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O texto atual representa uma evolução das propostas anteriores, formuladas com a
participação de vários professores do Setor de Química Inorgânica, ao longo dos anos em
que a disciplina tem sido ofertada. Nesta edição foram feitas algumas modificações em
certos procedimentos, sempre com o objetivo de proporcionar um melhor aproveitamento
por parte dos alunos.
À COORDENAÇÃO
Informações
Gerais
Introdução
As atividades propostas para a disciplina experimental da Química Geral visam proporcionar ao
aluno a oportunidade para trabalhar com autonomia e segurança em um laboratório de química.
Procurar-se-á, para isto, não apenas desenvolver a habilidade no manuseio de reagentes e
aparelhagens, mas também criar condições para uma avaliação crítica dos experimentos realizados.
Conteúdo
• Técnicas de laboratório. Alguns métodos comumente usados em experimentos de química, bem
como a maneira correta de expressar os resultados de uma análise.
• Desenvolvimento de diversos experimentos, contendo instruções sucintas a respeito do uso de
alguns equipamentos e de operações básicas de laboratório que serão utilizados no procedimento das
experiências propostas.
Avaliação
A avaliação será feita ao longo do curso prático e abrangerá os seguintes itens:
1
• Correção e clareza na redação de relatórios;
• Desempenho na execução do levantamento bibliográfico;
• Competência para trabalhar com independência e eficiência durante as aulas práticas;
• Capacidade de associar conceitos teóricos e práticos avaliados por meio de testes e exercícios
escritos.
A distribuição detalhada dos pontos consta do cronograma do curso apresentado ao aluno no início do
semestre.
Funcionamento do Laboratório
Dependendo da atividade prática, os alunos encontrarão as bancadas organizadas ou serão estimulados a
conhecer os estoques e a selecionar os materiais específicos de cada experimento. O objetivo é que o
aluno assuma responsabilidade e desenvoltura no laboratório de química.
2
Segurança no Laboratório
É muito importante que todas as pessoas que lidam num laboratório tenham uma noção bastante
clara dos possíveis riscos e de como evitá-los ou diminuí-los. Nunca é demais repetir que o melhor
combate aos acidentes é a sua prevenção. O descuido de uma única pessoa pode por em risco todos
os demais no laboratório. Por esta razão, as normas de segurança descritas abaixo terão seu
cumprimento exigido. Acima disto, porém, espera-se que todos tomem consciência da importância
de se trabalhar em segurança, do que só resultarão benefícios para todos.
1. Será exigido de todos os estudantes e professores o uso de avental ou guarda-pó no laboratório.
A não observância desta norma gera roupas furadas por agentes corrosivos, queimaduras, etc.
2. É obrigatório o uso dos óculos de segurança no laboratório.
3. Os alunos não devem executar nenhuma reação não especificada pelo professor. Reações
desconhecidas podem causar resultados desagradáveis.
4. É terminantemente proibido fumar em qualquer laboratório.
5. É proibido trazer comida ou bebida para o laboratório, por razões óbvias. Da mesma forma, não
se deve provar qualquer substância do laboratório, mesmo que inofensiva.
6. Não se deve cheirar um reagente diretamente. Os vapores devem ser abanados em direção ao
nariz, enquanto se segura o frasco com a outra mão.
7. Não use sandálias no laboratório. Usar sempre algum tipo de calçado que cubra todo o pé.
8. Não use roupas de tecido sintético, facilmente inflamáveis.
9. Use equipamentos apropriados nas operações que apresentarem riscos potenciais.
10. Nunca acenda um bico de gás quando alguém no laboratório estiver usando algum solvente
orgânico. Os vapores de solventes voláteis, como éter etílico, podem se deslocar através de longas
distâncias e se inflamar facilmente.
11. Não deixe livros, blusas, etc., jogadas nas bancadas. Ao contrário, coloque-os longe de onde se
executam as operações.
12. Nunca despeje água num ácido, mas sim o ácido sobre a água. Além disso, o ácido deve ser
adicionado lentamente, com agitação constante. Discuta a razão desta norma com o professor.
13. Não pipete nenhum tipo de produto com a boca.
14. Não leve as mãos à boca ou aos olhos quando estiver trabalhando com produtos químicos.
15. Não use lentes de contato quando estiver trabalhando em laboratórios, porque no caso de um
acidente, pode ocorrer a retenção de líquido corrosivo entre a lente e a córnea.
