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Parte 1

Mecânica

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Mecânica

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 3 (puCRS, 2014) O gráfico mostra a velocidade instantâ-
Para responder à questão, considere as afirmativas refe- nea de uma gota de chuva caindo verticalmente através
rentes à figura e ao texto abaixo. da atmosfera. Analisando o gráfico, verifica-se que, após
algum tempo de queda, a gota de chuva atinge uma ve-
locidade constante, denominada velocidade terminal.

Velocidade
Na figura acima, está representada uma pista sem
atrito, em um local onde a aceleração da gravidade é
constante. Os trechos T1, T2 e T3 são retilíneos. A inclina-
ção de T1 é maior do que a inclinação de T3, e o trecho
T2 é horizontal. Um corpo é abandonado do repouso, a
partir da posição A. 0 Tempo de queda

1 (puCRS, 2015) Sobre as informações, afirma-se que a Considerando que as únicas forças que atuam sobre a
força resultante sobre o corpo gota, em qualquer ponto da sua trajetória, são a força peso
(P), o empuxo exercido (E) e a força de atrito com o ar, tam-
I. é nula no trecho T2. bém chamada de força de arrasto (A), a partir do instante
II. mantém a sua direção e o seu sentido durante todo o em que a gota atinge a velocidade terminal, os módulos
movimento. das forças atuantes sobre ela satisfazem a relação
III. é maior em módulo no trecho T1 do que no trecho a) P = E.
T3. b) P = A.
c) E = A.
Está/Estão correta(s) a(s) afirmativa(s)
d) P = E – A.
a) I, apenas.
e) P = E + A.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
4 (puCRS, 2014) Em muitas tarefas diárias, é preciso ar-
d) II e III, apenas. rastar objetos. Isso pode ser mais ou menos difícil, de-
e) I, II e III. pendendo das forças de atrito entre as superfícies desli-
zantes. Investigando a força necessária para arrastar um
2 (IFSC, 2014) É fato que o uso do cinto de segurança bloco sobre uma superfície horizontal, um estudante
previne lesões em motoristas e passageiros em caso de aplicou ao bloco uma força horizontal F e verificou que
acidentes. Isso é motivo suficiente para que o cinto de se- o bloco ficava parado. Nessa situação, é correto afirmar
gurança seja obrigatório. A lei da Física que está relacio- que a força de atrito estético entre o bloco e a superfície
nada ao funcionamento do cinto de segurança é a: de apoio é, em módulo,

a) Lei de Ampère. a) igual à força F.


b) Lei de Ohm. b) maior que a força F.
c) Lei Áurea. c) igual ao peso do bloco.
d) Primeira Lei de Newton. d) maior que o peso do bloco.
e) Lei da Gravitação Universal de Newton. e) menor que o peso do bloco.

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5 (uFRGS, 2015) Dois blocos, 1 e 2, são arranjados de du-
as maneiras distintas e empurrados sobre uma superfície
sem atrito, por uma mesma força horizontal F. As situa-
ções estão representadas nas figuras I e II abaixo.

F 2 F 2
1 1

I II
Considerando que a massa do bloco 1 é m1 e que a
massa do bloco 2 é m2 = 3m1, a opção que indica a inten-
sidade da força que atua entre blocos, nas situações I e II,
é, respectivamente,
a) F/4 e F/4.
b) F/4 e 3F/4.
c) F/2 e F/2. O cabo ondulado que aparece na figura serve ape-
d) 3F/4 e F/4. nas para comunicação e transmissão de energia entre os
módulos.
e) F e F.
Considerando as seguintes razões: massa da Terra/
massa de Marte ~ 10 e raio médio da Terra/raio médio
6 (uFRGS, 2014) Um plano inclinado com 5 m de com- de Marte ~ 2, a comparação com descida similar, reali-
primento é usado como rampa para arrastar uma caixa zada na superfície terrestre, resulta que a razão correta
de 120 kg para dentro de um caminhão, a uma altura de entre a tensão em cada cabo de suspensão do jipe em
1,5 m, como representa a figura abaixo. Marte e na Terra (TM/T T ) é, aproximadamente, de
a) 0,1.
b) 0,2.
c) 0,4.
d) 2,5.
e) 5,0.

Considerando que a força de atrito cinético entre a TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
caixa e a rampa seja de 564 N, o trabalho mínimo ne-
Um estudante movimenta um bloco homogêneo de
cessário para arrastar a caixa para dentro do caminhão é
massa M, sobre uma superfície horizontal, com forças de
a) 846 J. mesmo módulo F, conforme representa a figura abaixo.
b) 1056 J.
F F
α α
c) 1764 J. F
M M M
d) 2820 J.
e) 4584 J. d d d
X Y Z

7 (uFRGS, 2013) Em 6 de agosto de 2012, o jipe “Curio- Em X, o estudante empurra o bloco; em Y, o estudan-
sity” pousou em Marte. Em um dos mais espetacula- te puxa o bloco; em Z, o estudante empurra o bloco com
res empreendimentos da era espacial, o veículo foi co- força paralela ao solo.
locado na superfície do planeta vermelho com muita
precisão. Diferentemente das missões anteriores, nes-
ta, depois da usual descida balística na atmosfera do 8 (uFRGS, 2013) A força normal exercida pela superfície
planeta e da diminuição da velocidade provocada por é, em módulo, igual ao peso do bloco
um enorme paraquedas, o veículo de quase 900 kg de a) apenas na situação X.
massa, a partir de 20 m de altura, foi suave e lentamen-
b) apenas na situação Y.
te baixado até o solo, suspenso por três cabos, por um
tipo de guindaste voador estabilizado no ar por meio c) apenas na situação Z.
de 4 pares de foguetes direcionais. A ilustração a se- d) apenas nas situações X e Y.
guir representa o evento. e) em X, Y e Z.

