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Introdução ..................................................................................................................................................... 2
Propriedade física da água do mar ................................................................................................................ 3
O Conceito de Salinidade.............................................................................................................................. 8
Condutividade Elétrica................................................................................................................................ 10
Densidade.................................................................................................................................................... 10
Conclusão.................................................................................................................................................... 12
Referencias Bibliográficas ........................................................................................................................ 13
Introdução
Neste presente trabalho nos iremos falar propriedades física da água do mar, a sua composição, no
qual nos dissemos que a água do mar é uma mistura de 96,5% de moléculas de água pura e cerca
de 3,5% de outros materiais, tais como sais, gases dissolvidos, substâncias orgânicas e partículas
não solúveis.
Propriedade física da água do mar
A água do mar é uma mistura de 96,5% de moléculas de água pura e cerca de 3,5% de outros
materiais, tais como sais, gases dissolvidos, substâncias orgânicas e partículas não solúveis.
A água pura, quando comparada a fluídos de composição similar, mostra propriedades bastante
icomuns. Isto é um resultado de estrutura particular da moléculas de água H2O: Os átomos de
hidrogênio têm carga positiva e unitária, enquanto que o átomo de oxigênio têm duas cargas
negativas. Todavia, o arranjo final das moléculas é de tal maneira que as cargas elétricas não se
neutralizam,( figura).
1. A molécula de água é um dipólo elétrico, que faz com que as moléculas formem agregados
de moléculas (polímeros) que contem em média 6 moléculas a 20°C. Desta forma, a água
reage mais lentamente do que moléculas individuais; por exemplo, o ponto de ebulição
muda de -80°C para 100°C, o ponto de congelamento muda de -110°C para 0°C.
2. A água tem um forte para dissociação, i.e., pode separar o material dissolvido em íons
carregados eletronicamente (figura)
Como consequência, o material dissolvido aumenta bastante a condutividade da água.
A condutividade da água pura é relativamente baixa, mas a da água do mar tem valores entre
aqueles da água pura e do cobre. Em 20°C, a resistência da água do mar com um conteúdo de sal
de 3,5 % é maior que 1.3 km o que é grosseiramente equivalente a resistência da água pura sobre
1 mm.
3. O ângulo de 105° é próximo ao ângulo de um tetraedro, i.e., uma estrutura com 4 braços
saindo de um ponto central, todos com o mesmo ângulo entre si (109° 28´). Como
resultado, os átomos de oxigênio na água tentam ter 4 átomos de hidrogênio anexados a
eles em um arranjo tetraédrico (Figura)
4. Tetraedros tem uma arranjo com uma malha mais aberta do que a natureza mais
empacotada das ligações moleculares. Eles formam agregados de um, dois, quatro ou oito
moléculas. Em temperaturas altas os agregados com uma ou duas moléculas dominam;
conforme a temperatura decresce, os conjuntos maiores começam a dominar. (figura)
solubilidade do oxigênio 80
volume específico 4
calor específico 34
solubilidade do hidrogênio 37
Compressibilidade 44
velocidade da luz -1
velocidade do som(máxima) 74
Quando a água congela, todas as moléculas formam tetraedros. Isso leva a uma mudança súbita
de volume, i.e., decréscimo em densidade. A fase sólida da água é portanto mais leve do que a fase
líquida, o que é uma propriedade rara. Algumas consequências importantes são:
1. O gelo flutua. Isso é importante para a vida em lagos de água doce, já que o gelo atua como
um isolante térmico nas perdas adicionais de calor, prevenindo que a água congele
totalmente da superfície ao fundo.
Numa maneira ideal, a salinidade deveria se a soma de todos os sais dissolvidos em gramas por
cada quilograma de água. Na prática, isso é uma coisa difícil de medir. A constatação que - não
importando quanto sal existe em uma parcela de água do mar - os vários componentes contribuem
em uma razão ou proporção fixa, ajuda a solucionar as dificuldades. Essa fato permite a
determinação do conteúdo em sal pela medida de uma quantidade substituta e o cálculo de material
total a partir dessa medida.
A determinação da salinidade pode ser assim feita através da medida de seu componente mais
importante, que é o cloreto. O conteúdo em cloreto foi definido em 1902 como a quantia total em
íons cloreto em gramas presente em um quilograma de água do mar se todos os halogênios fossem
substituídos por cloretos. A definição reflete no processo de titulação para a determinação de
conteúdo em cloreto e é ainda tem importância quando lidamos com dados históricos.
A salinidade foi definida em 1902 como a quantia total em gramas de todas as substâncias
dissolvidas se todos os carbonatos fossem convertidos em óxidos, todos os brometos e iodetos
fossem convertidos a cloretos e todas as substâncias orgânicas fossem oxidadas. A relação entre a
salinidade e o conteúdo em cloretos foi estabelecida com uma série de medidas feitas em
laboratório em amostras de água do mar coletadas em todas as regiões do oceano mundial e foi
dada como:
O símboloo/oo significa "partes por mil" ou"ppt"; um conteúdo em sal content de 3.5% é
equivalente a 35 o/oo, or 35 gramas de sais por quilograma de água do mar.
