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CINÉTICA QUÍMICA
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, 2015
CINÉTICA QUÍMICA
Termodinâmica: indica se uma reação ocorre
Leis de
velocidade
Reações
Reversíveis e
Reações em
série e em
paralelo
Fonte das figuras: CHANG, R., OVERBY, J., General Chemistry , The Essential Concepts, 6ª Ed., Editora McGraw Hill, 2008.
O PROGRESSO DE UMA REAÇÃO SIMPLES A B
tempo
D[A]
Taxa de reação = -
Dt
D[B]
Taxa de reação =
Dt
A B
D[A] = variação da concentração de A em um
D[A]
Taxa de reação (r) = - período de tempo Dt
Dt
D[B] = variação na concentração de B em um
D[B]
Taxa de reação (r) = período de tempo Dt
Dt
Como [A] diminui com o tempo → D[A] é negativo.
↑ CONCENTRAÇÃO ↑ VELOCIDADE
CaCO3 (s) + H2SO3 (aq) ⟶ CaSO3 (aq) + CO2 (g) + H2O (l)
Uma solução de peróxido de hidrogênio (H2O2) se decompõe na água tão lentamente que a mudança não
é perceptível (esquerda).O íon iodeto atua como um catalisador para a decomposição de H2O2, produzindo
gás oxigênio. A enzima catalase é muito mais eficaz que o iodeto como catalisador.
BROWN, T. L. Química Ciência Central , 7ª Ed., Editora JC, 1997.
FATORES QUE INFLUENCIAM A TAXA DE UMA REAÇÃO
➢ Presença de catalisador
1 D[A] D[B]
Taxa ou velocidade média= - Taxa =
2 Dt Dt
aA + bB cC + dD
aA + bB cC + dD
Fonte da figura: CHANG, R., OVERBY, J., General Chemistry , The Essential Concepts, 6ª Ed., Editora McGraw Hill, 2008.
LEI DA TAXA DE REAÇÃO OU LEI DA VELOCIDADE DA REAÇÃO
➢ Método da meia vida: é definido como sendo o período de tempo necessário para que
a concentração do reagente diminua a metade do seu valor inicial
MÉTODO DAS VELOCIDADES INICIAIS
𝐴 + 𝐵 → 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠
[A] (mol L-1) [B] (mol L-1) Velocidade inicial
(mol L-1 mim-1)
1ª experiência 0,25 0,3 0,1
2ª experiência 0,25 0,6 0,2
3ª experiência 0,50 0,6 0,8
𝑣=𝑘. 𝐴 𝑥. 𝐵 𝑦
0,2 𝑘. 0,25 𝑥. 0,6 𝑦
Experimentos 1 & 2 →
𝑦 → = 2 = 2𝑦 → 2𝑦 = 21 → 𝑦 = 𝟏
𝑣=𝑘. 𝐴 𝑥. 𝐵 0,1 𝑘. 0,25 𝑥. 0,3 𝑦
Duplicando-se a [B] com [A] constante dobra a velocidade (ou taxa) da reação
𝑣=𝑘. 𝐴 𝑥. 𝐵 𝑦
0,8 𝑘. 0,5 𝑥. 0,6 𝑦 4 = 2 𝑥 → 2 𝑥 = 22 → 𝑥 = 𝟐
Experimentos 2 & 3 → → =
𝑣=𝑘. 𝐴 𝑥. 𝐵 𝑦
0,2 𝑘. 0,25 𝑥. 0,6 𝑦
Duplicando-se a [A] com [B] constante quadruplica a velocidade (ou taxa) da reação
𝒗 = 𝒌. 𝑨 𝟐. 𝑩 𝟏 → 3ª ordem global
A reação é de 2ª ordem em relação à A e de 1ª ordem em relação à B e de 3ª ordem global
REAÇÃO DE PRIMEIRA ORDEM – MÉTODO GRÁFICO
D[A] r M/s
A produto r=- r = k [A] k= = = 1/s ou s-1
Dt [A] M
A forma da equação diferencial é:
Rearranjando, temos:
Ou:
[A]0 é a concentração de A no tempo t=0 ln[A]t = - kt + ln[A]0 y = mx + b
[A]t é a concentração de A a qualquer tempo t
Fonte da figura: CHANG, R., OVERBY, J., General Chemistry , The Essential Concepts, 6ª Ed., Editora McGraw Hill, 2008.
REAÇÃO DE PRIMEIRA ORDEM – MÉTODO GRÁFICO
A produto
ln[A]t = ln[A]0 - kt
Inclinação da reta = -k
Fonte da figura: CHANG, R., OVERBY, J., General Chemistry , The Essential Concepts, 6ª Ed., Editora McGraw Hill, 2008.
REAÇÃO DE SEGUNDA ORDEM – MÉTODO GRÁFICO
D[A]
A produto r=- r = k [A]2 k = r = M/s = 1/M•s
Dt [A] 2 M 2
D[A]
- = k [A]2
Dt
D[A]
- 2 = k Dt
[A]
Inclinação da reta = k
Fonte da figura: CHANG, R., OVERBY, J., General Chemistry , The Essential Concepts, 6ª Ed., Editora McGraw Hill, 2008.
REAÇÃO DE ORDEM ZERO – MÉTODO GRÁFICO
D[A] r
A produto r=- r = k [A]0 = k k= = M/s
Dt [A] 0
D[A]
- =k
Dt
- D[A] = k Dt
[A]t = [A]0 - kt
[A]t = - kt + [A]0 y = mx + b
[A]0 é a concentração de A no tempo t=0
[A]t é a concentração de A a qualquer tempo t
Inclinação da reta = - k
Fonte da figura: CHANG, R., OVERBY, J., General Chemistry , The Essential Concepts, 6ª Ed., Editora McGraw Hill, 2008.
