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Escoamento viscoso incompressível
Objetivos específicos
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Escoamento viscoso incompressível
Introdução
Na unidade anterior estudamos os princípios básicos que descrevem a
conservação da massa, da quantidade de movimento e da energia;
Foram impostas algumas restrições, entre elas, que o fluido era
invíscido;
No entanto, não existe fluido sem viscosidade.
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Escoamento viscoso incompressível
Introdução
A viscosidade dá origem às forças de cisalhamento, que são inexistentes em um fluido perfeito.
A viscosidade cinemática da água é da ordem de 10 -5.
Sendo assim, era de se esperar que os efeitos viscosos fossem desprezíveis em relação a
outras forças na equação do momento linear.
Esta condição é, em parte verdadeira, em campos afastados de corpos sólidos, como
veremos.
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Escoamento viscoso
HISTÓRICO
HISTÓRICO
(Grande dificuldade)
Engenheiros práticos não se entusiasmaram com os esforços matemáticos;
Séc. XIX – Estudo da dinâmica dos fluidos ficou dividido entre a análise teórica e empírica.
1904 – Prandtl introduziu o conceito da camada limite, que possibilitou a reunificação dos 2
ramos de estudiosos.
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Escoamento viscoso incompressível
Classificação
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
Osborne Reynolds fez uma experiência para tentar
caracterizar o regime de escoamento, que a
princípio ele imaginava depender da velocidade de
escoamento.
OSBORNE REYNOLDS
10 (1842 - 1912)
Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
A experiência consistia em fazer o fluido escoar com
diferentes velocidades, para que se pudesse
distinguir a velocidade de mudança de
comportamento do fluido em escoamento e
caracterizar estes regimes.
Para visualizar mudanças, era injetado na tubulação o
corante permanganato de potássio, utilizado como
contraste.
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
Logo que a velocidade foi sendo gradativamente aumentada, ele observou que o
líquido passou a escoar de forma desordenada, com as trajetórias das partículas
torcendo-se e cruzando-se, formando novelos de fluidos, sem uma direção
definida. A este estado de movimento, ele chamou de turbulento ou desordenado.
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
Esta diferença está associada com as forças que atuam no elemento de fluido.
Quando as forças viscosas dominam em relação às forças de inércia, o escoamento
apresenta comportamento laminar.
Quando as forças de inércia dominam sobre as viscosas, o escoamento se comporta
como turbulento.
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
O parâmetro que mede a razão entre as forças de inércia e forças viscosas recebe o nome do cientista
que inicialmente estudou o escoamento dos fluidos viscosos:
Número de Reynolds, Re
Definido como:
ρv D
Re
μ
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
Velocidade crítica superior: é aquela onde ocorre a passagem do regime laminar para o
turbulento;
Velocidade crítica inferior: é aquela onde ocorre a passagem do regime turbulento para o laminar.
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Escoamento viscoso
Experimento de Reynolds
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Escoamento viscoso incompressível
Números de Reynolds críticos
ρv D
μ
OSBORNE REYNOLDS
(1842 - 1912)
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Escoamento viscoso incompressível
Exemplo 8.1 MOTT, 4ª ed.
Enunciado
Determine se o fluxo é laminar ou turbulento se água a 70ºC escoa em uma tubulação com uma vazão de
285L/min.
DADOS:
Diâmetro do tubo: 25mm
Viscosidade cinemática da água: 4,11 x 10 -7 m2/s
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Escoamento viscoso incompressível
Exemplo 8.1 MOTT, 4ª ed. Modelo
Dados
D = 25mm
Matemático
Visc cinem.= 4,11 x 10-7 m2/s ρv D v D
Re
μ
Pede-se:
Re = ? Q πD 2
v A
A 4
Resolução
πD 2 3,14 x 25mm 2 x 1m 2
A 5 x10 4 m 2
4 4 10 6 mm 2
Q L 1m3 1min 1
v 285 x x x 9,5m / s
A min 1000 L 60 s 5,0 x10 4 m 2
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Escoamento viscoso incompressível
Exemplo 8.1 MOTT, 4ª ed. Modelo
Dados
D = 25mm
Matemático
Visc= 4,11 x 10-7 m2/s ρv D v D
Re
μ
Pede-se:
Re = ?
