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Faculdade de Ciências

Departamento de Química
Licenciatura em Química Industrial
Termodinâmica Química
Aula Laboratorial 2
Tema:

Discente: Docentes:

Faduco, Momed Manuel F. Prof. Doutor Hermínio Muiambo

Assistente: Lucas Tamele Jr.

Maputo, Junho de 2019


MEDIÇÃO DA MUDANÇA DE ENTALPIA

Índice

1. Introdução ................................................................................................................................................. 1

2. Objectivos ................................................................................................................................................. 2

2.1. Objectivo geral ................................................................................................................................... 2


2.2. Objectivos específicos ....................................................................................................................... 2
3. Parte experimental .................................................................................................................................... 2

3.1. Materiais, equipamentos e reagentes ................................................................................................. 2


3.2. Procedimentos .................................................................................................................................... 3
4. Resultados e discussão .............................................................................................................................. 4

5. Conclusão................................................................................................................................................ 10

Referências bibliográficas ........................................................................................................................... 11

Anexos ........................................................................................................................................................ 12

Termodinâmica Química-2018 i
MEDIÇÃO DA MUDANÇA DE ENTALPIA

1. Introdução

A termodinâmica química é o ramo da Química que estuda o calor (energia) envolvido, seja
produzido, nas reacções químicas ou nas transformações físicas, baseando-se nos princípios da
termodinâmica. Dentre vários processos que ocorrem na termodinâmica, pode-se destacar a
calorimetria, que é a parte da Física que estuda a medição das quantidades de calor libertadas ou
absorvidas durante os fenómenos físicos e/químicos (Atkins , 2003).

.A entalpia de um sistema é a soma da energia interna do mesmo (U) e da energia de expansão ou


energia elástica. Quando as reações químicas se processam em condições de pressão constante, os
calores envolvidos são iguais às variações de entalpias das reações. Quando a reação química é
conduzida a pressão constante, a variação de entalpia, designada por ∆H, é dada simplesmente
pela diferença entre as entalpias dos produtos e dos reagentes. Independentemente dos caminhos
percorridos pelos reagentes até formação dos produtos, a variação de entalpia deverá ser sempre a
mesma. Essa afirmação, que constitui a Lei de Hess, provém do fato de que a entalpia é uma função
de estado, ou seja, cada estado apresenta o seu valor correspondente de entalpia. Por isso, a
diferença de entalpia entre os dois estados é independente de quantos estados possam existir
intermediariamente (Castellan, 1986).

Entalpia de neutralização: É a entalpia de uma reação de neutralização (entre um ácido e uma base
formando sal e água) que é a variação de entalpia verificada na neutralização de 1mol de H+ do
ácido por 1mol de OH- da base, sendo todas as substâncias em diluição total ou infinita, a 25°C e
1atm (Glinka, 1989).

Entalpia de dissolução: É a variação de entalpia envolvida na dissolução de 1mol de determinada


substância numa quantidade de água suficiente para que a solução obtida seja diluída.

Todas as vezes que uma substância muda de um estado para outro. Isso acontece sempre que
fornecemos calor a uma substância. Ao fazer isso, provocamos o aumento no grau de agitação dos
átomos que constitui a substância, e esse aumento faz com que a força de ligação entre eles seja
alterada, provocando, dessa forma, a mudança de fase. Todavia, essa mudança de estado também
pode acontecer quando retiramos calor de uma substância, neste caso, a força de ligação entre os
átomos será maior (Dias, 1986),

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2. Objectivos

2.1. Objectivo geral

 Determinar o calor desenvolvido em alguns processos de uma reacção;


 Calcular a variação de entalpia em alguns processos e comprovar o carácter extensivo e de
função de estado da entalpia.

2.2. Objectivos específicos

 Determinar o calor de dissolução de NaOH sólido em água;


 Determinar os calores de dissolução e de neutralização de NaOH sólido com uma solução
aquosa de HCl;
 Determinar o calor de neutralização de uma solução aquosa de NaOH com uma solução
aquosa de HCl.

