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Campus Apucarana
CINÉTICA QUÍMICA
Aula 01
5
São convertidos lentamente (bilhões de anos) em carbono
grafite, a forma alotrópica mais estável do carbono.
Hf° = 2,4 kJ/ mol (diamante)
Proximidade? Energia?
Choque?
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Fatores que afetam a velocidade de uma reação:
i) Estado físico dos reagentes;
ii) Concentração dos reagentes;
iii) Temperatura;
iv) Presença de catalisador ou inibidor.
1 d [ NOBr] d[ NOBr]
v=− . = −2 x0,8.10 −4 = −1,6.10 −4 mol.L−1.seg −1
2 dt dt
−
d [ NOBr]
= vNOBr vNOBr = +1,6.10 −4 mol.L−1.seg −1
dt
Sinal acima: burocrático ? vBr2 = v = 0,8.10 −4 mol.L−1.seg −1 13
Exercício 2: Considerando “não acúmulo” de intermediários na
reação: 2 .CH3 → 1 CH3CH3(g). Se d[.CH3]/dt é -1,2 mol.L-1.seg-1 em
certas circunstâncias. Qual é a (i) velocidade da reação ? (ii) a
velocidade de formação de etano ?
1 d [.CH3 ] 1 d [CH3CH3 ]
v=− =+ = (1,2mol.L−1.seg −1) / 2
2 dt 1 dt
v = 0,6mol.L−1.seg −1 e como:
1 d[CH3CH3 ]
v=+ = vCH3CH3 = 0,6mol.L−1.seg −1
1 dt
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Mas velocidade v varia com o transcorrer da reação (e as
concentrações idem !) difícil de explicitar !
1 d[Re ag]
v=− Equação diferencial
a dt
Difícil avaliação correta
Definições de
[R] velocidade!!!
vo Vinfinito = 0
vi
t
Número de choques
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Dada as dificuldades de trabalhar com velocidades ....
Se faz necessário a introdução do termo de proporcionalidade
(constante k) entre concentrações (ou v) com o tempo, usando uma
equação matemática integrada
Experimentalmente obtém-se a lei de velocidade (equação
matemática):
v = k[ A] [ B] [ L]
, , ... → ordens parciais ( para A, para B, ... e para L)
, e : números inteiro / fracionário / positivo / negativo
+ + .... + = n → ordem total da reação
Ordem: totalmente empírico (experimental) !!!
Unidades de k : (conc1-n.tempo-1)
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Uso comum: em solução líquida dm-3 = L-1 já com gases: cm-3
k : constante de velocidade (ou velocidade específica)
k k (concentração) k = k(temperatura, solvente, sal, etc)
17
2 N 2O5 → 4 NO2 + O2
veloc = k[ N 2O5 ] 2
tentação (errado)
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Experimento [A]0 (mol.L-1) [B]0 (mol.L-1) [C]0 (mol.L-1) V0 reação
(mol.L-1.s-1)
1 0,01 0,02 0,05 0,03
2 0,02 0,02 0,05 0,06
3 0,04 0,02 0,05 0,12
4 0,02 0,04 0,05 0,24
5 0,02 0,08 0,05 0,96
6 0,01 0,02 0,10 0,03
7 0,01 0,02 0,20 0,03
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Exercício – método das velocidades iniciais
1 2 3 4
21
Nas discussões seguintes assumiremos que:
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ORDEM E LEI CINÉTICA
Expressão geral: -d[C]/dt = k.[C]n C : concentração
Ordem zero (n=0)
A t
[A]o – [A] = k.t
dA = k dt
A t
− − A = k .t
Ao 0
Ao 0 [A] = [A]o - k.t
tg = -k
Velocidade que independe da
concentração
t 23
Ex: Processos catalíticos em fase heterogênea ( decomposição da
fosfina PH3) sobre tungstênio a quente em pressões elevadas. v = k até
[PH3] = 0
Processos de floculação (tratamentos de efluentes em água)
Ordem um (n=1)
dA A t
− =k dt − ln A = k .t -ln [A] + ln[A]o = k.t
A Ao 0
Ao 0
24
tg = -k Na prática pontos iniciais poderiam ser
desprezados (turbulência ao misturar,
bolhas, time delay, etc) dada a reta
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Ordem dois (n=2)
2 A → Produtos v = k.[A]2
A t
-d[A]/dt = k.[A]2 dA d(1/A) = dA-1 = -1.A-1-1 = -1.A-2
− =k dt
Ao
A 2
0
−
A− 2 dA = + A−1
1 A 1 1
= − = kt
A Ao A Ao
tg = k
t
26
27
A variação da pressão parcial do azometano com o tempo foi
acompanhada, a 600 K, obtendo-se os resultados ilustrados a
seguir. Determine a ordem da reação e a constante de
velocidade a 600 K.
