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Esta lista de exercı́cios é fornecida em caráter pessoal ao aluno inscrito em Geometria Analı́tica IME 3 1913, IME 3 3339, ou IME

3 10814, na UERJ. O autor não autoriza sua transferência a terceiros, nem a divulgação na Internet de parte ou da integra deste texto

Geometria Analı́tica
Exercı́cios suplementares sobre
Cálculo Vetorial
Comece a leitura pela nota na última página.

Questão 1. O que se pode dizer sobre o segmento orientado de origem A = (1, 4, 3) e


extremidade B = (2, 6, 5), quando comparado com o de origem C = (2, 3, 4) e extremidade
D = (3, 5, 6)? E o segmento orientado de origem E = (3, 2, 5) e extremidade F = (4, 4, 8)?
−→ −−→ −→
Questão 2. Verifique a igualdade entre AB, CD e EF , onde A = (0, 2, 1), B =
(3, 7, 5), C = (−1, 1, 1), D = (2, 6, 5), E = (4, −2, 2) e F = (1, 3, −2).

Questão 3. Sejam A = (4, −3, 2), B = (−2, 1, 5) e C = (6, 0, 2). Qual ponto D faz
−→ −−→ −→ −−→
AB = CD? E qual ponto E permite AB = −CE?
−→
Questão 4. Sejam A = (1, 0, 1), B = (4, 5, 6) e C = (−2, 3, 0). Calcule D, tal que AB =
−−→ −→ −−→
CD. Verifique que AC = BD de modo que o quadrilátero ABDC é um paralelogramo.

A questão seguinte mostra que para todo vetor com origem diferente de O, existe um
único vetor igual e com origem O.
−→ −→
Questão 5. Sendo A = (3, 1, 4) e B = (2, 5, 7), qual ponto C faz com que AB = OC?
−→ −→
Questão 6. Sendo A = (0, 3, 1) e B = (3, −2, 1), qual ponto C faz com que AB = OC?

Questão 7. Se A = (3, 1, 4) e −→
u = (−1, 4, 3) (pense sempre que a origem do vetor é O,
−→ →
a menos que se diga o contrário), qual ponto B faz AB = −u?
−→ →
Questão 8. Se A = (4, 3, 1) e →

u = (5, 3, 7), calcule B de modo que AB = −
u?

Agora a soma de vetores, onde a origem do segundo coincide com a extremidade do


primeiro.
−→ −−→ −→
Questão 9. Calcule AB + BC e AC, em que A = (5, 4, −2), B = (0, 5, 2) e C = (3, 2, 6).
−→ −−→ −→
Questão 10. Calcule AB + BC e AC, em que A = (6, −1, 2), B = (0, 1, 1) e C = (2, 5, 5).

Agora a soma de vetores, onde a origem do segundo não coincide com a extremidade
do primeiro. Nesse caso, os segmentos equipolentes ajustam as posições.
−→ −−→
Questão 11. Calcule AB + CD, em que A = (2, −1, 3), B = (1, 2, 4), C = (3, 1, 2) e
D = (4, 3, 2).

Geometria analı́tica, A. T. Béhague, IME/UERJ 1 Lista de exercı́cios suplementares 2022-2


−→ −−→
Questão 12. Calcule AB + CD, em que A = (6, 7, 2), B = (−4, 6, 2), C = (0, 1, 1) e
D = (−2, 3, −1).
Questão 13. Resolva a equação vetorial − →
u +−
→v =−
→w , em que −

u = (4, 5, 1) e −

w =
(6, 7, 3).
Questão 14. Resolva a equação vetorial −

u +−→
v =−→
w , em que −

u = (3, 1, −1) e −→
w =
(5, 4, 3).


Questão 15. Calcule →

v que resolve −

u +−→
v = 0 , onde −

u = (5, 3, 1).


Questão 16. Calcule −

v que resolve →

u +−→
v = 0 , onde −

u = (−3, 2, 7).


Questão 17. Calcule −

w de modo que − →
u +−
→v +−→
w = 0 , em que − →u = (4, −8, 2), →

v =
(1, 3, −1).


Questão 18. Calcule −

w de modo que − →
u +−
→v +−→
w = 0 , em que − →u = (4, −2, 1), −

v =
(3, 2, 5).
Para o que segue, está fixado o sistema de coordenadas cartesianas ortogonal, onde os
eixos-x, -y e -z são perpendiculares entre si.
Questão 19. Qual é a norma do vetor com origem A = (6, −3, 1) e extremidade B =
(2, 5, 2)?
−→
Questão 20. Calcule |AB| com A = (6, 3, 1) e B = (1, 1, 2).
−→
Questão 21. Calcule B = (x, 5, 4), sabendo que A = (5, −1, 2) e |AB| = 11.
−→
Questão 22. Calcule B = (1, y, 3), sabendo que A = (5, 2, 1) e |AB| = 6.
Questão 23. Sejam − →
u = (1, 1, 6), −

v = (2, 1, 5) e −→w = (4, 5, 1). Calcule:
1) 3−→u e sua norma.
2) −2− →u e sua norma.
3) 3 v − 2−

− →
w e sua norma.
1− 1− 1→
4) u − →
→ v + − w e sua norma.
2 3 4
5) O escalar a ∈ R de modo que a− →
v tem comprimento 1, isto é, a− →v é um vetor
unitário.
6) O escalar b ∈ R de modo que b− →v tem 5 de comprimento.
Questão 24. Sejam − →
u = (3, 7, 1), −

v = (4, −1, −2) e − →w = (1, 3, 4). Calcule:


1) 4 u e sua norma.
2) −3− →u e sua norma.
3) 5−→v + 2−
→u e sua norma.
3− 2 5→
4) → u + − →
v + − w e sua norma.
2 5 4
5) O escalar a ∈ R de modo que a− →
v é unitário.


6) O escalar b ∈ R de modo que b v mede 2.