3. Parte experimental
3.1. Materiais, equipamentos e reagentes

Tabela 1. Materiais e equipametos usados


Materiais
1 Becker de 100mL termómetro Becker de 100mL
1 Becker de 150mL tubos de ensaio Becker de 150mL
1 Proveta de 5mL suporte com garra Proveta de 5mL
metálica
1 Agitador balança Agitador magnético(J.P. SELECT,s.a,
magnético(J.P. analítica(Denver N° de serial: 03965496)
SELECT,s.a, N° de Instrument , XL-610,
serial: 03965496) e= 0,01g)
1 Cronómetro 1 barra magnética 1 Cronómetro (telefone)
(telefone)

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Tabela 2. Reagentes

Reagentes

2g de CaCl2 (s, anidrido) 3mL de solução de HCl a 0,1M

2g de NH4NO3(s) 3mL de solução de HNO3 a 0,1M

1mL de solução de NaOH a 1M 3mL de solução de CH3COOH a 0,1M

1mL de solução de FeCl3 Solução indicadora de Fenoftaleína

8mL de solução de NaOH a 0,1M 60g de gelo e água desionizada

3.2. Procedimentos

Parte: A. Entalpia da solução de CaCl e NH4NO3

Primeiramente mediu-se a temperatura da água e de seguida pesou-se 2,07 g de cloreto de cálcio


(CaCl2) com auxilio de uma espátula, e colocou-se num bécker de 100 mL, adicionou-se 10 mL
de água destilada e mediu-se a tempertura. Observou-se as mudanças e anotou-se na tabela A.
Repetiu o mesmo procedimento usando o nitrato de Amónio (NH4NO3).

Parte: B. Entalpia de reacção de FeCl3(aq ) e NaOH(aq )

Enumerou-se dois tubos de ensaios, tubo 1 e tubo 2, e adicionou-se a solução de FeCl3 1M e


hidróxido de sódio 1M respetivamente, de seguida mediu-se a temperatura da soluçao de FeCl3 e
adicionou-se a solução de NaOH, e mediu-se a temperatura da mistura. De seguida anotou-se os
dados.

Parte: C. Entalpia de reacção de neutralização de NaOH + HCl

NaOH + CH3COOH

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Primeiramente enumerou-se 4 tubos de ensaios e adicionou-se 2mL da solução de NaOH 0.1 M


pra cada tubo, de seguida adicionou-se uma gota de fenolftaleína e mediu-se a temperatura da
solução, anotou-se na tabela C. Depois mediu-se 3mL de água destilada e adicionou-se ao tubo 1.
De seguida mediu-se 3mL de HCl a 0,1M, HNO3 a 0.1M e CH3COOH a 0.1M e adicionou-se aos
tubos 2,3 e 4 respetivamente. Anotou-se os dados .

Parte: D. Entalpia de mudanças de Fases

Primeiramente partiu-se o gelo em pequenos pedaços, e colocou-se no Becker de 400 mL, e


adicionou-se água até 60 mL do Becker. Montou-se o suporte universal com o termómetro
contento um agitador magnético base. Colocou-se o Becker sobre o agitador e introduziu-se o
termómetro no banho de gelo. Iniciou-se a agitação e acertou-se o ponteiro para uma agitação
lenta. Fez-se a leitura da temperatura em 30 segundos durante 1minuto e anotou-se na tabela D.
De seguida ligou-se o prato quente e continuou-se o lendo o tempo de aparição de bolhas, vapor e
ebulição da temperatura.

4. Resultados e discussão

Tabela 3. Que monstra a entalpia de solução de (CaCl2 + NH4NO3)


Substâncias que sofreram as alterações Temperatura
Temperatura inicial da água 25℃
Temperatura da solução após adição de 26℃
H2O em CaCl2.
∆T para a dissolução de CaCl2 1℃
Temperatura inicial 20℃
Temperatura da solução após adição de 19℃
H2O em NH4NO3
∆T para a dissolução de NH4NO3 −1℃

Houve libertação de calor na dissolução de CaCl2 e NH4NO3, isto é possível dizer pois na adição
de água nos compostos o tubo de ensaio aqueceu e são compostos totalmente solúvel em água,
segundo Dias (2012) os sais são compostos inorgânicos iónicos, formados por um catião diferente

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do hidrónio e um anião diferente de hidroxilo. Mesmo sendo composto iónicos (sofrem dissociação
em agua), eles podem ser solúveis ou praticamente insolúveis. Dessa forma, considerando que todo
sal ao entrar em contacto com água ira sofrer dissociação iónica e sendo sais solúveis libertaram
grandes quantidades de iões se comparadas ao sais insolúveis e a dissociação ira ocorrer quando
as interações das moléculas da água e do sal forem mais fortes que as interações entre os iões do
sal propriamente dito e o processo é exotérmico.

