T 
Catálise
Desativação
Catalisador industrial

 O catalisador deve ser:


 Ativo.
 Seletivo.
 Estável.
Perda da atividade com o
 Química. passar do tempo.
 Térmica.
 Mecânica.
 Textural e estrutura.
 Regenerável.
 Com atividade global longa.
 Baixo custo.
Desativação.
Desativação

 A desativação é um fenômeno que acompanha quase


todos os catalisadores adotados em processos
industriais.

 É inerente aos processos catalíticos, podendo se


manifestar de maneiras muito diferentes em função
do tipo de sistema catalítico e das condições
operacionais.
Desativação

 Pode ocorrer:
 em segundos.
 requerer a regeneração do catalisador.
 reposição parcial do leito catalítico de forma contínua, para
que se mantenham os níveis de atividade em valores
economicamente viáveis

 após anos de uso.


 níveis satisfatórios de atividade.
 uma análise econômica pode indicar que seja mais vantajosa a
substituição de todo o leito de catalisador em intervalos de
tempo regulares, sem a necessidade de regeneração contínua.

PBR e Leito fluidizado


Desativação

 Os mecanismos de desativação podem ser agrupados em


três grandes categorias:

 Envenenamento

 Deposição ou Recobrimento

 Degradação ou decomposição
 Química
 Térmica
 Mecânica
Envenenamento - poisoning
 Mecanismo de origem química.

 A perda de atividade ocorre pela adsorção química de substâncias


presentes no meio reacional sobre os sítios ativos do catalisador,
impedindo ou limitando a adsorção dos reagentes e sua transformação em
produtos.
 A superfície do catalisador é lentamente modificada por adsorção química.
 Ataque preferencial.
 Locais mais ativos são atacados preferencialmente e imobilizados.

 Pode ser reversível ou irreversível.


 É necessária a reativação do catalisador, se o envenenamento não for do
tipo irreversível.
Veneno
Impureza presente nos reagentes.

Um dos produtos da reação.


Envenenamento

 Forma de ação dos venenos:


 Recobrimento dos sítios ativos.

 Modificação da estrutura eletrônica dos átomos vizinhos ao sítio ativo


bloqueado.
 Limitação ou eliminação da adsortividade de outras espécies.

 Reestruturação da superfície do catalisador pela molécula de veneno .

 Diminuição na capacidade de difusão dos reagentes adsorvidos na


superfície.
 Dificultando ou impedindo o acesso entre estas moléculas e,
conseqüentemente, sua combinação para geração de produtos.
Desativação

 Os mecanismos de desativação podem ser agrupados em


três grandes categorias:

 Envenenamento

 Deposição ou Recobrimento

 Degradação ou decomposição
 Química
 Térmica
 Mecânica
Deposição - Fouling

 Consiste na deposição física (adsorção) de compostos presentes no meio reacional


sobre a superfície ativa do catalisador.
 Mudança gradual na superfície cristalina do catalisador .
 Ocorre a perda de atividade devida ao bloqueio dos sítios e/ou poros.

 Ataque homogêneo
 Todos os locais ativos são atacados indiscriminadamente

Fonte: http://carbon-precipitate-fouling-in-solid-oxide-fuel-cells.wikispaces.com/Impact+of+Fouling
Deposição - Fouling

 Exemplificando:
 Deposição de carbono
(ou coque)
 reversível (pela queima
do coque)

 Deposição de metais
 irreversível.

Perfis de deposição de coque e metais em função do


tempo de operação no HDT de resíduos
Fonte: Pacheco, M. E., 2008
Envenenamento/Deposição

 Reações reais de declínio:

 desativação paralela
A  P + V

 desativação em série
A  P  V
A ação do veneno está relacionada com:
 desativação lado a lado
AP Concentração.
V  V
Força de adsorção.
Envenenamento/Deposição

 Reações reais de declínio:

 desativação paralela O veneno será depositado no


A  P + V interior dos poros se a
resistência à difusão for baixa,
 desativação em série ou na superfície se a resistência
A  P  V for alta.

 desativação lado a lado


AP
V  V
Envenenamento/Deposição

 Reações reais de declínio:

 desativação paralela
A  P + V
Se a resistência à difusão for alta, a
concentração de P é alta no interior
 desativação em série
A  P  V
do poro, como P forma o veneno o
envenenamento ocorre de dentro
do poro para a superfície.
 desativação lado a lado
AP
V  V
Envenenamento/Deposição

 Reações reais de declínio:

 desativação paralela
A  P + V

 desativação em série
A  P  V A velocidade de envenenamento
(taxa), se a constante é baixa tanto
 desativação lado a lado o poro como a superfície desativam,
AP se a constante é alta a desativação
V  V ocorre somente na superfície
externa.
Desativação

 Os mecanismos de desativação podem ser agrupados em


três grandes categorias:

 Envenenamento

 Deposição ou Recobrimento

 Degradação ou decomposição
 Química
 Térmica
 Mecânica
Degradação ou Decomposição

 Reações que levem a modificações estruturais do catalisador.


 Gerando novas fases com atividade catalítica inferior à original.

 Gera compostos voláteis, os quais deixem o reator na fase gasosa.


 perda de fase ativa por arraste (volatilização)

 Em geral irreversíveis.

 A temperatura é um fator determinante para sua ocorrência.


Degradação química

Classificação dos fenômenos de desativação por degradação química.