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS DUAS QUESTÕES: 12 (uFRGS, 2006) A massa de uma partícula X é dez vezes
Dois blocos, de massas m1=3,0 kg e m2=1,0 kg, ligados maior do que a massa de uma partícula Y. Se as partículas
por um fio inextensível, podem deslizar sem atrito so- colidirem frontalmente uma com a outra, pode-se afir-
bre um plano horizontal. Esses blocos são puxados por mar que, durante a colisão, a intensidade da força exerci-
uma força horizontal F de módulo F=6 N, conforme a fi- da por X sobre Y, comparada à intensidade da força exer-
gura a seguir. cida por Y sobre X, será
(Desconsidere a massa do fio).
a) 100 vezes menor.
b) 10 vezes menor.
m1
m2 F c) igual.
d) 10 vezes maior.
e) 100 vezes maior.
9 (uFRGS, 2012) As forças resultantes sobre m1 e m2 são,
respectivamente, TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
a) 3,0 N e 1,5 N. Arrasta-se uma caixa de 40 kg sobre um piso horizon-
tal, puxando-a com uma corda que exerce sobre ela uma
b) 4,5 N e 1,5 N.
força constante, de 120 N, paralela ao piso. A resultante
c) 4,5 N e 3,0 N. das forças exercidas sobre a caixa é de 40 N.
d) 6,0 N e 3,0 N. (Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2.)
e) 6,0 N e 4,5 N.
13 (uFRGS, 2006) Considerando-se que a caixa estava ini-
10 (uFRGS, 2012) A tensão no fio que liga os dois blocos é cialmente em repouso, quanto tempo decorre até que
a velocidade média do seu movimento atinja o valor de
a) zero. 3 m/s?
b) 2,0 N.
a) 1,0 s.
c) 3,0 N.
b) 2,0 s.
d) 4,5 N.
c) 3,0 s.
e) 6,0 N.
d) 6,0 s.
e) 12,0 s.
11 (uFRGS, 2007) Considere as seguintes afirmações a res-
peito da aceleração de uma partícula, sua velocidade ins-
tantânea e a força resultante sobre ela. 14 (uFRGS, 2005) A figura a seguir representa dois obje-
tos, P e Q, cujos pesos, medidos com um dinamômetro
I. Qualquer que seja a trajetória da partícula, a acelera- por um observador inercial, são 6 N e 10 N, respectiva-
ção tem sempre a mesma direção e sentido da força mente.
resultante.
II. Em movimentos retilíneos acelerados, a velocidade
instantânea tem sempre a mesma direção da força Fio 1
resultante, mas pode ou não ter o mesmo sentido
dela. P

III. Em movimentos curvilíneos, a velocidade instantâ-


Fio 2
nea tem sempre a mesma direção e sentido da força
resultante.
Q
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II. Por meio de dois fios de massas desprezíveis, os ob-
c) Apenas III. jetos P e Q acham-se suspensos, em repouso, ao teto de
d) Apenas I e II. um elevador que, para o referido observador, encontra-
e) Apenas II e III. -se parado. Para o mesmo observador, quando o eleva-
dor acelerar verticalmente para cima à razão de 1 m/s2,
qual será o módulo da tensão no fio 2?
(Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2.)

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a) 17,6 N. a) 0,1 N – 1,0 N
b) 16,0 N. b) 1,0 N – 1,0 N
c) 11,0 N. c) 1,0 N – 10,0 N
d) 10,0 N. d) 10,0 N – 1,0 N
e) 9,0 N. e) 10,0 N – 10,0 N

17 (uFRGS, 2004) Para um observador inercial, um corpo


TEXTO PARA AS PRÓXIMAS DUAS QUESTÕES: que parte do repouso, sob ação exclusiva de uma força F
Um recipiente de paredes de espessura e peso desprezí- constante, adquire a velocidade v de módulo 5 m/s após
veis se encontra sobre o prato de uma balança, mantida certo intervalo de tempo. Qual seria, para o mesmo ob-
em equilíbrio para medir a massa da água nele contida. servador, o módulo da velocidade adquirida pelo corpo,
O recipiente consiste em um cilindro, com 100 cm2 de após o mesmo intervalo de tempo, supondo que ele já ti-
área da base e 10 cm de altura, provido de um gargalo vesse inicialmente a velocidade v e que a força exercida
em forma de tubo com 1 cm2 de seção reta, conforme sobre ele fosse 4F?
indica a figura.
a) 1,50 m/s.
Considere ainda os seguintes dados.
b) 20 m/s.
ƒ Uma coluna de 10 cm de água exerce uma pressão de
c) 25 m/s.
0,1 N/cm2 sobre a base que a sustenta.
ƒ O peso de 1 litro de água é de 10 N. d) 40 m/s.
e) 80 m/s.

