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12 Cinética: Estudo da
velocidade da reação
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Índice
12.1 Fatores que afetam a velocidade das reações
12.7 Catalisadores
Introdução
Velocidade da reação - relação entre as variações de
concentração e tempo.
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Fatores que afetam a velocidade da reação
1. Natureza química dos reagentes (ex.: Na e K)
Força da ligação
Reatividade geral
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Fatores que afetam a velocidade da reação
• Capacidade de estabelecer contato entre si
Estado físico
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Fatores que afetam a velocidade da reação
3. Concentração dos reagentes
Molaridade para soluções
Pressão para gases
Volume para gases
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Fatores que afetam a velocidade da reação
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Sua vez!
O que irá aumentar a velocidade de uma reação?
A. Agitá-la
B. Dissolver os reagentes em água, se forem
iônicos.
C. Adicionar um catalisador
D. Moer os sólidos
E. Todas as anteriores
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Medindo a velocidade de uma reação
• Pode ser medida usando qualquer substância da reação (reagente
ou produto)
• A técnica utilizada depende da reação: gases (pressão), reagente
ou produto colorido (a intensidade da cor pode ser acompanhada)
• O método deverá ser rápido, preciso e não interferir no curso
normal da reação.
• Unidades: Mol. L-1s-1
• Medida de 3 maneiras:
Velocidade instantânea
Velocidade média
Velocidade inicial
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Medindo a velocidade de uma reação
15.1. The rate of a reaction is the change in reactant or product concentrations with time 10
Velocidade de reação instantânea
• Velocidade instantânea : dado pela inclinação da
tangente a curva conc. x tempo a um tempo
específico.
• Velocidade inicial: determinada no tempo inicial
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A velocidade instantânea varia com o tempo
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Velocidade média =
Velocidade média: inclinação da reta que liga os
pontos iniciais e finais de uma faixa de tempo
específica.
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Sua vez! Concentration
of B (M)
Qual a velocidade
0.4
média de B entre 10 e
40 s?
0.3
calcular 10 20 30 40
Time Elapsed in Reaction Progress
(s)
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Velocidade e estequiometria
• As velocidades de cada substância estão relacionadas
entre si através dos coeficientes estequiométricos da
reação.
• Considere a reação: aA + bB →dD
A relação estequiométrica entre as substância A e B é dada
por : a mols A: b mols B
velocidadeA×(b/a)=velocidadeB
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Exemplo
• Na reação: 2A + 3B →5D medimos a velocidade de
consumo da substância A como sendo 3,5×10-5
mol.L-1s-1. Qual a velocidade de formação de D?
8,75×10-5 mol.L-1s-1
VC=1/2 VB
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Sua vez!
A.A mesma
B.Duas vezes maior
C.Metade do valor
D.Não pode ser determinada
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Velocidade em função da concentração dos reagentes
• Até aqui focalizamos a velocidade em relação a um
componente da reação. Agora vamos expandir para
considerar a velocidade uma expressão que inclui todos os
reagentes.
• A velocidade de uma reação homogênea em um instante
qualquer é proporcional ao produto das concentrações
molares dos reagentes, cada molaridade elevada a uma
potência que tem que ser determinada experimentalmente.
A + B ⟶ produtos
Velocidade ∝ [A]m[B]n
• Onde m e n são determinados experimentalmente
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A velocidade depende da concentração usada
• velocidade= k[reagente]ordem (lei de velocidade)
• k é a constante de velocidade,
v = 0,0027 mol.L-1s-1
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Determinando a lei da velocidade
•Faça a reação, sob as mesmas condições, variando
apenas a concentração de um dos reagentes.
1.4×104 mol-2L2s-1 =k
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Determine a lei da velocidade do experimento abaixo
v=k[A][B]
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Sua vez!
A partir do dados abaixo, determine a ordem do NO2 na reação a
25° 2 NO2(g) + F2(g)→ 2 NO2F(g):
Exp. [NO2] [F2] Vel. Consumo de NO2 (mol.L-1 s-1)
A. 0
B. 1
C. 2
D. 3
E. não é possível determinar
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Ordem para cada um dos reagentes
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Sua vez!
O ClO2, é um gás avermelhado, solúvel em água. Em meio
básico produz íons ClO3- e ClO2- .
2ClO2(aq) + 2OH-(aq)→ 6ClO3- (aq) + ClO2- (aq) + H2O(l)
A lei de velocidade é v=k[ClO2]2[OH-], Qual o valor da
constante de velocidade quando [ClO2]=0,060M, [OH-] = 0,030
e a velocidade da reação é 0.0248 M/s
A.0,02 M-1 /s
B.0,02 M/s
C.0,02 s-
D.Nenhuma das anteriores
2,3(102) M-2 s-1
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Teoria das colisões
Postulado fundamental: a velocidade de uma reação ,é
proporcional ao número de colisões efetivas por segundo.
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Colisões efetivas
• Se todas as colisões fossem efetivas - reações instantâneas
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Energia cinética
• Nem todas as colisões (corretamente orientadas) são
suficientemente energéticas para resultarem em
produtos.
• Esta energia mínima é chamada de energia de
ativação, Ea.
• Em uma colisão bem sucedida, a energia de ativação
transforma-se em energia potencial a medida que as
partículas colidem umas com as outras.
• Para a maioria das reações a Ea é muito alta grande e
só uma pequena fração de moléculas possuem esta
energia.
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Energia cinética
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Efeito da temperatura
•A Ea não é afetada por uma mudança de temperatura.
•A temperaturas mais altas, uma fração muito maior das
colisões serão efetivas de modo que os reagentes desaparecerão
mais rapidamente.
