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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Ciências Exatas e Natureza


Departamento de Química Fundamental - dQF

EXPERIMENTO Nº 09:

ESTUDO CINÉTICO DA REAÇÃO DE HALOGENAÇÃO DA


ACETONA

Autores:
Pedro Henrique de Melo Albuquerque

Química Experimental 1, Turma E3.


Professor Orientador: Marcos Vinicius Foguel

Recife, 28 de Abril de 2023.


1. Introdução

O que determina a velocidade de uma reação química é o tempo em que os reagentes são
consumidos para formar produtos. Assim, a velocidade de uma reação pode ser representada
tanto pelo consumo de um reagente, quanto pela geração de um produto. Antes de acontecer a
reação química, temos quantidade máxima de reagentes e nenhum produto. Quando um dos
reagentes é totalmente consumido, formam-se os produtos e a reação termina.
As reações químicas diferem na velocidade em que acontecem. Elas podem ser
rápidas, moderadas ou lentas:
● Reações rápidas ocorrem instantaneamente, com duração de microssegundos.
Um exemplo é a queima do gás de cozinha.
● Reações moderadas levam de minutos a horas para serem finalizadas. Um
exemplo é a queima do papel.
● Reações lentas podem durar séculos, porque os reagentes combinam-se
lentamente. Um exemplo é a formação do petróleo.
A velocidade Média de uma reação química é a variação na quantidade de um
reagente ou produto em um determinado intervalo de tempo. Quando calculamos a
velocidade média, queremos saber a velocidade em que um reagente foi consumido ou a
velocidade em que um produto foi formado. As unidades de quantidade podem ser dadas em
massa, mols, volume e concentração molar. O tempo pode ser dado em segundos ou
minutos.[1]
A teoria das colisões é aplicada para reações gasosas. Ela determina que para a reação
química acontecer os reagentes devem estar em contato, através de colisões.Entretanto,
apenas isso não garante que a reação ocorra. Também é preciso que as colisões sejam efetivas
(orientadas). Isso garantirá que as moléculas adquirem energia suficiente, a energia de
ativação. A energia de ativação é a energia mínima necessária para a formação do complexo
ativado e efetiva realização da reação. O complexo ativado é um estado transitório da reação,
entre os reagentes, enquanto os produtos finais ainda não foram formados.
Os principais fatores que afetam a velocidade das reações são:
● Concentração de Reagentes:
Quando a concentração dos reagentes aumenta, a frequência de choques entre as
moléculas também aumenta, acelerando a reação.Quanto maior a concentração dos reagentes,
maior a velocidade da reação.
● Superfície de Contato:
Essa condição afeta apenas reações entre os sólidos. A superfície de contato é a área
de um reagente que fica exposta aos demais reagentes. Como as reações precisam de contato
entre os reagentes, concluímos que: Quanto maior a superfície de contato, maior a velocidade
da reação.
● Pressão:
Essa condição afeta apenas reações com gases. Com o aumento da pressão, o espaço
entre as moléculas diminui, fazendo com que tenham mais colisões, aumentando a velocidade
da reação. Quanto maior a pressão, maior a velocidade da reação.
● Temperatura:
Temperatura é uma medida de energia cinética, que corresponde ao grau de agitação
das partículas. Quando a temperatura é alta, as moléculas estão mais agitadas, aumentando a
velocidade da reação. Quanto maior a temperatura, maior a velocidade da reação.

● Catalisadores:
O catalisador é uma substância capaz de acelerar uma reação química, sem ser
consumida ao final da reação. As enzimas são catalisadores biológicos. A presença de um
catalisador aumenta a velocidade da reação.[3]
Nesta prática estudaremos a reação da acetona com iodo a fim de determinar seus
parâmetros cinéticos. A reação a ser estudada é:

H3CCOCH3(aq) + I2(aq) => H3CCOCH2I(aq)+ H + (aq) + I - (aq)


(acetona) (iodo) (iodoacetona)

A expressão da velocidade de reação para esta reação é:

V= k[acetona]a [H+ ] b [I2] c


Equação 1

onde k é a constante de velocidade (depende da temperatura) e [acetona], [H+ ] e


[iodo] são as concentrações molares da acetona, do íon hidrogênio e do iodo,
respectivamente. Os expoentes a,b e c são as ordens da reação com relação à acetona, ao íon
hidrogênio e ao iodo, respectivamente.

