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INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CAMPUS DUQUE DE CAXIAS


LICENCIATURA EM QUÍMICA

TERMOQUÍMICA

QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL – II PERÍODO

BERNARDO VANNI FARIAS


PEDRO HENRIQUE FELIX SALES DA SILVA
SAMUEL LUGÃO SOUZA DA SILVA

Duque de Caxias, janeiro de 2023


RESUMO

Está prática visa uma melhor compreensão sobre a termoquímica, explicando


os conceitos de calor, sendo a energia utilizada para provocar um aumento de
temperatura de um objeto. Que foi possível observar pelos experimentos. Assim
podendo determinar o que é um processo exotérmico, endotérmico e o que seria a
entalpia da reação.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4

2. OBJETIVOS.......................................................................................................... 5

3. MATERIAIS E REAGENTES ................................................................................ 6

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .................................................................... 7

4.1 ENTALPIA DE REAÇÕES HETEROGÊNEAS: REAÇÃO DO ALUMÍNIO (AL)


COM NAOH(L). ......................................................................................................... 7

4.2 CALOR DE DISSOLUÇÃO DO NAOH(S). .......................................................... 7

4.3 REAÇÃO EXOTÉRMICA. .................................................................................. 7

4.4 REAÇÃO ENDOTÉRMICA. ............................................................................... 7

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 8

5.1 ENTALPIA DE REAÇÕES HETEROGÊNEAS: REAÇÃO DO ALUMÍNIO (AL)


COM NAOH(L). ......................................................................................................... 8

5.2 CALOR DE DISSOLUÇÃO DO NAOH(S). .......................................................... 9

5.3 REAÇÃO EXOTÉRMICA. ................................................................................ 10

5.4 REAÇÃO ENDOTÉRMICA. ............................................................................. 11

6. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 12

7. QUESTIONÁRIO ................................................................................................ 13

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................... 14


1. INTRODUÇÃO

Nesta prática, será explorado o tema da energia, visto que está relacionado
intimamente com a química. Assim sendo possível observar os princípios que estão
envolvidos na sua produção, no seu consumo e na transformação de uma forma para
outra, visto que toda energia pode realizar trabalho ou transferir calor.
Ao contrário da matéria, a energia não tem massa, um exemplo comum de energia
seria os raios ultra violetas, emitidos pelo sol. Assim sendo possível observar seus
efeitos, e também sendo possível medir. Como dito anteriormente, a energia é a
capacidade de realizar trabalho ou transferir calor. No entanto, é preciso entender os
conceitos de trabalho e calor, sendo o trabalho a energia necessária para fazer algum
objeto se mover contra uma determinada força, como por exemplo arrastar uma
cadeira. Já o calor, é a energia utilizada para provocar um aumento de temperatura
de um objeto.
Quando se estuda sobre as propriedades termodinâmicas, é definido uma
quantidade especifica de matéria, como o sistema, sendo tudo que está fora do
sistema corresponde a vizinhança. Quando é estudado uma reação química, o
sistema seria compostos pelos reagentes e produtos. Um sistema fechado pode trocar
energia com a vizinhança, mas não matéria.
Essa troca de energia entre a vizinhança e o sistema, pode ser caracterizada de
duas formas, endotérmico e exotérmicos, sendo o processo endotérmico o sistema
absorvendo o calor da vizinha e o exotérmico um processo que libera calor, ou seja,
o sistema está liberando calor para a vizinhança.
Ao explorar essas transformações, é importante entender que isso ocorre sob
a pressão constante da atmosfera da Terra. Essas transformações então podem
resultar na liberação ou absorção de calor. Assim ao observar as reações sob
condições de pressão constante, uma quantidade termodinâmica chamada entalpia,
representa tal função.
2. OBJETIVOS

• Determinar o calor de uma reação;


• Averiguar o calor envolvido em uma reação.
3. MATERIAIS E REAGENTES

ENTALPIA DE REAÇÕES HETEROGÊNEAS:REAÇÃO DO ALUMÍNIO (AL) COM


NAOH(L).
-Pipeta graduada
-Solução hidróxido de sódio 10%
-Tubo de ensaio
-Termômetro
-Papel alumínio

CALOR DE DISSOLUÇÃO DO NAOH(S).


