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Reatores Químicos I

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Reatores Químicos I – Aula 3 Prof. Msc. Eng. Felipe D. Machado


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Aula 3
Conversão e Estequiometria

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Cinética e Cálculo de
Reatores

Conversão e Estequiometria

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3. Conversão ():
3.1 Como podemos quantificar o progresso de uma
reação?
• A conversão é o número de mols de A que reagiriam por mol de A
alimentados no sistema.
𝑚𝑜𝑙𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝐴 ( 𝑁 𝐴 − 𝑁 𝐴)
𝑋 𝐴=
0

𝑋 𝐴= 𝑁𝐴
𝑚𝑜𝑙𝑠 𝑎𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝐴 0

𝑁 𝐴=𝑁 𝐴 ( 1− 𝑋 𝐴 )
0

– Onde:
Acompanhe no Livro:
•  número de mols de A em t Fogler – pg 29-30 e 78-84
•  número de mols de A em t = 0 Levenspiel – pg 31-33 e 70-72

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3. Conversão ():
3.1 Como podemos quantificar o progresso de uma
reação?
• Normalmente, escolhe-se um reagente limitante como base
de cálculo;
• Em reações irreversíveis, a conversão máxima é 1,0;
• Em reações reversíveis, a conversão máxima é a conversão de
equilíbrio ()

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3. Conversão ():
3.2 Equilíbrio químico – Constante de equilíbrio cinético
• Considere a seguinte reação reversível elementar:
𝑘1
A+B C+D
𝑘2
– Taxa de desaparecimento de A pela reação direta:
– Taxa de formação de A pela reação inversa:
– Taxa líquida de desaparecimento de A:
• No equilíbrio:

Lembrando que, devido a temperatura gerar


impactos diferentes nas duas reações (direta 𝑘1 𝐶 𝐶 𝐶 𝐷
e inversa), a constante de equilíbrio altera 𝐾 𝐶= =
quando a temperatura varia. 𝑘2 𝐶 𝐴 𝐶 𝐵
𝐾 𝐶 (𝑇 1)≠ 𝐾 𝐶 (𝑇 2) 𝐾 𝐶 →Constante de Equil í brio Cin é tico
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4. Estequiometria:
4.1 Introdução
• Visto que a equação de taxa é expressa em função das
concentrações, faz-se necessário defini-la em função da
conversão para viabilizar o dimensionamento dos reatores.
• A taxa depende de mais de uma espécie. Sendo assim,
precisamos relacioná-las entre si com o auxílio de
estequiometria.
– Considere: 𝑏 𝑐 𝑑
𝑎𝐴+𝑏𝐵 → 𝑐𝐶+ 𝑑𝐷 𝐴+ 𝐵→ 𝐶+ 𝐷
𝑎 𝑎 𝑎
÷𝒂
Divisão pelo reagente padrão para a base de cálculo
• Reagente limitante ou mais caro, por exemplo
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4. Estequiometria:
4.2 Para Reator em Batelada
• Normalmente são reatores usados para produção de especialidades
químicas e para fornecer os dados necessários para a lei de velocidade e
parâmetros para sua expressão, como k (constante cinética).
Espécie Número inicial de mols Variação de mols Número final de mols

I --------- (Inerte)
𝛿
Total 𝛿 𝑁 𝐴  𝑋 𝐴 0

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4. Estequiometria:
4.2 Para Reator em Batelada
• Devido à frequência de aparição nos cálculos, simplifica-se:

– Logo,

𝑁 𝑇 = 𝑁 𝑇 +𝛿 𝑁 𝐴 𝑋 𝐴
0 0
– Como,

𝑁𝐴
𝐶 𝐴= (Sistema Batelada) = Volume da mistura reacional
𝑉
– Escreve-se: 𝑁 𝐴 −𝑁 𝐴 𝑋𝐴 𝑁 𝐴 (1 − 𝑋 𝐴)
𝐶 𝐴= 0 0
= 0

𝑉 𝑉
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4. Estequiometria:
4.2 Para Reator em Batelada
• Devido à frequência de aparição nos cálculos, simplifica-se:
– Considerando:

= Multiplica e divide por

𝜽𝒃

[ ( )
]
𝑏
𝑁𝐴 𝑋 𝐴
𝑁𝐵 𝑎
( )
0

– Temos, 𝑏 0
− .𝑁 A
𝑁𝐵 − 𝑁𝐴 𝑋𝐴 𝑁𝐴 𝑁𝐴
𝑁𝐵
0
𝑎 0 0
0 0
𝐶 𝐵= = =
𝑉 𝑉 𝑉

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4. Estequiometria:
4.2 Para Reator em Batelada
• Exercício 1
– Considerando a reação elementar A + B  C + D e o componente A como reagente
limitante, expresse e em função de e .
Resposta:

𝑁𝐶
, com 𝜃 𝑐= 0

𝑁𝐴 0

𝑁𝐷
, com 𝜃 𝑑= 0

𝑁𝐴 0

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4. Estequiometria:
4.2 Para Reator em Batelada
• Exercício 2
– Expresse a equação da taxa para a reação elementar A + B  C + D a volume constante e
tendo A como o componente limitante em função da conversão.
Resposta:

(−𝑟 𝐴 0
{ [
)= 𝑘 [ 𝐶 𝐴 ( 1 − 𝑋 𝐴 ) ] . 𝐶 𝐴 𝜃 𝐵 −
0
𝑏
𝑋𝐴 (𝑎) ]}

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4. Estequiometria:
4.3 Para Reator Contínuo
• As equações estequiométricas são quase idênticas ao sistema batelada,
exceto pelas seguintes substituições:

Batelada Contínuo
𝐹𝐴
𝑁𝑖 0
𝐹𝑖 0
0

𝑁𝑖 𝐹𝑖
[ 𝑚𝑜𝑙 ]
[ ]
𝑚𝑜𝑙
𝑠
𝐹𝐴 Correlação entre e

[ ]
𝑚𝑜𝑙

𝐶 𝐴=
𝐹𝐴
=
𝑠
= [ ]
𝑚𝑜𝑙
𝑣
[ ]
𝑚³
𝑠
𝑚³

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4. Estequiometria:
4.3 Para Reator Contínuo
• As equações estequiométricas são quase idênticas ao sistema batelada,
exceto pelas seguintes substituições:
𝐹𝐴
𝑁 𝑖 =𝑁 𝑖 − 𝑁 𝑖 𝑋 𝑖
0

0 0

TEMPO

𝐹𝐴

Onde:
: Taxa molar alimentada de A [mol/s]
𝐹 𝑖 =𝐹 𝑖 − 𝐹 𝑖 𝑋 𝑖
0 0
: Taxa molar na saída de A [mol/s]
: Taxa volumétrica de alimentação [m³/s]
: Taxa volumétrica na saída [m³/s]

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4. Estequiometria:
4.3 Para Reator Contínuo
• Para líquidos, a variação de volume, quando não há mudança de fase, é
desprezível:

• Logo,
– As equações serão as mesmas do sistema batelada com volume constante

𝐹𝑖
𝐶𝑖=
𝑣0
(0
1 − 𝑋 𝑖 ) =𝐶 𝑖 ( 1 − 𝑋 𝑖 )
0

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4. Estequiometria:
4.3 Para Reator Contínuo
• Para sistemas gasosos, pode ser calculada a partir da temperatura e da
pressão, usando a lei dos gases ideais:
𝑃𝐴 𝑦 𝐴 𝑃0
𝐶𝐴 = 0
= 0

0
𝑅𝑇 0 𝑅𝑇0
• Logo,

𝑦 𝐴 𝑃0
𝐹 𝐴 =𝑣 0 𝐶 𝐴 =𝑣 0 0

0 0
𝑅𝑇0

R = 8,314 kPa.dm³/mol.K

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4. Estequiometria:
4.3 Para Reator Contínuo
• Exemplo:
Um gás puro A, a 830 kPa (8,2 atm), entra em um reator com uma vazão
volumétrica, , de 2 dm³/s a 500 K. Calcule a concentração de entrada de A, , e
a vazão molar de entrada, .

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4. Estequiometria:
4.3 Para Reator Contínuo
• Exemplo:
Um gás puro A, a 830 kPa (8,2 atm), entra em um reator com uma vazão
volumétrica, , de 2 dm³/s a 500 K. Calcule a concentração de entrada de A, , e
a vazão molar de entrada, .

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4.3 Para Reator Contínuo
• Exemplo:
Um gás puro A, a 830 kPa (8,2 atm), entra em um reator com uma vazão
volumétrica, , de 2 dm³/s a 500 K. Calcule a concentração de entrada de A, , e
a vazão molar de entrada, .

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