16. Feche cuidadosamente as torneiras dos bicos de gás depois de seu uso.
17. Não deixe vidros, metais ou qualquer outro material, em temperatura elevada, em lugares em
que possam ser tocados inadvertidamente.
18. Não aqueça tubos de ensaio com a boca direcionada para o seu lado, nem para o lado de outra
pessoa.
19. Não se exponha à radiação ultravioleta, infravermelho, etc.
20. Não aqueça reagentes em sistemas fechados.
21. Feche todas as gavetas e portas que abrir.
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22. Planeje o trabalho a ser realizado.
23. Verifique as condições da aparelhagem.
24. Não trabalhe com material imperfeito ou defeituoso, principalmente com vidro que tenha
pontas ou arestas cortantes.
25. Conheça a periculosidade dos produtos químicos (Ficha de Informação de Segurança de Produtos
Químicos – FISPQ).
26. Conheça a localização e a utilização do extintor de incêndio existente no corredor.
27. Referentes ao Laboratório:
• Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho;
• Faça limpeza prévia, do material apropriado usado antes de colocá-los para lavagem;
• Rotule os reagentes ou soluções preparadas e as amostras coletadas;
• Jogue papéis usados e materiais imprestáveis no lixo somente quando não apresentar riscos;
• Use pinça e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de conservação;
• Utilize a capela ao trabalhar com reações que liberem fumos venenosos ou irritantes;
• Evite descartar produtos químicos nas pias do laboratório;
• Em caso de derramamento de produtos tóxicos, inflamáveis ou corrosivos, tome as seguintes
precauções:
A) Pare o trabalho, isolando na medida do possível a área;
B) Advirta pessoas próximas sobre o ocorrido;
C) Alertar o professor;
D) Só efetuar a limpeza após consultar a ficha de emergência do produto;
E) Verifique e corrigir a causa do problema;
F) No caso de envolvimento de pessoas, lave o local atingido com água corrente e procure o serviço
médico.
28. Saiba tomar certas iniciativas em caso de pequenos acidentes. Exemplos:
• queimaduras por agentes corrosivos como ácidos ou álcalis: lavar a área atingida repetidas vezes
com bastante água de torneira e depois com solução de bicarbonato de sódio (para neutralizar ácidos)
ou ácido acético (para neutralizar bases). Esta última etapa deve ser suprimida se a queimadura for
muito severa, pois o calor da reação resultante poderá piorar a situação. Neste caso, usar apenas água e
chamar o professor. Sugere-se aos portadores de lentes de contato que não as usem no laboratório;
• todas as vezes em que ocorrer um acidente com algum aparelho elétrico (centrífuga, por exemplo),
puxar imediatamente o pino da tomada;
• ao cortar um tubo de vidro ou tentar inserí-lo numa rolha de borracha, enrolar ambos num pedaço
de pano a fim de evitar cortes caso o vidro se quebre;
• cuidado com mercúrio entornado (de termômetros quebrados, por exemplo). O mercúrio, além de
corrosivo, é muito tóxico. Deve-se coletá-lo ou cobri-lo com enxofre ou zinco em pó;
• procurar conhecer a toxidez dos vários reagentes usados e tratá-los com a devida seriedade;
• lembrar que em caso de incêndio, na ausência de um extintor, um avental pode servir como um
cobertor para abafar as chamas.
29. Comunique imediatamente ao professor qualquer acidente ocorrido.
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30. Finalmente, lembre que a atenção adequada ao trabalho evita a grande maioria dos acidentes. É
muito importante ter a certeza de que se sabe perfeitamente bem o que se está fazendo e fazê-lo com
profissionalismo.
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Materiais e reagentes
Introdução
I - Materiais de Laboratório
O objetivo do nosso curso é desenvolver habilidades e competências por meio de experimentos
simples e equipamentos de uso rotineiro em laboratório. Acreditamos que o sucesso acadêmico e a
segurança deste laboratório dependem essencialmente do emprego correto de determinados
equipamentos e vidraria, tais como:
2 - BICO DE BUNSEN: O bico de Bunsen é uma fonte direta de calor. Somente determinadas
vidrarias podem ser aquecidas diretamente na chama (tubos de ensaio
e cadinhos de porcelana); outras podem ser aquecidas indiretamente,
em banho-maria ou em béquer sobre tela de amianto e outras, nunca
devem ser aquecidas (proveta, balão volumétrico, pipetas e buretas). A
figura ao lado representa um bico de gás típico e a sua utilização
implica na seguinte seqüência de operações:
a) Abra ligeiramente a válvula geral e a válvula de entrada de gás que
fica na bancada;
b) Regule o dispositivo de entrada de ar de forma que fique meio
aberto;
c) Acenda o fósforo;
d) Abra a válvula que permite o acesso do gás ao queimador,
aproximando o palito de fósforo aceso na extremidade do queimador;
e) Ajuste a altura da chama regulando a entrada de gás;
f) Ajuste a cor da chama regulando a entrada de ar (uma chama azul
tendo um cone interno é a mais adequada).
