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OP 2 – Prova 1 – Trocadores de Calor

𝒎𝟐
Trocadores Compactos 𝜷 > 𝟕𝟎𝟎 𝒎𝟑

Pela 1° Lei da Termodinâmica (Equações de Taxa de Transferência de Calor):

𝑞 = 𝑚̇𝑓 𝑐𝑝,𝑓 (𝑇𝑓,𝑠𝑎𝑖 − 𝑇𝑓,𝑒𝑛𝑡 )


𝑞 = 𝑚̇ 𝑞 𝑐𝑝,𝑞 (𝑇𝑞,𝑒𝑛𝑡 − 𝑇𝑞,𝑠𝑎𝑖 )

Coeficiente Global de Transferência de Calor:


1 1 1 𝑅𝑖𝑛𝑐
𝑅𝑇 = = + 𝑅𝑝 + + (11.1𝑎)
𝑈𝐴 (ℎ𝐴)𝑓 (ℎ𝐴)𝑞 𝐴
𝐷
ln ( 𝐷𝑜 )
𝑖
𝑅𝑝 =
2𝜋𝐿𝑘
Equação Geral de Projeto:

𝑞 = 𝑈𝐴Δ𝑇𝑀
Onde:

𝑞 = 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜 (𝑊)


𝑊
𝑈 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐺𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑇𝑟𝑜𝑐𝑎 𝑇é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 ( 2 )
𝑚 °𝐶
Δ𝑇 = 𝐷𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛ç𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑎 𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 𝑑𝑒 𝐴 (°𝐶)

Média Logarítmica de Temperatura (MLDT) – Utilizado para selecionar um trocador que provoque
uma determinada mudança de temperatura em uma corrente de fluido de vazão conhecida.
(Δ𝑇2 − Δ𝑇1 )
Δ𝑇𝑀𝐿𝐷𝑇 =
𝛥𝑇
ln (𝛥𝑇2 )
1

Onde q se torna:

𝑞 = 𝑈𝐴Δ𝑇𝑀𝐿𝐷𝑇

Para corrente PARALELA:

Δ𝑇1 ≡ 𝑇𝑞,𝑒𝑛𝑡 − 𝑇𝑓,𝑒𝑛𝑡


Δ𝑇2 ≡ 𝑇𝑞,𝑠𝑎𝑖 − 𝑇𝑓,𝑠𝑎𝑖

Para corrente CONCORRENTE:

Δ𝑇1 ≡ 𝑇𝑞,𝑒𝑛𝑡 − 𝑇𝑓,𝑠𝑎𝑖


Δ𝑇2 ≡ 𝑇𝑞,𝑠𝑎𝑖 − 𝑇𝑓,𝑒𝑛𝑡

Quando temos um TC que não é exclusivamente paralelo ou concorrente, devemos utilizar o Fator de Correção F
(Que é obtido na forma de gráficos (APÊNDICE 1)):

𝑞 = 𝑈. 𝐴. 𝑭. Δ𝑇𝑀𝐿𝐷𝑇
Para obter F, precisamos das razões P e R:
𝑇𝑓,𝑠𝑎𝑖 −𝑇𝑓,𝑒𝑛𝑡 𝑇𝑞,𝑒𝑛𝑡 −𝑇𝑞,𝑠𝑎𝑖
𝑃= e𝑅 =
𝑇𝑞,𝑒𝑛𝑡 −𝑇𝑓,𝑒𝑛𝑡 𝑇𝑓,𝑠𝑎𝑖 −𝑇𝑓,𝑒𝑛𝑡
Efetividade (ε)-NUT – Utilizado para predizer a temperatura de saída das correntes quente e fria em um dado
trocador.

