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Discentes:
Ana Clara Santos Cardoso
Karen Oliveira Caires
Lucas Queiroz Lopes
Rodrigo Lopes Costa
Sérgio Oliveira Guimarães
Montes Claros - MG
09 de Abril de 2019
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO.……………………………………………………………………….……..02
1.1- Capacidades caloríficas………………………………………………………...03
1.2- Entalpia…………………………………………………………………………....04
1.3- Calor e entalpia em reações de dissolução………...…...…………………...04
2- OBJETIVO .....………...……………………………………………………………………..05
4- RESULTADOS…………………………………………………………………………...….08
5- DISCUSSÃO…………………………………………………………………………………12
6- CONCLUSÃO…………………………………………..……………………………………15
7- REFERÊNCIAS……………………………………………………………………………...16
8- ANEXOS……………………………………………………………………………………...16
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1- INTRODUÇÃO
𝑞 = 𝐼ν𝑡 Eq. 1
𝐼 = corrente elétrica
ν= diferença de potencial conhecida
𝑡 = período de tempo
2
1.1 Capacidades caloríficas
𝑛 = número de mols
equação 5, também conhecida por ‘calor específico’, é a capacidade calorífica por grama
da substância a volume constante (Atkins and Paula, 2010).
3
Portanto, a capacidade calorífica de um metal, pode ser definida a partir da
equação 6 a seguir:
Eq.6
1.2 Entalpia
Para volumes que não são constantes, a variação da energia interna não é igual à
energia transferida na forma de calor, pois parte desta energia retorna às vizinhanças em
forma de trabalho de expansão (Atkins and Paula, 2010).
Ainda segundo Atkins (2010, p. 37), a entalpia (𝐻), definida pela equação 6, é uma
função de estado e portanto não depende do processo que leva o sistema de um estado
para outro.
𝐻 = 𝑈 + 𝑝𝑉 Eq. 7
𝑈= energia interna
𝑝 = pressão do sistema
𝑉= volume
Eq.8
4
𝑡𝑓= temperatura após a dissolução do sal
∆𝐻 = − [𝐶𝑐𝑎𝑙. (𝑡𝑓 − 𝑡2) + 𝑚á𝑔𝑢𝑎. 𝑐á𝑔𝑢𝑎. (𝑡𝑓 − 𝑡1) + 𝑚𝑐𝑎𝑙. 𝑐𝑐𝑎𝑙. (𝑡𝑓 − 𝑡𝑠𝑎𝑙)]/𝑛𝑠𝑎𝑙
Eq. 11
2- OBJETIVO
3- MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
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● 1 recipiente de vidro para armazenamento das soluções;
● 1 termômetro digital;
● 1 micro-motor 12 V;
● 1 fonte de energia 5V;
● Tubo plástico de caneta;
● Mini pá de plástico;
● Cola adesivo Epóxi Durepoxi.
● NaCl(s) - cloreto de sódio;
● Na2SO4(s) - sulfato de sódio sólido;
● NaHCO3(s) - bicarbonato de sódio sólido;
● CuSO4.5H2O(s) - sulfato de cobre pentahidratado sólido;
● Cubo de cobre;
● Paralelepípedo de alumínio;
● Água destilada;
● Manta de aquecimento.
6
Fonte: Próprio autor
7
Após a construção do calorímetro, mediu-se a sua temperatura quando vazio, logo
após, adicionou-se aproximadamente 250g de água destilada aquecida a cerca de 50°C.
Aguardou-se a estabilização da temperatura do conjunto água calorímetro e anotou-a.
Este procedimento foi realizado 10 vezes a fim de se obter maior confiabilidade dos
resultados para a capacidade calorífica do calorímetro.
4- RESULTADOS
8
4 25,1 51,6 250,000 48,5 28,3 3,1
1 126,07
2 116,72
3 110,18
4 138,67
5 116,98
6 56,33
7 79,58
8 66,40
9 69,01
10 68,80
Média 94,87
Fonte: Próprio autor
9
A Tabela 3 apresenta os resultados obtidos para a dissolução de cada sal utilizado
no experimento.
Cada sal possui um calor específico tabelado a partir de experimento com alto
rigor de execução e inúmeras replicadas. A Tabela 4 apresenta os calores específicos
teóricos para os sais utilizados no experimento.
NaCl 0,722
Na2CO3 1,139
NaHCO3 1,042
CuSO4 0,617
Fonte: Próprio autor
10
Sal Qdissolução (J) Qcalorímetro (J) Qreação (J) ΔH (J)
11
28,1 100,271 38,0 100,753 32,2
Alumínio 1,8
Cobre 1,6
Fonte: Próprio autor
12
Alumínio 0,897
Cobre 0,385
Fonte: Atkins
5- DISCUSSÃO
13
de 95%. Considera-se uma perda baixa e um sistema eficiente levando em conta os
materiais utilizados e o desempenho deste em diversos experimentos.
