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Importância
Processos catalíticos:
70% dos processos na indústria química e petroquímica.
90% dos novos processos introduzidos.
1836 – Berzelius
“Força catalítica”
Substância que em pequenas quantidades originam
extensas transformações químicas sem serem consumidas.
Catalisadores
Catálise (Katalyse)
Resultado da força catalítica.
Histórico
1903 – Ostwald
Reconhece a natureza cinética do fenômeno catalítico.
Catalisador :
é uma substância capaz de alterar a velocidade de uma
reação química sem aparecer nos produtos;
não viabiliza reações termodinamicamente desfavoráveis;
não altera o equilíbrio da reação;
não altera a variação de entropia e entalpia.
Artigo a ser lido para a próxima aula:
“ A síntese da amônia: alguns aspectos históricos”
Histórico
Atualmente
A catálise heterogênea é um processo economicamente atrativo.
A separação completa do catalisador sólido da mistura reacional é
simples e completa.
Grandes avanços ocorreram no estudo das superfícies.
A maioria das reações catalíticas envolve várias etapas de reação
com a formação e consumo de várias espécies.
Complicações na interpretação dos dados experimentais.
O fenômeno da catálise ainda não está completamente
elucidado.
Técnicas empíricas ainda são adotadas na seleção de
catalisadores.
Muito ainda pode ser realizado …
Definição
IUPAC, 1976
Definição
AP
(apresenta velocidade desprezível)
A + X AX*
AX* P + X
(processo significativamente mais rápido)
AP
(apresenta velocidade desprezível)
A + X AX*
AX* P + X
(processo significativamente mais rápido)
AP
(apresenta velocidade desprezível)
A + X AX*
AX* P + X
(processo significativamente mais rápido)
Desativação
Definição
Catalisador.
É a substância.
Incrementa a taxa de uma reação química sem modificar a
variação da energia livre de Gibbs da reação.
Catálise.
É o fenômeno.
Ocorrência , estudo e uso de catalisadores e processos
catalíticos.
.
CATÁLISE
O equilíbrio não é
alterado na presença do
catalisador.
O equilíbrio químico está
relacionado com:
G, H e S.
.
O uso do catalisador muda o mecanismo reacional e o
significado dos parâmetros cinéticos.
AP
Estado de transição
A + X AX*
Estados de AX* P + X
transição
Caminho sem
catalisador
Produtos
1900ral (homogêneas)
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral
1/T
1900ral
1900ral
EA
1900ral Reações sem catalisador k ko exp
(homogêneas) RT
1900ral
log k
log k
1900ral
1900ral
Reações com catalisador
1900ral
(heterogêneas)
1900ral
1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral 1900ral
1/T
1/T
EA
rA ko exp C
RT
Aumentar a temperatura
gastos energéticos,
reações secundárias,
reações exotérmicas no equilíbrio são deslocadas no sentido da
produção de reagentes.
Otimização de uma reação
EA
rA ko exp C
RT
EA
rA ko exp C
RT
Homogênea
Heterogênea
Tipos de catálise
Enzimática
Autocatálise
Catálise Heterogênea
Biocatalisadores (enzimas).
Atuam em temperaturas próximas à da ambiente.
Catalisadores sintéticos.
Atuam em altas temperaturas.
Catalisador Sintético
Hidrogenação do etileno
Química de superfície
Quebrar oudeenfraquecer
Adsorção as ligações
um ou mais reagentes químicas
na superfície do das
moléculas reagentes que adsorvem sobre a
catalisador
superfície da mesma.
Um bom catalisador
formará ligações
químicas de força
intermediária com
Princípio de
reagentes, Sabatier
intermediários e
produtos.
Teoria química
Complexos
intermediários
Princípio de formados com o
catalisador não devem
Sabatier ser nem muito
estáveis, nem muito
instáveis.
Teoria química
Estabilidade ótima
Princípio de para se obter a
Sabatier atividade catalítica
máxima.
Princípio de Sabatier
Adsorção muito
Força de adsorção
Princípio de Sabatier
www.arabianoilandgas.com/article-9496-top-10-catalysts-
companies/#.U0Mu1_k7um4
Propriedades de Catalisadores
Industriais
Ativo.
Seletivo.
Estável.
Química.
Térmica.
Mecânica.
Textural e estrutural.
Regenerável.
Baixo custo. www.diytrade.com/china/pd/7307465/metallic_
catalyst.html
Atividade
O H2O + CO (1)
H OH
H2 + CO2 (2)
Em tubulação de vidro
50% da reação (1) e 50% da reação (2)
Em tubulação de vidro aquecida e recheada com alumina
100% da reação (1)
Em tubulação de vidro aquecida e recheada com óxido de zinco
100% da reação (2)
Figura 1 - Conversão de metano e seletividade a hidrocarbonetos C2 de diferentes
catalisadores testados na reação de acoplamento oxidativo de metano
Decomposição do éter metílico
+
H resina H3C CH3 + H2O
O
Al 2O3
H2C CH2 + H2O
(CH3OCH3)
CuO O
H3C CH3 H3C
H
+ H2
O
H2 + Ni/Al 2O 3
2 CH4 + H2O
ZnO/Al 2O 3
H2C
CH2 + 2 H2O + H2
CH2
zeolitas
+ + H2O
Seletividade
Envenenamento.
Deposição/Incrustação.
Degradação.
.
Estabilidade
Química.
Térmica.
Mecânica.
