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09/04/2018

Mecânica dos Fluidos: Prof. Édler Lins de Albuquerque

Mecânica dos Fluidos


Aula 6 – Escoamento Incompressível
em Dutos e Tubos

Prof. Édler Lins de Albuquerque

Tubos versus Dutos


• Segundo Cimbala (2007):
Mecânica dos Fluidos: Prof. Édler Lins de Albuquerque

– Tubos: para escoamento de líquidos, forma cilíndrica.


São mais caros. Aplicados a diferenças de pressão
elevadas.

– Dutos: para escoamento de gases, diversas formas.


Mais baratos. Aplicados a menores diferenças de
pressão.

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Determinação da Velocidade Média


• A partir do Princípio de Conservação da Massa para
um escoamento incompressível, em regime permanente
dentro de um tubo cilíndrico:
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  ρVA   ρ V dA
m
A

Em tubos, tem - se que :

V  u(r), A   R 2 e dA  2 r dr. Assim :

  ρVA   ρ u(r) dA
m
A

 ρ u(r) 2 r dr 2 8
R 2 R D2 R
V R
  u(r) r dr   u(r) r dr
ρ R 2 3

Quanto ao contato do fluido com a


superfície sólida
• Escoamento Interno ou em dutos: São escoamentos
que ocorrem envoltos por superfícies sólidas.
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– Escoamento em canal aberto: Escoamento interno de


líquidos onde o duto não fica completamente preenchido,
havendo uma superfície livre sujeita a uma pressão
constante.

(a) Um rio: (b) dentro de um tubo


Escoamento interno em Canal aberto
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Escoamento quanto à movimentação


das camadas do fluido
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Fonte: Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa


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Cinemática dos Fluidos


• Tipos de Escoamento
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– Laminar
• Movimento do fluido é caracterizado por linhas de
correntes suaves, mostrando-se altamente ordenado.
– Turbulento
• Movimento do fluido é variável/randômico,
caracterizado por flutuações de velocidade e pelo
movimento altamente desordenado.

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Regimes Laminar e Turbulento


• Número de Reynolds: razão entre forças inerciais e
forças viscosas que agem no fluido em escoamento.
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• De um modo geral:
ρv2 L
Re  
2 v
ρv L v L
Re  
 
Re – Número de Reynolds
 - Massa específica do fluido
v – velocidade média do fluido em escoamento
L – Comprimento característico do escoamento
 - Viscosidade absoluta do fluido
 - Viscosidade cinemática do fluido
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Regimes Laminar e Turbulento


• Para escoamentos em tubos e dutos:
ρ v Dh v Dh
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Re  
μ 
Ac
Dh  4 
pm
Re – Número de Reynolds
 - Massa específica do fluido
v - velocidade média do fluido em escoamento
Dh - Diâmetro hidráulico
Ac - Área da seção transversal do tubo
pm - Perímetro molhado
 - Viscosidade absoluta do fluido
 - Viscosidade cinemática do fluido 8

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Diâmetro hidráulico e Perímetro Molhado


Ac
Dh  4 
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pm

Regimes Laminar e Turbulento


• Para escoamentos em tubos com seção reta circular:
ρvD vD
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Re  
  D
Re – Número de Reynolds
 - Massa específica do fluido
v – velocidade média do fluido em escoamento
D – Diâmetro interno do tubo
 - Viscosidade absoluta do fluido
 - Viscosidade cinemática do fluido

Critério para o regime de escoamento em tubos cilíndricos:


Re  2000 ou 2300  escoamento laminar (v baixa e/ou  alta)
Re  4000  escoamento turbulento (v alta e/ou  baixa)

O que ocorre se 2300 < Re < 4000 ????


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Transições entre os regimes Laminar e Turbulento


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Fonte: Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa

A Região de Entrada de uma Tubulação


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Região de entrada hidrodinâmica


Região hidrodinamicamente completamente desenvolvida

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Desenvolvimento da Camada Limite no


Escoamento de um fluido sobre uma placa plana
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Desenvolvimento da Camada Limite no


Escoamento de um fluido sobre uma placa plana
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Zona
Turbulenta

Camada de
Amortecimento
Subcamada
Viscosa
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A Região de Entrada de uma Tubulação


Fonte: Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa
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Na região hidrodinamicamente completamente


desenvolvida o perfil de velocidade permanece inalterado
e, portanto, as tensões de cisalhamento permanecem
constantes nesta região.
u(r, x)
 0  u  u(r)
x 15

Comprimentos de Entrada

Çengel e Cimbala (2007) :