18 (uFRGS, 2002) Um foguete é disparado verticalmente


a partir de uma base de lançamentos, onde seu peso é
P. Inicialmente, sua velocidade cresce por efeito de uma
aceleração constante. Segue-se, então, um estágio du-
rante o qual o movimento se faz com velocidade cons-
tante relativamente a um observador inercial. Durante
esse estágio, do ponto de vista desse observador, o mó-
dulo da força resultante sobre o foguete é

a) zero.
b) maior do que zero, mas menor do que P.
15 (uFRGS, 2005) Selecione a alternativa que preenche
c) igual a P.
corretamente as lacunas do parágrafo a seguir, na or-
dem em que elas aparecem. d) maior do que P, mas menor do que 2P.
e) igual a 2P.
Quando o recipiente contém água até o nível C, o mó-
dulo da força que a água exerce sobre a base do reci-
piente é de ................., e o peso da água nele contida é de 19 (uFRGS, 2001) Selecione a alternativa que, do ponto de
..................... . vista de um observador inercial, preenche corretamente
as lacunas nas afirmações abaixo, na ordem em que elas
a) 10,0 N – 11,1 N aparecem.
b) 10,0 N – 19,9 N
ƒ Um núcleo de um gás monoatômico radioativo ..........
c) 20,0 N – 10,1 N aceleração ao emitir uma partícula.
d) 20,0 N – 19,9 N ƒ A velocidade de uma partícula só se modifica se a so-
e) 20,0 N – 20,0 N ma de todas as forças exercidas sobre ela é .......... .
ƒ Na ausência de força resultante, o movimento reti-
líneo uniforme de uma partícula .......... indefinida-
16 (uFRGS, 2005) Selecione a alternativa que preenche mente.
corretamente as lacunas do parágrafo a seguir, na or-
dem em que elas aparecem. a) sofre – nula – não persiste
b) não sofre – não nula – não persiste
Quando o recipiente contém água até o nível B, o mó-
dulo da força que a água exerce sobre a base do reci- c) não sofre – nula – persiste
piente é de ....................., e o peso da água nele contida é d) não sofre – nula – não persiste
de .................. . e) sofre – não nula – persiste

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20 (uFRGS, 2000) Considere o movimento de um veículo, a) interrompe sua queda em direção ao solo.
totalmente fechado, sobre uma estrada perfeitamente b) inverte o sentido da sua velocidade.
plana e horizontal. Nesse contexto, o solo constitui um c) continua caindo com velocidade crescente.
sistema de referência inercial, e o campo gravitacional é
d) continua caindo, mas a velocidade é decrescente.
considerado uniforme na região. Suponha que você se
encontre sentado no interior desse veículo, sem poder e) continua caindo, mas a velocidade é constante.
observar nada do que acontece do lado de fora. Anali-
se as seguintes afirmações relativas à situação descrita. 23 (uFRGS, 1996) Dois blocos, A e B, com massas mA = 5 kg e
mB = 10 kg, são colocados sobre uma superfície plana hori-
I. Se o movimento do veículo fosse retilíneo e unifor-
zontal (o atrito entre os blocos e a superfície é nulo) e liga-
me, o resultado de qualquer experimento mecânico
dos por um fio inextensível e com massa desprezível (con-
realizado no interior do veículo em movimento seria
forme a figura a seguir). O bloco B é puxado para a direita
idêntico ao obtido no interior do veículo parado.
por uma força horizontal F com módulo igual a 30 N.
II. Se o movimento do veículo fosse acelerado para a
frente, você perceberia seu tronco se inclinando in- fio
F = 30 N
A B
voluntariamente para trás.
III. Se o movimento do veículo fosse acelerado para a di-
reita, você perceberia seu tronco se inclinando invo- Nessa situação, o módulo da aceleração horizontal do
luntariamente para a esquerda. sistema e o módulo da força tensora no fio valem, res-
pectivamente,
Quais estão corretas?
a) 2 m/s2 e 30 N.
a) Apenas I. b) 2 m/s2 e 20 N.
b) Apenas I e II. c) 3 m/s2 e 5 N.
c) Apenas I e III. d) 3 m/s2 e 10 N.
d) Apenas II e III. e) 2 m/s2 e 10 N.
e) I, II e III.
24 (eneM, 2014) Para entender os movimentos dos cor-
21 (uFRGS, 2000) Uma pessoa, parada à margem de um pos, Galileu discutiu o movimento de uma esfera de me-
lago congelado cuja superfície é perfeitamente horizon- tal em dois planos inclinados sem atritos e com a pos-
tal, observa um objeto em forma de disco que, em certo sibilidade de se alterarem os ângulos de inclinação,
trecho, desliza com movimento retilíneo uniforme, ten- conforme mostra a figura. Na descrição do experimen-
do uma de suas faces planas em contato com o gelo. Do to, quando a esfera de metal é abandonada para descer
ponto de vista desse observador, considerado inercial, um plano inclinado de um determinado nível, ela sempre
qual das alternativas indica o melhor diagrama para re- atinge, no plano ascendente, no máximo, um nível igual
presentar as forças exercidas sobre o disco nesse trecho? àquele em que foi abandonada.
(Supõe-se a ausência total de forças dissipativas, como
Nível de
atrito com a pista ou com o ar.) abandono
da esfera
a) b) c)
Ângulo do plano Ângulo do plano
de subida de descida
Galileu e o plano inclinado. Disponível em: www.fisica.ufpb.br. Acesso em: 21 ago. 2012 (adaptado).

Se o ângulo de inclinação do plano de subida for re-


duzido a zero, a esfera
d) e) a) manterá sua velocidade constante, pois o impulso
resultante sobre ela será nulo.
b) manterá sua velocidade constante, pois o impulso da
descida continuará a empurrá-la.
c) diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois não
22 (uFRGS, 1997) À medida que cresce a velocidade de haverá mais impulso para empurrá-la.
um objeto que cai em linha reta em direção ao solo, cres- d) diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois o
ce também a força de atrito com o ar, até que, em deter- impulso resultante será contrário ao seu movimento.
minado instante, torna-se nula a força resultante sobre e) aumentará gradativamente a sua velocidade, pois não
esse objeto. A partir desse instante, o objeto haverá nenhum impulso contrário ao seu movimento.