v 9,5m / s
Resolução
25 x10 3 m x
vD m 1 s
Re 9,5 x 5,82 x105
s 4,11x10 7 m 2
dv
τμ
dy
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Escoamento viscoso incompressível
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Escoamento viscoso incompressível
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento interno
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento interno
Os escoamentos internos são confinados por superfícies
sólidas, como: tubos, dutos, bocais, difusores, contrações,
expansões,
válvulas e acessórios.
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
Algumas regras básicas devem ser estabelecidas antes de iniciarmos o estudo
dos escoamentos internos:
O duto está totalmente preenchido com fluido;
O principal mecanismo que promove o escoamento do fluido é o gradiente de
pressão;
água sob
pressão
p
ar atm
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
Condutos forçados: nestes a pressão interna é diferente da pressão atmosférica. Nesse tipo de
conduto, as seções transversais são sempre fechadas e o fluido circulante as enche completamente.
Condutos livres: nestes, o líquido escoante apresenta superfície livre, na qual atua a pressão
atmosférica.
A seção não necessariamente apresenta perímetro fechado e quando isto ocorre, para satisfazer a
condição de superfície livre, a seção transversal funciona parcialmente cheia.
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Escoamento viscoso incompressível
Exemplo 8.1 MUNSON, 2ª ed.
Enunciado
Água a 10ºC escoa num tubo que apresenta D = 19mm.
Determine:
a) O tempo mínimo para encher um copo de 359ml com água, se o escoamento for laminar.
b) O tempo máximo para encher o mesmo copo, se o escoamento for turbulento.
DADOS:
ρ 1000 Kg / m3 μ 1,307 x 10 3 N .s / m 2
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Escoamento viscoso incompressível
.Exemplo 8.1 MUNSON, 2ª ed. Modelo
Dados Matemático
ρv D
ρ 1000 Kg / m3
Re
μ
μ 1,307 x 10 3 N .s / m 2 V
Qvx A
πD 2
Q A
t 4
D = 19mm Resolução
Re μ 3 N .s m3 1
V 2300 x 1,307 x10 x x 0,15m / s
ρD m 2 103 Kg 19 x10 3 m
Pede-se:
4 x 359 x10 6 m 3 x
4 xV s
t 8,44s
t=? v x π D2 3,14 x (0,019m) 2 x0,15m
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Escoamento viscoso incompressível
.
Exemplo 8.1 MUNSON, 2ª ed. Modelo
Dados Matemático
ρv D
ρ 1000 Kg / m3
Re
μ
V πD 2
μ 1,307 x 10 3 N .s / m 2 Q Qvx A A
t 4
D = 19mm Resolução
Re μ 3 N .s m3 1
V 4000 x 1,307 x10 x x 0,275m / s
ρD m 2 103 Kg 19 x10 3 m
Pede-se:
4 x 359x10 6 m 3 x
4 xV s
t 4,6s
t=? v x π D2 3,14 x (0,019m) 2 x0,275m
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
Região de entrada X Escoamento plenamente desenvolvido
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Perfil de velocidade no escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Perfil de velocidade nos escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Perfil de velocidade nos escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Perfil de velocidade nos escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Queda de pressão nos escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Queda de pressão nos escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento laminar plenamente desenvolvido
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Escoamento viscoso
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Análise dimensional
Introdução
Engenheiros precisam estar familiarizados com a abordagem experimental
dos escoamentos viscosos para:
utilizarem corretamente dados experimentais públicos que constam de
artigos, manuais e livros;
planejarem e executarem experimentos em laboratórios, quando necessário.
