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Cinética Química e

Equilíbrio Químico
Cinética Química
↪ É o estudo sobre a velocidade das reações químicas

A quantidade pode ser dada em massa,


concentração molar, número de mols,
entre outros.
Cinética Química

A concentração dos reagentes diminui, pois estão


sendo consumidos, do mesmo jeito que a
concentração dos produtos está aumentando, pois
estão sendo formados.
Ocorrência de reações
● Colisões efetivas ou eficazes: são colisões que ocorrem formação de produto.
● Colisões não efetivas ou não eficazes: são colisões que não ocorre formação de
produto, seja pelo ângulo da colisão, da temperatura, pressão, etc.

complexo ativado
Energia de Ativação (Ea)
↪ Se não é fornecida energia suficiente para a reação, ela NÃO OCORRE!!!
↪ A energia de ativação será o pico de energia da reação, nela a reação se chama complexo ativado.
Energia de Ativação (Ea)
É necessário fornecer a energia de ativação para as moléculas terem força (energia) suficiente para
se quebrarem e formarem novas moléculas.

Podemos pensar na força que exercemos para separar imãs do mesmo polo. Assim como os imãs,
os átomos possuem fortes interações quando formam moléculas e para quebrá-las precisamos da
energia de ativação.
Há alguns fatores que
influenciam na velocidade
Superfície de
contato Concentração
01 02
Quanto mais moléculas em Quanto mais moléculas em
contato com outras, maior o certo volume, maior o número
número de colisões de colisões.

Pressão Temperatura
03 Quanto maior a pressão, maior
04 Quanto maior a temperatura,
a proximidade entre moléculas maior a agitação entre as
e maior o número de colisões. moléculas e maior o número de
colisões.
Catalisador
↪ Diminui a energia de ativação necessária,
fazendo a reação ficar mais rápida, fácil e barata.
↪ NÃO É CONSUMIDO NA REAÇÃO!!!

CATALISADOR
Lei de Velocidade

V = velocidade
k = coeficiente de velocidade
[ ] = concentração molar

Exemplo: aA + bB ---> cC + dD

A concentração de cada reagente é


elevada à seu coeficiente
estequiométrico, ou seja, o número
de mols do reagente.

Os coeficientes estequiométricos passam a ser chamados de ORDEM.


Ordem da reação = a + b
Tipos de reações:
● Elementares: ocorrem em uma única etapa.
● Não-elementares: ocorrem em duas ou mais etapas.

A várias “lombadas” no
gráfico, são as diferentes
etapas de uma reação
não-elementar.
Lei de Velocidade em
reações elementares:

Exemplo:

2NO + H2 -----> H 2O + N 2O

É uma reação de 3ª ordem!

( 2 + 1 = 3)
Lei de Velocidade em
reações não-elementares:
Podemos obter a velocidade de duas maneiras:
● pela etapa lenta;
● por dados experimentais.

Exemplo: Obtendo a velocidade através da etapa lenta.

1ª etapa: NO2 + NO2 ----> NO3 + NO (lenta) A velocidade é determinada


2ª etapa: NO3 + CO ----> NO2 + CO2 apenas pela etapa lenta!!!
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
NO2 + CO ----> NO + CO2 (equação geral)
Lei de Velocidade em Nos dados experimentais, nós

reações não-elementares:
alteramos as quantidades dos
reagentes para ver a influência
deles na velocidade.

Exemplo: Obtendo a velocidade através de dados experimentais.

Experimento [A] [B] velocidade

1 1,5 2,6 5
2x 2x
2 3 2,6 10
2x 4x
3 3 5,2 20
“Quanto que elevamos o 2 para dar 4?” → 2
“Quanto que elevamos o 2 para dar 2?” → 1

● [A] : Velocidade → 1: 1
● [B] : Velocidade → 1 : 2
Equilíbrio Químico
↪ É quando a velocidade da reação direta e a velocidade da reação indireta se igualam.

No equilíbrio: Velocidade direta (Vd) = Velocidade indireta (Vi)


Kc e Kp
↪ São as constantes da reação quando em equilíbrio

Concentração está em mol/LITRO, logo não


entram elementos SÓLIDOS equação.
● maior o Kc, maior o rendimento

Constante em relação às concentrações

Pressão se refere à GASES, logo SOMENTE


entram gases na equação.

Constante em relação às pressões parciais


Kc e Kp
Exemplos:

1) Ni (s) + 4 CO2 (g) ⇋ Ni(CO)4 (g)

2) CuO(s) + H2 (g) ⇋ Cu(s) + H2O(ℓ)


Bons estudos e
boa prova!

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