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3 - BALÃO VOLUMÉTRICO: Recipiente calibrado, de precisão, destinado a
conter um determinado volume de líquido, a uma determinada temperatura
(geralmente a 20C), podendo ser usado sem erro apreciável em temperaturas
de mais ou menos 8C acima ou abaixo da indicada. Utilizado no preparo de
soluções de concentrações definidas.
5 - PIPETAS: Usadas para medidas precisas de volume. Existem dois tipos: volumétricas (1) e
graduadas (2). Uma pipeta volumétrica mede o volume correspondente à sua capacidade. A pipeta
graduada pode medir frações da sua capacidade total. As pipetas são calibradas sempre a uma
determinada temperatura. Antes de serem usadas devem ser lavadas tomando-se os mesmos
cuidados descritos para as buretas.
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Para se encher uma pipeta, coloca-se a ponta no líquido e faz-se sucção
com a pêra. Deve-se ter o cuidado de manter a ponta da mesma sempre
abaixo do nível da solução ou líquido, caso contrário, ao se fazer a
sucção, o líquido alcança a pêra de borracha. A sucção deve ser feita até
o líquido ultrapassar o traço de referência. Feito
isto, deixar escoar o líquido lentamente até o traço
da referência (zero). O ajustamento deve ser feito
de maneira a evitar erros de paralaxe. Para escoar o
líquido, deve-se colocar a pipeta na posição
vertical, com a ponta encostada na parede interna
do recipiente que vai receber o líquido; retirar a
pêra para que o liquido escoe totalmente.
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Outros materiais de laboratório podem ser encontrados na relação abaixo:
1. Tubo de ensaio
2. Béquer
3. Erlenmeyer
4. Balão de fundo chato
5. Balão de fundo redondo
6. Balão de destilação
7. Proveta ou cilindro graduado
8. Pipeta volumétrica
9. Pipeta graduada
10. Funil de vidro
11. Frasco para reagentes
12. Bico de Bunsen
13. Tripé de ferro
14. Tela de Amianto
15. Cadinho de porcelana
16. Triângulo de porcelana
17. Estante para tubos de ensaio
18. Funil de decantação
19. Funil de decantação
20. Pinça de madeira
21. Almofariz e pistilo
22. Cuba de vidro
23. Vidro de relógio
24. Cápsula de porcelana
25. Placa de Petri
26. Dessecador
27. Pesa-filtro
28. Lima triangular
29. Bureta
30. Frasco lavador
31. Pisseta
32. Balão volumétrico
33. Picnômetro
34. Suporte universal
35. Anel para funil
36. Mufa
37. Garra metálica
38. Kitassato com funil de Büchner
39. Funil de Büchner
40. Trompa d'água
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41. Termômetro
42. Vara de vidro
43. Bagueta ou bastão de vidro
44. Furador de rolhas
45. Kipp
46. Tubo em "U"
47. Pinça metálica Casteloy
48. Escovas de limpeza
49. Pinça de Hoffman
50. Pinça de Mohr
51. Garra para condensador
52. Condensador reto
53. Condensador de bola
54. Condensador de serpentina
55. Espátula de porcelana
56. Espátula de metal
57. Estufa
58. Mufla
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Experiência 1
Reações Químicas
Introdução
O fenômeno pelo qual uma ou mais substâncias são transformadas em outra(s) é chamado de
reação química. A equação química é uma representação simplificada da transformação ocorrida,
envolvendo as substâncias transformadas (reagentes), as substâncias produzidas (produtos), o estado
físico dos reagentes e produtos e as condições (temperatura, pressão, solventes, etc.) nas quais a reação
se processa. A equação deve ter a massa e as cargas devidamente balanceadas. A equação química pode
ser escrita nas formas: molecular, iônica ou iônica simplificada.
