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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS

PREPARO DE SOLUÇÃO E PADRONIZAÇÃO

Dourados-MS
2022
Daniel Paulino de Souza 3322.269
Everton Soares Quedevês 3322.224
Guilherme Yuri Morikava de Aguiar 3322.286
Neimar Rodrigues Esquivel 3322.273
Sávio Canupa 3322.205

PREPARO DE SOLUÇÃO E PADRONIZAÇÃO

Relatório científico referente à aula prática em


laboratório, realizada no 2º semestre do curso de
Engenharia Civil do Centro Universitário da Grande
Dourados, como requisito parcial na avaliação da P2
de Química Geral e Experimental, orientado pela
Professora Giselle de Souza Silva.

Dourados-MS

2022

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SUMÁRIO

1. Materiais do experimento 3
2. Introdução 3
3. Metodologia 4
4. Conclusão 8
5. Bibliografia 8

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1. Materiais do experimento

● Água destilada;
● Biftalato de potássio;
● Fenolftaleína;
● Hidróxido de sódio;
● Balão volumétrico;
● Bastão de vidro;
● Becker;
● Bureta;
● Erlenmeyer;
● Espátula;
● Proveta.

2. Introdução

A padronização de soluções é um processo que permite a determinação exata da concentração


de uma solução. As substâncias que eles usam para esse fim são chamadas de padrões primários. A
solução é padronizada usando o método de titulação volumétrica (titulação), seja por técnicas clássicas
ou instrumentais (potenciometria, colorimetria, etc.). Por exemplo, o carbonato de sódio é um padrão
primário usado na padronização de ácidos, incluindo o ácido clorídrico que se torna um titulante, uma
vez que pode ser usado na titulação do hidróxido de sódio. O titulante “neutraliza” o analito
completamente, transformando-o em outra espécie química. Quando é necessária grande precisão na
concentração das soluções, a solução titulante e a solução a que tem direito são padronizadas.

Preparou-se uma solução de hidróxido de sódio(NaOH), contendo uma concentração de 0,3 de


massa molar e um volume de 250ml. Para a titulação lavamos a bureta com água destilada, depois com
a solução preparada. Em seguida foi pesado num erlenmeyer 1,53g de biftalato e dissolvido em 20ml
de água destilada. Logo foi adicionado 4 gotas de fenolftaleína, então foi colocado o erlenmeyer
embaixo da bureta para que houvesse reação entre a solução de hidróxido de sódio e a solução
preparada com o biftalato de potássio e a fenolftaleína. Através de gotículas da solução de hidróxido
de sódio, a solução de biftalato de potássio e fenolftaleína foi aos poucos mudando sua coloração, que
antes era transparente, depois da reação passou a ser cor de rosa-bebê.

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3. Metodologia

Ao começo do procedimento experimental, preparamos a solução de hidróxido de sódio


(NaOH), com uma concentração de 0,3 molar. O cálculo para a preparação do balão de NaOH 0,3M,
veio pronto no procedimento experimental e foi de fundamental importância para sabermos qual seria
a quantidade de NaOH que deveríamos dissolver em 250 ml de água, sendo a fórmula: m= M.V.MM.
Para M = 0,3 mol.L-1, V = 0,25 L e MMNaOH = 39,99g.mol-1, temos:

Portanto, deveríamos colocar aproximadamente 3g de hidróxido de sódio em 250 ml de água.

Primeiro passo, efetuamos a prensagem de 3g de NaOH em um bequer, dissolvemos e após


transferimos a quantidade para um balão volumétrico de 250 ml.

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Em seguida, lavamos a bureta com água destilada e com a
solução de NaOH que preparamos, retirando todas as impurezas que
estivessem presentes na peça e potencialmente perturbariam o restante do
experimento.

Após, fizemos a dissolução do bifitalácio de potássio. O


bifitalácio (MM = 204,23 g.mol-1) tem dois grupos carboxílicos, mas um
deles já está neutralizado (sal de potássio). O outro grupo carboxílico
pode ser neutralizado com NaOH. Como este sal é solúvel, estável
quimicamente e não absorve muita água do ambiente, ele é utilizado
como padrão primário, pois há confiança na massa pesada em balança analítica.

O cálculo da massa do bifitalácio de potássio também estava discriminado no procedimento


experimental. Como o número de mols do bilitalato (Kbft) é igual ao de NaOH (NKbft = NNaOH), logo:

mKbft = MNaOH . VNaOH . MMKbft

Pesamos duas massas de 1,53 g de biftalato de potássio em erlenmeyers e dissolvemos cada


uma em 20 ml de água destilada.

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Na titulação, temos o ponto de viragem do indicador fenolftaleína que passa de incolor para
rosa. Posteriormente, adicionamos em cada amostra 4 gotas de fenolftaleína.

Seguidamente, procedemos a titulação em duplicata e anotamos os volumes que foram


consumidos em cada amostra até o ponto de viragem. Na bureta estava a primeira solução preparada,
de NaOH e fomos mexendo a vidraria erlenmeyer que continha a solução de Kbft e o indicador de
fenolftaleína, à medida que a bureta gotejava dentro do erlenmeyer. Observamos e anotamos os
volumes consumidos em cada titulação e para ambas as amostras 1 e 2 este foi igual a 27 ml ou 0,027.

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Procedemos então os cálculos de verificação da molaridade da solução de NaOH. Como as
duas amostras apresentaram o mesmo ponto de viragem, o cálculo ficou igual para ambas:

Portanto, encontramos a molaridade da solução de hidróxido de sódio, que é igual a 0,2776 mol
por litro.

4. Conclusão

Ao concluirmos o experimento sobre o preparo de solução e Padronização, os volumes de


titulante são adicionados continuamente até reagir com uma concentração equivalente do analito. Isso
indica que o ponto de equivalência do grau foi atingido, quando a adição de titulante deve ser
concluída com o uso de indicadores. O momento em que o indicador muda de cor (que nosso no
experimento em particular a cor é rosa) é chamado de ponto final da titulação.

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5. Bibliografia

Padronização de soluções: o que é e exercícios - Maestrovirtuale.com

TOKIO MORITA E ROSELY M.V.ASSUMPÇÃO. Manual de soluções, reagentes e solventes.


Padronização, preparação e purificação. 2ª edição. Editora Edgard Blücher LTDA. São Paulo – SP.
1972. 630 p.

BACCAN, Nivaldo et al. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª edição. São Paulo – SP.
Editora Edgard Blücher, 2001. 324 p.

MENDHAM, J. et al. Vogel: Análise Química Quantitativa. 6. ed. Tradução de Júlio Carlos Afonso et
al. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2002. 488 p.

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