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LE , Laminar  0 ,05  D  Re
LE , turbulento  1,359  D  Re1 / 4
Para fins práticos,
LE , turbulento  10  D

Munson et al. (2004) :


LE , Laminar  0 ,06  D  Re
LE , turbulento  4 ,4  D  Re1 / 6
Para fins práticos,
20D  LE , turbulento  30D

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Cinemática dos Fluidos


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Fonte: Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa

Cinemática dos Fluidos


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Relação entre dp/dx e tensão superficial

dp 2
 w
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dx R

A relação da perda de pressão é uma das relações mais gerais


da mecânica dos fluidos, e ela é válida para escoamentos
laminares ou turbulentos, tubos circulares ou não circulares e
tubos com superfícies lisas e rugosas.

Perfil de velocidade em Escoamento Laminar


R 2  p    r  
2
u(r)      1    
4   x    R  
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Como
 2  R

V   2  u( r ) r dr
R  0
R 2  p 
V   
8   x 

R 2  p    r     r 2    r 2 
2
u(r)      1      2V   1      u max 1  
  
4   x    R     R     R  

A velocidade média das partículas de fluido newtoniano em um


escoamento laminar, completamente desenvolvido em um tubo
horizontal é a metade da velociedade máxima.

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Queda de Pressão em Escoamento Laminar


R 2  p    r     r 2    r 2 
2
u(r)      1      2V  1      umax  1    
4   x    R     R     R  
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R 2  p   p  8 V
    2V      2
4   x  
 x R

 p  8 V p  p1
  2  2
 x  R L
8 LV 32 LV Equação de Hagen -
 pL  p1  p2   Poiseuille
R2 D2
A perda de pressão relativa aos efeitos viscosos em um
escoamento laminar num trecho reto de tubo é diretamente
proporcional à viscosidade dinâmica do fluido, ao comprimento do
trecho reto, à velocidade média do escoamento e inversamente
proporcional ao quadrado do raio (diâmetro) da tubulação.

Queda de Pressão para um escoamento


qualquer
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Expressão para todos os tipos de escoamentos :


L V 2 8
pL  f , sendo f  w2 .
D 2 V
- pL é a perda de pressão devido aos efeitos viscosos;
- f é o fator de atrito (fator de atrito de Darcy-Weisbach)
- (Vmed)2 /2 é a pressão dinâmica (energia cinética por volume).

Obs.: Alguns autores empregam o Coef. de atrito de Fanning, Cf =


f/4 = w/[V2/2] = Tensão de cisalhamento na parede/pressão
dinâmica.

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Fator de atrito em Escoamento Laminar


Expressão para todos os tipos de escoamentos :
L V 2 8
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pL  f , sendo f  .
D 2 V 2
Para escoamentos laminares completamente desenvolvidos
em tubos circulares horizontais:

32 LV L V 2
 pL  p1  p2  f
D2 D 2
64
f 
Re
O fator de atrito para um escoamento em regime laminar é uma
função somente do Re e independe da rugosidade da superfície da
tubulação.

Perda de Carga em Escoamentos


Expressão para todos os tipos de escoamentos :
pL LV2
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hL  f .
g D 2g

Para escoamentos laminares completamente desenvolvidos


em tubos circulares horizontais:

pL 32 LV
 hL  
g gD 2

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Potência de bombeamento
Expressão para todos os tipos de escoamentos :
w bomba ,L   pL   ghL  m
 ghL
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Para escoamentos laminares completamente desenvolvidos


em tubos circulares horizontais:
 w bomba ,L   ghL  8 LV 2
128 L 2
 w bomba ,L   pL   ghL  
D 4
128 L
 pL  
D 4

Equações de Hagen - Poiseuille

Classificação da Perda de Carga


Classificam-se em dois tipos:
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- Perda de carga distribuída (hL)


- Perda de carga localizada ou em singularidades (hs)

Perda de carga distribuída: Escoamento em tubo com


seção constante
Perda de carga Entradas, válvulas, acessórios,
localizada expansão, contração, etc.

hLtotal  h  h
L s

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Perdas de Carga Localizadas ou em


Singularidades (Perdas Menores)
2 2
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V Leq V
hs  K L  f 
2g D 2g
K L  coeficiente de perda;
Leq  Comprimento equivalente.