Exemplos:
BaCl2(aq) + Na2SO4(aq) ⎯→ BaSO4(s) + 2NaCl(aq) (Equação molecular)
Ba2+(aq) + 2 Cl-(aq) + 2Na+(aq) + SO42-(aq) ⎯→ BaSO4(s) + 2Na+(aq) + 2Cl-(aq) (Equação iônica)
Ba2+ (aq) + SO42-(aq) ⎯→ BaSO4(s) (Equação iônica simplificada)
Cada reação química exige condições próprias que devem ser satisfeitas para que ela ocorra. Uma
condição comum a todas as reações químicas é que, sendo responsáveis pela transformação da matéria,
todas obedecem ao princípio da conservação das massas.
(b) Reações em que há formação de precipitado (sólido), ou seja, formação de uma substância insolúvel
no meio (estas reações são chamadas reações de precipitação):
Ag+(aq) + Cl-(aq) ⎯→ AgCl(s)
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As reações químicas pertencem a dois grupos principais:
1) Reações químicas em que há transferência de elétrons (oxi-redução);
2) Reações químicas em que não há transferência de elétrons.
Objetivo
Neste trabalho prático, o aluno tomará conhecimento de alguns tipos mais comuns de reações
químicas e fará a comprovação da ocorrência e suas caracterizações.
Parte Experimental
Materiais
Tubos de ensaio; proveta (10 mL); béquer de 1 L ou 600 mL (1); tubos de segurança (2,5 cm de
diâmetro e 23 cm de comprimento) (1);conta-gotas (1); garra (1); vidros de relógio; espátula
metálica (1); pinça metálica (1) e pinça de madeira(1); suporte para tubo de ensaio (1); bastão de
vidro (1); mufa (1); palitos de madeira; conjunto para aquecimento (bico de gás, fósforo); frasco para
resíduo (1).
Reagentes e indicadores
Ácido sulfúrico 3,5 mol L-1; dióxido de manganês (0,2 g); clorato de potássio (1 g); magnésio em
fita (2 cm); água oxigenada diluída 1:100; sódio metálico (0,5 g); solução de hidróxido de amônio
0,5 mol L-1(2 mL); solução de sulfato de cobre 0,1 mol L-1 (1 mL); solução de permanganato de
potássio 0,02 mol L-1(2 mL) ; solução de nitrato de prata 0,5 mol L-1 ; solução alcoólica de
fenolftaleína 1% m/v (1 mL); Ácido clorídrico 1 mol L-1; hidróxido de sódio 1 mol L-1.
Procedimentos
Procedimento 1
• Coloque cerca de 0,5 g de KClO3 em um tubo de ensaio.
• Adicione pequena quantidade de MnO2 e misture as duas substâncias.
• Segure o tubo de ensaio com a pinça de madeira e aqueça-o à chama do bico de Bünsen.
• Com palito em brasa, verifique se o gás produzido e liberado na extremidade do tubo alimenta a
combustão. Anote o resultado e interprete.
• Espere o tubo esfriar, adicione 5,0 mL de água destilada e agite. Deixe decantar. Enquanto isso,
execute os demais procedimentos.
• Transfira a solução límpida transparente e incolor para um outro tubo de ensaio com o auxílio de
um conta-gotas e a este tubo, adicione 2 gotas da solução de nitrato de prata 0,5 mol L-1. Anote o
resultado e interprete.
• Descarte os resíduos de prata nos recipientes apropriados.
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Procedimento 2
• Observe um pedaço de fita de magnésio de cerca de 2 cm de comprimento e anote suas
características físicas.
• Segure a fita por uma das extremidades com auxílio de uma pinça metálica.
• Leve a outra extremidade da fita na chama de um bico de gás.
• Assim que observar o início de uma reação, afaste o conjunto da chama mantendo-o ao ar sob um
vidro de relógio de modo a recolher o pó formado.
• Adicione água e fenolftaleína ao pó formado. Interprete.
Procedimento 3
• Coloque em um béquer, de 1 L de capacidade, água destilada até 2/3 de seu volume.
• Adicione 5 gotas da solução alcoólica de fenolftaleína à água do béquer.
• Fixe a um suporte, um tubo de vidro resistente, que deve ficar com, aproximadamente, 4 cm de
seu comprimento imerso na água.
• Corte pequeno fragmento de sódio, limpe-o e coloque-o no interior do tubo.
• Iniciada a reação, caracterize o gás que se desprende com o palito de fósforo em chama.
Interprete.
CUIDADO: Nunca se deve tocar o sódio metálico com as mãos ou deixar que entre em contato
com a umidade.
Procedimento 4
• Adicione 10 gotas de KMnO4 0,02 mol L-1 em tubo.
• Adicione cerca de 5 gotas de ácido sulfúrico 3,5 mol L-1.