-Hidróxido de sódio
-Água destilada
-Béquer 50mL
-Termômetro

REAÇÃO EXOTÉRMICA.
-Permanganato de potássio
-Cadinho
-Glicerina
-Ácido Sulfúrico

REAÇÃO ENDOTÉRMICA.
-Água destilada
-Tubo de Ensaio
-Termômetro
-Cloreto de amônio
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 ENTALPIA DE REAÇÕES HETEROGÊNEAS: REAÇÃO DO ALUMÍNIO (AL)


COM NAOH(L).

Com o auxílio de uma pipeta graduada, colocou-se 2mL de hidróxido de sódio


10% em um tubo de ensaio. Após a inserção, foi inserido um termômetro ao tubo de
ensaio, para que pudesse ser feita a notação da temperatura do líquido antes da
reação. Foi adicionado um pedaço de papel de alumínio (cerca de 0,10g) em formato
de bolinha.

4.2 CALOR DE DISSOLUÇÃO DO NAOH(S).

Pesou-se cuidadosamente cerca de 0,8 g de NaOH, em um béquer com 4 mL


de água destilada mediu-se a temperatura da água, em seguida, transferiu-se NaOH
para o béquer e a mistura foi agitada, leu-se a temperatura durante 4 minutos em
intervalos de 30 segundos.

4.3 REAÇÃO EXOTÉRMICA.

Adicionou-se uma pequena porção de permanganato de potássio em um


cadinho. Em seguida, adicionou-se algumas gotas de glicerina.

4.4 REAÇÃO ENDOTÉRMICA.

Em um tubo de ensaio, adicionou-se 4 mL de água destilada e mediu-se a


temperatura. Em seguida, adicionou-se na água cerca de 1g de cloreto de amônio e
agitou-se a mistura de forma cuidadosa. Durante 4 minutos, a temperatura foi checada
em intervalos de 30 segundos.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.1 ENTALPIA DE REAÇÕES HETEROGÊNEAS: REAÇÃO DO ALUMÍNIO (AL)


COM NAOH(L).

Nesta prática foi utilizado 2mL de hidróxido de sódio 10% em um tubo de


ensaio, após isso foi colocado um termômetro para averiguar a temperatura que
constava na solução de hidróxido de sódio, sendo possível observar uma temperatura
inicial de 26ºC. Assim após averiguar a temperatura, pesou-se 0,1035 gramas de
alumínio em formato de bolinhas para colocar junto a solução de hidróxido de sódio,
sendo possível observar a seguinte reação:

2 Al + 2 NaOH + 2 H2O → 2 NaAlO2 + 3 H2 + calor

Ao decorrer da reação foi possível observar a liberação de calor, caracterizado


por reações exotérmicas. Assim sendo possível observar uma variação de
temperatura ao longo de 5 minutos, anotando a temperatura a cada 30 segundos.

Temperatura x Tempo
Temperatura máxima.: 82°C
90

80

70
Temperatura °C

60

50

40

30
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300
Tempo (s)

Figura 1: Curva de variação de temperatura ao longo do tempo da reação de hidróxido


de sódio e alumínio. Fonte: Autor
5.2 CALOR DE DISSOLUÇÃO DO NAOH(S).

Nesta prática pesou-se cuidadosamente cerca de 0,79 g de NaOH(S), após isso


foi transferido 4 mL de água destilada para um béquer, em seguida foi medida a
temperatura da água antes de adicionar o NaOH, sendo possível observar uma
temperatura de 22°C. Transferiu-se então o NaOH(S) no béquer com água, agitando e
misturando cuidadosamente para a completa dissolução.
Foi feito então leituras da temperatura durante 4 minutos em intervalos de 30
segundos. Assim sendo possível elaborar a curva de temperatura em relação do
tempo da dissolução do NaOH(S), apresentada na figura 2.

Temperatura x Tempo
Temperatura máxima.: 47°C
60

55
temperatura °C

50

45

40

35

30
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270
Tempo (s)

Figura 2: Curva de variação de temperatura ao longo do tempo da dissolução do


hidróxido de sódio. Fonte: Autor.

