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FENÔMENOS DE TRANSPORTES

AULA 07 – DINÂMICA DOS FLUIDOS


Profª . Letícia Caldeira Pereira Rodrigues
1. Generalidades

• CONDUTOS HIDRÁULICOS
HIDRÁULICOS:: as tubulações podem ser projetadas
e executadas para funcionarem como condutos livres ou
condutos forçados
forçados::

– CONDUTOS FORÇADOS
FORÇADOS:: São aqueles onde as seções transversais são
sempre fechadas e o fluido as preenche completamente.
completamente. A pressão
interna é diferente da atmosférica
atmosférica.. O movimento pode efetuar
efetuar--se em um
ou outro sentido do conduto
conduto..
– CONDUTOS LIVRES
LIVRES:: São aqueles em que o líquido apresenta superfície
livre sobre a qual se encontra a pressão atmosférica
atmosférica.. A seção transversal,
não tem necessariamente perímetro fechado e, quando isso ocorre,
funciona parcialmente cheia
cheia.. O movimento se faz sempre no sentido
decrescente das cotas topográficas (por gravidade)
gravidade)..
1. Generalidades

CONDUTOS FORÇADOS
1. Generalidades

CONDUTOS LIVRES:
LIVRES:
2. Classificação do Movimentos

• MOVIMENTO PERMANENTE
PERMANENTE:: é aquele cujas características
(densidade, vazão pressão) permanecem constantes para cada
ponto e independem do tempo
tempo.. No movimento permanente a
vazão é sempre constante.
constante.

• MOVIMENTO VARIADO (ou não- não-permanente)


permanente): é aquele onde as
características do líquido variam de instante em instante, em
função do tempo, para cada pontoponto..
– Então:: Q1 ≠ Q2; A1 ≠ A2; v1 ≠ v2.
Então
2. Classificação do Movimentos

• MOVIMENTO PERMANENTE
PERMANENTE::

– Movimento Permanente UniformeUniforme:: quando a velocidade


média permanece constante e uniforme ao longo da corrente
líquida.. As seções transversais são iguais
líquida iguais.. Então
Então:: Q1 = Q2; A1
= A2; v1 = v2.

– Movimento Permanente Não Uniforme: Uniforme: quando a


velocidade não é constante.
constante. Pode ser
ser::
• Acelerado: se a seção diminuir e a velocidade aumentar
Acelerado: aumentar.. Então
Então:: Q1 = Q2; A1 >
A2; v1 < v2.
• Retardado:: se a seção aumentar e a velocidade diminuir
Retardado diminuir.. Então
Então:: Q1 = Q2; A1
< A2; v1 > v2.
3. Regimes de Escoamento

Os regimes de escoamento levam em conta as


trajetórias das partículas dos líquidos
líquidos.. A observação
dos líquidos em movimento nos leva a distinguir dois
tipos de escoamento
escoamento::

– Regime Laminar

– Regime Turbulento
3.1. Escoamento Laminar
• As partículas de um fluido movem-
movem-se ao longo de trajetória
bem definidas, apresentando lâminas ou camadas, cada uma
delas preservando sua característica no meio.
meio.
• Neste escoamento, a viscosidade age no fluido no sentido de
amortecer a tendência de surgimento da turbulência
turbulência..
• Ocorre geralmente em baixas velocidades e em fluídos com
grande viscosidade.
viscosidade.
3.2 Escoamento Turbulento
• As partículas descrevem trajetória irregulares, com movimento
aleatório, produzindo uma transferência de quantidade de
movimento entre regiões de massa líquida.
líquida.
• Ocorre geralmente em fluídos com baixa viscosidade, muito
comum na água
água..
3.2 Escoamento Turbulento
4. Número de Reynolds (Ne)
• O número de Reynolds (Re) é um número adimensional usado
para o cálculo do regime de escoamento de determinado fluido
dentro de um tubo ou sobre uma superfície
superfície..