Tabela 4. A entalpia de solução de (FeCl + NaOH )


Substâncias em estudo Temperatura Observações
Temperatura inicial de FeCl3 23℃ Cor-alaranjada
Temperatura da solução após adição de 29℃ Cor-castanha-
NaOH escura e formou
precipitado
∆T da solução 6℃

Tabela 5. Entalpia de reacção de neutralização de (NaOH +HCl ) e (NaOH+HNO3) e


(NaOH+CH3COOH )
Substâncias em reacção Temperaturas (℃) Observações
Temperatura inicial da 26°C Cor violeta escura
solução de NaOH
Solução inicial após adição 26°C Não houve alteração na
de H2O coloração
∆T1 ∆𝑇 =0°C
Solução após adição de 26°C-27°C Houve alteração na
HCl coloração (de púrpura
para incolor)
∆T2 ∆𝑇 =1°C
Solução após adição de 26°C-26°C Houve alteração na
HNO3 coloração (de púrpura
para incolor)
∆T3 ∆𝑇 =0°C

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Solução após adição de 26°C-26°C Houve alteração na


CH3COOH coloração (de púrpura
para incolor)
∆T4 ∆𝑇 =0°C

A adição de NaOH + FeCl3, houve formação de um precipitado, que se depositou no fundo do tupo
de ensaio e a solução ganhou uma coloração acastanhada. Ocorreu um processo exótermico e o
calor foi liberto.

Segundo Atkins, (2003) o calor interno do sistema aumenta se o processo é endotérmico e


absorve calor das vizinhaças, ele diminui se o processo é exotérmico e libera calor para as
vizinhaças.

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Tempo Tempera- Observação Tempo Tempera- Observação
decorrid decorrido
o tura tura
(min)
(min) (°C) (°C)

0 1 20,0 80

0,5 1 20,5 80

1,0 1 21,0 80

1,5 1 21,5 82

2,0 1 22,0 82

2,5 1 22,5 83

3,0 1 23,0 84

3,5 2 23,5 84

4,0 2 24,0 84

4,5 2 24,5 84

5,0 2 25,0 85

5,5 3 25,5 86

6,0 5 26,0 87

6,5 9 Ocorreu o 6,5 89


desaparecimento total
do gelo

7,0 12 27,0 90

7,5 20 27,5 91

8,0 22 28,0 92

8,5 28 28,5 93

9,0 30 29,0 94

9,5 34 29,5 95

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10 37 30,0 96

10,5 40 30,5 96

11,0 44 31,0 96

11,5 46 31,5 96

12,0 50 32,0 96

12,5 53 32,5 96

13,0 55 33,0 96

13,5 58 33,5 96

14,0 60 34,0 95

14,5 63 Início do vapor 34,5 95

15,0 65 35,0 98

15,5 68 Apareceu a 1ᵃ bolha 35,5 98

16,0 69 36,0 99

16,5 71 36,5 99

17,0 73 37,0 100 Início da ebulição

17,5 74 37,5 100

18,0 75 38,0 100

18,5 78 38,5 100

19,0 78 39,0 100

19,5 79 39,5 100

Os valores listados nas tabelas acimas são justificados tomando-se como base o facto de que a
variação da entalpia como uma função de estado ela sofre algumas alterações, quando um sistema
é fornecido energia em forma de calor ou mesmo quando a temperatura aumenta ou diminui.

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É importante frisar que o calor não existe dentro do sistema: apenas a energia existe num sistema.
O calor é uma forma de se recuperar a energia, ou de aumentá-la. É energia em trânsito, não uma
forma na qual a energia é armazenada (Atkins, 2003).

Houve momentos que a temperatura ficou constante, segundo Dias (2012) a temperatura ela
permanece constante por algum tempo mesmo apesar de estarem a fornecer calor ao sistema, mas
o arranjo dos atomos e moleculas é modificado. Para que ocorra mudança de fase é preciso que
haja retirada e ou cedência de calor para esta molecula, onde o calor vai determinar o grau da
agitação das moleculas, e mudança de fases ocorrem apartir das alterações de calor. Essas
modificações podem causar algumas mudanças na estrutura molecular de cada substância, que
como consequencia atingira outro estado.

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5. Conclusão

No presente trabalho, após estudos feitos e experiências realizadas em relação a medição da


mudança de entalpia foi possível identificar os processos em que as soluções estão sujeitas e
relaciona a mudança de entalpia e mudança da entropia na energia livre de Gibbs.