14
A diferença entre os dados obtidos e os valores reais pode ser esclarecido por
algumas razões como a energia de vibração dos átomos que compõem o material,
energia cinética dos elétrons livres que existirem no material, orientação de dipolos
magnéticos, orientação dipolos elétricos, criação de defeitos, fenômenos de
desordenamento, rotação de moléculas, etc (MORA, 2010), decorrido de possíveis
impurezas nas amostras metálicas. Outros fatores a serem considerados são a perda de
calor no sistema durante o processo visto que o calorímetro utilizado é um calorímetro
didático, sendo assim, a utilização de um calorímetro que não possui uma boa
capacidade de isolamento, e também a perda de calor na execução do procedimento,
onde a transferência do metal para o calorímetro é feita sem um isolamento do material,
fazem com que o mesmo entre em contato com o ar em temperatura ambiente, mesmo
que por um breve momento.
6- CONCLUSÃO
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requerem diluição de substâncias e/ou reações químicas, possibilitando a realização das
análises pretendidas. Quanto à determinação da capacidade calorífica do calorímetro, foi
possível estabelecer o valor de 94,87 J/g.ºC; porém os resultados apresentaram um
desvio provável de 21,27 J/g.ºC, o que representa cerca de 22% do valor calculado. Já a
entalpia de dissociação dos quatro sais analisados foi calculada e apresentou altos erros
relativos percentuais, porém apresentaram o comportamento esperado já que o cloreto de
sódio e o bicarbonato de sódio se mostraram endotérmicos (com entalpias positivas) e o
carbonato de sódio e o sulfato de cobre se mostraram exotérmicos (com entalpias
negativas). Já o calor específico calculado para os metais analisados, alumínio e cobre,
foi maior para o alumínio, como esperado, porém os valores apresentaram um alto erro
relativo. Tem-se, portanto, que o calorímetro de baixo custo construído oferece uma boa
oportunidade para realizar experimentos como os descritos acima e cumpre sua função
didática, porém há a dificuldade em obter resultados precisos.
7- REFERÊNCIAS
[1]ATKINS, Peter; PAULA, Julio de. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
[2] ASSUMPÇÃO, M. H. M. T. et al . Construção de um calorímetro de baixo custo
para a determinação de entalpia de neutralização. Eclet. Quím., São Paulo , v. 35, n.
2, p. 63-69, 2010 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-46702010000200007&lng=
en&nrm=iso>.
[3] BRAATHEN, Per Christian et al. Entalpia de decomposição do peróxido de
hidrogênio: uma experiência simples de calorimetria com material de baixo custo e
fácil aquisição. Química Nova na Escola, v. 29, 2008. Disponível em:
<http://pessoal.educacional.com.br/up/47040001/1603448/construindoumcalor%C3%ADm
etro.PDF>.
[4] PARKER, V. B. Thermal Properties of Uni-Univalent Electrolytes, Natl. Stand. Ref.
Data Series — Natl. Bur. Stand.(U.S.), No.2, 1965. Disponível em:
<https://sites.chem.colostate.edu/diverdi/all_courses/CRC%20reference%20data/enthalpi
es%20of%20solution%20of%20electrolytes.pdf>.
8- ANEXO A: QUESTÕES
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R: Sim. Sabendo-se que um dos produtos de qualquer reação de neutralização é
a água e analisando-se a equação química abaixo, é possível perceber que o
calor de neutralização de qualquer ácido com uma base será o calor de formação
da água a partir dos íons hidrônio e hidroxila.
R: O sistema deve ser isolado termicamente a fim de garantir que não haja trocas
de calor com o ambiente e portanto a variação na temperatura se deva
unicamente aos processos ocorrendo dentro do calorímetro. A função de um
calorímetro, como descrito por Atkins (2010), é medir a energia interna de um
sistema transferida em forma de calor.
Fonte: ATKINS, Peter; De Paula, Julio. Físico Química Vol. 1. Rio de Janeiro:
LTC, 2012.
∆H = -5471 kJ/mol
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Outro exemplo de reação exotérmica é a reação de neutralização entre ácido
clorídrico e hidróxido de sódio, além de reações de oxidação.
C2H4O2 (aq) + NaHCO3 (aq) → NaC2H3O2 (aq) + H2O (l) + CO2 (g)
Fonte: ATKINS, Peter; De Paula, Julio. Físico Química Vol. 1. Rio de Janeiro:
LTC, 2012.
https://docs.google.com/document/d/1TpMx2api7tGuvaMUse574obCjAw_FNrthUe
6gT43G-c/edit
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