Perdas de Carga Localizadas


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Perdas de
Carga
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Localizadas

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Perdas de
Carga
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Localizadas

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Válvulas
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SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS DE ESCOAMENTO EM CANOS

O balanço de energia total para escoamento permanente,


incompressível em tubos com uma entrada e uma saída
fica:
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 p2  2V22   p1 1V12 
   z    z   w equip  hLtotal
 g 2 g
2   g 2 g
1 
   

2 2
L Vi Vj
hLtotal   hL   hs   fi i   KL, j
i Di 2g j 2g
2 2
L Vi L Vj
hLtotal   hL   hs   fi i   f j eqj
i Di 2g j D j 2g

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SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS DE ESCOAMENTO EM CANOS

O balanço de energia total para escoamento permanente,


incompressível em tubos com uma entrada e uma saída
fica:
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 p2  2V22   p1 1V12 
   z      z  
1   w equip  hLtotal
 g 2 g
2 
g 2 g
   

A perda de carga total é a soma das perdas distribuídas e das


perdas localizadas. 2 2

h  h  f K
Li V i Vj
hLtotal  L s i  L, j
i Di 2 g j 2g
Quando há somente um diâmetro do mesmo material no
sistema de bombeamento:
2
 L  V
hLtotal  h  
L hs   f 
 D
 KL  
 2g

 p2  2V22   p1 1V12 
   z    z   w equip  hLtotal
 g 2 g
2   g 2 g
1 
   
2
 L  V
  
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hLtotal  hL  hs   f  K L  
 D  2g

Mecânica dos Fluidos – Sylvio


Reynaldo Bistafa

Agora se pode determinar todas as perdas de


carga atuantes no sistema!!!

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CÁLCULO DA PERDA DE CARGA DISTRIBUIDA


HIPÓTESES:
- Regime permanente
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- Tubulações longas e cilíndricas de seção transversal


constante
- Escoamento sem máquinas

 p1 1V12   p2  2V22 
   z    z   hf 12  hL12
 2 g
1    2 g
2 
   

Escoamento Turbulento em Tubos


Equações do Movimento para sistemas incompressíveis,
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com viscosidade constante e sem alterações bruscas de


temperatura:

Escoamento laminar: OK!!!!!!!!

Como tratar o escoamento turbulento ??????????

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Escoamento Turbulento em Tubos


Médias temporais de Reynolds
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u  u  u'  u'  u  u

Escoamento Turbulento em Tubos


Médias temporais de Reynolds
u  u  u' v  v  v' w  w  w'
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p  p  p'

Para o eixo x:

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Escoamento Turbulento em Tubos


Médias temporais de Reynolds
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 u'2 

 u' v'  Tensões de Reynolds

 u' w'

Também chamadas de tensões turbulenta s ou turbilhona res.

Escoamento Turbulento em Tubos


Médias temporais de Reynolds
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Para escoamento em tubos, com boa aproximação, pode-se


escrever:

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Camada-Limite de Velocidade
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Onde:
→ Espessura da camada-limite laminar, definida como o
valor de y para qual:
u  0 ,99 u

Camadas-Limite de Velocidade Laminar e


Turbulenta
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Camadas-Limite de Velocidade
Laminar e Turbulenta
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• Camada Limite Laminar


Movimento altamente ordenado
• Zona de Transição
Escoamento com comportamento ora laminar ora
turbulento
• Camada Limite Turbulenta
Escoamento altamente irregular caracterizado
pelo movimento tridimensional aleatório

Camadas-Limite de Velocidade
Laminar e Turbulenta
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Regiões da Camada Limite Turbulenta


• Subcamada Viscosa
Dominada pelo mecanismo laminar
• Camada de Amortecimento
Mecanismo laminar e mistura turbulenta
• Zona turbulenta
Mistura turbulenta

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Escoamento Turbulento em Tubos


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L. Prandtl (1904) “Teoria da Camada Limite”

Modelo da Viscosidade Turbilhonar ou turbulenta,


também chamada de “eddy difusivity”.
du d (u )
 u'v'   turb   t   t
dy dy
du du
 t  l 2 ou  t  l 2 .
dy dy
t é a viscosidade dinâmica turbilhonar e l é o comprimento
de mistura e próximo à parede equivale ao produto y.

Escoamento Turbulento
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GLOBAL     T      T 
du du
dy dy
T é a viscosidade cinemática turbilhonar:
- Surge devido à transferência de quantidade de movimento
em nível macroscópico na direção ortogonal ao
escoamento;
- Surge principalmente devido às características da
turbulência e não por causa das características do fluido;
- É um parâmetro cinemático, pois surge em função da
distribuição da velocidade no escoamento.

