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Curso Debret
Aula 1
guilherme.pimentel@yahoo.com.br
Cinética |Edital Aula 01
Petrobras 2012:
Edital:
Cinética e Cálculo de Reatores
Conversão
Velocidade de Reação
Reações Homogêneas e Heterogêneas
Lei de Arrhenius
Tempo de Residência e Velocidade Espacial
Reator em Batelada
Reator de Mistura Perfeita (CSTR)
Reator Pistonado (PFR)
a A+b B →cC + d D
∆[R ] ∆[P ]
vm de desaparecimento: − νm de formação: Ex: +
∆t ∆t
Ex: a A + b B → c C + d D
1 ∆C A 1 ∆C B 1 ∆C C 1 ∆C D
− =− =+ =+
a ∆t b ∆t c ∆t d ∆t
Curso Debret Prof. Guilherme Pimentel
Cinética | Cinética Química Formal Aula 01
Exemplos:
2 NH 3 ( g ) ⇔ N 2 ( g ) + 3 H 2 ( g )
k Ordem zero
A reação entre os íons persulfato (S2O82-) e iodeto (I-) é de primeira ordem em S2O82-,
de primeira ordem em I- e de segunda ordem no total.
BrO −
3 (aq )+ 5Br − (aq )+ 6 H + (aq )⇔ 3Br2 (aq )+ 3H 2O(l )
Concentração inicial (mol/L) Velocidade
Experimento inicial- (mol
BrO3- Br- H+ BrO3 /L.s)
1 0,10 0,10 0,10 1,2 x 10-3
2 0,20 0,10 0,10 2,4 x 10-3
3 0,10 0,30 0,10 3,5 x 10-3
4 0,20 0,10 0,15 5,4 x 10-3
1 e 3: a velocidade muda por um fator de 3,5/1,2 = 2,9 quando a [Br-] muda por um
fator de 3 1ª ordem em Br-.
2 e 4: a velocidade muda por um fator de 5,4/2,4 = 2,3 quando a [H+] muda por um
fator de 1,5. Resolvendo 1,5a = 2,3, aplicando log 1,5a = log 2,3, tem-se que a = 2,1.
2ª ordem em H+.
5,4 × 10 −3 L3
k= = 12
(0,20 ) × (0,10 )× (0,15 )2 mol 3 .s
Cada reação tem sua lei de velocidade e constante de velocidade (k) característica.
A constante de velocidade (k) varia com a temperatura e independe das
concentrações.
A unidade da constante de velocidade da reação depende da ordem da reação.
r = kC
n
(mols ) (mols )
n
(volume)× (tempo ) = [k ] (volume)
(mols )
1− n
[k ] = (tempo)−1
(volume )
O + O3 → O2 + O2 (2ª etapa)
O + O3 → O2 + O2 (2ª etapa)
Exemplo:
(determinada experimentalmente)
Mecanismo:
NO + NO → N 2O2
N 2O2 → NO + NO
O2 + N 2O2 → NO2 + NO2
Considerando:
- k 2 [N 2O2 ][O2 ] = 0
(etapa lenta condição de pré-equilíbrio)
Como:
2k1k 2
velocidade de formação de NO2 =
[NO] [O2 ]
2
k1´
2k1 k 2
k=
k1´
dC A
Ex: Reação: A+ B →C + D Taxa de Reação: − rA = −
dt
rA rB rC rD
− =− =+ =+
a b c d
Curso Debret Prof. Guilherme Pimentel
Cinética | Cinética Química Formal Aula 01
Este procedimento pode ser feito para qualquer ordem de reação, mas será
apresentada apenas para as reações de primeira e segunda ordem, que são as mais
comuns
dC A EDO de 1ª Ordem
− rA = − = kC A
dt
Este procedimento pode ser feito para qualquer ordem de reação, mas será
apresentada apenas para as reações de primeira e segunda ordem, que são as mais
comuns.
dC A
− rA = − =k
dt
Rearranjando,
dC A = −kdt
Integrando, C A − C A0 = −kt
C A0 C A0 C A0
kt 12 = C A0 − = ∴ t 12 =
2 2 2k
dC A
− rA = − = kC A
dt
dC A
Rearranjando,
= −kdt
CA
Integrando, ln C A / C A0 = −kt
C A = C A0 e − kt
onde CA0 é a concentração inicial de A.