ρ ⋅ v⋅⋅ D v⋅ D µ
Re = Re = , v=
µ v ρ

• ρ = massa específica do fluido (kg/m³)


• µ = viscosidade dinâmica do fluido (Pa
Pa..s)
• v = velocidade do escoamento (m/s)
• D = diâmetro da tubulação (m)
• v = viscosidade cinemática (m²/s)
4. Número de Reynolds (Ne)
• Qualquer que seja o sistema de unidades empregado, o valor de
Re será o mesmo.
mesmo.

– Se Re ≤ 2000 – O Regime é LAMINAR


LAMINAR,, característico de fluidos com
pouca velocidade, pequenos diâmetros ou grande viscosidade (ex (ex.:
.:
óleos)..
óleos)
– Se Re ≥ 4000 – O Regime é TURBULENTOTURBULENTO,, característico dos
fluidos com maior velocidade, grandes diâmetros ou pequena
viscosidade (ex
(ex.:
.: água, álcool).
álcool). Na prática, o movimento da água
nas tubulações é SEMPRE TURBULENTO
TURBULENTO..
– Se Re entre 2000 e 40004000:: encontra
encontra--se uma zona crítica, chamada
zona de transição,
transição, na qual não se pode determinar com segurança
a perda de carga nas tubulações (também, é muito raro de
ocorrer)..
ocorrer)
4. Número de Reynolds (Ne)
• A importância fundamental do número de Reynolds é a
possibilidade de se avaliar a estabilidade do fluxo podendo obter
uma indicação se o escoamento flui de forma laminar ou
turbulenta..
turbulenta

• O número de Reynolds constitui a base do comportamento de


sistemas reais, pelo uso de modelos reduzidos
reduzidos..

• Um exemplo comum é o túnel aerodinâmico onde se medem


forças desta natureza em modelos de asas de aviões
aviões..

• Pode-se dizer que dois sistemas são dinamicamente


Pode-
semelhantes se o número de Reynolds, for o mesmo para
ambos..
ambos
4. Número de Reynolds (Ne)
Exemplo de Escoamento laminar e Turbulento
4. Número de Reynolds (Ne)
Ex.
Ex. 1: Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento
é laminar ou turbulento sabendo
sabendo--se que em uma tubulação com
diâmetro de 4cm escoa água com uma velocidade de 0,05 05m/s
m/s..
5. Equação da Continuidade para
Regime Permanente.
• A equação da continuidade traduz o PRINCÍPIO DE
CONSERVAÇÃO DA MASSA NO SISTEMA.
SISTEMA.

• Relaciona a vazão em massa na entrada e na saída de um sistema


sistema..

• Para o caso de fluido incompressível, a massa específica é a


mesma tanto na entrada quanto na saída, portanto
portanto::

• A equação apresentada mostra que as velocidades são


inversamente proporcionais as área, ou seja, uma redução de área
corresponde a um aumento de velocidade e vice-
vice-versa.
versa.
5. Equação da Continuidade para
Regime Permanente.
Ex.
Ex. 2: Para a tubulação mostrada na figura, calcule a vazão em
massa, em peso e em volume e determine a velocidade na seção
(2). Sabendo
Sabendo--se que A1=10
10cm²
cm² e A2=5cm².
cm².
Dados:: ρ = 1000kg/m³
Dados 1000kg/m³ e v1=1m/s
m/s..
5. Equação da Continuidade para
Regime Permanente.
Ex.
Ex. 2: Solução
5. Equação da Continuidade para
Regime Permanente.
Ex.
Ex. 2: Um tubo despeja água em um reservatório com uma vazão de
20 l/s e um outro tubo despeja um líquido de massa específica
igual a 800
800kg/m³
kg/m³ com uma vazão de 10 l/s.
l/s. A mistura formada é
descarregada por um tubo da área igual a 30
30cm²
cm².. Determinar a
massa específica da mistura no tubo de descarga e calcule
também qual é a velocidade de saída
saída..
5. Equação da Continuidade para
Regime Permanente.

Ex.
Ex. 3: Solução
Solução..
6. Exercícios Propostos

• Dados
6. Exercícios Propostos

• Dados
6. Exercícios Propostos

5)

•6) Dados
6. Exercícios Propostos

7)

8)

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