O mecanismo desta reação envolve três etapas:


I) H3C-CO-CH3(aq) +H + (aq) ⇌H3C-C(OH)=CH2(aq) (etapa lenta)
II) H3C-C(OH)=CH2(aq)+I2(aq) ->H3C-C + (OH)-CH2I(aq) + I - (aq)
III) H3C-C + (OH)-CH2I(aq)+I -> (aq)H3C-CO-CH2I(aq)+ H + (aq)+I - (aq)

A (equação 1) é complexa e apresenta sete incógnitas. Entretanto, sabendo-se que a


etapa lenta da reação (etapa I) não depende de [I2] (ou seja, c= 0) a( equação 1) torna-se bem
mais simples. Assim podemos usar I2 como reagente limitante e medir o tempo necessário
para o desaparecimento de sua cor amarela. Como a concentração de I2 é pequena e a acetona
e o íon hidrogênio estão em excesso, a mudança da concentração de acetona e do íon
hidrogênio podem ser negligenciadas. Isto nos permite escrever a (equação 1) da seguinte
forma:
V= -D[I2]/Dt= [I2]o/t
Equação 2
onde [I2]o é a concentração inicial do I2 e t0 tempo necessário para o
desaparecimento da cor amarela. Os parâmetros cinéticos podem ser determinados fazendo-se
vários ensaios, à mesma temperatura, variando-se apenas a concentração de um dos
reagentes.
Por exemplo, para determinar a ordem de reação com relação à acetona, a, é só fazer a
reação para duas concentrações diferentes de acetona, permanecendo as demais
concentrações constantes. Assim, se no segundo ensaio a concentração de acetona for o dobro
da concentração usada no primeiro ensaio, teremos:

1- o ensaio V1= k[acetona]a [H+ ] b [I2] c


2- o ensaio V2= k(2[acetona])a [H+ ] b [I2] c

dividindo estas duas equações e tirando o ln dos dois lados da equação, temos:
ln(V2/V1)= a.ln2
logo:
a= ln(V2/V1)/ln2
equação 3

Pelo mesmo procedimento pode-se determinar b (a ordem da reação com relação a H


+ ), fazendo-se variar a concentração do íon hidrogênio, enquanto as demais concentrações
permanecem constantes. E, lembrando que c=0, pode-se, portanto, determinar o valor de k à
temperatura ambiente. A dependência da constante de velocidade com a temperatura pode ser
investigada realizando-se vários ensaios nas mesmas condições de concentração, variando-se
apenas a temperatura. A expressão matemática que relaciona a constante de velocidade com a
temperatura é chamada equação de Arrhenius[2]:
−𝐸𝑎/𝑅𝑇
𝐾 = 𝐴𝑒
equação 4

sendo A o coeficiente de proporcionalidade, T a temperatura em Kelvin, R a constante


universal dos gases (8.314 J/Kmol) e Ea a energia de ativação. Esta equação pode ser
reescrita da seguinte forma:
lnk= - Ea/R(1/T) + lnA
equação 5
Portanto, traçando-se um gráfico ln k x 1/T(em Kelvin) determina-se à energia de
ativação.
2. Parte Experimental

2.1. Materiais/Reagentes:
1. Água desmineralizada;
2. Solução de Acetona 4 mol/L;
3. Solução de Ácido clorídrico (HCl) 1 mol/L;
4. Solução de iodo (I2) 0,05 mol/ L;

2.2. Equipamentos:
1. Tubo de ensaio.
2. agitador e aquecedor magnético.
3. Pipetador de 3 vias.
4. termômetro.
5. Barra magnética.
6. bastão magnético.
7. cronômetro.
8. Bécker [25ml]: RoniAlzi®; Bécker [50ml]: Qualividros™.
9. Pipeta Graduada [10 mL]: sportlabor carlabor™, calsse A.

