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Aula 13
Escoamento viscoso
incompressível
Classificação dos
escoamentos viscosos
Camada limite
Escoamento viscoso incompressível
Objetivo geral
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Escoamento viscoso incompressível
Objetivos específicos
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Escoamento viscoso incompressível
Introdução
Na unidade anterior estudamos os princípios
básicos que descrevem a conservação da massa,
da quantidade de movimento e da energia;
Foram impostas algumas restrições, entre elas, que
o fluido era invíscido;
No entanto, não existe fluido sem viscosidade.
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Escoamento viscoso incompressível
Introdução
A viscosidade dá origem às forças de cisalhamento,
que são inexistentes em um fluido perfeito.
A viscosidade cinemática da água é da ordem de
10-5.
Sendo assim, era de se esperar que os efeitos
viscosos fossem desprezíveis em relação a outras
forças na equação do momento linear.
Esta condição é, em parte verdadeira, em campos
afastados de corpos sólidos, como veremos.
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Escoamento viscoso
HISTÓRICO
HISTÓRICO
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
Osborne Reynolds fez uma experiência para tentar
caracterizar o regime de escoamento, que a
princípio ele imaginava depender da velocidade de
escoamento.
OSBORNE REYNOLDS
11 (1842 - 1912)
Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
A experiência consistia em fazer o fluido escoar com
diferentes velocidades, para que se pudesse
distinguir a velocidade de mudança de
comportamento do fluido em escoamento e
caracterizar estes regimes.
Para visualizar mudanças, era injetado na tubulação o
corante permanganato de potássio, utilizado como
contraste.
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
ρv D
Definido como: Re =
μ
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
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Escoamento viscoso incompressível
Experimento de Reynolds
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Escoamento viscoso
Experimento de Reynolds
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Escoamento viscoso incompressível
Números de Reynolds críticos
ρv D
μ
OSBORNE REYNOLDS
(1842 - 1912)
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Escoamento viscoso incompressível
Exemplo 8.1 MOTT, 4ª ed.
Enunciado
Determine se o fluxo é laminar ou turbulento se água a
70ºC escoa em uma tubulação com uma vazão de
285L/min.
DADOS:
Diâmetro do tubo: 25mm
Viscosidade cinemática da água: 4,11 x 10-7 m2/s
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Escoamento viscoso incompressível
Exemplo 8.1 MOTT, 4ª ed. Modelo
Dados Matemático
ρv D v D
D = 25mm Re = =
μ ∨
Visc cinem.= 4,11 x 10-7 m2/s Q πD 2
v= A=
A 4
Pede-se: Resolução
Re = ? πD 2 3,14 x ( 25mm ) 2 1m 2
A= = x = 5 x10 − 4 m 2
4 4 10 6 mm 2
Q L 1m3 1min 1
v= = 285 x x x = 9,5m / s
A min 1000 L 60s 5,0 x10 − 4 m 2
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Escoamento viscoso incompressível
Exemplo 8.1 MOTT, 4ª ed. Modelo
Dados Matemático
ρv D v D
D = 25mm Re = =
μ ∨
Visc= 4,11 x 10-7 m2/s
v = 9,5m / s
Pede-se: Resolução
= 9,5 x 25 x10 − 3 m x
vD m 1 s
Re = ? Re = = 5,82 x105
∨ s 4,11x10 − 7 m 2
dv
τ= μ
dy
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Escoamento viscoso incompressível
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Escoamento viscoso incompressível
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento interno
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento interno
Os escoamentos internos são confinados por
superfícies sólidas, como: tubos, dutos, bocais,
difusores, contrações,
expansões,
válvulas e acessórios.
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Exemplo 8.1 MUNSON, 2ª ed.
Enunciado
Água a 10ºC escoa num tubo que apresenta D = 19mm.
Determine:
a) O tempo mínimo para encher um copo de 359ml com
água, se o escoamento for laminar.
b) O tempo máximo para encher o mesmo copo, se o
escoamento for turbulento.
DADOS:
3 μ = 1,307 x 10 − 3 N .s / m 2
ρ = 1000 Kg / m
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Exemplo 8.1 MUNSON 2ª ed.
. Modelo
Dados Matemático
ρv D
ρ = 1000 Kg / m3
Re =
μ
μ = 1,307 x 10 − 3 N .s / m 2 V
Q= vxA πD 2
Q= A=
t 4
D = 19mm Resolução
Re μ − 3 N .s m3 1
V = = 2300 x 1,307 x10 x x = 0,15m / s
ρD m 2 103 Kg 19 x10 − 3 m
Pede-se:
= 4 x 359 x10 − 6 m 3 x
4 xV s
t= = 8,44 s
t=? v x π D2 3,14 x (0,019m) 2 x0,15m
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Escoamento viscoso incompressível
. Modelo
Dados Matemático
ρv D
ρ = 1000 Kg / m3
Re =
μ
V πD 2
μ = 1,307 x 10 − 3 N .s / m 2 Q= Q= vxA A=
t 4
D = 19mm Resolução
Re μ − 3 N .s m3 1
V = = 4000 x 1,307 x10 x x = 0,275m / s
ρD m 2 103 Kg 19 x10 − 3 m
Pede-se:
= 4 x 359 x10 − 6 m 3 x
4 xV s
t= = 4,6 s
t=? v x π D2 3,14 x (0,019m) 2 x0,275m
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
Região de entrada X Escoamento plenamente desenvolvido
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Perfil de velocidade no escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Perfil de velocidade nos escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Perfil de velocidade nos escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Perfil de velocidade nos escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Queda de pressão nos escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Queda de pressão nos escoamento em tubos
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Escoamento viscoso incompressível
Vazão nos escoamento em tubos
Por causa da queda de pressão, a vazão do fluido
sofre alterações.
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Escoamento viscoso incompressível
Vazão nos escoamento em tubos
Para escoamento laminar, a vazão é diretamente
proporcional à
queda de pressão.
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Escoamento viscoso incompressível
Vazão nos escoamento em tubos
Para escoamento turbulento, com Re muito
grandes, a vazão é
proporcional à
raiz quadrada
da queda de
pressão.
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Escoamento viscoso incompressível
Escoamento laminar plenamente desenvolvido
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Referências
CARVALHO, Daniel Fonseca de. Fundamentos de Hidráulica. Cap. 7.
2009
FOX, Robert W.; McDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos
fluidos. Ed. LTC: Rio de Janeiro. 2009. 6ªed.
HANSEN, Arthur G. Mecánica de fluidos. Ed. Limusa: México.1974.
Parte IV. Cap. 10
LOUREIRO, Eduardo - Mecânica dos Fluidos
MOTT, Robert L. Applied Fluid Mechanics. Prentice Hall: New Jersey.
1994
MUNSON, Bruce R; YOUNG, Donald F.; OKIISHI, Theodore H.
Fundamentos da mecânica dos fluidos. Edgard blucher: São Paulo.
1997. Vol 1
http://www.escoladavida.eng.br/mecflubasica/aulasfei/22008/exp_Reynolds.ht