28
As leis cinéticas e o tempo de meia-vida (n= 0, 1 e 2)
t1/2 = 50 % da [Reag] [A] = [A]o/2
Ao Ao
t1/ 2 = k=
2.k 2.t1/ 2
A Ao / 2
Ordem 1 ln = −k .t ln = −k .t1/ 2
Ao Ao
ln 2 ln 2 ln 2 = k .t1/ 2
t1/ 2 = k=
k t1/ 2
1 1
Ordem 2 = + k .t
A Ao
1 1 2 1 1
= + k .t1/ 2 − = k .t1/ 2 = k .t1/ 2
Ao / 2 Ao Ao Ao Ao
1 1
t1/ 2 = k=
Ao .k Ao .t1/ 2
O t1/2 depende de [A]o (importância prática !)
O t1/2 vai aumentando a medida que a reação transcorre ([A] diminuindo),
ou seja, a reação torna-se cada vez mais lenta ! Demora a atingir o infinito
(cuidados extras) e surgimento de problemas práticos.
Ex: pesticidas em solos.
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Para ter-se CERTEZA de que a reação obedece a lei, por
quanto tempo devemos monitorar a reação ?
31
Problema: A sacarose se decompõe em glicose e frutose em solução
ácida. Sendo a lei de velocidade v = k.[sacarose] com k = 0,208 h-1,
determinar o tempo necessário para um consumo de 87,5 % da sacarose
inicial.
t1 t1 t1 t1 t1
2 2 2 2 2
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ou ln [A]/[A]o = - k.t ln(0,125[A]/[A]o = -0,208.t t = 9,997 h
Leis integradas gerais de ordens diversas
(termos relativamente simples)
Veloc = ordem
k 0 A − Ao = −k .t
A
k A1 1 ln
Ao
= − k .t
k A2 2 1
−
1
= k .t
A Ao
k A.B Ao< Bo B B
1:1 ln = ln o + ( Bo − Ao ).k .t
A Ao
coef. ang. = a
ln[A]o
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Redução de ordem – isolation or flooding method (cont)
+
veloc = k[C12H 22O11][ H 2O] [ H3O ]
6
(redução de ordem):
kobs = k[ H 2O] [ H 3O ]
6 + veloc = kobs[C12 H 22O11]
36
Técnicas experimentais
O método adotado para acompanhar as mudanças de
concentração depende das espécies químicas envolvidas e da
rapidez das alterações de suas concentrações.
(M + M → D)
Abs
0,2
0,1
0,0
400 500 600 700 800
Comprimento de onda (nm) 37
I I
Na O O O
I I
O
O Na
Eritrosina B
25
0,8
Absorbância
qt (mg g )
-1
20
15
0,4
10
NH2-NSM
0,0 5 NSMB
400 500 600 700 0 100 200 300 400
Comprimento de onda (nm) tempo (min)
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Espectrometria de RMN 1H
Ex: isomeria cis → trans
CO2Me CO2Me
H H
MeO2C 3 MeO2C 3
7 H 7 H
1 1
7 7
B H B H ~ 6 dias
NH N NH N
N HN N HN
Cis Trans
Inicial
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Técnicas Físicas: medidas de pressão, viscosidade, pressão
osmótica, taxa de precipitação, dilatometria, etc.
Ex:
(CH3)3CCl (aq) + H2O (l) → (CH3)3COH(aq) + H+ (aq) + Cl- (aq)