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Cinética de Materiais
Aluno:
Marcos Vinicius Silva Dos Santos
São Cristovão
Março de 2022
1. Introdução
Um exemplo de reação que pode ser monitorada por esse método é a dos íons
de permanganato e oxalato segundo a equação abaixo:
2. Objetivos
Verificar o efeito da temperatura e da concentração sobre a velocidade de uma
reação. Usar os modelos de determinação de lei de velocidade para calcular ordem e
constante de velocidade da reação. Calcular a energia de ativação da reação
repetindo o experimento em várias temperaturas.
3. Metodologia
3.1. Materiais:
✔ Béquers de 50 e 250 mL;
✔ Proveta 10 e 100 mL;
✔ Pipeta graduada 5 ou 10 mL;
✔ Bastão de vidro;
✔ Manta de aquecimento;
✔ Termômetro;
✔ Cronômetro;
✔ Água destilada;
✔ Solução de ácido clorídrico 5,0 mol L-1;
✔ Solução de oxalato de amônia 0,5 mol L-1;
✔ Solução de permanganato de potássio 0,04 mol L-1;
3.2. Métodos:
A realização do experimento foi dividida em duas partes:
✔ 1ª Parte (Influência da Concentração): Monitoramento da reação com
variação de concentração.
Foram separados 4 béqueres de 250mL, enumerados, e em cada um deles
adicionados inicialmente 10mL de HCl, e, em seguida, mais 5mL de
oxalato de amônia com o auxílio de pipetas graduadas. Logo após, a
cada um dos béqueres foi adicionada água destilada nos volumes
mostrados na tabela 1. Por fim, com o auxílio da pipeta, foi medido um
volume de 4mL de permanganato de potássio (KMnO4), e com o
cronometro de celular foi marcado o tempo de descoração da solução
dos béqueres após receber o permanganato.
4. Discussão e Resultados
Na equação balanceada a seguir mostra a reação estudada no experimento:
Sabendo que o 𝑀𝑛𝑂4− possui uma coloração violeta e todas as outras espécies
químicas não possuem coloração, tanto as dos reagentes como dos produtos, pode-
se associar à perda de coloração com o consumo dos reagentes uma vez que a
equação já está balanceada.
Na tabela 3 estão apresentados os dados coletados no experimento e o tempo
necessário para que a solução se torne totalmente incolor em diferentes
concentrações:
Tabela 3: Concentração por tempo necessário para total perda de coloração da reação.
Concentração X Descoramento
Concentração Tempo de
Número do béquer
de C2O4-(mol/L) descoramento (s)
1 0,167 21,18
2 0,038 75,08
3 0,022 166,60
4 0,015 215,30
No gráfico 1 se refere a primeira tentativa de linearização da reação
considerando ordem 0:
Gráfico 1: Linearização de ordem zero dos dados coletados, referente à tabela 3
Neste terceiro gráfico foi obtido um valor de R-quadrado muito mais satisfatório
de ≈ 0,97, o que demonstra a forte correlação do gráfico experimental com sua
linearização. A partir das informações anteriores obtidas podemos determinar, então,
que a reação em questão diz respeito à uma reação de segunda ordem. Além desta
informação, a partir da tabela de linearização também é possível obter a inclinação da
reta, que se refere o valor da constante de velocidade da reação (k), também
chamada, no inglês, de Slope, que é: 𝑘 = 0,29363 𝑚𝑜𝑙−1 . 𝑠 −1 .
Logo, a velocidade da reação pode ser representada pela seguinte fórmula:
𝑣 = −0,29363[𝐶2 𝑂4 ]2
Na tabela 4, são listados o tempo que cada solução demorou para perder
totalmente a coloração conforme a sua respectiva temperatura mostrada ao lado:
Tabela 4: Tempo de descoramento da solução em função da temperatura
Descoramento X Temperatura
Tempo de
Número do béquer descoramento Temperatura
(s)
1 13,07 36,5°C
2 61,2 36°C
3 120,0 35,5°C
4 183,0 35°C
Gráfico 4: Linearização da temperatura da solução pelo tempo de descoramento com os valores obtidos dos
dados da tabela 4.
6. Referencias
✔ ATKINS, P. W., DE PAULA, J., Físico-Química 2, 8ª edição, São Paulo.
Editora LTC
✔ Anotações feitas em sala.