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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO PIAUÍ
CAMPUS PARNAÍBA
LICENCIATURA EM FÌSICA

O CALOR ESPECÍFICO (CAPACIDADE TÉRMICA MÁSSICA) DE UM SÓLIDO.

AMANDA PINHO BORGES


ANDRENIA PAULINA GUILHERME
LIMA DE SOUZA
ELAINE BORGES SILVA
FERNANDA DE SOUSA VALE
HELVINA DE ALBUQUERQUE OLI-
VEIRA

PARNAÍBA
2022
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO PIAUÍ
CAMPUS PARNAÍBA
LICENCIATURA EM FÌSICA

O CALOR ESPECÍFICO (CAPACIDADE TÉRMICA MÁSSICA) DE UM SÓLIDO.

DISCIPLINA: Laboratório de Termodinâmica

PROF.º: Lucas Izidio

CURSO: Física

PARNAÍBA
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................ 5
2 OBJETIVOS ............................................................................... 6
2.1 EXPERIMENTO 01........................................................................ 6
2.2 OBJETIVO GERAL ....................................................................... 6
2.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................. 6
3 METODOLOGIA ......................................................................... 7
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS .............................................................. 7
3.2 1º Procedimento experimental .......................................................... 7
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................... 8
5 CONCLUSÃO ............................................................................. 11
REFERÊNCIAS ............................................................................. 12
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RESUMO

Através da utilização de um conjunto de materiais, foi possível obter o calor especifico


do latão, tornando possível perceber na prática que os valores pré estabelicidos para os materiais
não são feitos de forma arbitrária, mas sim por meio de experimentos e da aplicação da teoria.
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1 INTRODUÇÃO

A capacidade térmica de dois corpos de mesmo material pode variar, embora tendo a
mesma composição; basta, por exemplo, que suas massas sejam diferentes: o corpo de menor
massa terá menor capacidade térmica. E por isso, nem sempre a capacidade térmica é a gran-
deza mais adequada para quantificar ou descrever as propriedades térmicas de um corpo. Para
saber quanto varia a temperatura de determinada substancia, independentemente de sua massa,
é aplicado a propriedade chamada de calor específico (c) (GUALTER; NEWTON; HELOU,
2001).
Calor especifico c é a quantidade de calor que deve ser fornecida ou retirada para que a
massa unitária de uma substancia sofra uma variação unitária de temperatura, para mais ou para
menos. Para calcular o valor especifico de uma dada substancia, é dividido o calor fornecido
á substancia pela respectiva variação de temperatura e pela massa da substancia (GUALTER;
NEWTON; HELOU, 2001).

Q
C= (1)
m.∆t
Diferentemente da capacidade térmica, que é uma propriedade do corpo como um todo,
o calor especifico é atribuído à substancias que compõe o corpo. Quando é dito que a capacidade
térmica de um corpo é 100 cal/°C significa que, para elevar a temperatura desse corpo em 1°C,
é preciso fornecer a ele 100 cal. Dito que o calor especifico de uma substancia é 0,8 cal/g °C
significa que é necessário fornecer 0,8 calorias para elevar a temperatura de 1g dessa substancia
em 1°C (VÁLIO et al., 2016)
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2 OBJETIVOS

2.1 EXPERIMENTO 01

2.2 OBJETIVO GERAL

Através das práticas realizadas e dos dados experimentais, observar e reconhecer que o
experimento permite mostrar como utilizar o calorímetro para determinar o calor específico do
latão.

2.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Identificar a troca de calor envolvida no processo;

• Conceituar e verificar o calor específico de um corpo solido;

• Determinar o equivalente em água e a capacidade térmica do calorímetro.


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3 METODOLOGIA

3.1 MATERIAIS UTILIZADOS

3.2 1º Procedimento experimental

Para a realização do experimento foi utilizado os seguintes materiais:

• 01 - calorímetro de água com duplo vaso e termômetro;

• 01 - termômetro de coluna liquida de -10 a 110 oC;

• 01 - frasco térmico com tampa de rosca (400 ml);

• 01 - copo béquer (250 ml);

• 01 - corpo de prova de latão (100,7 ± 0,2 g) com corda (40 mm);

• 01 - cronometro digital manual;

• 100 ml de água a temperatura ambiente;

• 150 ml de água destilada a 80oC (armazenada em frasco térmico).