• Goteje H2O2 até que o meio reacional se torne incolor.
• Observe e interprete.
Procedimento 5
• Coloque 1 mL de solução 0,1 mol L-1 de Cu2+ em dois tubos de ensaio previamente numerados.
• No primeiro tubo, adicione, gota a gota, pequena quantidade da solução de hidróxido de amônio
(0,5 mol L-1). Observe e anote o resultado.
• A seguir, adicione maior quantidade da solução de hidróxido de amônio, ao mesmo tubo, até que
haja nova transformação. Observe e anote o resultado.
• Adicione ao segundo tubo, gota a gota, pequena quantidade de solução de hidróxido de sódio
(1,0 mol L-1). Observe e interprete.
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Procedimento 6
• Coloque 2 mL de água destilada em um tubo de ensaio.
• Adicione 3 gotas de solução de fenolftaleína.
• Adicione 5 gotas de ácido clorídrico 1,0 mol L-1. Agite.
• Adicione gota a gota a solução de hidróxido de sódio 1,0 mol L-1. Observe e explique o
ocorrido.
Regras de Solubilidade:
2)Nitratos (NO3-), cloratos (ClO3-), percloratos (ClO4-) e acetatos (CH3CO2-) são solúveis.
3)Cloretos, brometos, iodetos são solúveis. Exceções: sais desses ânions com Pb2+, Hg22+e
Ag+(insolúveis).
4)Sulfitos (SO32-), carbonatos (CO32-), cromatos (CrO42-) e fosfatos (PO43-) são insolúveis.
Exceções: aquelas previstas no item 1.
5)Sulfetos (S2-) são insolúveis. Exceções: aquelas previstas no item 1 e os sulfetos dos
metais alcalino-terrosos (solúveis).
Referências
1. Giesbrecht, E.; "Experiências de Química, Técnicas e Conceitos Básicos - PEQ - Projetos de
Ensino de Química"; Ed. Moderna - Universidade de São Paulo, SP (1979).
2. Trindade, D.F., Oliveira, F.P., Banuth, G.S. & Bispo,J.G.; "Química Básica Experimental";
Ed. Parma Ltda., São Paulo (1981).
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Experiência 2
Cinética Química
Introdução
15
Nas reações heterogêneas, a natureza física dos reagentes é particularmente importante devido à área
de interface entre as fases reagentes.
Em geral, a velocidade de uma reação química hipotética
aA + bB + cC ..., é:
velocidade = k[A]x [B]y [C]z ...
onde x, y e z são índices obtidos do estudo do mecanismo da reação. Em alguns casos coincidem
com os coeficientes estequiométricos, a, b e c, respectivamente. Exemplos:
H3CCO2C2H5 (l) + H2O(l) → H3CCO2(l) + C2H5OH(l)
V = k [H3CCO2C2H5(l) ]1.[H2O]1 os índices coincidem com os coeficientes
Objetivo
Neste experimento, o aluno estudará os efeitos da concentração e temperatura na velocidade de
reação, bem como o efeito de catalisadores.
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Parte Experimental
Materiais
Tubos de ensaio 18 x 150 mm (10); tubos de ensaio 12 x 120 mm (3); pipetas graduadas de 10
mL (2); béquer de 50 mL (1); béquer de 100 mL (1); béquer de 250 mL (1); conta-gotas (4);
suporte para tubos de ensaio (1); termômetro (0C a 100C) (1); cronômetro (1); pró-pipeta ou
pêra (1); frasco de resíduos (1).
Reagentes e indicadores
Solução 0,01 mol L-1 de KIO3 (50 mL); solução a 0,04% m/v de NaHSO3 (70 mL) em dispersão
de amido 0,2%; H2O2 10 volumes (5 mL); solução de FeCl3 0,5 mol L-1 (1 mL); solução de
CuSO4 0,5 mol L-1 (1 mL); solução de Na2HPO4 0,25 mol L-1 (1 mL); gelo.
Procedimento
Efeito da concentração na reação:
2 IO3-(aq) + 5 HSO3- (aq) + 2 H+ (aq) → I2(aq) + 5 HSO4(aq) + H2O(l)
• Em um suporte para tubos de ensaio coloque tubos de ensaio limpos de 18 x 150 mm;
• Numere os tubos de ensaio de 1 a 5.
• Ao tubo número 1 adicione 5 mL da solução 0,01 mol L-1 de KIO3.
• Adicione aos demais tubos, 4, 3, 2 e 1 mL, desta solução, respectivamente na ordem crescente
de suas numerações.