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Análise dimensional
Introdução
No entanto, na realidade, todo fluido tem viscosidade.
Sendo assim, vamos analisar a queda de pressão para o escoamento de
um fluido com viscosidade numa tubulação cilíndrica, retilínea,
horizontal e cuja parede apresente rugosidade. Algumas variáveis
devem ser consideradas.
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Análise dimensional
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Análise dimensional
SOLUÇÃO EMPÍRICA
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Análise dimensional
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Análise dimensional
∆P = f(L,D,V, ρ, μ, ε)
7 variáveis
Análise dimensional
Introdução
Para determinar a dependência da queda de pressão (P) com os
outros 6 parâmetros envolvidos, seriam feitos experimentos com
todos fatores variando ao mesmo tempo, para se estabelecer a
se há dependência entre eles e com a variável desejada.
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Análise dimensional
Introdução
De acordo com a quantidade de níveis que cada parâmetro seja estudado, teríamos os diferentes planejamentos
experimentais:
5 níveis: Nº de experimentos: 56= 15.625
6 níveis: Nº de experimentos: 66= 46.656
7 níveis: Nº de experimentos: 76= 117.649
8 níveis: Nº de experimentos: 86= 262.144
9 níveis: Nº de experimentos: 96= 531.441
10 níveis: Nº de experimentos: 106= 1.000.000
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Análise dimensional
Introdução
Considerando que cada experimento deve ser realizado em duplicata, este número dobra.
É razoável imaginar quantas horas seriam dedicadas a este projeto, sem contar o
dispêndio de energia, de materiais e a fase posterior de tratamento dos dados e análise
dos resultados
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Análise dimensional
Felizmente
isto não é
necessário.
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Análise dimensional
Introdução
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Análise dimensional
Teorema de Buckingham
(1867 – 1940)
Análise dimensional
Teorema dos Buckingham
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Análise dimensional
Onde:
q1: é o parâmetro dependente
q2, q3,..., qn: são os (n-1) parâmetros independentes
Análise dimensional
Onde:
g: é uma função não especificada, diferente de f
Análise dimensional
g = f (∆P, l,D,V, ρ, μ, ε) = 0
Análise dimensional
n–K
Onde:
n: números de parâmetros do problema
k: número mínimo de dimensões independentes
necessárias para especificar as dimensões de todos os
parâmetros
Análise dimensional
Teorema dos Buckingham
Passo 1: Listagem dos parâmetros (n) envolvidos
Se todos os parâmetros pertinentes não forem incluídos, uma relação pode ser obtida, mas não fornecerá
a história completa.
Se houver inclusão de parâmetros que não têm efeito sobre o fenômeno físico em estudo, o processo de
análise dimensional mostrará que eles não entram na relação buscada.
P = g(L, D, , , , v)
G = (P, L, D, , , , v) = 0 (n = 7 parâmetros)
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Análise dimensional
Teorema dos Buckingham
Passo 2: Escolha das dimensões básicas (k)
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Análise dimensional
Teorema dos Buckingham
Passo 3: Expressão dos parâmetros em termos das dimensões básicas
Expresse todos os parâmetros em termos das dimensões básicas
(MLT), G = (P, L, D, , , , v) = 0
P [M/LT2]
L
D
v
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Análise dimensional
n () = n – k = 4
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Análise dimensional
Teorema dos de Buckingham
Escolha uma quantidade de variáveis de referência (r), que seja igual ao número de dimensões básicas. Estes
parâmetros não podem ter as mesmas dimensões finais.
