Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
𝑒 −𝜀 𝐾𝑇
𝑃 𝜀 = Distribuição de Boltzmann
𝐾𝑇 (K = cte. de Boltzmann = 1,38 .10-23 J/K)
1
𝑃0 =
𝐾𝑇
𝑒 −𝜀 𝐾𝑇 𝑒 −1
𝑃 𝜀 = 𝑃 𝐾𝑇 =
𝐾𝑇 𝐾𝑇
𝑃 ∞ =0
∞
𝑃 𝜀 𝑑𝜀 = 1
0
Supondo que a energia seja uma variável contínua, a função εP(ε) terá a forma:
𝜀𝑃 0 = 0
𝜀𝑒−𝜀 𝐾𝑇 1
𝜀𝑃 𝜀 = 𝜀𝑃 𝐾𝑇 =
𝐾𝑇 𝑒
𝜀𝑃 ∞ = 0
Supondo que a energia seja uma variável discreta, a função εP(ε) terá a forma:
1
𝑃0 =
𝐾𝑇
𝑒 −𝜀 𝐾𝑇 𝑒 −1
𝑃 𝜀 = 𝑃 𝐾𝑇 =
𝐾𝑇 𝐾𝑇
𝑃 ∞ =0
∆𝜀 < 𝐾𝑇 ∆𝜀 → 0 ⤇ 𝜀∆𝜀→0 = 𝐾𝑇
∆𝜀 > 𝐾𝑇 ∆𝜀 → ∞ ⤇ 𝜀∆𝜀→∞ = 0
Resumindo: considerar a energia como tendo valores discretos leva a
𝜀∆𝜀→0 = 𝐾𝑇 𝜀∆𝜀→∞ = 0
𝜀𝜈→0 = 𝐾𝑇 𝜀𝜈→∞ = 0
∆𝜀 = 𝜈
Caso essa forma for correta, a equação final obtida para a densidade de radiação
espectral deverá representar bem os dados experimentais
Para encontrar a equação final, devemos calcular a soma
∞
𝑛=0 𝜀𝑛 𝑃 𝜀𝑛 ∆𝜀
𝜀= ∞ usando ∆𝜀 = 𝜈
𝑛=0 𝑃 𝜀𝑛 ∆𝜀
(i) energias são discretas, com ∆𝜀 = 𝜈
𝜀𝑛 = 𝑛𝜈 𝑛∈ℕ
𝑒 −𝜀 𝐾𝑇 𝑒 −𝑛𝜈 𝐾𝑇
𝑃 𝜀𝑛 = = 𝑛∈ℕ
𝐾𝑇 𝐾𝑇
𝑒 −𝜀 𝐾𝑇 𝑒 −𝑛𝜈 𝐾𝑇
𝜀𝑛 𝑃 𝜀𝑛 = 𝜀𝑛 = 𝑛𝜈 𝑛∈ℕ
𝐾𝑇 𝐾𝑇
𝜈
(ii) substituindo =𝛼
𝐾𝑇
𝜀𝑛 = 𝑛𝛼𝐾𝑇
𝑒 −𝑛𝛼
𝑃 𝜀𝑛 =
𝐾𝑇
𝜀𝑛 𝑃 𝜀𝑛 = 𝑛𝛼𝑒 −𝑛𝛼
(iii) substituindo na soma
∞ ∞ −𝑛𝛼
𝑛=0 𝜀𝑛 𝑃 𝜀𝑛 𝑛=0 𝑛𝑒
𝜀= ∞ = 𝐾𝑇𝛼 ∞ −𝑛𝛼
𝑛=0 𝑃 𝜀𝑛 𝑛=0 𝑒
(iv) truque
𝑑 1 𝑑 ∞
ln 𝑓 𝛼 = 𝑓 𝛼 𝑓 𝛼 = 𝑒 −𝑛𝛼
𝑑𝛼 𝑓 𝛼 𝑑𝛼 𝑛=0
𝑑 ∞ 1 𝑑 ∞
−𝑛𝛼
ln 𝑒 = ∞ −𝑛𝛼
𝑒 −𝑛𝛼
𝑑𝛼 𝑛=0 𝑛=0 𝑒 𝑑𝛼 𝑛=0
1 ∞ 𝑑 −𝑛𝛼
= ∞ −𝑛𝛼
𝑒
𝑛=0 𝑒 𝑛=0 𝑑𝛼
1 ∞
= ∞ −𝑛𝛼
−𝑛𝑒 −𝑛𝛼
𝑛=0 𝑒 𝑛=0
∞ −𝑛𝛼
𝑛=0 𝑛𝑒
=− ∞ −𝑛𝛼
𝑛=0 𝑒
(v) substituindo novamente na soma
∞ −𝑛𝛼 ∞
𝑛=0 𝑛𝑒 𝑑
𝜀 = 𝐾𝑇𝛼 ∞ −𝑛𝛼
= −𝐾𝑇𝛼 ln 𝑒 −𝑛𝛼
𝑛=0 𝑒 𝑑𝛼 𝑛=0
ln 1 − 𝑒 −𝛼 −1
= − ln 1 − 𝑒 −𝛼
𝑑 ∞ 𝑑
ln 𝑒 −𝑛𝛼 = − ln 1 − 𝑒 −𝛼
𝑑𝛼 𝑛=0 𝑑𝛼
1 𝑑
=− −𝛼
1 − 𝑒 −𝛼
1−𝑒 𝑑𝛼
𝛼
1 𝑒
=− −𝛼
𝑒 −𝛼 × 𝛼
1−𝑒 𝑒
1
=− 𝛼
𝑒 −1
(vii) substituindo novamente na soma
𝑑 ∞ 𝛼
−𝑛𝛼
𝜀 = −𝐾𝑇𝛼 ln 𝑒 = 𝐾𝑇 𝛼
𝑑𝛼 𝑛=0 𝑒 −1
𝜈
(viii) retornando 𝛼 = teremos a equação final
𝐾𝑇
𝜈
𝜀=
𝑒 𝜈 𝐾𝑇 −1
𝜈
𝜀= com ∆𝜀 = 𝜈
𝑒 𝜈 𝐾𝑇 −1
𝜈
𝑈 𝜈, 𝑇 = 𝜀 =