2.3. Procedimentos:
Neste experimento ocorreram várias análises, em diferentes concentrações de acetona,
íons hidrogênio e iodo, como também variamos a temperatura, seguindo a instrução descrita
na [tabela 1]. As soluções aquosas de acetona 4 M, ácido clorídrico 1 M e iodo 0,005 M, já
fornecida previamente.
Separamos vinte tubos de ensaios e marcamos dez com as letras A e o número
referente ao ensaio e dez com a letra B e o número referente ao ensaio. Seguindo os volumes
para cada ensaio especificados na tabela 1, adicionamos ao tubo A, as soluções aquosas de
acetona 4,0 M, ácido clorídrico 1,0 M e, se for o caso, água destilada. Ao tubo B,
adicionamos a solução aquosa de iodo 0,005 M. Deixamos os tubos de ensaio imersos em um
béquer com água à temperatura ambiente a fim de evitar variação na temperatura. separamos
mais um tubo, enchemos com água destilada para servir como referência e detectar o
momento que a cor amarela do iodo desaparece. Adicionamos o conteúdo do tubo B em no
tubo A e acionamos simultaneamente o cronômetro. a solução foi equalizada usando um
agitador magnético. Observamos o tubo comparando com o de referência e medimos o tempo
necessário para que desaparecesse a cor amarela do iodo. Repetimos este mesmo
procedimento para os outros nove ensaios indicados na tabela.
Anotamos a temperatura em que os ensaios foram realizados. O ensaio feito com
temperatura abaixo da ambiente foi usado um banho de gelo e o conteúdo dos tubos A e B só
foram misturados quando o equilíbrio térmico foi estabelecido. Os ensaios com temperatura
maior que a ambiente foram realizados com agitador magnético com aquecimento sendo
observado o estabelecimento do equilíbrio térmico.

3. Resultados e Discussões

Iniciamos o tratamento dos dados observando a tabela 1, na qual está relacionada o


tempo necessário para o desaparecimento da cor amarela do iodo, pois usamos I2 como
reagente limitante, como já foi comentado na introdução.

Tabela 1. Ensaios cinéticos da reação de halogenação da acetona.


De acordo com a (equação 2), precisamos da concentração inicial do iodo para
calcularmos a velocidade de reação nos diversos ensaios, e posteriormente precisaremos
também das concentrações iniciais da acetona e do ácido clorídrico, procedemos da seguinte
forma para calcularmos as concentrações iniciais:

[I]o =Concentração inicial do Iodo

4mol ----------- 1L
X1 ----------- 0,002L
x1 = 0,08 mol

[I]o = 0,08 mol/ 0,01 𝐿 = 0,8 mol L-1

Procedendo da mesma forma, encontramos as concentrações iniciais do ácido


clorídrico e da acetona para o primeiro ensaio e para todos os outros nove, sendo
apresentados na [tabela 2].
[H+]o = 0,2 mol L-1
[H3CCOCH3)]o = 0,001 mol L-1

Desse modo calculou-se a velocidade da reação de cada ensaio dividindo a


concentração inicial de iodo dividida pelo tempo necessário para a reação ocorrer assim como
mostra na equação.
[𝐼2]0
𝑣 = 𝑡
Equação. cálculo da velocidade da reação.

Tabela 2. concentração dos componentes e sua velocidade


Ensaio [Acetona]0 [H+]0 [iodo]0 velocidade de
(mol L-1) (mol L-1) (mol L-1) reação
(mol L-1s-1)