ORDEM DE REAÇÃO: MÉTODO GRÁFICO E TEMPO DE MEIA VIDA
➢ Resumo da cinética de ordem zero, primeira ordem e reações de segunda
ordem
ORDEM PRIMEIRA SEGUNDA
ZERO ORDEM ORDEM
Taxa da reação ou
taxa = 𝑘 taxa = 𝑘[𝐴] taxa = 𝑘[𝐴]2
velocidade da reação
Unidades de 𝑘 M s−1 s−1 M−1 s−1
Leis da taxa ou 1 1
[𝐴] = −𝑘𝑡 + 𝐴 0 ln 𝐴 = −𝑘𝑡 + ln 𝐴 0 [𝐴]
= 𝑘𝑡 + 𝐴0
velocidades integradas
Gráfico de reta 1
𝐴 𝑣𝑠 𝑡 ln 𝐴 𝑣𝑠 𝑡 [𝐴]
𝑣𝑠. 𝑡
Coeficiente angular −𝑘 −𝑘 +𝑘
Tempo de meia vida 𝑨𝟎 𝟎,𝟔𝟗𝟑 𝟏
t ½= t ½ = t ½= 𝒌𝑨
𝟐𝒌 𝒌 𝟎
+
+
A+B AB C+D
➢ A energia de ativação (Ea ) é a quantidade mínima de energia necessária para
iniciar uma reação química.
Fonte da figuras: CHANG, R., OVERBY, J., General Chemistry , The Essential Concepts, 6ª Ed., Editora McGraw Hill, 2008.
EQUAÇÃO DE ARRHENIUS
➢ Relação entre a constante de velocidade e a temperatura é dada pela
equação Arrhenius
Equação de Arrhenius
k = A • exp( -Ea / RT )
Ea é a energia de ativação (J/mol)
R é a constante do gás (8,314 J/K•mol)
T é a temperatura absoluta
A é o fator de frequência
Determinação da Ea
▪ Constrói-se o gráfico lnk vs 1/T
▪ Pelo coeficiente angular (m)
determina-se a Ea: (m)= - Ea/RT.
Fonte da figura: CHANG, R., OVERBY, J., General Chemistry , The Essential Concepts, 6ª Ed., Editora McGraw Hill, 2008.
MECANISMO DE REAÇÃO
O progresso global de uma reação química pode ser representado a nível
molecular por uma série de etapas elementares simples ou reações
elementares.
NH3
Pressão
Temperatura
0,5 N2 Catalisador 1,5 H2
Reforma
Vapor
Ar Gás Natural
CATÁLISE HETEROGÊNEA
➢ Processo Haber
Fe/Al2O3/K2O
N2 (g) + 3H2 (g) 2NH3 (g)
Catalisador
Fonte da figura: CHANG, R., OVERBY, J., General Chemistry , The Essential Concepts, 6ª Ed., Editora McGraw Hill, 2008.
CATÁLISE HETEROGÊNEA
➢ Síntese da amônia – Processo Haber - Bosh
GAS DE SÍNTESE
CH4 + Arg 10-15% 3H2 + N2 2NH3
H2 3
N2 1 PURGA
REATOR
RECICLO
T = 400-450 °C
P = 150-250 atm
Cat = Fe
(Fe/Al2O3/K2O)
NH3
CATÁLISE HETEROGÊNEA
➢ Fluxograma de uma usina de amônia
Fonte da figura: SHREVE, R. N, BRINK Jr., J. A., INDÚSTRIAS DE PROCESSOS QUÍMICOS, 4ª Ed., Editora Guanabara Dois S.A, 1980.
CATÁLISE HETEROGÊNEA
Na época não havia nada na indústria que se assemelhasse a este processo, com uma pressão
tão alta. Muitos equipamentos, como compressores, bombas, válvulas, conexões, manômetros
etc. tiveram que ser inventados, projetados e produzidos.
Primeira planta comercial de amônia foi instalada pela BASF na cidade Alemã de Oppau.
Fonte da figura: SHREVE, R. N, BRINK Jr., J. A., INDÚSTRIAS DE PROCESSOS QUÍMICOS, 4ª Ed., Editora Guanabara Dois S.A, 1980.
CATÁLISE HETEROGÊNEA
➢ Processo Ostwald
Cat. Pt
4NH3 (g) + 5O2 (g) 4NO (g) + 6H2O (g)
Aromáticos
Eteno
produtos Propeno
BTX
ETANOL Catalisador: HZSM-5
produtos Eteno
Catalisador: HMCM-22
CATÁLISE HETEROGÊNEA
➢ Conversores catalíticos
conversor
CO + HC não queimados + O2 CO2 + H2O
catalítico
conversor
2NO + 2NO2 catalítico 2N2 + 3O2
Fonte das figuras: CHANG, R., OVERBY, J., General Chemistry , The Essential Concepts, 6ª Ed., Editora McGraw Hill, 2008.
CATÁLISE HETEROGÊNEA
➢ Estrutura de um conversor catalítico e seus principais componentes
KOCI, P.; NEVORAL, V.; ZAHRUBSKY, M.; KUBICEK, M.; MAREK, M. Nonlinear dynamics of automobile exhaust gas converters: the role of nonstationary kinetics. Chemical
Engineering Science, 2004, 59, 5597 – 5605.
CATÁLISE HOMOGÊNEA
Fonte das figuras: CHANG, R., OVERBY, J., General Chemistry , The Essential Concepts, 6ª Ed., Editora McGraw Hill, 2008.
CATÁLISE ENZIMÁTICA
➢ Enzima anidrase
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Carbonic_anhydrase_reaction_in_tissue.svg
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Carbonic_anhydrase_reaction_in_tissue.svg