𝑒 𝜈 𝐾𝑇 −1
Observando os limites dessa equação
𝛼
𝜀 = 𝐾𝑇
𝑒𝛼 − 1
𝜈
(i) para ∆𝜀 = 𝜈 ≪ 𝐾𝑇 ⟹ 𝛼= ≪1 →0
𝐾𝑇
𝜀𝛼 𝛼→0 = 1 + 𝛼𝜀 𝛼 + ⋯ (expansão em série de Taylor)
𝛼 𝐾𝑇
𝜀𝛼→0 = 𝐾𝑇 = = 𝐾𝑇
1 + 𝛼𝜀 𝛼 − 1 𝜀𝛼
𝜈
(ii) para ∆𝜀 = 𝜈 ≫ 𝐾𝑇 ⟹ 𝛼= ≫1 →∞
𝐾𝑇
𝜀𝛼 𝛼→∞ ≫1
𝜀𝛼 𝛼→∞ ≫𝛼
𝛼
𝜀𝛼→∞ = 𝐾𝑇 =0
𝜀𝛼
𝑁𝜈 8𝜋𝜈 2 𝜈 8𝜋 𝜈3
𝜌𝜈 = 𝑈 𝜈, 𝑇 = 3 𝜈 𝐾𝑇 = 3 𝜈 𝐾𝑇
𝑉 𝑐 𝑒 −1 𝑐 𝑒 −1
Planck não alterou a distribuição de Boltzmann, e sim apenas tratou a energia das
ondas eletromagnéticas como uma grandeza discreta, ao invés de contínua
Confirmando a lei de Stefan
𝑐 𝑐 ∞
𝑅 𝑇 = 𝜌𝑇 = 𝜌 𝜈 𝑑𝜈
4 4 0
𝑐 8𝜋 ∞ 𝜈3
= 𝑑𝜈 𝑞 = 𝜈 𝐾𝑇
4 𝑐 3 0 𝑒 𝜈 𝐾𝑇 − 1
2𝜋 𝐾𝑇 4 ∞ 𝑞 3
= 2 𝑞 − 1 𝑑𝑞
𝑐 0 𝑒
∞
𝑞3 𝜋4
usando 𝑑𝑞 = teremos
0 𝑒𝑞 − 1 15
2𝜋 5 𝐾4 4 2𝜋 5 𝐾4
𝑅𝑇 = 𝑇 𝜍= 2 3 = 5,67. 10−8 W m2 K4
15𝑐 2 3 15𝑐
𝑑 𝑑2
𝜌 𝜈 =0 ; 𝜌 𝜈 <0 ⟹ ponto de máximo
𝑑𝜈 𝑑𝜈2
𝜈
3 𝑒𝜈𝑚𝑎𝑥 𝐾𝑇 − 1 − 𝜈
𝑚𝑎𝑥 𝑒 𝑚𝑎𝑥 𝐾𝑇 = 0
𝐾𝑇
𝜈𝑚𝑎𝑥
usando 𝑥 =
𝐾𝑇
𝑥
chega-se à equação + 𝑒−𝑥 = 1 que tem solução S numérica única, e portanto
3
𝜈𝑚𝑎𝑥 𝐾
𝑥=𝑆= ⟹ 𝜈𝑚𝑎𝑥 = 𝑆 𝑇
𝐾𝑇
𝑐 1 1
𝜆𝑚𝑎𝑥 = ⟹ 𝜆𝑚𝑎𝑥 = 𝑐𝑊
𝑆𝐾 𝑇 𝑇
Qualquer ente físico, com um grau de liberdade cuja “coordenada” é uma função
senoidal do tempo (executa oscilações harmônicas simples) pode possuir
apenas energias totais ε que satisfaçam à relação
𝜀𝑛 = 𝑛𝜈 𝑛∈ℕ
−𝜀 𝐾𝑇 −𝑛𝜈 𝐾𝑇
onde é a frequência de oscilação,
𝑒 e h uma𝑒constante universal (cte. de Planck)
𝑃 𝜀𝑛 = = 𝑛∈ℕ
𝐾𝑇 𝐾𝑇
“Coordenada” (sentido geral): qualquer𝑒quantidade
−𝜀 𝐾𝑇 que descreve
𝑒 −𝑛𝜈 𝐾𝑇 a condição
instantânea do ente 𝜀𝑛 𝑃 𝜀𝑛 = 𝜀𝑛 = 𝑛𝜈 𝑛∈ℕ
𝐾𝑇 𝐾𝑇
Exemplo: pêndulo (elemento macroscópico)
Características: massa m = 0,01 kg
comprimento l = 0,1 m
qmax = 0,1 rad
Calculando a frequência:
𝑔
𝜈 = 2𝜋𝜔 = 2𝜋 = 10 rad/s
𝑙
Calculando a energia:
𝐸 = 𝑚𝑔𝑚𝑎𝑥 = 5 . 10−5 J
Energia é quantizada:
Δ𝐸 = 𝜈 = 10−33 J
Δ𝐸
= 2. 10−29 J precisão necessária para verificar se a energia é quantizada:
E impossível verificar