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25 (eneM, 2013) Em um dia sem vento, ao saltar de um 26 (eneM, 2011) Partículas suspensas em um fluido apre-
avião, um paraquedista cai verticalmente até atingir a ve- sentam contínua movimentação aleatória, chamada mo-
locidade limite. No instante em que o paraquedas é aber- vimento browniano, causada pelos choques das partículas
to (instante TA), ocorre a diminuição de sua velocidade de que compõem o fluido. A ideia de um inventor era construir
queda. Algum tempo após a abertura do paraquedas, ele uma série de palhetas, montadas sobre um eixo, que seriam
passa a ter velocidade de queda constante, que possibili- postas em movimento pela agitação das partículas ao seu
ta sua aterrissagem em segurança. redor. Como o movimento ocorreria igualmente em ambos
Que gráfico representa a força resultante sobre o pa- os sentidos de rotação, o cientista concebeu um segundo
raquedista durante o seu movimento de queda? elemento, um dente de engrenagem assimétrico. Assim, em
escala muito pequena, este tipo de motor poderia executar
a) trabalho, por exemplo, puxando um pequeno peso para
cima. O esquema, que já foi testado, é mostrado a seguir.

Eixo

Engrenagem
Palhetas

Peso
b)
Inovação Tecnológica. Disponível em: http://www.inovacaotecnologica.com.br.
Acesso em: 22 jul. 2010 (adaptado).

A explicação para a necessidade do uso da engrena-


gem com trava é:
a) O travamento do motor, para que ele não se solte
aleatoriamente.
b) A seleção da velocidade, controlada pela pressão nos
dentes da engrenagem.
c) O controle do sentido da velocidade tangencial, per-
mitindo, inclusive, uma fácil leitura do seu valor.
d) A determinação do movimento, devido ao caráter
c)
aleatório, cuja tendência é o equilíbrio.
e) A escolha do ângulo a ser girado, sendo possível, inclu-
sive, medi-lo pelo número de dentes da engrenagem.

27 (eneM, 2009) O ônibus espacial Atlantis foi lançado ao


espaço com cinco astronautas a bordo e uma câmera no-
va, que iria substituir uma outra danificada por um curto-
-circuito no telescópio Hubble. Depois de entrarem em
d)
órbita a 560 km de altura, os astronautas se aproximaram
do Hubble. Dois astronautas saíram do Atlantis e se dirigi-
ram ao telescópio.
Ao abrir a porta de acesso, um deles exclamou: “Esse
telescópio tem a massa grande, mas o peso é pequeno.”

e)

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Considerando o texto e as leis de Kepler, pode-se afir- 29 (uFMG, 2002) Durante uma brincadeira, Bárbara arre-
mar que a frase dita pelo astronauta messa uma bola de vôlei verticalmente para cima, como
mostrado na figura.
a) se justifica, porque o tamanho do telescópio deter- Assinale a alternativa cujo diagrama MELHOR repre-
mina a sua massa, enquanto seu pequeno peso de- senta a(s) força(s) que atua(m) na bola no ponto MAIS al-
corre da falta de ação da aceleração da gravidade. to de sua trajetória.
b) se justifica ao verificar que a inércia do telescópio é
grande comparada à dele próprio e que o peso do
telescópio é pequeno porque a atração gravitacional
criada por sua massa era pequena.
c) não se justifica, porque a avaliação da massa e do pe-
so de objetos em órbita tem por base as leis de Ke-
pler, que não se aplicam a satélites artificiais.
d) não se justifica, porque a força-peso é a força exerci-
da pela gravidade terrestre, neste caso, sobre o teles-
cópio e é a responsável por manter o próprio telescó-
pio em órbita.
e) não se justifica, pois a ação da força-peso implica a
ação de uma força de reação contrária, que não exis- 30 (uFMG, 2001) Uma jogadora de basquete arremessa
te naquele ambiente. A massa do telescópio poderia uma bola, tentando atingir a cesta. Parte da trajetória se-
ser avaliada simplesmente pelo seu volume. guida pela bola está representada na figura.
Considerando a resistência do ar, assinale a alterna-
28 (uFMG, 2008) Durante uma aula de Física, o professor tiva cujo diagrama MELHOR representa as forças que
Domingos Sávio faz, para seus alunos, a demonstração atuam sobre a bola no ponto P dessa trajetória.
que se descreve a seguir. Inicialmente, dois blocos – I e II
– são colocados, um sobre o outro, no ponto P, no alto de
uma rampa, como representado na figura.
Em seguida, solta-se o conjunto formado por esses
dois blocos. Despreze a resistência do ar e o atrito entre
as superfícies envolvidas.
Assinale a alternativa cuja figura melhor representa a
posição de cada um desses dois blocos quando o bloco I
estiver passando pelo ponto Q da rampa.

Gabarito
1: [C] 4: [A] 7: [C] 10: [d] 13: [d] 16: [E] 19: [E] 22: [E] 25: [B] 28: [A]
2: [d] 5: [d] 8: [C] 11: [d] 14: [C] 17: [C] 20: [E] 23: [E] 26: [d] 29: [C]
3: [E] 6: [E] 9: [B] 12: [C] 15: [C] 18: [A] 21: [A] 24: [A] 27: [d] 30: [B]

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Movimento Retilíneo

1 (uFRGS, 2015) Em 2014, comemoraram-se os 50 anos 4 (uFRGS, 2013) Em certo momento, o automóvel alcan-
do início da operação de trens de alta velocidade no ça um longo caminhão. A oportunidade de ultrapassa-
Japão, os chamados trens-bala. Considere que um desses gem surge e o automóvel é acelerado uniformemente até
trens desloca-se com uma velocidade constante de 360 que fique completamente à frente do caminhão. Nesse
km/h sobre trilhos horizontais. Em um trilho paralelo, ou- instante, o motorista “alivia o pé” e o automóvel reduz a
tro trem desloca-se também com velocidade constante velocidade uniformemente até voltar à velocidade inicial
de 360 km/h, porém em sentido contrário. v. A figura abaixo apresenta cinco gráficos de distância (d)
Nesse caso, o módulo da velocidade relativa dos × tempo (t). Em cada um deles, está assinalado o interva-
trens, em m/s, é igual a lo de tempo (Dt) em que houve variação de velocidade.
Escolha qual dos gráficos melhor reproduz a situação
a) 50. descrita acima.
b) 100.
c) 200. a)
d) 360.
e) 720.