Regenerável
Regeneração
Regeneração
campanha campanha
Tempo
Vida útil do catalisador
Conversão
Regeneração
Regeneração
campanha campanha
Tempo
Vida útil do catalisador
Conversão
Regeneração
Regeneração
campanha campanha
Tempo
Vida útil do catalisador
Conversão
Regeneração
Regeneração
campanha campanha campanha
Tempo
Catalisador industrial
O preparo de um catalisador
industrial com todas as
propriedades é muito difícil.
Composição dos catalisadores
Suportes .
Substância sem propriedades
catalíticas e com função
essencialmente mecânica.
Metais Hidrogenação Fe, Ni, Pd, Pt, Ag, Cu, Zn, Cr,
Mo, Co, Au
Promotores texturais.
Promotores texturais.
Inibe o crescimento de pequenas partículas na fase ativa
durante o uso.
Impregnação
É o método mais simples para a síntese de um catalisador.
Este processo é o mais utilizado para a síntese de catalisadores
contendo metais nobres, uma vez que é de interesse econômico
aproveitar ao máximo as suas propriedades catalíticas.
O percentual mássico do metal nobre utilizado normalmente se limita
a 1 % do total, sendo de 5-15 % a composição de outros metais
utilizados.
Preparo de Catalisadores - TESE
Preparo de Catalisadores
Impregnação
Impregnação
do suporte com Secagem Moagem
metais ativos
Calcinação Peneiramento
Preparo de Catalisadores
Impregnação
O suporte, normalmente poroso, é colocado
em contato com uma solução contendo os
Impregnação compostos metálicos de interesse.
do suporte com Secagem Moagem
metais ativos A etapa de impregnação tem um forte
impacto sobre a qualidade final do catalisador.
Impregnação
do suporte com Secagem Moagem
metais ativos
Impregnação
do suporte com Secagem Moagem
metais ativos
O tamanho de poro
nominal e formato do
Calcinação Peneiramento
catalisador são os
mesmos do suporte.
Preparo de Catalisadores
Preparo de Catalisadores
Preparo de Catalisadores
Preparo de Catalisadores
Preparo de Catalisadores
Preparo de
Catalisadores
Preparo de Catalisadores
Precipitação
É uma das técnicas mais práticas e reprodutíveis na preparação de
catalisadores.
Calcinação
Preparo de Catalisadores
Precipitação
Solução de sai metálicos
+ Precipitação Filtração
Solução alcalina
Calcinação
Preparo de Catalisadores
Precipitação
Solução de sai metálicos
+ Precipitação Filtração
Solução alcalina
Calcinação
Preparo de Catalisadores
Precipitação
Solução de sai metálicos
+ Precipitação Filtração
Solução alcalina
Pode ocorrer:
em segundos.
requerer a regeneração do catalisador.
reposição parcial do leito catalítico de forma contínua, para
que se mantenham os níveis de atividade em valores
economicamente viáveis
Envenenamento
Deposição ou Recobrimento
Degradação ou decomposição
Química
Térmica
Mecânica
Envenenamento - poisoning
Mecanismo de origem química.
Envenenamento
Deposição ou Recobrimento
Degradação ou decomposição
Química
Térmica
Mecânica
Deposição - Fouling
Ataque homogêneo
Todos os locais ativos são atacados indiscriminadamente
Fonte: http://carbon-precipitate-fouling-in-solid-oxide-fuel-cells.wikispaces.com/Impact+of+Fouling
Deposição - Fouling
Exemplificando:
Deposição de carbono
(ou coque)
reversível (pela queima
do coque)
Deposição de metais
irreversível.
desativação paralela
A P + V
desativação em série
A P V
A ação do veneno está relacionada com:
desativação lado a lado
AP Concentração.
V V
Força de adsorção.
Envenenamento/Deposição
desativação paralela
A P + V
Se a resistência à difusão for alta, a
concentração de P é alta no interior
desativação em série
A P V
do poro, como P forma o veneno o
envenenamento ocorre de dentro
do poro para a superfície.
desativação lado a lado
AP
V V
Envenenamento/Deposição
desativação paralela
A P + V
desativação em série
A P V A velocidade de envenenamento
(taxa), se a constante é baixa tanto
desativação lado a lado o poro como a superfície desativam,
AP se a constante é alta a desativação
V V ocorre somente na superfície
externa.
Desativação
Envenenamento
Deposição ou Recobrimento
Degradação ou decomposição
Química
Térmica
Mecânica
Degradação ou Decomposição
Em geral irreversíveis.
Mecanismos:
Quebra ou redução do tamanho:
Durante o transporte e/ou carregamento do reator,
Atrito com as paredes do reator e/ou com outras partículas.
Exemplificando:
Uma unidade de hidrotratamento
Reatores de leito móvel
Diâmetro de 3 a 4 metros
Volume do leito catalítico: ≈ 150 a 200 m3
Massa do leito catalítico : ≈110-200 toneladas.
Exemplificando:
Torres de recheio
Catalisadores metálicos
www.myvideo.de/watch/7515482/Fluiddyn
amic_of_Random_Packing
Degradação térmica
.
Temperaturas elevadas:
acima de 500°C.
Degradação térmica
Descartado.
a (t )
Cinética de desativação
rA (t )
a (t )
rA (t 0)
Velocidade do
catalisador virgem
Cinética de desativação
rA' k T f C A , C B ,...
Lei de decaimento
tempo
Cinética de desativação
rA' k T f C A , C B ,...
Lei de decaimento
Função da
atividade
tempo
Cinética de desativação
rA' k T f C A , C B ,...
Constante de
decaimento
tempo
Cinética de desativação
rA' k T f C A , C B ,...
da
Sinterização kd a 2 Parâmetros
dt de deposição
1
Deposição a p CC A.t n
CC 1
da
Envenenamento k d a f Ci
n
dt