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CINÉTICA DAS REAÇÕES HOMOGÊNEAS

Cap. 2 – Octave Levenspiel

Equação da Taxa

Cinética e Cálculo de Reatores


Prof. Adriano da Silva

1
Aulas anteriores
• Vimos as equações de projeto para um reator:
– Batelada
– Escoamento contínuo
• CSTR
• PFR
– Leito fixo
• Ver exemplos:
– 2.2 – Dimensionando um CSTR pg. 38 – Fogler
– 2.3 – Dimensionando um PFR pg. 39 – Fogler
– 2.4 – Comparando os tamanhos entre um CSTR e um PFR pg. 41– Fogler
– 2.5 – Comparando volumes para CSTR em série pg. 44– Fogler
– 2.6 – Dimensionando reatores em escoamento empistonado em série
pg. 46– Fogler
– 2.7 – Uma isomerização adiabática em fase líquida pg. 49– Fogler 2
Tipos de reatores ideais

Tipos de reatores ideais


3
Equação da Taxa

4
Equação da Taxa

I) Termo dependente da concentração em


equação da taxa.
II) Termo dependente da temperatura

5
Equação da Taxa
• Termo dependente da concentração
– Reações Simples e Múltiplas

6
Equação da Taxa
• Termo dependente da concentração
– Reações Elementares e Não Elementares

7
Equação da Taxa
• Termo dependente da concentração
– Molecularidade e Ordem de Reação
- A molecularidade de uma reação elementar é
definida como o número de moléculas envolvidas
na reação.
- Este número pode ser igual a um, dois ou,
ocasionalmente, três.
- A molecularidade se refere somente a reação
elementar.

8
Equação da Taxa
• Termo dependente da concentração
– Molecularidade e Ordem de Reação
Frequentemente podemos aproximar a taxa de progressão
da reação por:

Onde as potencias a, b,...., d não estão necessariamente


relacionadas aos coeficientes estequiométricos.
Estas potências são chamadas de ordem da reação.
- de ordem a em relação a A
- de ordem b em relação a B
- de ordem n em relação ao global
9
Equação da Taxa
• Constante da taxa k
• Para uma reação química homogênea de ordem
n, as dimensões da taxa k são:

• Representação para uma reação elementar:

• A expressão da taxa representa uma reação


bimolecular irreversível, com constante de taxa
10
k1 de segunda ordem.
Equação da Taxa
• II) Termo dependente da temperatura
Em muitos casos a expressão da taxa pode ser
escrita como um produto do termo dependente da
temperatura e o termo dependente da
composição.

k  bem representado pela lei de Arrhenius

11
Equação da Taxa
• II) Termo dependente da temperatura
Ko  fator de frequência ou fator pré-exponencial
E  energia de ativação da reação.

Esta expressão ajusta bem os dados experimentais,


em uma larga faixa de temperatura e é
amplamente utilizada.

12
Equação da Taxa
• II) Termo dependente da temperatura

Para mesma concentração, porém a duas


temperaturas diferentes, a Lei de Arrhenius:

13
Equação da Taxa
• II) Termo dependente da temperatura

A partir da Lei de Arrhenius, um gráfico de ln k

versus 1/T fornece uma linha reta, com uma grande

inclinação para valores altos de E e uma pequena

inclinação para valores baixos de E.

14
Equação da Taxa

15
Equação da Taxa
Exercício

16
Equação da Taxa
Exercício

17
Equação da Taxa
INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DE REATORES

- A determinação da taxa da reação é geralmente


realizada em duas etapas: primeiro avalia-se a
dependência para com a concentração em uma
temperatura fixa e posteriormente a dependência
das constantes de taxa com a temperatura é
determinada.
- Existem dois procedimentos para analisar dados
cinéticos:
a) Método integral
b) Método diferencial 18
Equação da Taxa
INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DE REATORES
- O Método integral supomos uma forma particular
da equação da taxa e depois da integração
apropriadamente e manipulação matemática,
devemos obter uma linha reta em um gráfico que
represente uma determinada concentração versus
tempo.

- Os dados são colocados em um gráfico e se uma


reta for razoavelmente obtida, a taxa da reação
ajusta os dados de forma satisfatória.
19
Equação da Taxa
INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DE REATORES
- No Método diferencial o ajuste dos dados é realizado de forma
direta. No entanto, uma vez que a expressão da taxa é uma
equação diferencial, primeiro devemos calcular .
a partir dos dados, antes de
tentar o ajuste.