No procedimento foi, primeiramente, anotado o valor no calorímetro do seu equivalente


em água e da capacidade térmica. Em seguida, com o calorímetro fechado, foi medido com
o termômetro a temperatura no interior do calorímetro. Após isso, foi inserido um volume
de 100 ml de água à temperatura ambiente no calorímetro e, consequentemente, o calorímetro
foi fechado; com os dados obtidos, foi determinada a massa dos 100 ml de água inserida no
calorímetro. Após isso, a água foi aquecida a uma temperatura de 80oC e armazenada no frasco
térmico. Segundamente, foi inserido o corpo de prova de latão na água aquecida e aguardou-se
por aproximadamente três minutos para entrarem em equilíbrio térmico. Com isso, foi medido
a temperatura da água aquecida como sendo a temperatura do latão, ou seja, foi considerada
que a temperatura da água igual a temperatura do corpo de prova.
Com os resultados encontrados, foi anotado o valor fornecido para a massa do latão.
Imediatamente, foi transferido o corpo de prova de latão para o calorímetro e tampado. Por
fim, mexeu-se no agitador do calorímetro devagar (subindo e descendo), de 30 em 30 segun-
dos, durante três minutos e, após esses três minutos, foi encontrada a temperatura do sistema
formado pela água e o latão do calorímetro. Consequentemente, com todos os dados obtidos,
foi determinado o calor específico do corpo de prova do latão.
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Figura 1. Materiais utilizados para o experimento

Figura 2. Medição da temperatura da água

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Seguindo o que foi estipulado pelo roteiro, e a partir dos procedimentos experimentais,
se tornou possível observar o processo de condução do calor e assim, discutir as seguintes
questões:
Anote o valor etiquetado no calorímetro do seu equivalente em água e da capaci-
dade térmica C.
me = 32g
C= 32 cal/(g°C)
4.1. Com o calorímetro fechado, meça a temperatura T3 no interior do calorímetro.
T3 = 24°C
4.2. Meça a temperatura T1 da água fria.
T1 = 25°C
Insira um volume V1 de 100mL de água fria (temperatura ambiente) no caloríme-
tro e feche o calorímetro. Determine a massa m1 dos 100 mL de água fria inserida no
calorímetro.
m1 = 100g
4.3. Meça a temperatura T2 da água aquecida como sendo a temperatura do Latão.
T2 = 57°C
Anote o valor fornecido para a massa m2 do Latão, caso não a possua, utilize o
valor nominal de fábrica.
m2 = 87,5g
4.4. Após 3 minutos, determine a temperatura T f do sistema formado por água e
Latão no calorímetro.
T f = 27°C
4.6. Com os dados obtidos, determine o calor específico c2 do corpo de prova de
Latão.
c2 = ccu = 0,11 cal/g°C

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[meC(T f − T3 ) + m1C(T f − T1 )]
C2 =
m2 (T2 − T f )
32 · 1(27 − 24) + 100 · 1(27 − 25)
C2 =
87, 5(57 − 27)
96 + 200
C2 =
2625
C2 = 0, 11cal/gC
(2)

Com o experimento foi possível obter um valor aproximado do valor real do calor espe-
cífico do latão.

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5 CONCLUSÃO

No devido relatório foi analisado e observado o calor específico de um sólido, bem como
suas principais caracteristicas. A partir dos dados obtidos e das considerações tomadas, pode-se
concluir que o experimento atingiu seus objetivos, as forma de transferência de calor, no caso
do Latão com a água, compreendendo seu comportamento de forma clara e objetiva, podendo
assim determinas suas especificidades, como foi estudado na teoria e foi possível confirmar na
prática experimental, o que indica uma concordancia entre os dois métodos, ilustrando assim o
fenômeno físico estudado.
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REFERÊNCIAS

GUALTER, J.; NEWTON, V.; HELOU, R. Tópicos de Física 3. [S.l.]: Sao Paulo, Saraiva,
2001.

VÁLIO, A. et al. Ser protagonista: física. [S.l.]: São Paulo: Edições SM, 2016.

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