2 (uFRGS, 2015) Trens MAGLEV, que têm como princípio


de funcionamento a suspensão eletromagnética, entra-
rão em operação comercial no Japão, nos próximos anos.
Eles podem atingir velocidades superiores a 550 km/h. b)
Considere que um trem, partindo do repouso e moven-
do-se sobre um trilho retilíneo, é uniformemente acelera-
do durante 2,5 minutos até atingir 540 km/h.
Nessas condições, a aceleração do trem, em m/s2, é
a) 0,1.
b) 1.
c) 60. c)
d) 150.
e) 216.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS DUAS QUESTÕES:


Um automóvel desloca-se por uma estrada retilínea pla-
na e horizontal, com velocidade constante de módulo v. d)

3 (uFRGS, 2013) Após algum tempo, os freios são acio-


nados e o automóvel percorre uma distância d com as
rodas travadas até parar. Desconsiderando o atrito com
o ar, podemos afirmar corretamente que, se a velocidade
inicial do automóvel fosse duas vezes maior, a distância
percorrida seria
e)
a) d/4.
b) d/2.
c) d.
d) 2d.
e) 4d.

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TEXTO PARA AS PRÓXIMAS TRÊS QUESTÕES: Quais estão corretas?
O tempo de reação tR de um condutor de um automóvel a) Apenas I.
é definido como o intervalo de tempo decorrido entre o b) Apenas II.
instante em que o condutor se depara com uma situa-
c) Apenas I e II.
ção de perigo e o instante em que ele aciona os freios.
(Considere dR e dF, respectivamente, as distâncias d) Apenas I e III.
percorridas pelo veículo durante o tempo de reação e e) I, II e III.
de frenagem; e dT, a distância total percorrida. Então,
dT = dR + dF). 7 (uFRGS, 2012) Ao reagir à situação de perigo iminen-
Um automóvel trafega com velocidade constante de te, o motorista aciona os freios, e a velocidade do auto-
módulo v = 54,0 km/h em uma pista horizontal. Em da- móvel passa a diminuir gradativamente, com aceleração
do instante, o condutor visualiza uma situação de peri- constante de módulo 7,5 m/s2.
go, e seu tempo de reação a essa situação é de 4/5 s, co- Nessas condições, é correto afirmar que a distância dF
mo ilustrado na sequência de figuras a seguir. é de
a) 2,0 m.
b) 6,0 m.
c) 15,0 m.
d) 24,0 m.
e) 30,0 m.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS DUAS QUESTÕES:


Um objeto é lançado da superfície da Terra verticalmen-
te para cima e atinge a altura de 7,2 m.
(Considere o módulo da aceleração da gravidade
igual a 10 m/s2 e despreze a resistência do ar.)

8 (uFRGS, 2011) Qual é o módulo da velocidade com


que o objeto foi lançado?

a) 144 m/s.
b) 72 m/s.
5 (uFRGS, 2012) Considerando-se que a velocidade do c) 14,4 m/s.
automóvel permaneceu inalterada durante o tempo de d) 12 m/s.
reação tR, é correto afirmar que a distância dR é de e) 1,2 m/s
a) 3,0 m.
b) 12,0 m. 9 (uFRGS, 2011) Sobre o movimento do objeto, são fei-
tas as seguintes afirmações.
c) 43,2 m.
d) 60,0 m. I. Durante a subida, os vetores velocidade e aceleração
e) 67,5 m. têm sentidos opostos.
II. No ponto mais alto da trajetória, os vetores velocida-
6 (uFRGS, 2012) Em comparação com as distâncias dR e de e aceleração são nulos.
dF, já calculadas, e lembrando que dT = dR + dF, considere III. Durante a descida, os vetores velocidade e acelera-
as seguintes afirmações sobre as distâncias percorridas ção têm o mesmo sentido.
pelo automóvel, agora com o dobro da velocidade ini-
cial, isto é, 108 km/h. Quais estão corretas?

I. A distância percorrida pelo automóvel durante o a) Apenas I.


tempo de reação do condutor é de 2dR. b) Apenas II.
II. A distância percorrida pelo automóvel durante a fre- c) Apenas I e II.
nagem é de 2dF. d) Apenas I e III.
III. A distância total percorrida pelo automóvel é de 2dT. e) Apenas II e III.

