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Parte 1


Considere a reação genérica:

B→A

Produto: Formado

Reagente: Consumido
Determinação da Velocidade Média da Reação:

A + B →C

Obs.: No caso dos reagentes, a concentração final será


sempre menor em relação a concentração inicial, assim, para
não trabalhar com valores negativos para velocidade da
reação, usa-se o sinal negativo ou coloca-se em módulo
Decomposição da água oxigenada:

2H2O2(aq) → 2H2O(l) + O2(g)


Aplicando a equação, temos:
[H2O2] = mol.L -1

Vm = - ∆ [H2O2]/∆ t

Vamos determinar a velocidade


média nos três trechos:

I – Vm = -(-0,3)/10 = 0,03 mol/L.min


II – Vm = -(-0,2)/10 = 0,02 mol/L.min
III – Vm = -(-0,1)/10 = 0,01 mol/L.min
2H2O2(aq) → 2H2O(l) + O2(g)
2 mol → 2mol 1 mol
0,03 mol/L.min → 0,03 mol/L.min 0,015 mol/L.min

2H2O2(aq) → 2H2O(l) + O2(g) (II)


2 mol → 2mol 1 mol
0,02 mol/L.min → 0,02 mol/L.min 0,01 mol/L.min

2H2O2(aq) → 2H2O(l) + O2(g) (III)


2 mol → 2mol 1 mol
0,01 mol/L.min → 0,01 mol/L.min 0,005 mol/L.min

Aplicando a equação, temos:


Vm = - ∆ [H2O2]/∆ t
Vamos determinar a velocidade média
nos três trechos:

I – Vm = -(-0,3)/10 = 0,03 mol/L.min


II – Vm = -(-0,2)/10 = 0,02 mol/L.min
III  – V  = -(-0,1)/10 = 0,01 mol/L.min
Observando, então, as velocidades médias dos participantes da reação no
intervalo de 0 a 10 min (Trecho 1), temos os seguintes dados:

Vm de consumo de H2O2: = 0,03 mol/L.min


Vm de formação de H20: = 0,03 mol/L.min
Vm de formação de O2: = 0,015 mol/L.min

Notamos que esses valores apresentam entre si uma proporção igual à


proporção estequiométrica, isto é, 2 : 2: 1. Dividindo as velocidades médias
encontradas pelos respectivos coeficientes estequiométricos,
encontraremos sempre o mesmo valor, que será considerado o valor da
velocidade média da reação:

Vm reação = (Vm H202/2) = (Vm H20/2) = (Vm O2/1) = 0,015 mol/L.min

Genericamente, para a reação dada: aA + bB → cC temos:

Vm reação = (VmA /a) = (VmB /b) = (VmC /c)


Exemplo 1:
(EFEI-MG) Para a reação 4 NH3(g) + 3 O2(g) → 2 N2(g) + 6 H2O(g), foi observado que
num determinado instante, produzia-se nitrogênio a uma velocidade de 0,68
mol/L/s.
a) A que velocidade formava-se água?
b) A que velocidade consumia-se amônia?
c) A que velocidade o oxigênio reagiu?

  4 NH + 3 O2(g) → 2 N2(g) + 6 H2O(g)


3(g)

4 3 → 2 6
b c → 0,68 mol/L/s a
a=2,04 mol/L/s c=1,02mol/L/s
b=1,36mol/L/s
Exemplo 2 :
(FESP-PE) Considere a equação: 2 N2O5(g) → 4 NO2(g) + O2(g)
Admita que a formação de O2 tem uma velocidade média constante e igual a
0,05 mol/s. A massa de NO2 formada em 1 min é: (Massas atômicas: N = 14 u;
O = 16 u)
a) 96 g b) 55,2 g c) 12,0 g
d) 552,0 g e) 5,52 g
Mecanismos das reações (Teoria das colisões):

Segundo a teoria das colisões, a velocidade de uma reação


química está relacionada com três fatores.

1) Choque entre as moléculas;

2) Energia do choque (Energia de Ativação – E.a.);

3) Orientação do choque.