- Existe vantagens e desvantagens entre os métodos:


- O método integral é facil de usar, sendo recomendado para testar
mecanismos específicos ou para testar expressões da taxa
relativamente simples, ou quando os dados são muito dispersos que
não podemos encontrar as derivadas necessárias ao método diferencial
- O método diferencial é util em situações complicadas, porém requer
dados mais precisos e em maior quantidade. Este pode ser utilizado
para desenvolver ou construir uma equação da taxa a partir dos dados.
20
O MÉTODO INTEGRAL
• Procedimento Geral:
– Este método sempre testa uma equação particular
de taxa, integrando e comparando a curva
estimada de C versus t com os respectivos dados
experimentais.

– Se o ajuste não for satisfatório, uma outra


expressão para a taxa deve ser proposta e testada

21
O MÉTODO INTEGRAL
Reações unimoleculares irreverssíveis de primeira ordem

22
O MÉTODO INTEGRAL
Reações unimoleculares irreverssíveis de primeira ordem

23
O MÉTODO INTEGRAL
Reações unimoleculares irreversíveis de primeira ordem

24
O MÉTODO INTEGRAL

Reações bimoleculares irreversíveis de segunda ordem

com

25
O MÉTODO INTEGRAL
Reações bimoleculares irreversíveis de segunda ordem

A  B  Pr odutos
dC A dC B
 rA     kC A C B
dt dt
dC A 0  C A 0 X A 
 rA    k C A 0  C A 0 X A C B0  C B0 X A 
dt

Observe que as quantidades de A e B que reagiram em um tempo t são iguais, logo:


C B0 X A  C A 0 X A
dX A  CA0 
CA0  kC A 0 1  X A C B0  C A 0 X A . 
dt  CA0  26
O MÉTODO INTEGRAL
Reações bimoleculares irreversíveis de segunda ordem
dX A  C B0 C A 0 
CA0  kC A 0 1  X A 
2
 X A 
dt  CA0 CA0 
dX A C B0
CA0  kC 2A 0 1  X A M  X A  M
dt CA0
dX A
 kC A 0 1  X A M  X A 
dt
XA t
dX A

0
1  X A M  X A 
 kC A 0  dt
o
Equação A.8 – Fogler:

27
O MÉTODO INTEGRAL
Reações bimoleculares irreversíveis de segunda ordem

XA
1 M  XA
ln  kC A0t
M  1 1  X A  0

1 M  XA 1
ln  ln M  kC A 0 t
M  1 1  X A  M  1

M  XA
ln  kC A 0 M  1t
M 1  X A 
28
29
O MÉTODO INTEGRAL
Reações bimoleculares irreversíveis de segunda ordem
A  B  Pr odutos
dC A
  kC A C B
dt

Sabe-se que: C A  C A 0  C A 0 X A e C B  C B 0  C B 0 X B
É importante destacar que os reagentes sempre irão reagir em
proporção determinada pela estequiometria.
No caso da reação aA+bB→produtos, independentemente da
proporção inicial dos reagentes, sempre que a mols
de A reagirem, b mols de B irão reagir para formar os produtos. Pode-
se então escrever:
CA0X A a
 Para a Reação: C A 0 X A  C B0 X B
C B0 X B b 30
O MÉTODO INTEGRAL
Reações bimoleculares irreverssíveis de segunda ordem
A  B  Pr odutos
dC A CA  CA0  CA0X A
  kC A C B
dt
C B  C B0  C B0 X B
dC A
  k C A 0  C A 0 X A C B0  C B0 X B 
dt
Como as quantidades de A e B que reagiram em um tempo qualquer são iguais:

C A 0 X A  C B0 X B

dC A
  k C A 0  C A 0 X A C B0  C A 0 X A 
dt

dX A
 CA0  k C A 0  C A 0 X A C B0  C A 0 X A 
dt 31
O MÉTODO INTEGRAL
Reações bimoleculares irreverssíveis de segunda ordem
A  B  Pr odutos
dX A
CA0  k C A 0  C A 0 X A C B0  C A 0 X A 
dt

