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INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA –

CAMPUS GAMA

LABORATÓRIO DE FÍSICO QUÍMICA

CALOR DE VAPORIZAÇÃO

CURSO: Licenciatura em química


TURMA: 20211810107A

NOME MATRÍCULA NOTA

1 Karine Vitoria Alves da Silva 171028100022

Data da realização do experimento: 24/06/2021


Data da entrega do relatório: 01/07/2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3
OBJETIVOS 3
MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E REAGENTES 3
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3
RESULTADOS E DISCUSSÃO 4
CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS 7
1. INTRODUÇÃO
No processo de vaporização, em que a matéria passa do estado líquido para
o estado gasoso, segundo Físico-Química II (2010) as moléculas que
abandonam a superfície do líquido são mais velozes, durante esse processo
parte da energia cinética delas se convertem em potencial. O calor recebido
pelo líquido se chama calor de vaporização, é um calor latente igual à energia
de potencial excedente que as moléculas adquiriram ao se transferirem do
líquido para o gasoso.

No estado de equilíbrio líquido-vapor a pressão é determinada pela


temperatura. De forma que os pontos de coordenadas podem ser
representados por P-T, esses pontos se dispõem de forma exponencial. Se
os resultados das medidas de pressão de vapor de um líquido forem lançados
num diagrama de coordenada lnP-1/T, terá como resultado uma linha reta,
cujo coeficiente angular é negativo (FÍSICO-QUÍMICA II, 2010). A equação 1
mostra que a lei da variação da pressão de vapor com a temperatura está
relacionada ao calor de vaporização do líquido. A temperatura, que diferentes
líquidos em uma mesma pressão de vapor alcançar, será tão elevada quanto
maior for o respectivo calor de vaporização.
ΔE 1
lnP= +c eq .1
R T

A entalpia de vaporização, é a diferença entre a entalpia do vapor e a entalpia


do líquido em equilíbrio nesta mesma temperatura, como demonstra a
equação 2.
Δ H V =H ( g)=H (l) eq .2

2. OBJETIVOS
Determinar o calor de vaporização da água.
3. MATERIAIS E REAGENTES
Os equipamentos e materiais utilizados para realização do experimento estão
listados abaixo:

● balão volumétrico
● água destilada
● termômetro
● condensador
● manômetro de mercúrio
● frasco condensador de pressão
● bomba de vácuo

4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
1. Mergulhar o balão em 100ml de água, em banho maria e inserir o termômetro
dentro do balão, que está conectado ao condensador.
2. Conectar o manômetro de mercúrio ao condensador.
3. Ligar o sistema ao divisor T de pressão.
4. Aquecer o sistema.
5. Introduzir 400mm de mercúrio no manômetro.
6. Ligar a bomba de vácuo.

7. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Segundo Castellan (2010), para o equilíbrio em uma fase condensada, sólida
ou líquida, com o vapor, tem-se:
dp Δ S ΔH
= = eq .3
dT ΔV T (V θ−V c )
em que ΔH é o calor de vaporização molar do líquido ou o calor de
sublimação do sólido e Vc é o volume molar do sólido ou do líquido. Na maioria
dos casos, V g−V c ≈V ge admitindo-se que o gás ideal, equivale a RT/p, a equação
tem a forma:
d ln p Δ H
= eq . 4
dT RT ²
conhecida como equação de Clausius-Clapeyron, que está relacionada a
pressão do vapor do líquido ou sólido com o calor de vaporização ou
sublimação e a temperatura.
Observando os dados experimentais, é possível encontrar os valores da
variação de altura do manômetro em cada ponto do experimento e com suas
respectivas temperaturas, os dados plotados são apresentados no quadro 1.
Com esses dados calcula-se a pressão do sistema a partir da equação
abaixo:

Psist=Plab−Δ H eq .6

Quadro 1: Valores de temperatura e altura para cada ponto do experimento

Tsistema/Cº H1 (cm) H2 (cm) Δh/cm Psist/(mmHg)


1º ponto 72,5 29,5 79,3 49,8 262,9
2º ponto 75 32,2 77 44,8 312,9
3º ponto 78,5 34,2 75,1 40,9 351,9
4º ponto 80,5 36 73,2 37,2 388,9
5º ponto 83 38,3 71,2 32,9 431,9
6º ponto 85 40,1 69,4 29,3 467,9
7º ponto 87 42,1 67,4 25,3 507,9

Considerando a equação 4, é necessário calcular os valores para ln Psist, e


ainda transformar ºC para K para encontrar os valores de T/K, como mostra o
quadro 2.
Quadro 2: Tratamento de dados obtidos

T (K) 1/T ln (Psist)


352,45 0,00289 -1,062
350 0,00287 -0,887
348,25 0,00284 -0,770
346,35 0,00283 -0,670
344,35 0,00281 -0,565
342,55 0,00279 -0,485
340,55 0,00278 -0,403
Então é possível plotar o gráfico 1, do qual obtém-se a equação da reta, como
sendo y = -5473x + 14,8.

Gráfico 1: ln Psist x 1/T

Segundo Castellan (2010) de acordo com a equação 4, se ln p for colocado


em função de 1/T, obtém-se uma reta de coeficiente angular igual a -ΔH/R.
Assim é possível calcular o valor da entalpia de vaporização a partir da
equação 7.

−Δ H
a= eq .7
R

sabendo que o coeficiente angular da reta é a=-5473, tem-se:


−ΔH
−5473=
8,314
−Δ H vap=−5473 x 8,314
Δ H vap=45.502,52 J /mol
Δ H vap=45,50 kJ /mol
8. CONCLUSÃO
Ao fim do experimento e após o tratamento de dados, utiliza-se a equação de
clapeyron e é possível encontrar o valor da entalpia de vaporização.
9. REFERÊNCIAS

ATKINS, P. W. PAULA, J. de. Fundamentos de Físico-Química. Vol 1. 5 ed.


Rio de Janeiro: LTC, 2003.

CASTELLAN, Gilbert William. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro:


Livros Técnicos e Científicos, 2010.

FÍSICO-QUÍMICA II. Rio Grande do Sul: Ufrgs, v. 2, 2010. Disponível em:


https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/213714/000770143.pdf?
sequence=1. Acesso em: 30 jun. 2021.

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