(Fatores necessários para que ocorra o complexo ativado)

Complexo ativado: É uma entidade que possui sempre


energia mais alta em relação a reagentes e produtos.
Choque entre as moléculas; Geometria favorável, Energia suficiente
Choque entre as moléculas; Geometria desfavorável, Energia suficiente

Choque entre as moléculas; Geometria favorável, Energia insuficiente

https://www.youtube.com/watch?v=FwCsAzpUgT4
a) Energia de ativação:
30 KJ
b) Complexo ativado:
60 KJ

c) ΔH da reação:
ΔH = Hp - Hr
ΔH = -10 - (30)
ΔH = - 40 KJ
Reação exotérmica

Reação endotérmica
Alta energia de ativação:
Reação lenta

Baixa energia de
ativação: Reação rápida
a) A variação de entalpia da reação direta a) -22 Kcal
b) A variação de entalpia da reação inversa b) +22 Kcal
c) Energia de ativação da reação direta c) 80 Kcal
d) Energia de ativação da reação inversa d) 102 Kcal
Resumo Energia de Ativação
Parte 2


- Temperatura;
- Concentração dos Reagentes;
Fatores - Pressão dos Reagentes;
- Superfície de Contato;
- Catalisador.
Concentração dos reagentes:

Quando aumentamos a concentração dos reagentes,


aumentamos o número de moléculas ou partículas reagentes
por unidade de volume e, consequentemente, o número de
colisões entre elas aumenta, resultando em uma maior
velocidade da reação.
Um exemplo é a combustão do carvão. Se
colocarmos um pedaço de carvão em brasa dentro
de um frasco com oxigênio puro, a reação ocorrerá
com uma velocidade muito maior. Isso porque a
concentração de um dos reagentes da combustão (o
oxigênio) aumentou. Antes, o oxigênio era o presente
no ar, que está em uma proporção de cerca de 20%.
Dentro do frasco, porém, essa proporção vai para
100%.
Pressão dos reagentes:
O Aumento da pressão pela introdução de um gás inerte não aumenta a
pressão parcial das moléculas reagentes, muito menos a concentração das
moléculas reagentes, portanto, não haverá aumento da velocidade da
reação neste caso.
Temperatura:
Uma regra formulada no século XIX, pelo
holandês Jacobus Henricus Van’t Hoff
(1852-1911), diz que um aumento de 10 ºC
na temperatura do sistema duplica a
velocidade da reação.

Hoje, sabe-se que essa regra, conhecida


como Regra de Van’t Hoff, não é muito
aplicada, pois apresenta várias exceções.
No entanto, pode ser útil para fazer
previsões aproximadas do
comportamento da velocidade de certas
reações químicas.
Superfície de contato:
O contato das moléculas do(s) reagente(s) é uma condição
fundamental para que a reação aconteça. Por isso, a
superfície de contato – área exposta de determinado reagente
– é um dos fatores que influenciam a velocidade de uma
reação.
https://www.youtube.com/watch?v=rP00vxivUpQ
Catalisador:
Os catalisadores são substâncias capazes de acelerar uma
reação sem sofrerem alteração, isto é, não são consumidas
durante a reação.

Eles criam um caminho alternativo, que exige menor energia


de ativação, fazendo com que a reação se processe de forma
mais rápida.
De forma genérica, podemos dizer que essa combinação entre
o reagente e o catalisador forma um composto intermediário
que depois se transforma, originando o produto e o
catalisador. 
Observe como isso pode ser representado:
Catálise Homogênea: Reagente(s) e catalisador
em estados físicos iguais (Sistema monofásico)
Catálise Heterogênea: Reagente(s) e catalisador
em estados físicos diferentes (Sistema bifásico)

Nota: Um fato importante é que o


catalisador acelera tanto a reação direta
quanto a inversa, isso significa que ele
diminui a energia de ativação de ambas.
Inibidor:
De modo contrário ao catalisador, age o inibidor catalítico, ou seja,
sua função é diminuir a velocidade de uma reação. Ao interagir
com as moléculas do(s) reagente(s), o inibidor fornece um caminho
alternativo que exige mais energia para que a reação se efetive.
Nesse novo mecanismo, a energia de ativação aumenta e a
velocidade diminui. Assim como acontece com o catalisador, o
inibidor não é alterado durante o processo. Os inibidores são
frequentemente utilizados nas indústrias de alimentos, de
medicamento e de cosmético. A finalidade é aumentar a vida útil
dos produtos.
Parte 3


Lei da Ação das Massas.
Lei da velocidade para uma reação química:
Entendendo as “ordens”!!!!!

V = [1]0 = 1 V = [2]0 = 1
V = [1]1 = 1 V = [2]1 = 2
V = [1]2 = 1 V = [2]2 = 4
V = [1]3 = 1 V = [2]3 = 8
V = [1]4 = 1 V = [2]4 = 16
1º Caso: Reação Elementar
2º Caso: Reações em Diversas Etapas
3º Caso: Reação Experimental
Exemplos:
Considere a tabela com valores experimentais para a
reação entre o brometo de tercbutila e uma monobase.


Analisando os
dados da tabela
ao lado, escreva
a lei da
velocidade para
esta reação:

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