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AULA 1 - Continuação
Para cinéticas quaisquer em reatores de mistura com diferentes capacidades dois tipos
de perguntas devem ser feitos:
Procedimentos diferentes, que tratamos a seguir, podem ser adotados para as respostas.
Tudo o que se necessita é de uma curva -rA versus CA que represente a velocidade da
reação em diversas concentrações.
𝑉1 𝐶0 − 𝐶1
𝜏1 = =
𝑄 (−𝑟)1
ou
1 (−𝑟)1
− =
𝜏1 𝐶1 − 𝐶0
1 (−𝑟)𝑖
− =
𝜏𝑖 𝐶𝑖 − 𝐶𝑖−1
𝜏1 𝑋1
=
𝐶0 (−𝑟)1
e para o segundo :
𝜏2 𝑋2 − 𝑋1
=
𝐶0 (−𝑟)2
Para dois diferentes arranjos dos reatores, ambos dando a mesma conversão final X2, Figura 3.
Figura 3 - Representação gráfica das variáveis para dois reatores de mistura, em série
A Figura 3 mostra que o volume total do reator é menor possível (área total sombreada
é minimizada) quando o retângulo KLMN é o maior possível.
A = x.y
Em outra palavra, isso significa que a área é máxima quando M está em um ponto onde a
inclinação da curva é igual à inclinação da diagonal NL do retângulo. Dependendo da forma da
curva, pode haver mais de um ou nenhum ponto ótimo, Figura 4. Entretanto essa área é máxima
quando:
𝑑𝐴 = 0 = 𝑦𝑑𝑥 + 𝑥𝑑𝑦
ou quando:
𝑑𝑦 𝑦
− =
𝑑𝑥 𝑥
A proporção de tamanho ideal dos dois reatores é alcançada onde a inclinação da curva de taxas
em M é igual à diagonal NL. O melhor valor de M é mostrado na Figura 5, e isso determina a
conversão intermediária X, bem como o tamanho das unidades necessárias.
O procedimento acima pode ser estendido diretamente para operações de vários estágios.
Contudo, aqui, o argumento para unidades de tamanhos iguais é ainda mais forte do que para
os dois estágios sistema.
𝑉1 𝑋1 − 𝑋0 𝑉2 𝑋2
𝑑𝑋 𝑉3 𝑋3 − 𝑋2
= =∫ =
𝐹0 (−𝑟)1 𝐹0 𝑋1 (−𝑟)
𝐹0 (−𝑟)3
O melhor arranjo de um conjunto de reatores ideias. Para o uso mais eficaz de um dado
conjunto de reatores ideais, temos as seguintes regras:
1. Para uma reação cuja a curva da taxa de concentração aumenta sem novidade (qualquer
reação de ordem n, n>0), os reatores devem ser colocados em série. Eles devem ser
ordenados de modo a manter a concentração de reagente tão alta quanto possível se a
curva da taxa de concentração for côncava (n>1), e tão baixa quanto possível se a curva
for convexa (n<1). Como exemplo, para o caso da Figura 6 o pedido das unidades devem
ser pistão, baixa mistura, forte mistura, para n>1; a ordem inversa deve ser usada quando
n<1.
2. Para reações onde a curva taxa-concentração passa por um máximo ou, no mínimo, o
arranjo das unidades depende da forma real da curva, o nível de conversão desejado e
as unidades disponíveis. Nenhuma regra simples pode ser sugerida.
3. Qualquer que seja a cinética e o sistema do reator, um exame da curva 1/(-r) versus C é
uma boa maneira de encontrar o melhor arranjo de unidades. Os problemas no final
deste capítulo ilustram essas descobertas.