• Adicione, em seguida, no segundo tubo (número 2), 1 mL de água destilada.
• Prosseguindo em ordem crescente de 1 mL de volume para cada tubo, até o número 5, o qual
deve receber 4 mL de água destilada, de forma que após todas as adições, todos os tubos de
ensaio deverão conter 5 mL de solução.
• Agite cada tubo para homogeneizar a solução.
• Coloque no tubo número 1, 5 mL de solução a 0,04% m/v de NaHSO3 .
• Com auxílio de um cronômetro, marque o tempo (inclusive os segundos) desde o momento
em se começou a se adicionar a solução de NaHSO3 até o início do aparecimento de uma
coloração azul.
• Anote os resultados no quadro a seguir.
• Repita este procedimento para os demais tubos de ensaio.
• Construa um gráfico do volume da solução de KIO3 em função de 1/t (proporcional à
velocidade). Obs.: No relatório o gráfico deverá ser feito em papel milimetrado.
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Tempo de reação em relação ao volume de solução adicionado
5
Volume de mL IO3- / mL
1/t /s-1
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• Observe e anote os resultados.
• Repita o mesmo procedimento para duas temperaturas diferentes da ambiente.
• Coloque os tubos em banho de gelo para que atinjam a temperatura desejada, por exemplo 15°C
e 5°C.
• Anote os resultados no quadro abaixo.
1 FeCl3 2 gotas
2 CuSO4 2 gotas
Na2HPO4 3 gotas
3
FeCl3 2 gotas
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Referências
1. Trindade, D.F.; Oliveira, F.P.; Banuth, G.S. & Bispo, J.G.; "Química Básica Experimental";
Ed. Parma Ltda., São Paulo (1981).
2. Giesbrecht, E.; "Experiências de Química, Técnicas e Conceitos Básicos - PEQ - Projetos de
Ensino de Química"; Ed. Moderna - Universidade de São Paulo, SP (1979).
1. Russell, J.B.; "Química Geral", 2a Edição, Makron Books Editora Ltda., São Paulo (1994).
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Experiência 3
Equilíbrio Químico
Introdução
k1 [HI]2 K −1 =
1 k 2 [ H 2 ][ I 2 ]
= =
K= = K k1 [ HI ]2
k 2 [H2 ][I2 ]
O estado de equilíbrio de um sistema pode ser alterado por variações tais como a temperatura,
pressão e concentração dos reagentes. Esta alteração pode ser prevista pelo princípio de Le Chatelier:
“Quando um sistema em equilíbrio é submetido a uma ação, o equilíbrio se desloca no sentido de
contrabalançar esta ação”.
Ao adicionar iodo no sistema em equilíbrio, a velocidade no sentido direto (v1) será favorecida.
Quando se restabelece o novo equilíbrio, [I2] e [HI] serão mais elevadas e [H2] será mais baixa, mas K
terá o mesmo valor.
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Objetivo
Estudo de sistemas em equilíbrio químico: verificação experimental do princípio de Le Chatelier.
Parte Experimental
Materiais
Suporte para tubos de ensaio (1); tubo de ensaio (4); béquer de 50 mL (2), béquer de 100 mL (2) e
béquer de 250 mL (2); chapa de aquecimento(1); pinça de madeira (1); pipeta graduada de 10 mL
(2); proveta de 5 mL (1); prô-pipeta ou pêra (1); frasco para resíduo (1).
Reagentes e indicadores
Soluções aquosas de: K2CrO4 0,05 mol L-1 (2 mL); K2Cr2O7 0,05 mol L-1 (8 mL); NH4OH 0,5 mol
L-1 (2 mL); HCl 1 mol L-1 ; NaOH 1 mol L-1; Ba(NO3)2 0,3 mol L-1 (2 mL); HCl conc. (2 mL);
CoCl2 (solução hidro-alcoólica) (4 mL); solução alcoólica de fenolftaleína.
Procedimentos
Estudo do Equilíbrio do Sistema:
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Estudo do Equilíbrio do Sistema:
NH3(aq) + H2O(l) NH4+ (aq) + OH-(aq) ; H < 0
• Em um tubo de ensaio, adicione 2 mL de água, 3 gotas da solução de amônia (0,5 mol L-1) e uma
gota de solução de fenolftaleína.
• Despeje esta solução sobre um pano branco e agite ao ar por cerca de cinco minutos.
• Anote as observações.
• Tente explicar, do ponto de vista químico, e proponha experimentos para reforçar suas hipóteses.
