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1.

0 Introdução

O presente relatório surge no contexto das experiências da cadeira de Laboratório II com o tema:
Obtenção Laboratorial do gás Amoníaco. Deste modo, falar-se-á das suas propriedades Físicas e
Químicas, bem como as suas aplicações, e em detalhes estão descritas neste relatório todas
observações da experiencia, no laboratório de química.

Quando se fala de Amoníaco, trata-se de uma substância inflamável, de um odor muito irritante
(em concentrações não muito elevadas, tem semelhança ao odor de urina). O amoníaco é um
composto químico que deve ser manuseado com precaução e utilizando equipamentos de
proteção. Quando inalado causa irritação ao trato respiratório, os sintomas podem incluir
tosse, respiração mais curta, quando ingerido causa irritação ao trato gastrointestinal, os
sintomas podem incluir náusea, vómitos e diarreia. Em contacto com a pele causa irritação à
pele, os sintomas podem incluir vermelhidão, coceira. Em Contacto com os olhos, causa
irritação, vermelhidão e dor.

1.1.0 Objectivos

1.1.2.0 Gerais

 Produzir Amoníaco aboratorialmente.

1.1.3.0 Específicos

 Identificar as propriedades Físicas e Químicas do Amoníaco;

 Explicar os procedimentos de obtenção laboratorial do Amoníaco;

1.2.0 Metodologias

O presente relatório Teórico configura-se em uma Pesquisa bibliográfica virtual assim como a
leitura de obras relacionadas com os conteúdos das experiências e estão anexadas no final do
mesmo.
2.0 Referencial Teórico

Amoníaco

Segundo COTTON (1982), o amoníaco (NH3) é uma molécula formada por um átomo de
nitrogênio ligado à três de hidrogênio.

É obtida industrialmente por um processo famoso chamado Haber-Bosch que consiste em


reagir nitrogênio e hidrogênio em quantidades estequiométricas em elevadas temperaturas e
pressão. É a maneira de obtenção de amônia mais utilizada hoje em dia. Esse processo leva o
nome de seus desenvolvedores Fritz Haber e Carl Bosch.

2.1.0 Propriedades de Amoníaco

2.1.1.0Físicas

 O amoníaco é um gás incolor de cheiro sufocante;

 A amônia é um gás incolor, tóxico e corrosivo na presença de umidade. O que o torna


altamente perigoso em caso de inalação;

 É também inflamável, de um odor muito irritante (em concentrações não muito


elevadas, tem semelhança ao odor de urina);

 É bem solúvel em água;

 É menos denso que o ar;

 Apresenta pontos de fusão e ebulição muito baixos (PF = -77,8º C e PE= -33,4º C).

2.1.2.0 Químicas

Segundo GLINKA (1988), O amoníaco é relativamente activo e reage com muitas substâncias
como oxigênio, água assim como ácidos.

 Quando reage com água forma hidróxido de amônio

NH3(g) + H2O(l)>>>>>>>>>NH4OH(aqu)
 Quando reage com Ácidos forma sais

NH3(g) + HNO3(diluído)>>>>>>>>>> NH4 NO3(aq)

 Quando reage com Oxigênio, pode ser facilmente inflamável

NH3(g) + 5O2(g) >>>>>>>>>>>> 4NO(g) + 6H2O( l )

2.2.0 Obtenção Laboratorial de Amoníaco

Segundo BARROS(2003), a obtenção laboratorial de amoníaco, é possível a partir da reação


entre sais de Amoníaco, hidróxido ou óxidos metálicos.

NH4Cl(aq) + NaOH(s) >>>>>>>>>>> NaCl(aq) + NH3(aq) + H2O(l)

2NH4Cl(aq) + CaO(s) >>>>>>>>>>> CaCl(aq) + NH3(aq) + H2O( l )

Vamos obter a partir da reação de sal de Amoníaco com um hidróxido metálico

NH4Cl(aq) + NaOH(s) >>>>>>>>>>> NaCl(aq) + NH3(aq) + H2O(l)

2.3.0 Aplicações de Amoníaco

 É utilizado em compostos de agente refrigerante, por possuir boas propriedades


termodinâmicas, de transferência, de calor e de massa;

 O amoníaco e os seus derivados (ureia, nitrato de amônio, entre outros) são usados na
agricultura, como fertilizantes e encontram-se, geralmente, na composição de produtos
de limpeza;

 Pode ser usado também na indústria petroquímica, como base para neutralizar ácidos
provenientes do óleo cru a fim de proteger da corrosão os equipamentos pelos quais
esse óleo vai passar;

 Também pode ser usado, para a extração de metais como cobre, níquel e molibdênio
de seus respectivos minérios.

Materiais: Reagentes:
Tubo de ensaio com saida lateral 45º;

-Tubo de rosca; - Cloreto de amónio (solução)

-Filtro e suporte de filtro - Hidróxido de sódio sólido

- Funís de separação;

2.4.0 Procedimentos

1. Introduz-se o hidróxido de sódio no tubo de ensaio de abertura lateral de 45º;

2. Na abertura superior do tubo de ensaio de abertura lateral, acopola-sese um tubo de rosca


usando adaptadores, coloca-se o suporte e filtro, depois introduz-se um pouco de água;

3. Acopola-se na abertura lateral do tubo de ensaio o funil de separação, usando uma anilha e
adaptador

4. Introduz-se 3ml de solução de Cloreto de amónio;

5. Goteja-se lentamente o cloreto de amónio sobre a superfície da base;

6. Regista-se as observações

2.5.0 Aparelhagem
2.6.0 Resultados esperados

Espera-se obter o amoníaco atendendo a nossa equação


NH4Cl(aq) + NaOH(s) >>>>>>>>>>> NaCl(aq) + NH3(aq) + H2O(l)

2.6.1.0 Discussão de resultados

Atendendo os produtos da reação, para se ter a certeza de que foi produzido o gás amoníaco,
vamos nos recorrer à uma propriedade do mesmo, o cheiro desagradável semelhante a urina
que é típica do amoníaco, ou seja, se sentirmos um cheiro desagradável, semelhante à urina
ficaremos convictos de que produzimos o amoníaco.

Ou ainda podemos nos recorrer à outra propriedade, de solubilidade com a água neste caso
vamos reagir o gás com a água onde haverá a formação do hidróxido de amônio como mostra a
equação:

NH3(g) + H2O( l ) >>>>>>>>>> NH4OH(aq)

3.0 Conclusão

Findo trabalho concluíu-se que é possível a obtenção laboratorial do Amoníaco, é possível basta
que se tenha os reagentes necessários assim como os seus equipamentos. O amoníaco é uma
substância inflamável, de um odor muito irritante (em concentrações não muito elevadas, tem
semelhança ao odor de urina). A amônia é um gás incolor, tóxico e corrosivo na presença de
umidade. O que o torna altamente perigoso em caso de inalação. É bem solúvel em água,
apresentando pontos de fusão e ebulição muito baixos (PF = -77,8º C e PE= -33,4º C). Quando
reage com água forma hidróxido de amônio, quando reage com Ácidos forma sais e quando
reage com Oxigênio, pode ser facilmente inflamável.

4.0 Referências bibliográficas

BARROS, J. A .P. Química Geral - Guia de trabalhos laboratoriais. Universidade Pedagógica,


Maputo, 2003.

COTTON,F, Alberto. Química inorgânica: Livros Técnicos e Científicos. Editora S. A, 1982.


GLINKA, Química Geral, 2a edição, Mir Moscovo, volume 2, 1988.

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