Geometria analı́tica, A. T. Béhague, IME/UERJ 2 Lista de exercı́cios suplementares 2022-2


Avançando. Qual é o resultado ao se fazer coincidir um ponto A com a origem de um
vetor −→v ? Trata-se da extremidade B do vetor! Preste muita atenção: geometricamente
se fixa o único segmento orientado de − →
v que tem origem em A. Então, a extremidade
deste segmento orientado é B (nota no final do texto) e resumimos tudo isso escrevendo
B =A+− →v.
−→ →
São equivalentes as notações AB = −
v, B =A+− →
v e A=B−− →
v.

Questão 25. Qual é a extremidade de −



u = (3, 2, 1) com origem A = (4, 2, 5)? E qual é


a origem de v = (0, −2, 4) com extremidade P = (5, −1, 2)?
3
Questão 26. O mesmo da questão anterior, com →

u = (1, 0, 2) e A = ( , −6, 1). E com
2

− 1 5
v = (3, , 2) e P = ( , 1, 4).
5 3
Questão 27. Calcule as coordenadas do ponto A + 4−
→v , em que A = (5, 2, 6) e − →
v =
(1, −1, 1).
1→
Questão 28. Calcule as coordenadas do ponto A + − v , em que A = (1, −5, 2) e →

v =
−→ 3
(6, 9, 12). Qual o valor de a ∈ R, tal que AB = a−

v e B é o ponto calculado antes.

Questão 29. Considerando-se A = (5, 2, 2), − →


u = (1, 4, −1), →

v = (5, 7, 1) e B =

− →

(−2, 0, −3), determine a ∈ R de sorte que B = A + 3 u + a v .
2 2
Questão 30. Considerando-se A = (1, 4, 5), −

u = (3, 2, 4), →

v = (4, 0, 5) e B = (−2, − , ),
3 3
7−→ →

determine a ∈ R de modo que B = A − u + a v .
3
Uma combinação linear de vetores é uma equação formada de múltiplos escalares
→ → −
− → → −
− → →
de vetores como, por exemplo, −

a = 2 b −5− c, →
a −2 b + 5− c = 0, − x = 2−→
u + 4−

v −6− →
w,

− →
− →
− →
− →

x − 2 u − 4 v + 6 w = 0 , etc., e têm destaque dois casos geométricos importantes:

− b→
⋄ se a−

u + b− →
v = 0 , com a, b ∈ R não nulos, então pode-se escrever − →u =− − v e
a

− a→
v =− − u . As três expressões indicam que −

u e−→
v são paralelos (entre si).
b


⋄ se a−

u + b− →v + c−→
w = 0 , com a, b, c ∈ R não nulos, então pode-se escrever − →
u =
b−→ c−→ →
− a−→ c−→ →
− a−→ b−→
− v − w , v = − u − w e w = − u − v . As quatro expressões indicam
a → − a − b b c c
que −u, →v e→ w são paralelos a um plano (não precisam ser paralelos entre si).

Questão 31. Mostre que − →


u = (1, 2, 1) e →

v = (2, 4, 2) são paralelos. E quanto →

a =


(4, −3, 6) e b = (2, −1, 3)?

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1
Questão 32. Mostre que − →
u = ( , 3, 1) e →

v = (2, 12, 4) são paralelos. E quanto a

− 2


a = (1, 7, 8) e b = (5, 14, 16)?

Questão 33. Verifique se −



u = (4, −7, 5), →

v = (5, 1, 4) e →

w = (2, 3, 1) são paralelos a


um plano. Determine o unitário de u .

Questão 34. Verifique se −


→u = (7, 12, 2), →

v = (3, 4, 2) e −

w = (2, 2, 2) são paralelos a um


plano. Determine o unitário de w .

Avançando. O produto interno de dois vetores serve para resolver várias questões de
ordem geométrica, como ângulo, projeção ortogonal de vetor, decomposição de vetor, a
reta que contém um dado ponto e é perpendicular a um dado plano, etc.

Questão 35. Determine o produto interno:




1) De −→
a = (4, −7) por b = (2, 1).
2) De −→
u = (5, −2, 2) por −

v = (2, 1, −4).

Questão 36. Determine o produto interno:




1) De −→
a = (2, 5) por b = (5, −2).
2) De −→
u = (3, 5, −9) por −

v = (1, 4, 1).

Questão 37. 1) Calcular o ângulo formado por −



u = (5, 7, −2) e −
→v = (3, 1, 1). 2) Calcule

− →

um valor para x e y ∈ R de sorte que a = (3, y, 2) e b = (x, 2, 3) sejam ortogonais.

Questão 38. 1) Calcular o ângulo formado por −



u = (2, 1, 1) e −

v = (3, −2, 5). 2) Calcule

− →

x, y ∈ R que fazem com que a = (5, y, 1) e b = (x, −4, 5) sejam ortogonais.

Reforçando, até aqui tem-se dois procedimentos matemáticos muito úteis e que serão
baste utilizados no estudo de retas e planos:

⋄ →

u e−

v são paralelos se e somente se existe um escalar a ∈ R, tal que →

u = a−

v.

⋄ →

u e→

v são ortogonais se e somente se →

u .−

v = 0.

Questão 39. Calcular um vetor ortogonal a →



u = (2, −1, 4) e a →

v = (5, 3, 2).

Questão 40. Calcular um vetor ortogonal a →



u = (4, 3, 8) e a →

v = (1, 2, 1).

O produto interno tem várias aplicações, uma das mais importantes é o cálculo da

−u .−
→v−
projeção ortogonal de vetor, a projeção de − →
u sobre − →
v é o vetor proj−

v


u = →


v,
| v |2
paralelo a −→v . Por meio da projeção, é possı́vel escrever −

u como a soma de dois vetores
ortogonais, um deles sendo a projeção.