• Consulte o professor antes de realizá-los.
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Referências
1. Trindade, D.F.; Oliveira, F.P.; Banuth, G.S. & Bispo, J.G.; "Química Básica Experimental";
Ed. Parma Ltda., São Paulo (1981).
2. Giesbrecht, E.; "Experiências de Química, Técnicas e Conceitos Básicos - PEQ - Projetos de
Ensino de Química"; Ed. Moderna - Universidade de São Paulo, SP (1979).
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Experiência 4
Eletroquímica
Introdução
A Eletroquímica estuda os fenômenos químicos e elétricos gerados por reações químicas
espontâneas (em pilhas ou baterias) e a transformação química gerada pela passagem da corrente
elétrica numa solução (eletrólise).
A principal condição em uma reação de oxi-redução é a transferência de elétrons do agente
redutor para o oxidante. Assim, foi preciso estabelecer potenciais relativos de oxidação e redução
para os elementos, tomando como padrão o eletrodo padrão de hidrogênio, ao qual foi atribuído,
arbitrariamente, o potencial de 0 (zero) volt. Aos eletrodos que perdem elétrons mais facilmente que
o hidrogênio são atribuídos potenciais positivos e àqueles que ganham elétrons facilmente,
potenciais negativos.
H+(aq) + e-→ ½ H2(g) ( = 0,000 volt)
Utilizando esses valores, encontrados em tabelas de Potencial Padrão de Redução ou Oxidação,
é possível prever a espontaneidade de reações de oxi-redução. Se o potencial apresentar valor
positivo, a reação será espontânea; caso contrário, o sistema somente sofrerá transformação às custas
de um trabalho elétrico. Além disso, pode ser calculada a variação da energia livre de Gibbs e
analisado o critério de espontaneidade para uma reação química.
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Potencial Padrão de redução
SEMI-REAÇÃO (volts)
K (aq) + e → K(s)
+ -
-2,92
Ca2+(aq) + 2 e-→ Ca(s) -2,87
Al3+(aq) + 3 e-→ Al(s) -1,66
2 H2O(l) + 2 e-→ H2(g) + 2OH-(aq) -0,83
Zn2+(aq) + 2 e-→ Zn(s) -0,76
Fe2+(aq) + 2 e-→ Fe(s) -0,44
Ni2+(aq) + 2 e-→ Ni(s) -0,25
Pb2+(aq) + 2 e-→ Pb(s) -0,12
H+(aq) + e-→ 1/2H2(g) 0
Cu2+(aq) + 2 e-→ Cu(s) +0,34
½ I2(s) + e-→I-(aq) +0,54
Hg22+(aq) + 2 e-→ 2Hg(l) +0,78
Ag+(aq) + e-→ Ag(s) +0,79
Hg2+(aq) + 2 e-→Hg(l) +0,85
O2(g) + 4 H+(aq) + 4 e-→ 2H2O(l) +1,23
H2O2(g) + 2 H+(aq) + 2 e-→ 2H2O(l) +1,77
F2(g) + 2 e-→ 2F-(aq) +2,65
Objetivo
Parte Experimental
Materiais
Fontes de energia (1); eletrodos de grafite (2); multímetros (1); eletrodo de cobre (1); eletrodo de
zinco (1); ponte salina (1); tubo em U para eletrólise (1); béquer de 50 mL (1); béquer de 25 mL(1);
garra (1); condutores metálicos (fios de cobre) (2); palha de aço; suporte de ferro (4); pipetas
graduadas de 10 mL (2); frasco para resíduo (1).
Reagentes e indicadores
Solução aquosa de : KI 0,5 mol L-1 (20 mL); alcoólica de fenolftaleína (1 mL);dispersão de amido (1
mL); ZnSO4 1,0 mol L-1 (30 mL); CuSO4 1,0 mol L-1 (30 mL); solução saturada de KCl (30 mL); 1
prego ; lâminas metálicas: cobre (2) e zinco (1). Se possível, as lâminas deverão ter as dimensões de 3
cm x 4 cm.
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Procedimentos
Verificação qualitativa da tabela de potencial de oxidação
• Coloque em um tubo de ensaio pequena quantidade da solução de cobre(II)
• Mergulhe nesta solução um prego (previamente limpo com a palha de aço).
• Observe as condições iniciais de reação e anote alguma evidência de transformação.
• Escreva a equação que descreve a reação química.
• Qual é o fenômeno que ocorreu na superfície do metal ?
• Explique o que ocorreu baseando-se no potencial da reação .