Fazendo: M  C B0 logo: C B0  MC A 0
CA0
dX A
CA0  k C A 0  C A 0 X A MC A 0  C A 0 X A 
dt
dX A
CA0  kC A 0 1  X A C A 0 M  X A 
dt
dX A dX A
CA0  kC 2A 0 1  X A M  X A   kC A 0 1  X A M  X A 
dt dt 32
O MÉTODO INTEGRAL
Reações bimoleculares irreverssíveis de segunda ordem
dX A
 kC A 0 1  X A M  X A 
dt
XA t
dX A

0
  kC A 0 dt
1  X A M  X A  0

1  M  XA 
ln    k CA0 t
M  1  M1  X A 
C B0
M
 M  XA  CA0
ln    k C A 0 M  1 t
 M 1  X A 
Y  a X 33
O MÉTODO INTEGRAL

Reações bimoleculares irreverssíveis de segunda ordem

Após o desdobramento em frações parciais, integrando e


rearranjando, obtém-se:

Se CB0 for muito maior que CA0, CB permanecerá aproximadamente


constante durante todo o tempo, e esta expressão se aproximará ao
resultado obtido para uma reação de primeira ordem. Assim, a reação
de segunda ordem se tornará uma reação de pseudoprimeira ordem. 34
O MÉTODO INTEGRAL

35
O MÉTODO INTEGRAL
Cuidado 01:
a) Para o caso especial em que reagentes são introduzidos na
sua relação estequiométrica, a expressão integrada da taxa
se torna indeterminada, exigindo que os limites de
integração sejam avaliados. A  B  Pr odutos
b) Esta dificuldade é evitada se voltarmos a expressão
diferencial original da taxa e a resolvermos para esta
particular relação de reagentes.
dX A C B0
 kC A 0 1  X A M  X A  M C A 0  C B0 M 1
CA0
dt
dX A
 kC A 0 1  X A 1  X A 
dt
XA
dX A
t
XA XA 1
 kC A 0 t kt

0 1  X A  0
2
  kC A 0 dt
1  X A  1  X A  C A 0 36
O MÉTODO INTEGRAL

Cuidado 01:
a) Para o caso especial em que reagentes são introduzidos na
sua relação estequiométrica, a expressão integrada da taxa
se torna indeterminada, exigindo que os limites de
integração sejam avaliados. C A 0  C B0 M 1
b) Esta dificuldade é evitada se voltarmos a expressão
diferencial original da taxa e a resolvermos para esta
particular relação de reagentes.

37
O MÉTODO INTEGRAL
Cuidado 01:

38
O MÉTODO INTEGRAL
Cuidado 02:
a) A expressão integrada depende da estequiometria assim como a cinética.
Por exemplo,

se a reação for de primeira ordem com relação aos dois componentes A e B,


consequentemente de segunda ordem global, resultando:

Solução: Equação 18 pg. 37

39
O MÉTODO INTEGRAL
Cuidado 02:
a) A expressão integrada depende da estequiometria assim como a cinética.
Por exemplo,

CA0X A 1 2C A 0 X A  C B 0 X B

C B0 X B 2

CA  CA0  CA0X A C B  C B0  C B0 X B

dC C B  C B 0  2C A 0 X A
 A  kC A C B
dt
dC A C B0
  k C A 0  C A 0 X A C B0  2C A 0 X A  M
CA0
dt
dC A dC A
  k C A 0  C A 0 X A MC A 0  2C A 0 X A    kC 2A 0 1  X A M  2X
40 A

dt dt
O MÉTODO INTEGRAL
Cuidado 02:
a) A expressão integrada depende da estequiometria assim como a cinética. Por exemplo,

dC A
  kC 2A 0 1  X A M  2X A 
dt
dX A
CA0  kC 2A 0 1  X A M  2X A 
dt
XA t
dX A

0
1  X A M  2X A  0 A 0
 kC dt

41
pg 84

O MÉTODO INTEGRAL
a) A expressão integrada depende da estequiometria assim como a cinética. Por exemplo,

dC a  1 b 1 p  2 qM
 A  kC 2A 0 1  X A M  2X A 
dt XA
1   2X A  M 
dX A ln   kC A 0 t
CA0  kC 2A 0 1  X A M  2X A  1*  2    1M   1X A  1  0
dt
XA
dX A
t
1  M  2X A  1
   ln M   kC A 0 t