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10 (uFRGS, 2007) Um projétil é lançado verticalmente para 12 (uFRGS, 2007) Se o projétil A leva 0,4 s para atingir o
cima, a partir do solo, no campo gravitacional terrestre. Após solo, quanto tempo levará o projétil B?
atingir a altura máxima H, ele retorna ao ponto de lançamento.
(Despreze a resistência do ar e considere a aceleração a) 0,2 s.
da gravidade constante ao longo da trajetória.) b) 0,4 s.
Qual dos pares de gráficos a seguir melhor representa c) 0,6 s.
a energia potencial gravitacional Ep e a energia cinética de d) 0,8 s.
translação Ec desse projétil, em função de sua altura y? e) 1,0 s.
a)
Ep Ec 13 (uFRGS, 2005) Um caminhão percorre três vezes o
mesmo trajeto. Na primeira, sua velocidade média é de
H y H y 15 m/s e o tempo de viagem é t1. Na segunda, sua veloci-
dade média é de 20 m/s e o tempo de viagem é t2. Se, na
b)
Ep Ec terceira, o tempo de viagem for igual a (t1 + t2)/2, qual se-
rá a velocidade média do caminhão nessa vez?
H y H y a) 20,00 m/s.
c) b) 17,50 m/s.
Ep Ec
c) 17,14 m/s.
d) 15,00 m/s.
H y H y
e) 8,57 m/s.
d)
Ep Ec
14 (uFRGS, 2004) Um automóvel que trafega com veloci-
H H
dade constante de 10 m/s, em uma pista reta e horizon-
y y
tal, passa a acelerar uniformemente à razão de 60 m/s em
e) cada minuto, mantendo essa aceleração durante meio
Ep Ec
minuto. A velocidade instantânea do automóvel, ao fi-
nal desse intervalo de tempo, e sua velocidade média, no
H y H y mesmo intervalo de tempo, são, respectivamente:

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS DUAS QUESTÕES: a) 30 m/s e 15 m/s.


Na figura, estão representadas as trajetórias de dois pro- b) 30 m/s e 20 m/s.
jéteis, A e B, no campo gravitacional terrestre. O projétil c) 20 m/s e 15 m/s.
A é solto da borda de uma mesa horizontal de altura H e d) 40 m/s e 20 m/s.
cai verticalmente; o projétil B é lançado da borda dessa e) 40 m/s e 25 m/s.
mesa com velocidade horizontal de 1,5 m/s.
(O efeito do ar é desprezível no movimento desses
projéteis.) 15 (uFRGS, 2004) Um projétil de brinquedo é arremessa-
do verticalmente para cima, da beira da sacada de um
prédio, com uma velocidade inicial de 10 m/s. O projé-
til sobe livremente e, ao cair, atinge a calçada do prédio
H
A B com uma velocidade de módulo igual a 30 m/s. Indique
quanto tempo o projétil permaneceu no ar, supondo o
módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e
desprezando os efeitos de atrito sobre o movimento do
X projétil.
11 (uFRGS, 2007) Se o projétil A leva 0,4 s para atingir o so- a) 1 s.
lo, qual será o valor do alcance horizontal X do projétil B? b) 2 s.
a) 0,2 m. c) 3 s.
b) 0,4 m. d) 4 s.
c) 0,6 m. e) 5 s.
d) 0,8 m.
e) 1,0 m.

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16 (uFRGS, 2002) Um automóvel que trafega em uma 19 (uFRGS, 2001) Percute-se a extremidade de um trilho
autoestrada reta e horizontal, com velocidade cons- retilíneo de 102 m de comprimento. Na extremidade
tante, está sendo observado de um helicóptero. Rela- oposta do trilho, uma pessoa escuta dois sons: um deles
tivamente ao solo, o helicóptero voa com velocidade produzido pela onda que se propagou no trilho e o ou-
constante de 100 km/h, na mesma direção e no mes- tro produzido pela onda que se propagou pelo ar. O in-
mo sentido do movimento do automóvel. Para o ob- tervalo de tempo que separa a chegada dos dois sons é
servador situado no helicóptero, o automóvel avança de 0,28 s. Considerando a velocidade do som no ar igual
a 20 km/h. Qual é, então, a velocidade do automóvel a 340 m/s, qual é o valor aproximado da velocidade com
relativamente ao solo? que o som se propaga no trilho?
a) 120 km/h. a) 5100 m/s.
b) 100 km/h. b) 1760 m/s.
c) 80 km/h. c) 364 m/s.
d) 60 km/h. d) 176 m/s.
e) 20 km/h. e) 51 m/s.

17 (uFRGS, 2002) Um projétil é lançado verticalmente pa- 20 (uFRGS, 1998) A tabela registra dados do deslocamento
ra cima, a partir do nível do solo, com velocidade inicial x em função do tempo t, referentes ao movimento retilíneo
de 30 m/s. Admitindo g = 10 m/s2 e desprezando a resis- uniforme de um móvel. Qual é a velocidade desse móvel?
tência do ar, analise as seguintes afirmações a respeito
do movimento desse projétil. t (s) x (m)

I. 1 s após o lançamento, o projétil se encontra na posi- 0 0


ção de altura 25 m com relação ao solo. 2 6
II. 3 s após o lançamento, o projétil atinge a posição de 5 15
altura máxima. 9 27
III. 5 s após o lançamento, o projétil se encontra na posi-
ção de altura 25 m com relação ao solo. a) 1 m/s.
9

Quais estão corretas? b) 1 m/s.


3
a) Apenas I. c) 3 m/s.
b) Apenas II. d) 9 m/s.
c) Apenas III. e) 27 m/s.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III. 21 (uFRGS, 1998) O gráfico representa a variação do mó-
dulo da velocidade v de um corpo, em função do tempo.
18 (uFRGS, 2001) Um automóvel, A, faz o percurso de ida V

e de volta sobre o mesmo trecho, de 20 km, de uma ro-


Q R S T U V W X Y Z
dovia. Na ida sua velocidade média é de 60 km/h e na
volta sua velocidade média é de 40 km/h, sendo tA o in-
tervalo de tempo para completar a viagem. Outro au-
tomóvel, B, faz o mesmo percurso, mas vai e volta com
a mesma velocidade média, de 50 km/h, completando
a viagem em um intervalo de tempo tB. Qual é a razão t
tA /tB entre os citados intervalos de tempo?
A sequência de letras que aparece no gráfico correspon-
a) 5/4.
de a uma sucessão de intervalos iguais de tempo. A maior
b) 25/24. desaceleração ocorre no intervalo delimitado pelas letras
c) 1. a) Q e R.
d) 25/28. b) R e T.
e) 5/6. c) T e V.
d) V e X.
e) X e Z.