Geometria analı́tica, A. T. Béhague, IME/UERJ 4 Lista de exercı́cios suplementares 2022-2


Questão 41. Calcule a projeção de −

u = (4, 8, 1) sobre →

v = (3, 5, 4). Escreva →

u como
soma de dois vetores ortogonais, um deles paralelo −
→v.
Questão 42. Calcule a projeção de −

u = (3, 2, 2) sobre →

v = (−1, 5, 1). Escreva →

u como


soma de dois vetores ortogonais, um deles paralelo v .
Avançando. O problema do vetor ortogonal pode, como visto acima, ser resolvido pelo
produto interno. Porém, o produto vetorial é muito mais direto e tem, adicionalmente, a
vantagem de resolver outros problemas geométricos. É o que segue.
Questão 43. Calcular o produto vetorial:


1) De −→
a = (5, −2, 2) por b = (2, 1, −4).
2) De −→
u = (1, 0, 0) por −

v = (0, 1, 0).
Questão 44. Calcular o produto vetorial:


1) De −→
a = (3, 1, 1) por b = (4, 1, 1).
2) De −→
u = (2, 5, 1) por −

v = (4, 7, 2).
Questão 45. Posicionando − →u = (7, 2, 3) e −

v = (5, 3, 2) com mesma origem A, então as
extremidades são B = A + −→u e C = A+− →v e fica definido o triângulo ABC. Por outro
lado, −

u com origem em C tem extremidade D = C + − →
u e fica definido o paralelogramo
ABDC. Calcule:
1) A área limitada por ABDC.
2) A área limitada por ABC.
Questão 46. O mesmo da questão anterior, com →

u = (8, 11, 1) e →

v = (12, 9, 5).
Mais algumas situações.
Questão 47. Resolva o sistema de equações vetoriais


3−→
a + 2 b = 18− →v −− →
w

− →

a − 4 b = −8 v + 9−

− →
w


nas incógnitas →

a e b.
Questão 48. Escreva − →a = (6, 8, 3) como combinação linear de →

u = (1, 2, 1), →

v =


(−3, 2, 4) e w = (5, −4, −7).
Questão 49. Verifique se →

u = (1, 3, −5), →

v = (2, 1, 1) e →

w = (8, 9, −7) são paralelos a
um plano, através de:
1) Combinação linear.
2) Produto vetorial.
Questão 50. O mesmo da questão anterior, com →

u = (1, 2, 1), →

v = (2, −4, −1) e


w = (5, 1, 2).

Geometria analı́tica, A. T. Béhague, IME/UERJ 5 Lista de exercı́cios suplementares 2022-2


Questão 51. Se estão fixados A = (3, 4), −
→u = (1, 5) e →

v = (2, 4), determine a, b ∈ R de
modo que B = A + a− →
u + b−→v é o ponto (6, 13).

Questão 52. Se estão fixados A = (1, −2, 5), − →u = (3, −4, 2), −→
v = (3, 3, −1) e − →
w =

− →
− →

(6, 2, 1), determine a, b, c ∈ R de modo que B = A+ a u + b v + c w é o ponto (1, −17, 14).

Questão 53. Determine o ângulo formado por →



v = (3, 4, 2) com cada um dos eixos
coordenados.

Questão 54. Qual é a inclinação de →



v = (5, 1)? E de →

u = (3, −4, 6)?

Questão 55. Decomponha − →


u = (4, 4, 3) como soma de dois vetores ortogonais, um deles


paralelo a v = (10, 6, 4).

Questão 56. Decomponha − →


a = (4, −2, 5) como soma de três vetores, um paralelo ao
eixo-x, outro paralelo ao eixo-y e outro, ao eixo-z.

Questão 57. Quais as coordenadas de P , se A = (1, −4, 2) está entre P e B = (5, 4, 3)


−→
|AP | 1
(pertencem à mesma reta) e −→ = ?
|AB| 3

Questão 58. Qual o valor da área limitada pelo triângulo de vértices A = (3, −1, 2), B =
(1, 5, 1) e C = (4, 1, 1)? E qual é a área limitada pelo triângulo que é a projeção de ABC
sobre Oxy?

Questão 59. Ainda com relação à questão anterior, calcule os ângulos internos dos dois
triângulos.

Questão 60. A = (4, −2, 1), B = (1, 3, 2) e C = (2, 5, 4) não são colineares (alinhados
em uma reta), logo são coplanares (contidos em um plano). Calcule:
1) A área limitada por ABC.
2) A inclinação de ABC (= inclinação do plano que contém A, B e C).
3) Um ponto D 6= A, B, C no plano de ABC.

Geometria analı́tica, A. T. Béhague, IME/UERJ 6 Lista de exercı́cios suplementares 2022-2


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RESPOSTAS

1. No 1o segmento orientado, as diferenças de coor-


denadas são xB −xA = 2−1 = 1, yB −yA = 6−4 = 2
e zB − zA = 5 − 3 = 2. No 2o segmento orientado,
são xD − xC = 3 − 2 = 1, yD − yC = 5 − 3 = 2 e
zD − zC = 6 − 4 = 2.
Isto significa que estes segmentos orientados têm
a mesma direção (= são paralelos), o mesmo sentido
e o mesmo comprimento (= mesma norma), então,
eles estão contidos no mesmo vetor. Neste caso,
−→ −−→
tanto faz escrever AB = (1, 2, 2), ou CD = (1, 2, 2),
ou −→u = (1, 2, 2).
Quanto ao terceiro segmento orientado, as diferenças de coordenadas são xF − xE =
−→
4 − 3 = 1, yF − yE = 4 − 2 = 2 e zF − zE = 8 − 5 = 3, ou seja, EF = (1, 2, 3). Portanto,
−→ −→
EF 6= AB. >
−→ −−→ −→ −→
2. AB = CD = (3, 5, 4), EF = (−3, 5, −4) 6= AB. >
−→ −−→
3. Escrevendo D = (x1 , y1 , z1 ), então AB = CD
significa (−6, 4, 3) = (x1 − 6, y1 − 0, z1 − 2), isto é,
−6 = x1 − 6, 4 = y1 − 0, 3 = z1 − 2. Portanto,
x1 = 0, y1 = 4, z1 = 5 e D = (0, 4, 5).
−→ −−→ − −→
Sendo E = (x2 , y2 , z2 ), então AB = −CE = EC
significa (−6, 4, 3) = (6 − x2 , 0 − y2 , 2 − z2 ) de modo
que −6 = 6 − x2 , 4 = 0 − y2 , 3 = 2 − z2 . Portanto,
x2 = 12, y2 = −4, z2 = −1 e E = (12, −4, −1).
−→ −−→ −−→
Reforçando, AB, CD e EC são iguais, pois os segmentos orientados de um são equi-
polentes aos segmentos orientados dos outros dois. >
−→ −−→
4. D = (1, 8, 5), AC = BD = (−3, 3, −1). >
−→
5. Sendo C = (x1 , y1 , z1 ), então AB = (−1, 4, 3) e
−→
OC = (x1 − 0, y1 − 0, z1 − 0) indicam x1 = −1, y1 =
4, z1 = 3, ou seja, C = (−1, 4, 3).
Note que as coordenadas de C são as mesmas de
−→ −→
AB, mas não se pode pensar que ”C é igual a AB”,
pois ponto e vetor são conceitos diferentes. >
6. C = (3, −5, 0). >
−→
7. Escrevendo B = (x1 , y1, z1 ), então AB = (x1 −
3, y1 − 1, z1 − 4) = (−1, 4, 3) indica x1 − 3 = −1, y1 − 1 = 4, z1 − 4 = 3, ou seja,
x1 = 3 + (−1) = 2, y1 = 1 + 4 = 5, z1 = 4 + 3 = 7. Desse modo, B = (2, 5, 7).