1 0,8 0,2 0,001 1,5384E-5

2 1,6 0,2 0,001 3,3333E-5

3 2,4 0,2 0,001 4E-5

4 0,8 0,4 0,001 3,2258E-5

5 0,8 0,6 0,001 5,2631E-5

6 0,8 0,2 0,002 1,020E-5

7 0,8 0,2 0,003 9,3750E-6

8 0,8 0,2 0,001 5E-6

9 0,8 0,2 0,001 8,3333E-5

10 0,8 0,2 0,001 1,25E-4

Usando a (equação 2), foi determinada a velocidade da reação nos diversos ensaios,
que também podem ser vistos na [tabela 2]. Neste ponto já podemos fazer nossa primeira
análise, que é a dependência da velocidade da reação com a temperatura, a velocidade da
maioria das reações químicas aumenta à medida que a temperatura também aumenta.
Reações em solução são altamente influenciadas pela temperatura, podemos observar nos
ensaios 8,9,10 onde só ocorreu variação na temperatura, como a velocidade foi afetada,
Comparando o ensaio 10 com o 8 vemos que a velocidade é cerca de 10 vezes maior que a
velocidade do ensaio 8.
Reações em fase gasosa são pouco influenciadas (ou pouco sensíveis) à temperatura,
reações catalisadas por enzimas podem apresentar uma dependência mais complexa em
relação à temperatura (a elevação da temperatura pode provocar mudanças conformacionais e
até desnaturação e degradação da enzima, isto ocasiona um abaixamento na efetividade da
enzima ) , uma das razões pelas quais nosso organismo combate infecções com uma febre é
para perturbar o equilíbrio da velocidade de reação do agente infeccioso e, desse modo,
destruí-lo pelo aumento da temperatura.
Arrhenius foi o primeiro cientista a reconhecer a dependência da constante de
velocidade com a temperatura, através da (equação 4).
Além de observamos a dependência da velocidade da reação com a temperatura,
podemos ver na [tabela 2], que na proporção que aumentamos a concentração da acetona, a
velocidade também aumenta, esse fato é explicado pela teoria do complexo ativado (ou teoria
do estado de transição), essa teoria supõe que a energia potencial aumenta à medida que os
reagentes se aproximam. No valor máximo da energia potencial, a estrutura formada, devido
a aproximação dos reagentes, é denominada de “Complexo Ativado”.
O “Complexo Ativado” é definido como um aglomerado de átomos que pode tanto
passar para o lado dos produtos, como retornar para o lados dos reagentes, O “Complexo
Ativado” não é um intermediário de reação, que pode ser isolado e estudado como a maioria
das moléculas, O conceito de “Complexo Ativado” pode ser aplicado tanto a reações em
solução, quanto em reações em fase gasosa, No caso das reações em solução, o modelo se
torna mais complexo, uma vez que, podemos pensar no “Complexo Ativado” envolvido por
moléculas de solvente, à medida que a reação avança, os reagentes entram em contato e suas
nuvens eletrônicas são distorcidas podendo romper as ligações, a energia potencial aumenta
até um máximo caracterizado por um aglomerado de átomos, a energia potencial começa a
diminuir à medida que vai ocorrendo um rearranjo dos átomos no aglomerado até alcançar os
produtos, podemos observar o comportamento da reação com relação a energia no [gráfico 1].
O clímax da reação está no ponto mais alto da energia potencial (onde as moléculas
reagentes alcançam um grau de proximidade e de distorção adicional de suas nuvens
eletrônicas levando em direção aos produtos). Essa configuração crucial é denominada de
“complexo ativado” ou “estado de transição” da reação.

Gráfico 1. Análise da energia de ativação com o caminho da reação.

Calculamos as ordens de reação a (a partir dos ensaios 1,2,3), b (a partir dos ensaios
1,4,5) e c (a partir dos ensaios 1,6,7), Empregando a equação 3, e obtemos os resultados
vistos na [tabela 3].

a12 a13 ax

1,1154773 1,3785095 1,2468434

b14 b15 bx

1,06824421 1,77456108 1,4214026

onde: a12= valor entre a reação 1 e 2


a13 = valor entre a reação 1 e 3
ax = média aritmética entre a12 e a13
b41= valor entre a reação 4 e 1
b15= valor entre a reação 1 e 5
bx = média aritimétrica entre b41 e b15
Ainda sob essa análise verificamos que o valor de c =0 pois o iodo não interfere na
velocidade da reação assim temos que a lei de velocidade da reação será dada por:

v=K[Acetona] [H+]

Agora que conhecemos as concentrações da [acetona], [H+ ], [iodo], a, b, c, e as


velocidades de cada ensaio, determinamos, a partir da (equação 1), o valor da constante k à
temperatura ambiente. fizemos estes cálculos escolhendo os ensaios 1, 4 e 6 feitos à
temperatura ambiente e assumimos a média aritimétrica como o valor mais provável para a
constante k, visto na [tabela 4].

Tabela 4. informações da constante K.