• Coloque em um béquer a solução de Zn (II) e mergulhe uma lâmina de cobre.
• Observe e anote os resultados.
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Obs:As soluções de sulfato de cobre(II) e de sulfato de zinco(II) deverão ser reaproveitadas.
Eletrólise
• Faça uma montagem conforme o esquema da figura abaixo.
• Faça a ligação entre os pólos da fonte e os eletrodos de carbono (grafite) imersos em um tubo em
U.
• Coloque no tubo em U a solução de KI 0,5 mol L-1 até enchê-lo quase completamente.
• Deixe que a eletrólise se processe por 2 a 3 minutos.
• Observe e anote o que ocorre no cátodo e no ânodo.
• Remova os eletrodos de carbono.
• Retire, com uma pipeta, aproximadamente 2 mL de solução de um dos ramos do tubo em U e
coloque em dois tubos de ensaio; faça o mesmo com o outro ramo do tubo em U, utilizando outros
dois tubos de ensaio.
• Adicione 1 gota de fenolftaleína a um tubo de ensaio de cada par.
• Observe e anote o resultado.
• Adicione 1 gota de dispersão de amido a um tubo de ensaio de cada par.
• Observe e anote o resultado.
• Interprete os resultados obtidos.
Referências
1. Trindade, D.F.; Oliveira, F.P.; Banuth, G.S. & Bispo, J.G.; "Química Básica Experimental";
Ed. Parma Ltda., São Paulo (1981).
2. Giesbrecht, E.; "Experiências de Química, Técnicas e Conceitos Básicos - PEQ - Projetos de
Ensino de Química"; Ed. Moderna - Universidade de São Paulo, SP (1979).
3. Russell, J.B.; "Química Geral", 2a Edição, Makron Books Editora Ltda., São Paulo (1994).
28
4. Semichin, V.; "Práticas de Química Geral e Inorgânica"; Ed. Mir Moscou, URSS (1979).
5. Hunt, H.R. & Block,T.F.; "Laboratory Experiments for General Chemistry"; Saunders College
Publishing, Orlando (1994).
6. Lenzi,E.;Favero,L.O.B.;Tanaka,A.S.;Vianna,E.A.F.;Silva,M.B.;Gimenes,M.J.G.;”Química
geral experimental”. Ed. Freitas Barros; Rio de Janeiro(2004)
29
30
C L A S S I F I C A Ç Ã O P E R I Ó D I C A D O S E L E M E N T O S
PRÁTICAS DE QUÍMICA GERAL - 1999
1 Número Atômico 18
1 Massa atômica relativa. A incerteza no 21 2
H último dígito é 1, exceto quando Sc Símbolo He
1 2 13 14 15 16 17
1,0079 indicado entre parênteses. Os valores 44,956 4,0026
3 4 com * referem-se ao isótopo mais 5 6 7 8 9 10
Li Be estável B C N O F Ne
2
6,941(2) 9,0122 10,811(5) 12,011 14,007 15,999 18,998 20,180
11 12 13 14 15 16 17 18
Na Mg Al Si P S Cl Ar
3 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
22,990 24,305 26,982 28,086 30,974 32,066(6) 35,453 39,948
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
4
39,098 40,078(4) 44,956 47,867 50,942 51,996 54,938 55,845 58,933 58,693 63,546 65,39(2) 69,723 72,61(2) 74,922 78,96(3) 79,96(3) 83,80
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
5
85,468 87,62 88,906 91,224 92,906 95,94 98,906* 101,07(2) 102,91 106,42 107,87 112,41 114,82 121,76 121,76 127,60 126,90 131,29(2)
55 56 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
57 a 71
Cs Ba Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn
6 La - Lu
132,91 137,33 178,49(2) 180,95 183,84 186,21 190,23(3) 192,22 195,08(3) 196,97 200,59(2) 204,38 207,2 208,98 209,98* 209,99* 222,02*
87 88 104 105 106 107 108 109
89 a 103
Fr Ra Db Jl Rf Bh Hn Mt
7 Ac - Lr
223,02* 226,03* 261* 262* ---- ---- ---- ----
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
138,91 140,12 140,91 144,24(3) 146,92* 150,36(3) 151,96 157,25(3) 158,93 162,50(3) 164,93 167,26(3) 168,93 173,04(3) 174,97
89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103
Ac Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr
227,03* 232,04* 231,04* 238,03* 237,05* 239,05* 241,06* 244,06* 249,08* 252,08* 252,08* 257,10* 258,10* 259,10* 262,11*
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