Para definir a efetividade de um trocador de calor, devemos em primeiro lugar determinar a taxa de transferência
de calor máxima possível, 𝑞𝑚á𝑥 , em um trocador

Expressão geral:

𝑞𝑚á𝑥 = 𝐶𝑚𝑖𝑛 (𝑇𝑞,𝑒𝑛𝑡 − 𝑇𝑓,𝑒𝑛𝑡 )

Onde 𝐶𝑚𝑖𝑛 é igual ao menor C entre 𝐶𝑓 𝑒 𝐶𝑞 :

𝐶𝑓 = 𝑚̇ 𝑐 𝐶𝑝,𝑓
𝐶𝑞 = 𝑚̇ 𝑐 𝐶𝑝,𝑞

Assim, podemos calcular a efetividade, ε, como a razão entre a taca de transferência de calor real em um trocador
de calor e a taxa de transferência de calor máxima possível:
𝑞
𝜀≡
𝑞𝑚á𝑥
Assim, quando 𝐶𝑓 é o 𝐶𝑚𝑖𝑛 :

𝐶𝑞 (𝑇𝑞,𝑒𝑛𝑡 − 𝑇𝑞,𝑠𝑎𝑖 )
𝜀=
𝐶𝑚𝑖𝑛 (𝑇𝑞,𝑒𝑛𝑡 − 𝑇𝑓,𝑒𝑛𝑡 )

E quando 𝐶𝑞 é o 𝐶𝑚𝑖𝑛 :

𝐶𝑓 (𝑇𝑓,𝑠𝑎𝑖 − 𝑇𝑓,𝑒𝑛𝑡 )
𝜀=
𝐶𝑚𝑖𝑛 (𝑇𝑞,𝑒𝑛𝑡 − 𝑇𝑓,𝑒𝑛𝑡 )

Quando temos ε, junto com as temperaturas de entrada (𝑇𝑒𝑛𝑡 ), podemos usar a próxima fórmula de imediato.

𝑞 = 𝜀𝐶𝑚𝑖𝑛 (𝑇𝑞,𝑒𝑛𝑡 − 𝑇𝑓,𝑒𝑛𝑡 )

Caso nós, crianças, temos a intenção de usar o gráfico, usamos as próximas equações:

 Número de Unidades de Transferência (NUT):


𝑈𝐴 𝑈𝐴
𝑁𝑈𝑇 = =
𝑐𝑚𝑖𝑛 (𝑚̇𝐶𝑝 )
𝑚𝑖𝑛

 Razão entre as taxas de capacidades caloríficas:


𝐶𝑚𝑖𝑛
𝐶𝑟 ≡
𝐶𝑚á𝑥
E jogamos nos gráficos que tão no APÊNDICE 2.
Já se vocês quiserem fazer a conta, as equações tão no APÊNDICE 3.
Coeficiente de Transporte – Aqui é a revisão sobre os Números de Nusselt, Reynolds, Prandtl, etc...
Precisamos deles para determinar o coeficiente de transporte de calor por convecção (h)

 Nusselt
ℎ𝐷
𝑁𝑢 =
𝑘
 Reynolds
𝜌𝑣𝐷 4𝑚̇ 𝑓
𝑅𝑒 = 𝜇
ou 𝑅𝑒 = 𝜋𝐷 𝜇
𝑖

 Prandtl
𝐶𝑝 𝜇
𝑃𝑟 =
𝑘
Correlações para transporte TURBULENTO:

 Eq de Colburn
1
0,7 ≤ 𝑃𝑟 ≤ 160
𝑁𝑢 = 0,023. 𝑅𝑒 0,8 . 𝑃𝑟 3 para
𝑅𝑒 > 10.000
 Eq de Dittus-Boelter

𝑛 = 0,4 𝑎𝑞𝑢𝑒𝑐𝑒𝑛𝑑𝑜
𝑁𝑢 = 0,023. 𝑅𝑒 0,8 . 𝑃𝑟 𝑛 com
𝑛 = 0,3 𝑟𝑒𝑠𝑓𝑟𝑖𝑎𝑛𝑑𝑜

 Eq de Sieder-Tate
1
μ 0,14
𝑁𝑢 = 0,023. 𝑅𝑒 0,8 . 𝑃𝑟 3 . (μ ) para 𝑅𝑒 > 10.000
w

Correlações para transporte LAMINAR: Usa a relação dos dois D’s, interpola e acha o Nu.
APÊNDICE 1 – FATOR DE CORREÇÃO F
APÊNDICE 2

Peguei esses gráficos no livro do Çengel, Cap 11.


APÊNDICE 3
APÊNDICE 3 – CONTINUAÇÃO

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