K1 0,0001935

K4 0,0001537

K6 0,0001283

K(MÉDIA) 0,0001585

Da mesma forma que fizemos para os ensaios 1, 4 e 6, Calculamos os valores de K


para os ensaios em que houve variação de temperatura, ensaios 8, 9 e 10, visto na [tabela 5]

Tabela 5. constante K para o experimento 8,9 e 10.


k8 0,0002383

k9 0,0003972

k10 0,0005958

Com estes dados estamos em condições de traçar um gráfico Ln K x 1/T , com o


objetivo de determinar a energia de ativação para a reação em estudo [gráfico 2] .
Grafico 2. gráfico para energia de ativação ln(k) x 1/T.
Já comentamos que Arrhenius foi o primeiro cientista a reconhecer a dependência da
constante da velocidade com a temperatura, através das (equações 4 e 5). onde: k é a
constante de velocidade A é conhecido como “constante de Arrhenius” ou “fator
pré-exponencial” Ea corresponde à “energia de ativação” R é a constante dos gases (8,314 J
K -1 mol -1 ) T é a temperatura absoluta. As grandezas Ea e A são conhecidas como
parâmetros de Arrhenius ln A = coeficiente linear do gráfico 2 - Ea/R = coeficiente angular
do gráfico 2 calculando : - Ea/R

𝐸𝑎 −8,749755965 − (−7,425605518)
− 𝑅
= 0,003355704698−0,003144654088
=− 6274, 089646

Ea = 8,314 J/ K. mol x 6274, 089646 K mol

Ea = 52,162 K J mol⁻¹

3. Questões

1) 2A + B => 2C, temos que


V= k [A]a[B]b

logo, 8*V = K [2A]a[2B]b


dividindo uma equcao pela outra, tem-se : 8xV/2xV = 2[A]a/[A]a =>
4 = 2a => ln4 = a x ln2 => a = = ln4/ln2
a=2
Usando a equacao em que a velocidade duplica e dividindo a mesma
paela equacao onde V=V, tem se:
2xV/V= [2B]b/[B]b => 2=2b => b =1
Daí se conclui que para os reagentes A e B as ordens de reação
vão ser 2 e 1 , respectivamente. Já a ordem de reação global será 3 ,
pois para isso usada foi a soma das ordens de reação, logo 2+1 = 3.

2)2 HI(g) → H2(g) + I2(g).


V= K [HI][H2]
k1= 2,15 x 10-8 L/(mol.s)
T1= 650 K;

lnk= - Ea/R(1/T) + lnA


-17,65 = -Ea/8,314(1/650)
Ea = 95,382 KJ

k2= 2,39 x 10-7 L/(mol.s)


T2= 700 K.
-15,25 = -EA/8,314 (1/700)
Ea = 88,751 KJ

3)
A expressão matemática que relaciona a constante de velocidade
com a temperatura é chamada equação de Arrhenius:
k= Ae-Ea/RT
sendo A o coeficiente de proporcionalidade, T a temperatura em
Kelvin, R a constante universal dos gases (8.314 J/Kmol) e Ea a
energia de ativação. Esta equação pode ser reescrita da seguinte
forma:
lnk= - Ea/R(1/T) + lnA

4. Conclusão

Apesar de muito longo, o experimento que foi desenvolvido nessa prática é de extrema
importância no conhecimento e previsões nas reações químicas vários conceitos foram
abordados dando ênfase ao efeito de perturbações externas. Uma certa familiaridade com
esses fenômenos é indispensável à formação de qualquer químico. Muitos equilíbrios,
especialmente os de solubilidade, são à base da Química Analítica clássica; conhecendo as
características de um estado de equilíbrio poderemos influenciar a composição de um
sistema, de acordo com os nossos interesses. Pelo princípio de Le Chatelier, pudemos
explicar as tendências das reações quando o equilíbrio químico é perturbado. Percebemos que
muitas reações são reversíveis e podem se encontrar em equilíbrio, ou seja, elas não ocorrem
“até o fim”. Sempre há uma quantidade constante de reagente que se encontra numa mistura
equilibrada. Notamos a força do princípio de Le Chatelier, que até hoje é muito usado para
explicar e prever reações.

5. Referências Bibliográficas

[1] B. M. Mahan e R. J. Myers - Química - Um Curso Universitário


[2] J. B. Russel - Química Geral
[3] Atkins, P; Jones, L. – Princípio de Química, ed. LTD.

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