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Camadas-Limite de Velocidade
Laminar e Turbulenta
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 u xc
Re x ,c   5  10 5 Razão entre forças de inércia e
 viscosas

Escoamento Turbulento em Tubos


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Fonte: Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa

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Escoamento Turbulento em Tubos


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Desenvolvimento da Camada Limite no


Escoamento de um fluido sobre uma placa plana
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Zona
Turbulenta

Camada de
Amortecimento
Subcamada
Viscosa
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Perfis de velocidade em Escoamentos


Turbulentos em tubos
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Fonte: Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa

Diversos modelos são propostos. Perfis mais


comuns na forma de Leis de Potência

1 1
u y n
 r  n
   1  
umax R  R
51

Escoamento Turbulento em Tubos


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- Camada Externa Turbilhonar: tensões turbulentas dominam;

- Camada intermediária ou de superposição: ambos os tipos


de tensão são importantes;

- Subcamada viscosa: a tensão viscosa domina.

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Escoamento em Tubos
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u  yu * 
 2 ,5 Ln   5 ,0
u*   

Perfil Universal
de Velocidades

Escoamento Turbulento em Tubos


Perfil Universal de u 1  yu * 
 Ln B
u*    
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Velocidades

 1,99 log  Re f 2   1,02


1 1
Pr andtl (1936) : 1
f 2  

 2 ,0 log  Re f 2   0 ,8
1 1
Novos ajustes :
f
1
2  

Fórmula aceita hoje para tubos lisos !!!!!!!!!!!

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Transição Regime Laminar e Turbulento

O regime é turbulento no conduto e laminar junto à parede


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do tubo:
Regime Regime
Turbulento Laminar

Espessura da Espessura da
subcamada viscosa subcamada viscosa
“menor que ou da mesma maior que a
ordem de grandeza da” rugosidade do tubo
rugosidade do tubo

Escoamento Turbulento em Tubos


O Efeito das Rugosidades
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Escoamento Turbulento em Tubos


O Efeito das Rugosidades
    5 , Paredes hidraulicamente lisas 
u *  
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  
 5    70 , Rugosidade transicional 
   
  70 , Escoamento totalmente rugoso

Paredes hidraulicamente lisas:


a rugosidade não afeta o atrito.

Rugosidade transicional: Efeito


moderado de Re.

Escoamento totalmente
rugoso: A subcamada viscosa
praticamente inexiste e o atrito
independe de Re.

Escoamento Turbulento em Tubos


Equação de Colebrook (1939)
1  /D 2,51 
 2,0 log  
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1 1 
f 2
 3,7 Re f 
2

Diagrama de
Moody (1944)
Incerteza =  15%

Fonte: Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa

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Uso do Diagrama de Moody

Fonte: Mecânica dos Fluidos – Sylvio Reynaldo Bistafa

Uso do Diagrama de Moody-Rouse


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Escoamento Turbulento em Tubos


Equação de 1  /D 2,51 
1
 2,0 log  
1 
Colebrook (1939) f 2
 3,7 Re f 2 
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Relações explícitas entre f e Re:

Blasius (1911): f = 0,316 Re-1/4, 4000 < Re < 105.

Haaland (1983): Diverge 2% em relação à Eq. de Colebrook:

1   / D 1,11 6 ,9 
1
 1,8 log    
f 2
 3 ,7  Re 

Problemas de escoamento
Turbulento em Tubos
Problema Tipo 1:
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São dados D, L, V ou vazão, ,  e g. Calcular hL ou pL.

Problema Tipo 2:
São dados D, L, hL ou pL, ,  e g. Calcular V ou Vazão.

Problema Tipo 3:
São dados V ou vazão, L, hL ou pL, ,  e g. Calcular D.

Problema Tipo 4:
São dados D, V ou vazão, hL ou pL, ,  e g. Calcular L.

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Alternativa ao Uso do Diagrama de Moody


Equações empíricas de Swamee – Jain (1976):
Precisão =  2% em relação ao Diagrama de Moody
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2
 L 
    D   
0 ,9

2
10-6< /D <10-2
hL  1,07 5 
ln   4 ,62    3000 < Re < 3x108
gD   3 ,7 D
  Q    

 gD5 hL 
0 ,5
   3 ,17 2 L  
0 ,5

  0 ,965 
 ln     Re > 2000
 L   3 ,7 D  gD3 hL  
 

0 ,04
  L  2 
4 ,75
 L 
5 ,2 

D  0 ,66  1,25  
    9 ,4    10-6 < /D < 10-2
  ghL   ghL   5000 < Re < 3x108
 
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FIM!!!!

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