Geometria analı́tica, A. T. Béhague, IME/UERJ 7 Lista de exercı́cios suplementares 2022-2


Vê-se claramente que para se obter B, é necessário e suficiente somar as coordenadas de
−→ →
A com as coordenadas correspondentes de − →u . De fato, AB = −u significa que B = A+ −→u,
e vice-versa. >
8. B = (9, 6, 8). >
−→ −−→ −→ −−→
9. Claro que AB = (−5, 1, 4), BC = (3, −3, 4) e AB + BC = (−5 + 3, 1 + (−3), 4 + 4) =
(−2, −2, 8).
−→
Por outro lado, AC = (3 − 5, 2 − 4, 6 − (−2)) = (−2, −2, 8). Fácil. >
10. (−4, 6, 3). >
−→ −−→
11. Simples, AB = (−1, 3, 1), CD = (1, 2, 0) e,
−→ −−→
então, AB + CD = (−1 + 1, 3 + 2, 1 + 0) = (0, 5, 1).
Geometricamente falando, o que se faz é consi-
−−→
derar o segmento orientado de CD com origem em
B. Isto nos leva a procurar por E = (x1 , y1, z1 ),
−−→ −−→
tal que CD = BE (já vimos esta questão antes).
−−→ −−→
Então, CD = (1, 2, 0) e BE = (x1 − 1, y1 − 2, z1 − 4)
levam a 1 = x1 − 1, 2 = y1 − 2, 0 = z1 − 4, ou seja,
x1 = 2, y1 = 4, z1 = 4 e E = (2, 4, 4).
−→ −−→ −→ −−→
Portanto, AB + CD = (0, 5, 1), AB + BE =
−→
(−1, 3, 1) + (2 − 1, 4 − 2, 4 − 4) = (−1, 3, 1) + (1, 2, 0) = (0, 5, 1) e AE = (2 − 2, 4 −
(−1), 4 − 3) = (0, 5, 1). Fácil.
Reforçando, tanto faz se a extremidade de um segmento orientado coincide com a
origem de outro, ou se isso não acontece, pois a soma dos vetores é feita coordenada de
um com coordenada correspondente do outro. >
12. (−12, 1, −2). >
13. −→u +− →v = (4, 5, 1) + (x, y, z) = (4 + x, 5 + y, z +
1) = (6, 7, 3) leva a 4 + x = 6, 5 + y = 7, z + 1 =
3, logo x = y = z = 2 e, portanto, a solução da
equação vetorial é −

v = (2, 2, 2).
Outro modo: se − →
u +− →v =− →
w , então −

v = −− →
u+

−w = − →w −− →
u . Assim, − →v = (6, 7, 3) − (4, 5, 1) =
(6 − 4, 7 − 5, 3 − 1) = (2, 2, 2). >
14. −→v = (2, 3, 4). >
15. Claro que − →u +− →v = (5, 3, 1) + (x, y, z) = (5 +
x, 3 + y, 1 + z) = (0, 0, 0) estabelece 5 + x = 0, 3 + y = 0, 1 + z = 0, ou seja, x = −5, y =
−3, z = −1 e, portanto, a solução da equação vetorial é − →v = (−5, −3, −1).

− →
− →
− →
− →

Outro modo: se u + v = 0 , então v = − u = (−5, −3, −1). Muito fácil.
→ →

Geometricamente falando, as equações equivalentes − →
u +−→
v = 0 e− v = −− →
u indicam

− →

que u e v são paralelos e de mesmo comprimento, mas de sentido contrário. >
16. −→v = (3, −2, −7). >

Geometria analı́tica, A. T. Béhague, IME/UERJ 8 Lista de exercı́cios suplementares 2022-2


17. Comece com − →u +− →
v +− →
w = (4, −8, 2) + (1, 3, −1) + (x, y, z) = (4 + 1 + x, −8 +
3 + y, 2 − 1 + z) = (5 + x, −5 + y, 1 + z) = (0, 0, 0). Então, x = −5, y = 5, z = −1 e

−w = (−5, 5, −1).


Outro modo: se − →u +− →
v +− →
w = 0 , então − →
w = −− →u −− →v = −− →u +(−− →v ) = (−4, 8, −2)+
(−1, −3, 1) = (−5, 5, −1). Fácil.
→ →