Velocidade = N x forientação x fEc
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A teoria do estado de transição
•É usada para explicar o que ocorre quando as
moléculas do reagente se encontram em uma colisão.
•Frequentemente as moléculas vão ficando lentas e,
quando colidem frente a frente, param, e então se
separam inalteradas.
•Quando a colisão provoca uma reação, as partículas
que se separam são as dos produtos.
•Entretanto, independente do que acontece com elas,
quando colidem diminuem sua velocidade, sua Ec se
transforma em potencial.
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Diagramas de Energia Potencial
•O eixo vertical representa as variações de energia
potencial.
•O eixo horizontal é denominado coordenada de
reação e representa a extensão em que os reagentes se
transformam em produtos.
•A energia de ativação aparece como uma “barreira”
entre reagentes e produtos.
•Pode ser usado para acompanhar o progresso das
colisões (efetivas e não efetivas).
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Diagramas de energia Potencial
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Diagramas de Ep também mostram o calor de reação
•O diagrama nos ajuda visualizar o calor de reação ΔH.
•Reação endotérmica(figura) Ep dos produtos é maior
do que Ep dos reagentes.
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Reação inversa
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Equação de Arrhenius – medida da energia de ativação
A constante de velocidade é igual a velocidade quando
as concentrações tem valor igual a um. Vimos que ela
depende da frequência das colisões, da orientação das
moléculas e da Ec. Estes fatores estão relacionados
pela equação de Arrhenius:
Ea é a energia de ativação
R é a constante dos gases ideais (8,314 J/mol K)
T é temperatura (K)
A é o fator relacionado a frequência de colisão e
orientação molecular
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Trabalhando com a eq. de Arrhenius
Forma Linear: para determinar os valores de Ea e A.
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Método Gráfico
• lnk = y
• lnA=b
• -Ea=m
• 1/RT=x
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A partir de duas temperaturas
A reação 2NO2→ 2NO + O2 tem uma Ea=111kJmol-1. A 400oC,
k=7,8mol-1s-1. Qual o valor de k a 430oC?
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Exemplo
Sabendo que k a 25°C é
4,61×10-1 M/s e que a
50°C é 4,64×10-1 M/s,
Qual a Ea para a reação?
208 J/mol=Ea
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Mecanismos de reação
• É uma série de etapas individuais que somadas
fornecem a reação observada global.
Ex.: C3H8(g) + 5O2(g) → 3CO2(g) + 4H2O(g)
(extremamente improvável que ocorra em uma única etapa)
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Mecanismos de reação
A lei de velocidade para um processo elementar pode
ser prevista a partir da equação química do processo.
Ex.: 2NO2 → NO3 + NO vel. = k[NO2]x
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Mecanismo de Reação (segundo exemplo)
2NO + 2H2→ 2H2O + N2
Lei da velocidade (obtida experimentalmente)
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Mecanismos de reação
Esta lei de velocidade contém o intermediário.
Precisamos encontrar uma maneira de expressar a
concentração do intermediário em termos dos reagentes
presentes na reação.
Primeira etapa: v(direta) = kf[NO]2
v(inversa) = kt[N2O2]
Uma vez que no equilíbrio a velocidade da reação para
frente é igual a vel. da reação para trás,
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Mecanismos de reação
Como queremos eliminar N2O2, vamos resolver para ele.
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Mecanismos de reação
1ª proposta: 2A + B → C + D
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Mecanismos de reação
2ª proposta: 2A → A2
A2 + B → C + D
Soma = transformação global.
2A ⇆ A2 (rápida)
A2 + B → C + D (lenta)
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Mecanismos de reação
Em uma situação de equilíbrio:
Ou simplesmente:
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Mecanismos de reação
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Exemplo
Mecanismo de reação proposto para a decomposição do H2O2 é:
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Exemplo
O Mecanismo proposto para a decomposição do
H2O2 é:
velocidade=k[H2O2][I-]
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Catalisadores
• Aceleram a reação mas não são consumidos.
• Permanece quimicamente inalterado e, portanto, não
aparece como reagente nem produto.
• Propiciam um caminho alternativo, de menor energia de
ativação, Ea para a reação.
• Podem se homogêneos ou heterogêneos. Podem ser
regenerados.
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Catalisador Homogêneo
Está presente na mesma fase que os reagentes.
Ex.: (CH3)3COH → (CH3)2C=CH2 + H2O
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Catálise heterogênea
• O catalisador não está na mesma fase dos reagentes.
• Proporciona uma superfície favorável sobre a qual
ocorre a reação.
Ex.: reação do hidrogênio com oxigênio para produzir
água, pode ser catalisada por metais como níquel,
cobre ou prata.
• Funcionam por um processo pelo qual as moléculas
de reagente são adsorvidas sobre uma superfície
onde a reação ocorre.
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Catálise heterogênea
Processo Haber - formação de amônia a partir de hidrogênio e
nitrogênio na superfície de um catalisador de ferro com traços
de óxido de alumínio e potássio.
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Catálise heterogênea
• Catalisadores heterogêneos são usados na
indústria do petróleo para o craqueamento de HC
em fragmentos menores.
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Catálise heterogênea
• Outra aplicação importante é o controle da exaustão
da descarga dos automóveis.
• Os silenciosos catalíticos empregam um leito de
óxidos metálicos sobre o qual os gases de exaustão
passam após serem misturados com o ar.
• O catalisador promove a oxidação do CO e HC em
CO2 e H2O. Alguns também removem os óxidos de
nitrogênio promovendo sua decomposição em N2 e
O2.
• Os silenciosos catalíticos apresentam a desvantagem
de serem envenenados pelo chumbo.
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Catálise heterogênea
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