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22 (uFRGS, 1998) Uma pedra foi deixada cair do alto 25 (uFRGS, 1996) O gráfico representa a posição x de um
de uma torre e atingiu o chão com uma velocidade de corpo, em movimento retilíneo, em função do tempo t. A
27 m/s. Supondo que, do início ao fim do movimento, o curva representada é uma parábola (função do segundo
módulo da aceleração da pedra foi constante e igual a grau em t), com vértice em t = 4s.
9 m/s2, qual é a altura da torre?
x (m)
a) 3,0 m.
b) 13,5 m. 20

c) 27,0 m.
d) 40,5 m.
e) 81,0 m.

23 (uFRGS, 1997) A Lua dista da Terra 3,8 × 108 m. Admi-


tindo-se que a luz se propaga com uma velocidade cons-
tante de 300.000 km/s, quanto tempo, aproximadamen- 0 4 8 t (x)
te, leva a luz para percorrer a distância Terra-Lua?
A partir da análise do gráfico, pode-se afirmar que
a) 0,78 s.
a) de t = 0 s até t = 8 s o móvel se movimenta com vetor
b) 1,27 s. aceleração constante.
c) 12,7 s. b) de t = 0 s até t = 4 s os vetores velocidade e acelera-
d) 127 s. ção têm o mesmo sentido.
e) 1270 s. c) em t = 4 s o vetor aceleração muda de sentido.
d) de t = 4 s até t = 8 s o módulo do vetor velocidade di-
24 (uFRGS, 1996) Dois automóveis, A e B, movimentam-se minui.
por uma rua retilínea. No instante t = 0 se encontram a 25 m e) em t = 4 s o módulo do vetor aceleração é nulo.
de um semáforo que está no “verde”. O automóvel A con-
tinua em movimento com velocidade constante e o auto-
móvel B acelera. O sinal troca para o “vermelho” em t = 5 s. O 26 (puCRS, 2015) Considere o gráfico abaixo, que repre-
diagrama a seguir representa a posição d dos dois automó- senta a velocidade de um corpo em movimento retilíneo
veis em função do tempo t (a origem do eixo das posições em função do tempo, e as afirmativas que seguem.
está no local ocupado pelos automóveis em t = 0).
v (m/s)
d (m)

10
25

B 0 10 t (s)

I. A aceleração do móvel é de 1,0 m/s2.


5 t (s) II. A distância percorrida nos 10 s é de 50 m.
Analisando o diagrama, pode-se afirmar que III. A velocidade varia uniformemente, e o móvel percor-
re 10 m a cada segundo.
a) somente o automóvel A cruza o semáforo antes que
passe para o “vermelho”. IV. A aceleração é constante, e a velocidade aumenta
10 m/s a cada segundo.
b) os dois automóveis cruzam o semáforo antes que
passe para o “vermelho”. São verdadeiras apenas as afirmativas
c) somente o automóvel B cruza o semáforo antes que
passe para o “vermelho”. a) I e II.
d) nenhum dos dois automóveis cruza o semáforo an- b) I e III.
tes que passe para o “vermelho”. c) II e IV.
e) o diagrama não permite decidir quando os automó- d) I, III e IV.
veis cruzam o semáforo. e) II, III e IV.

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: o anteparo. Na água, em que a velocidade de propaga-
Para responder à questão, considere as afirmativas refe- ção do som é de 1.600 m/s, essa distância precisa ser de:
rentes à figura e ao texto abaixo. a) 34,0 m.
b) 60,0 m.
c) 80,0 m.
d) 160,0 m.
e) 320,0 m.

Na figura acima, está representada uma pista sem 30 (puCRS, 2008) Medidas referentes ao movimento de
atrito, em um local onde a aceleração da gravidade é uma pequena bola, rolando para baixo pela encosta de
constante. Os trechos T1, T2 e T3 são retilíneos. A inclina- um terreno em declive, foram registradas na tabela.
ção de T1 é maior do que a inclinação de T3, e o trecho
T2 é horizontal. Um corpo é abandonado do repouso, a Instante da observação Velocidade correspondente
partir da posição A. (unidade de medida: s) (unidade de medida: m/s)
0 0
27 (puCRS, 2015) Com base nessas informações, afirma-se: 1 6
2 12
I. O movimento do corpo, no trecho T1, é uniforme.
3 18
II. No trecho T3, o corpo está em movimento com ace-
4 20
leração diferente de zero.
5 22
III. No trecho T2, a velocidade e a aceleração do corpo
têm a mesma direção e o mesmo sentido. 6 24

Está/Estão correta(s) a(s) afirmativa(s) A figura que melhor representa a forma aproximada
do terreno referido é:
a) I, apenas.
b) II, apenas. a)
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

28 (puCRS, 2014) Muitos acidentes acontecem nas estra-


das porque o motorista não consegue frear seu carro an- b)
tes de colidir com o que está à sua frente. Analisando as
características técnicas, fornecidas por uma revista espe-
cializada, encontra-se a informação de que um determi-
nado carro consegue diminuir sua velocidade, em média,
5,0 m/s a cada segundo. Se a velocidade inicial desse car-
ro for 90,0 km/h (25,0 m/s), a distância necessária para ele c)
conseguir parar será de, aproximadamente,

a) 18,5 m.
b) 25,0 m.
c) 31,5 m.
d) 45,0 m. d)
e) 62,5 m.

