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FISIOLOGIA VEGETAL

Além da biologia, o estudo da fisiologia vegetal requer conhecimentos


básicos de química, física e de outras ciências.
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Teoria cinética estabelece que as partículas, moléculas, íons, átomos,
estão em constante movimento acima do zero absoluto. (0 K= -273 Cº)
A transferência de calor normalmente acarreta um aumento na
agitação das moléculas e átomos de um corpo. Isso produz um
aumento da energia térmica e consequentemente, um aumento na sua
temperatura. Quando dois corpos com temperaturas diferentes são
colocados em contato, ocorre transferência de energia entre eles,
processo denominado de calor.
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Difusão é o movimento, espontâneo, de moléculas do meio mais
concentrado para o meio menos concentrado.
A osmose é um caso especial de difusão, pois é o movimento de água
do meio menos concentrado para o meio mais concentrado.
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Termodinâmica é a parte da ciência que trata das mudanças no nível
de energia, que acompanha as transformações químicas ou físicas de
um sistema em particular.
Por exemplo, quando a molécula de clorofila absorve luz, que possui
energia luminosa, ela passa para um estado mais energético, pois a
transforma em energia química. Essa mudança de estado, ou seja,
mudanças no nível de energia, é explicada pelas leis da
termodinâmica.

Referência: https://pt.khanacademy.org/science/biology/photosynthesis-in-plants/the-light-dependent-reactions-of-
photosynthesis/a/light-and-photosynthetic-pigments
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1ª Lei da termodinâmica afirma que em todas as mudanças físicas e
químicas a energia não é criada nem destruída, apenas transformada.
Quando associamos energia e matéria estamos falando de entalpia
(H). A entalpia é a quantidade de energia que uma substância tem e
que pode ser alterada. Sua fórmula é dada por:
H= E +PV.
E está relacionado a energia interna, e a diferença de E para H é
que E vai ser aquela energia intrínseca num ambiente controlado, H
vai levar em consideração as variações do meio (pressão e volume).
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Pela dificuldade em se determinar a energia absoluta interna de
uma substância, avalia-se apenas as variações de energia entre um
estado e outro. Essa quantificação é feita medindo-se o calor liberado,
ou ganho, pelo sistema. Assim, os processos que liberam calor são
denominados exotérmicos, e quando se calcula a energia final menos
a inicial, percebe-se que a final tem menor energia, e assim o
processo acaba tendo uma variação de energia negativa (–∆H) e são
considerados processos espontâneos.
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Quando ingerimos alimentos, nós metabolizamos a energia que
está contida nesses alimentos e transformamos em uma energia que
nosso corpo irá utilizar. Quem consegue fazer esse processo é a
mitocôndria, organela da célula, que através da respiração celular
LIBERA energia, sendo portanto um processo espontâneo,
exotérmico e com –∆H.
Já o processo de fotossíntese
ABSORVE a energia da luz, para
conseguir sintetizar compostos
de carbono, como a glicose.
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2ª Lei da termodinâmica
Qualquer sistema e seu entorno tende a desorganização. Isto
significa que em qualquer conversão de energia uma parte é
transferida para o meio na forma de calor. E isso explica o porquê de
nenhum processo ser totalmente eficiente, pois sempre haverá alguma
perda de energia na forma de calor.
Todo o Universo tende a essa desorganização, chamada de entropia
(S). Quando um processo tende a um aumento de entropia, +∆S, ele é
espontâneo.
A entalpia e a entropia determinam a total mudança de energia de
um sistema.

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