O fato de que a equação de 1902 dá um valor de salinidade igual a 0.03 o/oo quando a cloridade é
zero é um motivo de preocupação. Isso indica um problema nas amostras de água do mar usadas
nas medidas de laboratório. A United Nations Scientific, Education and Cultural Organization
(UNESCO) decidiu repetir as análises usadas como base para essa relação inicial entre salinidade
e clorinidade e introduziu uma definição nova, conhecida como salinidade absoluta ,
A definição de 1902 e 1969 dão resultados idênticos a uma salinidade de 35 o/oo e não muda
significativamente na maioria das aplicações.
A definição da salinidade foi mais uma vez revisada quando as técnicas para medir salinidade
usando a condutividade, a temperatura e a pressão foram desenvolvidas. Desde 1978, a chamada
"Practical Salinity Scale" (Escala de Salinidade Prática) define salinidade na forma de uma razão
entre medidas de condutividade:
" A practical salinity, símolo S, de uma amostra de água do mar, é definida em termos da razão K,
que é na verdade a medida de condutividade elétrica de uma amostra a 15°C e pressão igual a 1
atmosfera dividida pela condutividade elétrica de uma solução de cloreto de potássio (KCl)
contendo a proporção em peso de 0,0324356, na mesma temperatura e pressão. O valor de K igual
a 1,000 corresponde por definição, a uma salinidade prática de 35." A fórmula correspondente aqui
é:
Repare que nessa definição, a salinidade é uma razão e assim (o/oo) não é mais usada, mas um valor
antigo de 35o/oo corresponde a um valor de 35 em salinidade prática. Alguns oceanógrafos não se
acostumam a usar números de salinidade sem unidades e escrevem "35 psu", onde psu está lá para
significar "practical salinity unit".Como a salinidade prática é uma razão (divisão de dois termos
com mesma unidade) não tem portanto nenhuma unidade (que se cancelam na divisão), a unidade
"psu" não tem muito sentido e seu uso é fortemente desencorajado. Mesmo assim, pequenas
diferenças ocorrem entre as definições antigas e a nova escala de salinidade prática, mas de
maneira geral são bastante pequenas e usualmente ignoráveis.
Condutividade Elétrica
A condutividade da água do mar depende do número de íons dissolvidos por unidade de volume
(i.e., salinidade) e da mobilidade dos íons (i.e., temperatura e pressão). Suas unidades são mS/cm
(milli-Siemens por centímetro). A condutividade aumenta igualmente pela adição de salinidade a
0.01, um aumento de temperatura de 0.01°C, e um aumento de profundidade (i.e., pressão) de f
20 m. Para as maiorias das aplicações práticas em oceanografia, as mudanças de condutividade
são dominadas por mudanças de temperatura.
Densidade
A densidade é um dos parâmetros mais importantes no estudo da dinâmica dos oceanos. Pequenas
mudanças de densidade na horizontal (causadas por exemplo por diferenças de aquecimento da
superfície) podem produzir correntes bastante fortes. A determinação da densidade tem sido
portanto uma das atividades mais importantes em oceanografia. O símbolo para a densidade é a
letra grega ρ (rho).
p=ρRT
onde R é constante do gás. A água do mar não é um gás ideal, mas quando submetida a pequenas
variações em temperatura se torna bem parecida a um. Uma equação exata para todos os espectros
de temperatura, salinidades e pressões encontradas nos oceanos
ρ = ρ(T,S,p)
A densidade dos oceanos é usualmente próxima a 1025 kg m-3 (Em água doce é próxima a
1000 kg m-3). Os oceanógrafos comumente usam o símbolo σt (a letra grega sigma com um
subscrito t) para densidade, para o qual eles pronunciam "sigma-t".
Essa quantidade é definida como σt = ρ - 1000 e não possui unidades geralmente (ele deveria ter
as mesmas unidades que ρ).
Conclusão
Neste presente trabalho pudemos concluir que pela composição da agua do mar, ela e um bom
condutor de corrente electrica, por apresentar em 20°C, a resistência da água do mar com um
conteúdo de sal de 3,5 % é maior que 1.3 km o que é grosseiramente equivalente a resistência da
água pura sobre 1 mm.
Pudemos concluir que para a água pura, a densidade aumenta (↑) com a diminuição de temperatu
ra (↓) até o valor máximo a 4°C, quando então a densidade decresce em direção ao ponto de cong
elamento a 0°C. Porém, para a água salgada, a densidade continua aumentando em direção ao po
nto de congelamento. Devido aos sais dissolvidos na água do mar, o ponto de congelamento se re
duz para cerca de -1,9°C (para água do mar com salinidade de 35). Mesmo que a pressão possua
uma menor importância, ela também é uma variável que influencia a densidade.
Referencias Bibliográficas
BRANCO, S. M. Água: origem, uso e preservação. São Paulo: Moderna, 1993. 71p.
HARA, M. A água e os seres vivos. 2o ed. São Paulo: SCIPIONE, 1990. 55p.
KLAR, A. E. A água no sistema solo-planta-atmosfera. São Paulo: Nobel, 1984. 408p.
LIBARDI, P. L. Dinâmica da água no solo. Piracicaba: O autor, 1995. 497p.
MACEDO FILHO, A.; BRANCO, Z. C. Água – tratamento e qualidade. Rio de Janeiro: USID, 1
964. 465 p.