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Referências bibliográficas

Atkins, Peter, De Paula, Júlio, Físico-Química 7ª edição, Rio de Janeiro, Editora LTC, 2003;

Castellan, G., Fundamentos de Físico-Química, Rio de Janeiro, Livros Técnicos e


Científicos, 1986;
Glinka, N. (1989). Quimica geral. (Vol. 2). 2a edição, Editora Mir. Moscovo.
Dias, F., Rodrigues, M., Cavaleiro, M., O Mundo da Quimica 1, Lisboa, Editora ASA,
1986;
Macedo, H., Fisico Quimico1,Rio de Janeiro,1981;
Sienko.M.J, Plane, R.A., Quimica 7ª edição São Paulo,1976.

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Anexos

A.1. Reacções ocorridas durante a mistura de reagentes


Entalpia da dissolução

CaCl2(s) H2O(l) 2
Ca(aq) + 2Cl(aq)
H2O(l)
NH4NO3(aq) NH4(aq) + NO3(aq)

Entalpia de reacção (FeCl3(aq) + NaOH(aq))

Entalpia de neutralização
NaOH(aq) + HCl(aq) NaCl(aq) + H2O(aq)
NaOH(aq) + HNO3(aq) NaNO3(aq) + H2O(aq)
NaOH(aq) + CH3COOH(aq) CH3COONa(aq) + H2O(l)

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NaOH(aq)+ H2O(l) Na(aq) + OH(aq)

A.2. Cálculo da entropia

1. Entalpia da dissolução
Dados

𝑗
∆diss HCaCl2 𝑄 = (𝑚𝐻2𝑂 + 𝑚𝐶𝑎𝐶𝑙2 ) ∙ 𝐶 ∙ (𝑇𝑓 − 𝑇𝑖 ) = (10𝑔 + 2.07𝑔). 4,184 ⁄𝑔. ℃ . 1℃

= −50.50𝐽

𝑔
𝑄 50.50𝐽. 111 ⁄𝑚𝑜𝑙 𝐽 𝐾𝐽
∆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑠 =− = = −2707,97 ⁄𝑚𝑜𝑙 = −2,7 ⁄𝑚𝑜𝑙
𝑛 2,07𝑔

∆diss HCaCl2 −2,7kj/mol 9,055.10−3 𝐾𝐽


∆S(CaCl2) = ⇔ =
T 298.15K mol∗K

Tágua = 298.15K

𝑘𝐽⁄ −3 𝑘𝐽⁄
∆𝐺 = ∆𝐻 − ∆𝑆𝑠𝑖𝑠𝑡 ∗ ∆𝑇 = −2,7 𝑚𝑜𝑙 − 9,05510 𝑚𝑜𝑙. 𝐾 . 298,15𝑘 =
𝑘𝐽⁄
= −5,3997 𝑚𝑜𝑙
𝑬𝒏𝒕𝒂𝒍𝒑𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝒅𝒊𝒔𝒔𝒐𝒍𝒖𝒄𝒂𝒐 𝒅𝒆 𝑵𝑯𝟒𝑵𝑶𝟑

𝑄 = (𝑚_𝐻2𝑂 + 𝑚_𝐶𝑎𝐶𝑙2 ) ∙ 𝐶 ∙ (𝑇_𝑓 − 𝑇_𝑖 )


= (10𝑔 + 2.04𝑔).4,184 𝑗 ⁄ (𝑔. ℃).1℃

= −50.37536𝐽

∆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑠 = −𝑄/𝑛 = (50.37536𝐽. 80 𝑔 ⁄ 𝑚𝑜𝑙)/2,04𝑔 = −1975, ,4352 𝐽 ⁄ 𝑚𝑜𝑙


= −1,9754 𝐾𝐽 ⁄ 𝑚𝑜𝑙

∆𝑆_((𝐶𝑎𝐶𝑙2)) = (∆_𝑑𝑖𝑠𝑠 𝐻_𝑁𝐻4𝑁𝑂3)/𝑇


⇔ (−1,9754𝑘𝑗/𝑚𝑜𝑙)/298.15𝐾 = (6,6255. 〖10〗^(−3) 𝐾𝐽)/(𝑚𝑜𝑙 ∗ 𝐾)

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〖∆𝐺 = ∆𝐻 − ∆𝑆〗_𝑠𝑖𝑠𝑡 ∗ ∆𝑇
= −1,9754 𝑘𝐽 ⁄ 𝑚𝑜𝑙 − 6,6255〖10〗^(−3) 𝑘𝐽 ⁄ (𝑚𝑜𝑙. 𝐾).298,15𝑘 =

= −3,95 𝑘𝐽 ⁄ 𝑚𝑜𝑙

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