Pode-se usar a lei de velocidade integrada de primeira ordem para verificar se uma
reação é de primeira ordem e determinar a constante de velocidade (k) da reação.
Deve-se traçar o gráfico do logaritmo natural da concentração em função do tempo e
observar se os pontos podem ser interpolados linearmente. O coeficiente angular da
reta é igual a –k.
ln C A = ln C A 0 − kt
1
C A0 1 ln 2
kt 12 = − ln
2
= − ln = ln 2 ∴ t 12 =
C A0 2 k
C A0 e 1 1
kt´ = − ln = − ln =1 ∴ t´ =
C A0 e k
dC A
− rA = − = kC A
2
dt
dC A
Rearranjando,
2
= −kdt
CA
1 1
Integrando, − = kt
C A C A0
C A0
CA =
1 + kt C A0
onde CA0 é a concentração inicial de A.
1 1 1
kt 12 = − ∴ t 12 =
C A0 / 2 C A0 kC A0
Meia-vida:
C A0 ln 2 1
t 12 = t 12 = t 12 =
2k k kC A0
A meia-vida de uma reação de ordem zero é diretamente proporcional à
concentração inicial do reagente.
Ea
−
k (T ) = A e RT Equação de Arrhenius
A e Ea = parâmetros de Arrhenius
A = fator pré-exponencial ou fator de freqüência
Ea = energia de ativação, J/mol
R = constante dos gases, J/K.mol
T = temperatura absoluta, Kelvin (K)
Ea
−
k (T ) = A e RT
Ea
ln k =ln A −
RT
Ea
− Ea
k (T ) = A e RT ln k =ln A −
RT
Quanto maior a Ea, maior será a dependência de k com T. Reações com alta Ea
(acima de aproximadamente 60 kJ/mol), ou seja, cujo gráfico apresenta maior
inclinação, têm velocidades que dependem fortemente da temperatura.
Uma reação é dita heterogênea quando pelo menos uma das espécies
químicas participantes se encontra em uma fase diferente das demais e a
reação geralmente ocorre na interface (ou muito próximo dela).
Exemplo: A+ B →C
Uma reação irreversível é aquela que acontece em uma única direção, até
que um dos reagentes se esgote.
Reação: A+ B ⇔C + D
Comportamento cinético: A+ B →C + D − rA = kC AC B
C + D → A+ B rA = k´CC C D
− rA = kC AC B − k´CC C D
Condição de equilíbrio:
CC C D k CC C D
− rA = 0 ∴ k C A C B = k´CC C D ∴ = K=
C AC B k ' C AC B
k k1 k 2
K= ' para reação elementar e K= '
× ' ×Λ para reação complexa
Obs: k k1 k 2
Supondo o equilíbrio:
N2(g) + 3H2(g) <=> 2NH3(g)
Ao adicionar N2:
A concentração de N2 e de H2 imediatamente começam a diminuir, ao mesmo tempo a
concentração de NH3 começou a aumentar. O equilíbrio é então "deslocado para a direita".
Supondo o equilíbrio:
N2(g) + 3H2(g) <==> 2NH3(g)
O equilíbrio é deslocado para a direita porque assim será reduzido o número total de
moléculas, e portanto, a pressão total no recipiente é reduzida.
Obs: depois de o equilíbrio ser restabelecido, há mais NH3 e menos H2 e N2, mas as
concentrações de todos os três provavelmente aumentaram, como consequência da
diminuição de volume do recipiente.
Neste equilíbrio o número de moléculas de gás é igual nos dois lados da equação, o sistema
em equilíbrio não responde a uma diminuição de volume, à temperatura constante. Neste
caso não existe mecanismo para minimizar o aumento de pressão, portanto, nenhum
deslocamento é produzido pela variação de volume do recipiente.
Um aumento na pressão do sistema desloca a reação para o lado que tiver menos
moléculas.
Com a diminuição da temperatura há uma inversão de todos os efeitos citados, uma vez que é
favorecida a reação exotérmica e então é produzido o calor que compensa parcialmente aquele
retirado do sistema.
Exercícios
Lista 1
1; 2; 4
Lista 2
1, 3, 5 e 6