0
1  X A M  2X A  0 A 0
 kC dt ln 
M  2  1 XA  M  2
XA
dX A
t
 M  2X A 
0  X A  1 2X A  M   0 kCA 0dt
b) ln   kC A 0 MEq.
 218tpg37
 M1  X A  
C B0
Solução para : M 2
CA0 42
O MÉTODO INTEGRAL
a) A expressão integrada depende da estequiometria assim como a cinética.
Por exemplo,
dC C B0
 b) A  kC 2A 0 1  X A M  2X A  Solução para: M 2
dt CA0
dX A
CA0  kC 2A 0 1  X A 2  2X A 
dt
dX A
 k 2C A 0 1  X A 
2

dt
XA t
dX A

0 1  X A  0
2
  k 2C A 0 dt

Xc) Equação 19 pg. 37


A
 2kC A 0 t
1 XA

43
O MÉTODO INTEGRAL
Cuidado 02:
a) A expressão integrada depende da estequiometria assim como a cinética. Por
exemplo,

se a reação for de primeira ordem com relação aos dois componentes A e B,


consequentemente de segunda ordem global, resultando:

Para reagentes na proporção estequiométrica, a expressão é:

Equação 19 pg. 37

44
O MÉTODO INTEGRAL

Estes dois cuidados se aplicam a todos os tipos de reação.

No entanto, formas especiais das expressões integradas

aparecem sempre que reagentes sejam usados nas proporções

estequiométricas ou quando a reação for não elementar.

45
O MÉTODO INTEGRAL

Exercícios

46
Exercícios

Ca [milimol/L] T [ h]
0.84 1
0.68 2
0.53 3
0.38 4
0.27 5
0.16 6
0.09 7
0.04 8
0.018 9
0.006 10
0.0025 47 11
Exercícios

1.2
Ca [milimol/L] T [ h]
0.84 1 1
0.68 2
0.53 3 Ca [milimol/L] 0.8
0.38 4
0.27 5 0.6
0.16 6
0.09 7 0.4
0.04 8
0.018 9 0.2
0.006 10
0.0025 11 0
0 2 4 6 8 10 12
Tempo [h]

48
Exercícios
𝒌𝟑 𝑪 𝑬 𝟎
𝒌 𝟒=
𝑪𝑴
𝟏
𝒌 𝟓=
𝑪𝑴

dt
dt

49
Exercícios
-
-
-
-

50
Exercícios

Y = a + b X

𝒌𝟑 𝑪 𝑬 𝟎
𝒌 𝟒=
𝑪𝑴
𝟏
𝒌 𝟓=
𝑪𝑴
51
Exercícios

Y X
Ca [milimol/L] T [ h] Ca/cao m Ln(Ca-Cao)/(Ca-Ca0) t/(Ca-Ca0)
0,84 1 0,840 -1,090 -6,250
0,68 2 0,680 -1,205 -6,250
0,53 3 0,530 -1,351 -6,383
0,38 4 0,380 -1,561 -6,452
0,27 5 0,270 -1,794 -6,849
0,16 6 0,160 -2,182 -7,143
0,09 7 0,090 -2,646 -7,692
0,04 8 0,040 -3,353 -8,333
0,018 9 0,018 -4,091 -9,165
0,006 10 0,006 -5,147 -10,060
0,0025 11 0,0025 -6,006 -11,028 52
0
-15 -10 -5 0
-1

-2

-3
Y

-4

y = 1,0102x + 5,096 -5
R² = 0,998
-6

-7
X 53
Logo a cinética de Michaelis Mentel ajusta razoavelmente os

dados, podendo ser escrita por:

54
CINÉTICA DAS REAÇÕES HOMOGÊNEAS

- Equações de taxa de ordem n


- Equações de taxa de ordem zero
- Método do tempo de meia-vida
- Método do tempo de meia-vida (componente em excesso)
- Método do tempo de vida-fracionada
- Reações Irreversíveis em Paralelo

Cinética e Cálculo de Reatores


Prof. Adriano da Silva

55
Equações empíricas de taxa de ordem n

• Quando o mecanismo de reação não é conhecido


tentamos ajustar os dados com uma equação da
taxa de ordem n:

• Que após a separação de variáveis resulta:

56
Equações empíricas de taxa de ordem n

57
Equações empíricas de taxa de ordem n

- A ordem n não pode ser encontrada


explicitamente a partir da equação, necessitando
uma solução por tentativa e erro.
- Isto não é muito difícil;
- Só é necessário selecionar um valor para n e
calcular k.
- O valor de n a ser escolhido é aquele que
minimiza a variação de k.