Geometricamente falando, as equações equivalentes − →u +−→v +−→w = 0 e− w = −− →u −−→
v =
−(− →
u +− →v ) determinam que − →w e− →u +− →
v são paralelos e de mesmo comprimento, mas
de sentido contrário. Sendo mais especı́fico, os três vetores são paralelos a um plano pelo
fato de existirem segmentos orientados (A, B) ∈ − →
u , (C, D) ∈ − →
v e (E, F ) ∈ −→
w que são
coplanares (A, B, C, D, E e F coplanares). >
18. − →
w = (−7, 0, −6). >
−→ −→
19. Lembre-se sempre que a norma de AB é o número |AB| igual ao comprimento do
−→
segmento orientado de A parapB, igual à distância√de A até B. Então |AB| = |(2 − 6, 5 −
(−3),√2 − 1)| = |(−4, 8, 1)| = (−4)2 + 82 + 12 = 81 = 9. >
20. 30. >
−→ p
21. Primeiro, |AB| = (x − 5)2 + (5 − (−1))2 + (4 − 2)2 = 11 equivale a (x − 5)2 + 36 +
4 = 121, (x − 5)2 = 81 e x = 5 ± 9.
Portanto, B1 = (−4, 5, 4) e B2 = (14, 5, 4) resolvem o problema. >
22. B1 = (1, 6, 3) e B2 = (1, −2, 3). > √
23. 1) Por definição, 3 →

u = 3(1, 1, 6) = (3.1, 3.1, 3.6) = (3, 3, 18) e tem norma 32 + 32 + 182 =
√ √
342 = 3 38.


p2) −2 u = −2(1, 1, 6) = (−2.1, √ −2.1, −2.6)
√ = (−2, −2, −12) e seu comprimento é igual
a (−2)2 + (−2)2 + (−12)2 = 152 = 2 38.
3) 3− →
v −p 2−→
w = 3(2, 1, 5) − 2(4, 5, √ 1) = (3.2 − 2.4, 3.1 − 2.5, 3.5 − 2.1) = (−2, −7, 13)
tem norma (−2) + (−7) + 13 = 222.
2 2 2
1→ 1− 1→ 1 1 1 1 2 1 1 5 5
4) − u− → v+ − w = (1, 1, 6) − (2, 1, 5) + (4, 5, 1) = ( − + 1, − + , 3 − +
2 3 4 2 r 3 4 r2 3 2 3 4r 3
1 5 17 19 5 2 17 2 19 2 25 289 361 125
) = ( , , ) e sua norma é ( ) + ( ) + ( ) = + + = =
4r 6 12√ 12 6 12 12 36 144 144 24
5 5 30
5 = .
24 12
5) Por definição, |a− →
v | = |a||− →
v |. Cuidado, |a| se chama módulo de a, enquanto que


| v | se chama norma de v . →

1 1
Então, |a||−→
v | = 1 significa que |a| = − → = √ . Nesta questão, tanto faz se a é
|v| 38
1 1
positivo ou negativo, isto é, se a = √ ou a = − √ .
38 38
1 2 1 5 1 2 1 5
Portanto, √ (2, 1, 5) = ( √ , √ , √ ) e − √ (2, 1, 5) = (− √ , − √ , − √ )
38 38 38 38 38 38 38 38
são unitários. Aliás, esses são os únicos vetores unitários gerados por − →v = (2, 1, 5).

Geometria analı́tica, A. T. Béhague, IME/UERJ 9 Lista de exercı́cios suplementares 2022-2


6) Para b−
→v , pode-se fazer como no item anterior, ou então pensar um pouco diferente:
1 1
√ (2, 1, 5) e − √ (2, 1, 5) medem um (são unitários), logo passam a medir 5 se forem
38 38
5 5 5
multiplicados por 5, isto é, tome b = ± √ . Portanto, √ (2, 1, 5) e − √ (2, 1, 5)
38 38 38
medem 5. >
√ √ √ 147 277 57
24. 1) (12, 28, 4) e 4 59, 2) (−9, −21, −1) e 523, 3) (26, 9, −8) e 821, 4) ( , , )
√ 20 20 10
111 334 1 2
e , 5) √ e 6) √ . >
20 21 21
25. Claro que a extremidade é B = A + − →
u = (4, 2, 5) + (3, 2, 1) = (4 + 3, 2 + 2, 5 + 1) =
(7, 4, 6).
Neste caso, a origem é Q = P − −
→v = (5, −1, 2)−(0, −2, 4) = (5−0, −1−(−2), 2−4) =
(5, 1, −2). >
5 4 4
26. B = ( , −6, 3), Q = (− , , 2). >
2 3 5
27. Claro que B = A + 4− →
v = (5, 2, 6) + 4(1, −1, 1) = (5 + 4.1, 2 + 4.(−1), 6 + 4.1) =
−→ −→
(9, −2, 10). Note que AB = 4− →v , pois AB = (9 − 5, −2 − 2, 10 − 6) = (4, −4, 4) =
4(1, −1, 1). >
1
28. (3, −2, 6), . >
3
29. Aplicando-se as coordenadas em A + 3− →u + a−→
v = B, tem-se (5, 2, 2) + 3(1, 4, −1) +
a(5, 7, 1) = (−2, 0, −3), (5 + 3.1 + 5a, 2 + 3.4 + 7a, 2 + 3(−1) + 1a) = (−2, 0, −3) e
(8 + 5a, 14 + 7a, −1 + a) = (−2, 0, −3).
Agora preste atenção: haverá solução a se e somente se a é solução do sistema de
equações
8 + 5a = −2
14 + 7a = 0
−1 + a = −3

Cálculo direto mostra que a = −2 é solução de todas as equações do sistema. Por-


tanto, B = A + 3− →
u − 2−→v.
−→ −→ →
Note que esta última equação é equivalente a AB = 3−→u − 2−→v e também a AB − 3− u+

− →

2v = 0. >
30. 1. >
31. Basta verificar se existe um escalar a ∈ R, tal que − →u = a− →v , ou, o que é equivalente,

− →
− →

se existem escalares x, y ∈ R, tais que x u + y v = 0 .
Ocorre que − →
u = a−→v se traduz por (1, 2, 1) = a(2, 4, 2), logo 1 = 2a, 2 = 4a e 1 = 2a.
1 1→ −
Note que a = é solução de todas essas condições, assim − →u = − v e→ v são paralelos
2 2
1
e de mesmo sentido. O escalar a = indica que − →u mede a metade de − →
v , pois, passando
2

Geometria analı́tica, A. T. Béhague, IME/UERJ 10 Lista de exercı́cios suplementares 2022-2