Transição entre fases
Sem alteração da composição global
do catalisador Segregação de fases
Reações entre fases sólidas

Reações com as fases líquida ou gasosa


Com alteração da composição global Perda de componentes ativos
do catalisador
Formação de componentes com impurezas depositadas

Ocorrência simultâneas de reações no estado sólido e


modificações texturais.
Processos complexos ou acoplados
Ocorrência de duas ou mais reações no estado n sólido

Fonte: Pacheco, M. E., 2008


Degradação mecânica

 Perda de atividade está associada à quebra ou redução do tamanho das


partículas de catalisador
 Gera finos e diminui a área superficial do catalisador.
 Afeta a atividade de modo irreversível.

 Mecanismos:
 Quebra ou redução do tamanho:
 Durante o transporte e/ou carregamento do reator,
 Atrito com as paredes do reator e/ou com outras partículas.

 Fragilização dos aglomerados:


 Ciclos de aquecimento e resfriamento.
 Característicos das etapas de partida e parada da unidade
 Processos de regeneração, quando aplicáveis.
Degradação mecânica

 Exemplificando:
 Uma unidade de hidrotratamento
 Reatores de leito móvel
 Diâmetro de 3 a 4 metros
 Volume do leito catalítico: ≈ 150 a 200 m3
 Massa do leito catalítico : ≈110-200 toneladas.

 Os catalisadores devem possuir resistência mecânica suficiente para


suportar as tensões geradas no reator e minimizar a geração de
finos.
Degradação térmica

 Inclui todos os processos que conduzem ao crescimento das


partículas dos catalisadores .
 Diminuição da sua superfície específica.
 Crescimento dos cristalitos metálicos da fase ativa.
 Redução da área do suporte e da fase ativa pelo colapso dos poros
característicos da estrutura do suporte.
 Degradação da estrutura do suporte.

 Modificação da estrutura ou da superfície de forma permanente.


 Afeta a atividade de modo irreversível.
Sinterização
Degradação térmica

.
Temperaturas elevadas:
acima de 500°C.
Degradação térmica

Fatores que contribuem para a sinterização:

1. atmosfera de reação (presença de vapor d’água)


.
2. tipos de metais presentes no catalisador.
3. estabilidade térmica do suporte.
4. presença de promotores que possam afetar a mobilidade atômica.
5. propriedades texturais do catalisador.
Regeneração

 O catalisador desativado pode ser:


 Regenerado.
 Processo onde se procura remover o agente de
desativação e restaurar a atividade catalítica original.

 Descartado.

 Submetido ao reciclo de seu conteúdo (os metais).


Regeneração

 A regeneração da atividade, além de ser um processo complexo, não


consegue recuperar totalmente a atividade original do catalisador.

 Quando a desativação é do tipo lado a lado (entra com a carga)


 Reduzir o nível dos contaminantes na carga
 Produzindo um envenenamento lento do catalisador
 Tempo de processamento suficiente para viabilizar economicamente o processo.
 Isto pode ser alcançado através de processos de pré-tratamento da carga.

 Utilizar catalisadores com propriedades mais adequadas.


 Mais resistentes à contaminação.

 Catalisador pode atuar como leitos de guarda, protegendo o leito catalítico


principal.
Descarte e reciclagem

 Os catalisadores são poluentes em potencial devido


aos consideráveis teores de metais pesados
existentes.
 Contaminar de solos, plantas e lençóis freáticos.

 O interesse em reciclagem dos metais presentes no


catalisador e posterior uso como matéria-prima
desses metais tem aumentado atualmente.
Cinética de desativação

 Os mecanismos da desativação devem ser direcionados para cada sistema


específico.
 Tipo de processo.
 Tipo de catalisador.
 Tipo de reator.
 Carga processada.
 Condições reacionais.

 O fenômeno de desativação pode se manifestar das formas mais variadas


possíveis.

 . A desativação que ocorre um catalisador pode ser o resultado de vários


processos ocorrendo simultaneamente.
Cinética de Desativação
Cinética de desativação

 A desativação torna a determinação dos parâmetros


cinéticos mais complexa.

 É necessário considerar a desativação na modelagem


do reator.
 Deve-se especificar a perda da atividade com o tempo.

a(t )
Cinética de desativação

 A cinética de reações catalisadas em que ocorre a


desativação pode ser de dois tipos:
 Com cinética separável
 É possível estudar a cinética e o decaimento catalítico
separadamente.
 Com cinética não separável
 Não é possível separar o estudo dos dois fenômenos.
Cinética de desativação

 Definido a atividade do catalisador Velocidade do


catalisador usado

 rA (t )
a(t ) 
 rA (t  0)
Velocidade do
catalisador virgem
Cinética de desativação

 rA'  k T  f C A , CB ,...

rdec  pat kd T  f C A , CB , CP ..., CV 


atividade

Lei de decaimento

tempo
Cinética de desativação

 rA'  k T  f C A , CB ,...

rdec  pat kd T  f C A , CB , CP ..., CV 


atividade

Lei de decaimento

Função da
atividade

tempo
Cinética de desativação

 rA'  k T  f C A , CB ,...

rdec  pat kd T  f C A , CB , CP ..., CV 


atividade

Constante de
decaimento

tempo
Cinética de desativação

 rA'  k T  f C A , CB ,...

rdec  pat kd T  f C A , CB , CP ..., CV 


atividade

Dependência da concentração das


espécies presentes
tempo
Cinética de desativação

da
 Sinterização   kd a 2 Parâmetros
dt de deposição

1
 Deposição a p CC  A.t n
CC  1

 kd a n f Ci 
 Envenenamento da

dt

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