58
Equações empíricas de taxa de ordem Zero

- Uma reação é de ordem zero quando a taxa de


reação é independente da concentração dos
materiais.

59
Equações empíricas de taxa de ordem Zero

- Uma reação é de ordem zero quando a taxa de


reação é independente da concentração dos
materiais.

60
Ordem Global de Reações Irreversíveis
a partir do tempo de Meia-Vida
- Para reações irreversíveis,
αA+B+........produtos
Podemos escrever:

Se os regentes estiverem presentes em proporções


estequiométricas, eles assim permanecerão
durante toda a reação.
Para os reagentes A e B, em qualquer instante
61
Ordem Global de Reações Irreversíveis
a partir do tempo de Meia-Vida
- Logo:
....

d CA 
b
a  b ....
  k  ....C
dt     A
 
   n
CA
~
k

62
Ordem Global de Reações Irreversíveis
a partir do tempo de Meia-Vida
- Logo:

• Definindo o Tempo de Meia Vida como o tempo


necessário para a concentração dos reagentes
cair a metade do valor inicial:
(Eq. 33a)
63
Ordem Global de Reações Irreversíveis
a partir do tempo de Meia-Vida
(Eq. 33a)

64
Ordem Global de Reações Irreversíveis
a partir do tempo de Meia-Vida

método do tempo de meia-vida requer a realização


de uma série de experimentos, cada um com uma
concentração inicial diferente.
• Mostra que
– a conversão em um dado tempo aumenta com a
concentração para n>1.
– a conversão em um dado tempo diminui com a
concentração para n<1.
– a conversão é independente da concentração inicial
para reações de primeira ordem, n=1. 65
Ordem Global de Reações Irreversíveis
a partir do tempo de Meia-Vida

Tendo um componente em excesso, podemos


encontrar a ordem com relação a este
componente.

Para A em grande excesso:

Onde: e 66
Ordem Global de Reações Irreversíveis
a partir do tempo de Meia-Vida

Neste método a concentração do reagente cai a


qualquer valor fracionário, em um tempo

A dedução é uma extensão direta do método de


tempo de meia-vida:
67
M é𝑡𝑜𝑑𝑜𝑑𝑜𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜𝑑𝑒𝑉𝑖𝑑𝑎𝐹𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑎,𝑡 𝐹
(Eq. 33a)

68
Reações Irreversíveis em Paralelo
• Considerando o caso mais simples:

• As taxas de variações dos três componentes é:


+
(I)
(II)

69
Reações Irreversíveis em Paralelo
• Para reações múltiplas, se for necessário escrever N
equações para descrever o que esta acontecendo,
será necessário seguir a decomposição de N
componentes da reação para descrever a cinética.
• Por exemplo, para o caso em estudo, avaliar apenas
o componente A, ou componente R ou S não será
possível obter e .
• Dois componentes no mínimo devem ser seguidos,
visto que da estequiometria da reação notamos
que: é constante.
70
Reações Irreversíveis em Paralelo
• O valor de é determinado utilizando todas as três
equações diferenciais de taxa.
(*)
• Integrando:
t
• Quando essa equação é colocada em forma
gráfica a inclinação é .

71
Reações Irreversíveis em Paralelo
• Dividindo (I) por (II) :
(I)
(II)

• Obtém-se:

• Integrando:

72
Reações Irreversíveis em Paralelo
t (Eq. 37) (Eq.38)

73
Exercício

74
MÉTODO DIFERENCIAL DE ANÁLISE DOS
DADOS

75
CINÉTICA DAS REAÇÕES HOMOGÊNEAS

- Reações trimoleculares de terceira ordem pg.37


- Reações Homogêneas catalisadas
- Reações autocatalíticas
- Reações irreversíveis em série
- Reações reversíveis de primeira ordem
- Reações reversíveis de segunda ordem
- Reações reversíveis em geral
- Reações de ordem variável

- MÉTODO DIFERENCIAL

Cinética e Cálculo de Reatores


Prof. Adriano da Silva
76
Reações Trimoleculares de Terceira Ordem
pg37

• Separando as variáveis, desmembrando em frações parciais e


integrando. Obtém-se após manipulações:

77
Reações Trimoleculares de Terceira Ordem
• Se CD0 for muito maior que CA0 e CB0, a reação se
torna de segunda ordem e a solução anterior se
reduz a solução obtida para reações irreversíveis
de segunda ordem.
• Todas as reações trimoleculares até hoje
encontradas são da forma:

78
Reações Trimoleculares de Terceira Ordem
• Após a integração obtém-se:

• Ou para a reação:
• Após integração:

79
Reações Trimoleculares de Terceira Ordem
• Após a integração obtém-se:

• Ou para a reação:
• Após integração:

80
Reações Homogêneas catalisadas pg42
• Supondo que a taxa de reação para um sistema
homogêneo catalisado seja a soma da taxas das
reações catalisadas e não catalisadas
• cujas taxas

• Notando que a concentração de catalisador


permanece inalterada
81
Reações autocatalíticas
• Uma reação em que um dos produtos agem
como um catalisador é chamada de uma reação
autocatalisada.
• O caso mais simples é:

• Como o número total de mols de A e R


permanecem constante a medida em que A é
consumido, obtemos:
82
Reações autocatalíticas
• A equação da taxa:

• Que rearranjando:
• Integrando:

• Em termos da fração de conversão:


com
83
Reações irreversíveis em série
• Primeiro vamos considerar reações
unimoleculares consecutivas de primeira
ordem:

• Equações de taxa:

84
Reações irreversíveis em série

85
Reações irreversíveis em série

86
Reações irreversíveis em série

87
Reações irreversíveis em série

88
Reações irreversíveis em série

89
Reações reversíveis de primeira ordem
• O caso mais simples é o das reações unimoleculares opostas:

• A equação da taxa:

• No equilíbrio:

• Logo:
90
Reações reversíveis de primeira ordem
• `Combinando as equações anteriores:

• A integração fornece:

91
Reações reversíveis de primeira ordem
`

92
Reações reversíveis de segunda ordem
• Para reações do tipo bimoleculares:

• Com as restrições:

• Integrando fornece
93
Reações reversíveis de segunda ordem

94
Reações reversíveis em geral
• Para ordens de reação diferente de 1 ou 2, a
integração da equação da taxa se torna
trabalhosa.
• Se a equações abaixo não forem capaz de ajustar
os dados então o método diferencial é a melhor
opção para a obtenção da equação da taxa
adequada.
• Reversível de primeira ordem

• Reversível de segunda ordem

95
Reações de ordem variável

96
Reações de ordem variável

97
Reações de ordem variável

98
Reações de ordem variável

99
Reações de ordem variável

100
MÉTODO DIFERENCIAL DE ANÁLISE DOS
DADOS
• Este método lida diretamente com a equação
diferencial da taxa a ser testada, avaliando todos os
termos na equação, inclusive a dC/dt, e testando a
qualidade do ajuste da equação com os dados
experimentais.
• PROCEDIMENTO:
– Faça um gráfico dos dados de CA versus t e esboce uma
curva suave sobre os pontos (esta certamente não passará
sobre todos os pontos experimentais)
– Determine a inclinação dessa curva nos valores de
concentração adequadamente selecionados. Estas
inclinações são as taxas de reação nestas composições.
101
MÉTODO DIFERENCIAL DE ANÁLISE DOS
DADOS
• PROCEDIMENTO:
– Agora, procure por uma expressão de taxa para
representar os dados de rA em função de CA conforme:
• Escolher e testar uma forma particular da taxa
(ver figura)

102
MÉTODO DIFERENCIAL DE ANÁLISE DOS
DADOS
• PROCEDIMENTO:
– Agora, procure por uma expressão de taxa para
representar os dados de rA em função de CA conforme:
• Testar uma forma de ordem n e aplicar logaritmos na
equação da taxa
(ver figura)

103
MÉTODO DIFERENCIAL DE ANÁLISE DOS
DADOS

• Ver exemplo 3.2 pg 53:

104
MÉTODO DIFERENCIAL DE ANÁLISE DOS
DADOS

105
CINÉTICA DAS REAÇÕES HOMOGÊNEAS

- Reações trimoleculares de terceira ordem pg.37


- Reações Homogêneas catalisadas
- Reações autocatalíticas
- Reações irreversíveis em série
- Reações reversíveis de primeira ordem
- Reações reversíveis de segunda ordem
- Reações reversíveis em geral
- Reações de ordem variável