Pelos dados obtidos, é possível ver que quando o hidróxido de sódio em estado
sólido se dissocia com a água, há uma liberação de energia, assim sendo
caracterizado por uma reação exotérmica. O calor envolvido nessa reação é de
−3,871 𝑐𝑎𝑙 , definido pelos cálculos abaixo, onde m é a massa da solução, C é o calor
especifico e △T a variação de temperatura.
𝑄 = 𝑚. 𝐶.△ 𝑇
𝑄 = 0,79. 0,98. (42 − 47)
𝑄 = −3,871 𝑐𝑎𝑙

5.3 REAÇÃO EXOTÉRMICA.

Nesta prática foi adicionado na capela uma pequena porção de permanganato


de potássio em um cadinho. Em seguida, adicionou-se algumas gotas de glicerina ao
permanganato de potássio. Quando as duas substâncias são misturadas, é dado inicio
a uma reação que libera quantidade elevadas de calor e energia, é possível observar
também que no início da reação a cor passa de roxo para marrom, indicando o início
da reação:

14 KMnO4 + 4 C3H5(OH)3 → 7 K2CO3 + 7 Mn2O3 + 5 CO2 + 16 H2O

O que ocorre na reação demonstrada é a oxidação da glicerina, que é causada


pelo permanganato, que por sua vez, é um agente oxidante muito forte. Assim é
possível observar que essa reação é extremamente exotérmica, ou seja, o que ocorre
na reação é uma combustão, tendo o permanganato de potássio sendo o comburente
(agente oxidante) e a glicerina como combustível (que é oxidado). Para acelerar o
processo foi o utilizado o ácido sulfúrico, que é outro agente oxidante forte, ocorrendo
a seguinte reação:

3 H₂SO₄ + 2 C3H5(OH)3 → (C3H5)₂(SO₄)3 + 6 H₂O


5.4 REAÇÃO ENDOTÉRMICA.

Para a realização da prática, adicionou-se 4 mL de água destilada em um tubo


de ensaio e mediu-se a temperatura da água, que constava 26°C, em seguida, foi
adicionado 1,0162 g de cloreto de cloreto de amônio e agitou-se a mistura
cuidadosamente para a completa dissolução e para realizar a leitura da temperatura.
Após realizar a prática, foi possível observar que estava ocorrendo a absorção
de calor, caracterizando-a como uma reação endotérmica, Em seguida realizou-se
leituras da temperatura durante 4 minutos em intervalos de 30 segundos. Assim sendo
possível elaborar a curva de temperatura em relação do tempo da dissolução de
cloreto de amônio.

Temperatura x Tempo
Temperatura mínima.: 16°C
30

28

26

24
Temperatura °C

22

20

18

16

14

12

10
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270
Tempo (s)

Figura 3: Curva de variação de temperatura ao longo do tempo da dissolução de


cloreto de amônia. Fonte: Autor.
6. CONCLUSÃO

Foi possível chegar nos objetivos desejados, sendo eles determinar o calor de uma
reação e averiguar o calor envolvido em uma reação, durante as reações químicas,
sendo possível observar as transformações de energia, especialmente calor. Assim
visualizando através de cálculos de calor e representando em forma de gráfico as
variações de temperatura.
7. QUESTIONÁRIO

1 - Por que quando adicionamos água gelada em um recipiente ele começa a


“suar”?

Ao colocar água gelada em um recipiente, uma diferença de temperatura é


estabelecida entre a parte interna e a parte externa do recipiente. No ar, estão
presentes moléculas de água que ao entrarem em contato com uma superfície mais
fria, acabam fornecendo calor para esta superfície. Isso faz com que as moléculas se
condensem (passem para o estado líquido) e apareçam gotículas de água nas
paredes externas do recipiente.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

8.1 VOGEL, A.I.: Química Analítica Quantitativa. 5. Ed. São Paulo: Editora Mestre Jou,
1981

8.2 Brown, LeMay, Bursten, Murphy, Woodward, Stoltfzfus. Química: a ciência central.
13. Ed. [S.L.]: Pearson, 2017

8.3 Glycerol and KMnO₄ – https://chem.washington.edu/lecture-demos/glycerol-and-


kmno4 – acesso em: 13/01/2023

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