1→
módulo, |→−
u | = |− v |. Também, −→v mede o dobro de − →u , pois |−

v | = 2|−

u |.
2 →

No 2o caso, procura-se x ∈ R, tal que − →a = x b . Ora, (4, −3, 6) = x(2, −1, 3) conduz
a 4 = 2x, −3 = −x e 6 = 3x. Note que x = 2 resolve a primeira e a terceira condições,


mas não a segunda. Portanto, não existe x ∈ R, tal que − →a = x b e isso indica que − →
a e


b não são paralelos. >
1→ →

32. −
→u = − v , são paralelos. Não existe x ∈ R, tal que −
→a = x b , não são paralelos. >
4
33. Basta verificar se existem escalares a, b ∈ R, tais que − →u = a− →
v + b− →
w , ou, o que é

− →
− →
− →

equivalente, se existem escalares x, y, z ∈ R, tais que x u + y v + z w = 0 .
Ocorre que − →u = a− →v + b−→
w se traduz por (4, −7, 5) = a(5, 1, 4) + b(2, 3, 1), logo
4 = 5a + 2b, −7 = a + 3b e 5 = 4a + b.
Busca-se por a, b ∈ R que resolvem o sistema de equações
4 = 5a + 2b
−7 = a + 3b
5 = 4a + b

Como visto na lista 1, existem vários métodos. Por exemplo, isole b na primeira,
4 − 5a 4 − 5a
então b = . Substitua b por em uma das outras equações, digamos na
2 2
4 − 5a 15a 13a
segunda. Então, −7 = a + 3 , −7 = a + 6 − , −7 = − + 6 e a = 2. Então,
2 2 2
4 − 5.2
b= = −3. Falta testar a = 2 e b = −3 na terceira, pois esta não foi utilizada
2
ainda: 5 = 4.2 − 3 é verdade, confirma a solução.
Portanto, − →
u = 2− →
v − 3−
→w, −→v e− →
w são paralelos a um plano.

− −
→ 1 −
→ √
u com |−→ p
O unitário de u (= versor de u ) é − → u | = 42 + (−7)2 + 52 = 90, isto
|u|
1 − → 4 7 5
é, − u = ( √ , − √ , √ ). >
|→
u| 90 90 90

− →
− →
− 1 1 1
34. u = 5 v − 4 w (são paralelos a um plano, são coplanares), ( √ , √ , √ ). >
3 3 3


35. 1) O produto interno de − →
a por b é simplesmente o número (4, −7).(2, 1) = 4.2 +


(−7).1 = 8 − 7 = 1, a nomenclatura é − →
a . b = 1.
2) O produto interno de − →u por − →
v é o número (5, −2, 2).(2, 1, −4) = 5.2 + (−2).1 +

− →

2.(−4) = 10 − 2 − 8 = 0, então u . v = 0. >
36. 1) 0 e 2) 14. >


u .−→
v
37. 1) O ângulo α formado por − →u e−→v é dado por α = arccos − → →
− . Geometricamente,
| u || v |
é o ângulo formado por qualquer segmento orientado de − →
u com qualquer segmento ori-
entado de v .→

Geometria analı́tica, A. T. Béhague, IME/UERJ 11 Lista de exercı́cios suplementares 2022-2


No casopem tela, − →u .−→
v = (5, √ 7, −2).(3, 1,√1) = 5.3 + 7.1 +
√ (−2).1 = 15 + 7 − 2 =
20, |− →
u | = 52 + 72 + (−2)2 = 78 e |− →v | = 32 + 12 + 12 = 11.
20 20
Então, α = arccos √ √ = arccos √ = 46, 938◦.
78 11 858


2) Preste muita atenção: a expressão do produto interno que utiliza ângulo, − →a.b =

− →

|−
→a || b | cos α, nos diz que − →
a . b = 0 se e somente se α = 90◦ .

− −3x − 6
Então, −→a . b = (3, y, 2).(x, 2, 3) = 3x + 2y + 6 = 0 e y = . Ora, existe uma
2
infinidade de opções para x e y, por exemplo, x = 2, y = −6, e daı́ (3, −6, 2) e (2, 2, 3)
são ortogonais.
9 9
Ou ainda x = 1, y = − , e daı́ (3, − , 2) e (1, 2, 3) são ortogonais, etc. >
2 2
9 5x + 5 5
38. arccos √ √ = 53, 4132 . y = ◦
, por exemplo x = 1, y = . >
6 38 4 2
39. O vetor solução − →
w = (x, y, z) deve verificar simultaneamente − →
w .−

u = 2x − y + 4z = 0
e− →
w .−→
v = 5x + 3y + 2z = 0. Colocando em termos mais formais, é preciso que − →
w resolva
o sistema de equações
2x − y + 4z = 0
5x + 3y + 2z = 0

Como visto na lista 1, existem vários métodos. Por exemplo, multiplique a 2a equação
8x 8x
por −2 e some, membro a membro, o resultado sendo y = − . Substitua y por − na
7 7
11x
1a equação de modo que z = − .
14
8x 11x
Portanto, o vetor solução tem a forma − →
w = (x, − , − ).
7 14
Uma das propriedades da multiplicação de vetor por escalar é (ax1 , ay1 , az1 ) = a(x1 , y1 , z1 ),
8x 11x 14x 16x 11x x
então: −

w = (x, − , − )=( ,− ,− ) = (14, −16, −11).
7 14 14 14 14 14
Visto que a incógnita x ∈ R, x 6= 0, não pode ser eliminada, cada um escolhe um valor:
11
se x = 14, então −
→w = (14, −16, −11); se x = 7, então −→w = (7, −8, − ); é muito evidente
2
que existem inúmeros vetores solução deste problema. >
40. (13, −4, −5). >
41. Por definição, proj− → 4.3 + 8.5 + 1.4 (3, 5, 4) = 56 (3, 5, 4) = ( 84 , 28 , 112 ).