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Análise dimensional
Teorema dos Buckingham
Os 7 parâmetros envolvidos no cálculo da queda de pressão em um tubo horizontal podem ser classificados:
Comprimento do tubo: L
Diâmetro do tubo: D
Rugosidade do tubo:
Massa específica do fluido:
Viscosidade do fluido:
Velocidade do escoamento: v
Queda de pressão: P
GEOMÉTRICOS
(dimensões lineares)
FÍSICOS
CINEMÁTICOS
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Análise dimensional
1 = ρa Vb Dc ∆P
2 = ρ d Ve Df l
3 = ρ g Vh Di ε
4 = ρ j Vk Dm μ
Análise dimensional
Teorema dos de Buckingham
Passo 7: Resolução dos sistemas de equações dos termos
Resolva as equações dimensionais para obter os n-k grupos adimensionais. G = (P, L, D, , , , v) = 0
a v b D c P M :0 a 1 a 1
π1 ρ
a L : 0 3a b c 1 c 0
M L
b L c M M 0 L 0 T 0 T :0 b 2 b 2
3 t 2
L LT P
π1
1 v 2 D 0 P ρv 2
92 π1 ρ
Análise dimensional
1 = ρa Vb Dc ∆P =
M: a + 1 = 0 a=-1
L: -3a + b + c – 1 = 0 c= 0
T: - b + 2 = 0 b=-2
1 = ρ-1 V-2 D0 ∆P
Análise dimensional
Teorema dos de Buckingham
Passo 7: Resolução dos sistemas de equações dos termos
Resolva as equações dimensionais para obter os n-k grupos adimensionais. G = (P, L, D, , , , v) = 0
L
d e f π2
π2 ρ v D L D
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Análise dimensional
Teorema dos de Buckingham
Passo 7: Resolução dos sistemas de equações dos termos
Resolva as equações dimensionais para obter os n-k grupos adimensionais. G = (P, L, D, , , , v) = 0
g h i
π3 ρ v D π3
D
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Análise dimensional
Teorema dos de Buckingham
Passo 7: Resolução dos sistemas de equações dos termos
Resolva as equações dimensionais para obter os n-k grupos adimensionais. G = (P, L, D, , , , v) = 0
j k m μ
π4 ρ v D μ π4
ρvD
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Análise dimensional
Teorema dos de Buckingham
Passo 8: Verificando a adimensionalidade dos termos
μ
π4
L L ρvD
π2 1
D L
P
π1
π3
D ρv 2
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Análise dimensional
Teorema dos de Buckingham
Dada uma relação entre n parâmetros, então os n parâmetros podem ser agrupados em
n-k razões independentes adimensionais, ou parâmetros que podem ser expressos na
forma funcional por:
G π 1, π 2 , π 3 , ..., π n k 0
π1 g π 2 , π 3 , ..., π n k
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Análise dimensional
Teorema dos de Buckingham
Passo 9: Encontrando a função dos termos
P L μ
π1 π2 π3 π4
ρv 2 D D ρvD
π1 g π 2 , π 3 , ..., π n k
P L μ
g , ,
ρv 2 D D ρ v D
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Análise dimensional
Teorema dos de Buckingham
A forma da função deve ser determinada experimentalmente. Entretanto, em vez de realizar 1 milhão
de experimentos, pode-se estabelecer a natureza da função a partir de 10 experimentos apenas.
P L μ
g , ,
ρv 2 D D ρ v D
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Análise dimensional
Teorema dos de Buckingham
P L μ
g , ,
ρv 2 D D ρ v D
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Referências
CARVALHO, Daniel Fonseca de. Fundamentos de Hidráulica. Cap. 7. 2009
FOX, Robert W.; McDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos fluidos. Ed.
LTC: Rio de Janeiro. 2009. 6ªed.
HANSEN, Arthur G. Mecánica de fluidos. Ed. Limusa: México.1974. Parte IV.
Cap. 10
LOUREIRO, Eduardo - Mecânica dos Fluidos
MOTT, Robert L. Applied Fluid Mechanics. Prentice Hall: New Jersey. 1994
MUNSON, Bruce R; YOUNG, Donald F.; OKIISHI, Theodore H. Fundamentos
da mecânica dos fluidos. Edgard blucher: São Paulo. 1997. Vol 1
http://www.escoladavida.eng.br/mecflubasica/aulasfei/22008/exp_Reynolds.htm