- MÉTODO DIFERENCIAL

Cinética e Cálculo de Reatores


Prof. Adriano da Silva
106
Reações Trimoleculares de Terceira Ordem
pg37

• Separando as variáveis, desmembrando em frações parciais e


integrando. Obtém-se após manipulações:

107
Reações Trimoleculares de Terceira Ordem
• Se CD0 for muito maior que CA0 e CB0, a reação se
torna de segunda ordem e a solução anterior se
reduz a solução obtida para reações irreversíveis
de segunda ordem.
• Todas as reações trimoleculares até hoje
encontradas são da forma:

108
Reações Trimoleculares de Terceira Ordem
• Após a integração obtém-se:

• Ou para a reação:
• Após integração:

109
Reações Trimoleculares de Terceira Ordem
• Após a integração obtém-se:

• Ou para a reação:
• Após integração:

110
Reações Homogêneas catalisadas pg42
• Supondo que a taxa de reação para um sistema
homogêneo catalisado seja a soma da taxas das
reações catalisadas e não catalisadas
• cujas taxas

• Notando que a concentração de catalisador


permanece inalterada
111
Reações autocatalíticas
• Uma reação em que um dos produtos agem
como um catalisador é chamada de uma reação
autocatalisada.
• O caso mais simples é:

• Como o número total de mols de A e R


permanecem constante a medida em que A é
consumido, obtemos:
112
Reações autocatalíticas
• A equação da taxa:

• Que rearranjando:
• Integrando:

• Em termos da fração de conversão:


com
113
Reações irreversíveis em série
• Primeiro vamos considerar reações
unimoleculares consecutivas de primeira
ordem:

• Equações de taxa:

114
Reações irreversíveis em série

115
Reações irreversíveis em série

116
Reações irreversíveis em série

117
Reações irreversíveis em série

118
Reações irreversíveis em série

119
Reações reversíveis de primeira ordem
• O caso mais simples é o das reações unimoleculares opostas:

• A equação da taxa:

• No equilíbrio:

• Logo:
120
Reações reversíveis de primeira ordem
• `Combinando as equações anteriores:

• A integração fornece:

121
Reações reversíveis de primeira ordem
`

122
Reações reversíveis de segunda ordem
• Para reações do tipo bimoleculares:

• Com as restrições:

• Integrando fornece
123
Reações reversíveis de segunda ordem

124
Reações reversíveis em geral
• Para ordens de reação diferente de 1 ou 2, a
integração da equação da taxa se torna
trabalhosa.
• Se a equações abaixo não forem capaz de ajustar
os dados então o método diferencial é a melhor
opção para a obtenção da equação da taxa
adequada.
• Reversível de primeira ordem

• Reversível de segunda ordem

125
Reações de ordem variável

126
Reações de ordem variável

127
Reações de ordem variável

128
Reações de ordem variável

129
Reações de ordem variável

130
MÉTODO DIFERENCIAL DE ANÁLISE DOS
DADOS
• Este método lida diretamente com a equação
diferencial da taxa a ser testada, avaliando todos os
termos na equação, inclusive a dC/dt, e testando a
qualidade do ajuste da equação com os dados
experimentais.
• PROCEDIMENTO:
– Faça um gráfico dos dados de CA versus t e esboce uma
curva suave sobre os pontos (esta certamente não passará
sobre todos os pontos experimentais)
– Determine a inclinação dessa curva nos valores de
concentração adequadamente selecionados. Estas
inclinações são as taxas de reação nestas composições.
131
MÉTODO DIFERENCIAL DE ANÁLISE DOS
DADOS
• PROCEDIMENTO:
– Agora, procure por uma expressão de taxa para
representar os dados de rA em função de CA conforme:
• Escolher e testar uma forma particular da taxa
(ver figura)

132
MÉTODO DIFERENCIAL DE ANÁLISE DOS
DADOS
• PROCEDIMENTO:
– Agora, procure por uma expressão de taxa para
representar os dados de rA em função de CA conforme:
• Testar uma forma de ordem n e aplicar logaritmos na
equação da taxa
(ver figura)

133
MÉTODO DIFERENCIAL DE ANÁLISE DOS
DADOS

134

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