→v u =
32 + 52 + 42 50 25 5 25
Para o vetor w ortogonal a −

− →
v , basta observar que se − →u = proj− →
→ −
− →
v u + w , então

− 84 28 112 16 12 87
w =− →u −proj−→

− →

v u . No caso em estudo, w = (4, 8, 1) − ( , , ) = ( , , − ).
25 5 25 25 5 25

− 84 28 112 16 12 87 →

Portanto, u = ( , , ) + ( , , − ) com o 1 vetor paralelo a v e o 2o vetor
o
25 5 25 25 5 25
ortogonal a −→v. >
1 5 1 1 5 1 10 1 5
42. (− , , ), (− , , ) + ( , , ). >
3 3 3 3 3 3 3 3 3
Geometria analı́tica, A. T. Béhague, IME/UERJ 12 Lista de exercı́cios suplementares 2022-2

− →

43. 1) O produto vetorial de − →
a por b é o vetor − →
a ∧ b calculado assim. Escreva as


coordenadas de −

○○
a em uma linha e as coordenadas  de b na linha debaixo, depois observe:

○○


− 5 -2 2 −2 2
1a coordenada de −

a ∧ b: ⇒ det = (−2).(−4) − 1.2 = 6.
○ ○
2 1 -4 1  −4 

○ ○
→ 5 −2 2
− 5 2
2a coordenada de −

a ∧ b: ⇒ − det = −(5.(−4) − 2.2) = 24.
○○
2 1 -4
 2 −4

○○

→ 5 -2 2
− 5 −2
3a coordenada de −

a ∧ b: ⇒ det = 5.1 − 2.(−2) = 9.
2 1 −4 2 1


Portanto, −

a ∧ b = (6, 24, 9).     

− →
− −2 2 5 2 5 −2
Também vale a ∧ b = (det , − det , det ) = (6, 24, 9).
1 −4 2 −4 2 1

− →

○○
2) O produto vetorial
 de u = (1, 0, 0) por v = (0, 1, 0).

○○
1 0 0 0 0
⇒ det = 0.
○ ○
0 1 0 1 0 

○ ○
1 0 0 1 0
⇒ − det = 0.
○○
0 1 0
 0 0

○○
1 0 0 1 0
⇒ det = 1.
0 1 0 0 1
Portanto, −

u ∧−→v = (0, 0, 1). >
44. 1) (0, 1, −1) e 2) (3, 0, −6). >
→ −
− →
○○
45. 1) Muito fácil, a área
 de ABDC é igual a | u ∧ v |.

○○
7 2 3 2 3
⇒ det = −5.
○ ○
5 3 2 3 2 

○ ○
7 2 3 7 3
⇒ − det = 1.
○○
5 3 2
 5 2

○○
7 2 3 7 2
⇒ det = 11.
5 3 2 5 3
√ √
Portanto, − →u ∧− →
v = (−5, 1, 11) e |−
→u √∧ −
→ p
v | = (−5)2 + 12 + 112 = 147 = 7 3.
A área do paralelogramo é igual a 7 3. √
7 3
2) A área do triângulo é a metade da área do paralelogramo, portanto . >
√ √ 2
46. 1) 10 65 e 2) 5 65. >
47. É exatamente como nos sistemas de equações lineares. Uma opção é: multiplique a
1a equação por 2 e some as duas. Depois, multiplique a 2a equação por −3 e some as


duas. A solução é −

a = 4− →v +−→
w e b = 3− →v − 2−→w. >
48. Deve-se procurar por x, y, z ∈ R, tais que a = x−

− →
u +y −

v +z −

w . Esta equação vetorial

Geometria analı́tica, A. T. Béhague, IME/UERJ 13 Lista de exercı́cios suplementares 2022-2


estabelece o sistema de equações
6 = x − 3y + 5z
8 = 2x + 2y − 4z
3 = x + 4y − 7z

Depois dos cálculos, você encontra x = 5, y = 3 e z = 2.


Portanto, −

a = 5− →u + 3−→
v + 2− →
w. >
49. 1) −

u = x−→
v + y− →w define
1 = 2x + 8y
3 = x + 9y
−5 = x − 7y
3 1
cuja solução é x = − e y = . Portanto, −
→u, −→
v e− →
w são paralelos a um plano.
2 − 2−
2) Basta calcular u ∧ v e u ∧ w , se esses dois vetores forem paralelos, então −

− → → −
→ →
u, −

v e

− →
− →
− →
− →

w são paralelos a um plano. De fato, u ∧ v = (8, −11, −5) e u ∧ w = (24, −33, −15) =
3−→
u ∧− →v. >
50. 1) u = x−

− →y + y−

w implica em
1 = 2x + 5y
2 = −4x + y
1 = −x + 2y

sem solução, logo −



u, −
→v e−→
w não são paralelos a um plano.
2) u ∧ v = (2, 3, −8) e −

− →
− →u ∧−→
w = (0, 3, −9) não são paralelos (entre si), logo −

u, −

v


e w não são paralelos a um plano. >
51. Aplicando as coordenadas, tem-se (6, 13) = (3, 4) + (a, 5a) + (2b, 4b) e (6, 13) =
(3 + a + 2b, 4 + 5a + 4b). Esta equação define o sistema de equações
6 = 3 + a + 2b
13 = 4 + 5a + 4b

de solução a = 1, b = 1.
No Curso, mostra-se que A, − →u e−→v determinam um plano, cada ponto dele é obtido
por um único par ordenado de números reais a e b. >
52. Neste caso tridimensional, surge o sistema de equações
1 = 1 + 3a + 3b + 6c
−17 = −2 − 4a + 3b + 2c
14 = 5 + 2a − b + c

de solução a = 1, b = −5, c = 2.

Geometria analı́tica, A. T. Béhague, IME/UERJ 14 Lista de exercı́cios suplementares 2022-2


No Curso, mostra-se que A, − →u, −→v e− →w determinam todo o espaço R3 , cada ponto
dele é obtido por um único terno ordenado de números reais a, b e c. >
53. O eixo-x tem direção igual ao do − →
e1 = (1, 0, 0), o eixo-y tem direção dada por

− →

e2 = (0, 1, 0), e o eixo-z é paralelo a e3 = (0, 0, 1).

−v .−

e1 3
Portanto, o ângulo formado por − →v e o eixo-x é igual a arccos −→ →
− = arccos √ =
| v || e1 | 29
56, 1455◦. Os outros ângulos são 21, 8014◦ e 68, 1986◦. >
54. Inclinação é o ângulo com relação à horizontal. No caso de duas coordenadas (= duas
dimensões), a inclinação é com relação ao eixo-x (vermelho na figura), a inclinação de − →
v
1
é igual a arctg = 11, 3099◦.
5
No caso de três coordenadas, a inclinação é com relação ao plano-xy e aplica-se a
seguinte estratégia: calcule o ângulo α que o vetor forma com − →
e3 = (0, 0, 1). Se α < 90◦ ,
então a inclinação é igual a 90◦ − α; se α > 90◦ , então a inclinação é igual a α − 90◦ .

−u .−

e3
No presente caso, α = arccos − → = 39, 8056◦, logo a inclinação é de 90◦ −39, 8056◦ =
|u|
50, 1944◦. >

55. proj− →
− →

→v u = (5, 3, 2) e u = (5, 3, 2) + (−1, 1, 1). >
56. Os vetores paralelos aos eixos que se deve utilizar são, sempre, − →
e1 = (1, 0, 0), −→
e2 =
(0, 1, 0) e −→
e3 = (0, 0, 1).
Então, − →
a = x−→
e1 +y − →
e2 +z −

e3 leva a (4, −2, 5) = (x, 0, 0)+(0, y, 0)+(0, 0, z), (4, −2, 5) =
(x + 0 + 0, 0 + y + 0, 0 + 0 + z) = (x, y, z). Logo, − →a = 4− →
e1 − 2−
→e2 + 5−

e3 . >
−→ 1 −→ 1 −→
57. A condição de distância significa que AP = AB e, então, P = A + AB, ou que
3 3
−→ 1 −→ 1 −→
AP = − AB e, então, P = A − AB.
3 3
1 4 8 1 7 4 7
Na primeira, P = (1, −4, 2) + (4, 8, 1) = (1 + , −4 + , 2 + ) = ( , − , ).
3 3 3 3 3 3 3
Geometria analı́tica, A. T. Béhague, IME/UERJ 15 Lista de exercı́cios suplementares 2022-2
1 20 5
Na segunda, P = (− , − , ). >
−→3 −→ 3 3 √
|AB ∧ AC| |(−2, 6, −1) ∧ (1, 2, −1)| 5 5
58. A área é igual a = = .
2 2 2
As projeções de pontos sobre o plano-xy (= Oxy) são pontos com z = 0, as demais
coordenadas não alteradas. Assim, A, B e C geram projeções A′ = (3, −1, 0), B ′ =
(1, 5, 0) e C ′ = (4, 1, 0). A área limitada por A′ B ′ C ′ é igual a 5. >
−→ −→
−→ −→ AB.AC
59. O ângulo formado em A é igual ao formado por AB e AC, isto é, arccos −→ −→ =
|AB||AC|
11
arccos √ = 45, 4658◦. Os outros ângulos são iguais a 20, 4393◦ e 114, 0948◦.
246
Nas projeções A′ , B ′ e C ′ , os ângulos são iguais a 45◦ , 18, 4349◦ e 116, 5651◦. >
−→ −→ −→ −→
60. 1) Primeiro, AB = (−3, 5, 1), AC = (−2, 7, 3) e AB ∧ AC = (8,√ 7, −11). Portanto, a
1 −→ −→ √
1 2 234
área associada a ABC é igual a |AB ∧ AC| = 8 + 72 + 112 = .
2 2 2

2) A inclinação é o ângulo formado pelo


plano do triângulo e o plano-xy.
Melhor calcular primeiro o ângulo α que
−→ −→
AB ∧ AC forma com − →e3 e depois compará-
lo com 90 (assunto já visto em questão an-

(8, 7, −11).(0, 0, 1)
terior): α = arccos =
|(8, 7, −11)|
11
arccos − √ = 135, 9796◦ e a inclinação de
234
ABC é de 135, 9796◦ − 90◦ = 45, 9796◦.
−→ −→ √
Note que |AB ∧ AC| = 3 26 ≃ 15, 2971 é
grande demais para ser colocado na figura, por
−→ −→
isso foi escolhido o versor de AB ∧ AC,
que é unitário e, portanto,
compatı́vel com o espaço disponı́vel.

−→
3) Muito fácil, basta encarar D como soma de A com um múltiplo escalar de AB e
−→ −→ −→
com um múltiplo escalar de AC, isto é, D = A + aAB + bAC = (4, −2, 1) + (−3a, 5a, a) +
(−2b, 7b, 3b) e D = (4 − 3a − 2b, −2 + 5a + 7b, 1 + a + 3b).
Para cada escolha de a e b ∈ R, fica definido um ponto. Por exemplo, se a = 3, b = 1,
então D = (−7, 20, 7) é um ponto contido no plano de ABC. >

Geometria analı́tica, A. T. Béhague, IME/UERJ 16 Lista de exercı́cios suplementares 2022-2


NOTA
Em matemática, e mais precisamente em geometria, usamos a palavra vetor pen-
sando em um segmento orientado, um dentre uma infinidade de segmentos orientados
paralelos (entre si), de mesmo sentido e o mesmo comprimento (mesma norma).
Para indicar, sem falar, que dois segmentos orientados são paralelos, têm mesmo sen-
tido e mesmo comprimento, embora desenhados em posições distintas, é válido colocar ao
lado de cada um deles o sı́mbolo do vetor que os contém.

Os segmentos orientados (A, B), (C, D), (E, F ), (G, H), (I, J), (K, L), (M, N), (P, Q)
e (O, V ) pertencem ao (= estão contidos no = fazem parte do) vetor − →
v = (−1, 4, 1).
Existem muitos, muitos mais segmentos como esses e essa ideia produz a imagem de
segmentos orientados se espalhando pelo espaço R3 , cada um deles apoiado em um dos
inúmeros pontos do espaço. Ou seja, há um segmento orientado pronto para ser usado
em qualquer lugar onde seja necessário.
Você pensa e fala vetor, mas desenha um segmento orientado. Você pensa e fala vetor,
mas escreve um conjunto de números, dois no plano R2 , três no espaço R3 . Você pensa
em somar dois vetores, mas soma três pares de coordenadas. Você pensa em somar um
ponto a um vetor, mas soma três pares de coordenadas, etc.

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