29 (puCRS, 2008) O eco é o fenômeno que ocorre quando


um som emitido e seu reflexo em um anteparo são per-
cebidos por uma pessoa com um intervalo de tempo que e)
permite ao cérebro distingui-los como sons diferentes.
Para que se perceba o eco de um som no ar, no qual
a velocidade de propagação é de 340 m/s, é neces-
sário que haja uma distância de 17,0 m entre a fonte e

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31 (puCRS, 2005) Um jogador de tênis recebe uma bola trajeto apresenta dois trechos de distâncias diferentes e
com velocidade de 20,0 m/s e a rebate na mesma dire- velocidades máximas permitidas diferentes. No primeiro
ção e em sentido contrário com velocidade de 30,0 m/s. trecho, a velocidade máxima permitida é de 80 km/h e a
Se a bola permanecer 0,100 s em contato com a raquete, distância a ser percorrida é de 80 km. No segundo trecho,
o módulo da sua aceleração média será de cujo comprimento vale 60 km, a velocidade máxima per-
mitida é 120 km/h.
a) 100 m/s2.
Supondo que as condições de trânsito sejam favorá-
b) 200 m/s2. veis para que o veículo da empresa ande continuamente
c) 300 m/s2. na velocidade máxima permitida, qual será o tempo ne-
d) 500 m/s2. cessário, em horas, para a realização da entrega?
e) 600 m/s2. a) 0,7.
b) 1,4.
32 (puCRS, 2004) Uma bola rolou para fora de uma mesa c) 1,5.
de 80 cm de altura e avançou horizontalmente, desde o d) 2,0.
instante em que abandonou a mesa até o instante em
e) 3,0.
que atingiu o chão, 80 cm. Considerando g = 10 m/s2, a
velocidade da bola, ao abandonar a mesa, era de
36 (eneM, 2011) Para medir o tempo de reação de uma
a) 8,0 m/s.
pessoa, pode-se realizar a seguinte experiência:
b) 5,0 m/s.
c) 4,0 m/s. I. Mantenha uma régua (com cerca de 30 cm) suspensa
d) 2,0 m/s. verticalmente, segurando-a pela extremidade supe-
rior, de modo que o zero da régua esteja situado na
e) 1,0 m/s. extremidade inferior.
II. A pessoa deve colocar os dedos de sua mão, em for-
33 (puCRS, 2002) Um “motoboy” muito apressado, des-
ma de pinça, próximos do zero da régua, sem tocá-la.
locando-se a 30 m/s, freou para não colidir com um au-
III. Sem aviso prévio, a pessoa que estiver segurando a
tomóvel a sua frente. Durante a frenagem, sua moto
régua deve soltá-la. A outra pessoa deve procurar se-
percorreu 30 m de distância em linha reta, tendo sua ve-
gurá-la o mais rapidamente possível e observar a po-
locidade uniformemente reduzida até parar, sem bater
sição onde conseguiu segurar a régua, isto é, a dis-
no automóvel. O módulo da aceleração média da moto,
tância que ela percorre durante a queda.
em m/s2, enquanto percorria a distância de 30 m, foi de

a) 10. O quadro seguinte mostra a posição em que três pes-


b) 15. soas conseguiram segurar a régua e os respectivos tem-
pos de reação.
c) 30.
d) 45. Distância percorrida pela régua Tempo de reação
durante a queda (metro) (segundo)
e) 108.
0,30 0,24

34 (puCRS, 1999) Uma bola cai verticalmente, atinge o so- 0,15 0,17
lo com velocidade de 10 m/s, e retorna na vertical com 0,10 0,14
velocidade de 5,0 m/s. Se a bola esteve em contato com Disponível em: http://br.geocities.com. Acesso em: 1 fev. 2009.
o solo durante 0,10 s, pode-se afirmar que o módulo da
aceleração média durante esse tempo vale A distância percorrida pela régua aumenta mais rapi-
damente que o tempo de reação porque a
a) 1,5 ∙ 101 m/s2.
a) energia mecânica da régua aumenta, o que a faz cair
b) 1,5 ∙ 102 m/s2. mais rápido.
c) 2,5 ∙ 101 m/s2. b) resistência do ar aumenta, o que faz a régua cair com
d) 5,0 ∙ 101 m/s2. menor velocidade.
e) 5,0 ∙ 102 m/s2. c) aceleração de queda da régua varia, o que provoca
um movimento acelerado.
35 (eneM, 2012) Uma empresa de transportes precisa efe- d) força peso da régua tem valor constante, o que gera
tuar a entrega de uma encomenda o mais breve possí- um movimento acelerado.
vel. Para tanto, a equipe de logística analisa o trajeto des- e) velocidade da régua é constante, o que provoca uma
de a empresa até o local da entrega. Ela verifica que o passagem linear de tempo.

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37 (eneM, 2008) O gráfico a seguir modela a distância 38 (eneM, 1999) Um sistema de radar é programado para
percorrida, em km, por uma pessoa em certo período registrar automaticamente a velocidade de todos os veícu-
de tempo. A escala de tempo a ser adotada para o eixo los trafegando por uma avenida, onde passam em média
das abscissas depende da maneira como essa pessoa 300 veículos por hora, sendo 55 km/h a máxima velocida-
se desloca. de permitida. Um levantamento estatístico dos registros do
radar permitiu a elaboração da distribuição percentual de
veículos de acordo com sua velocidade aproximada.
10 km
45
40
40
35

Veículos (%)
30
30
25
20 15
15
10 5 6
5 3 1
0 1 2 Tempo 0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Velocidade (km/h)
Qual é a opção que apresenta a melhor associação
entre meio ou forma de locomoção e unidade de tempo A velocidade média dos veículos que trafegam nessa
quando são percorridos 10 km? avenida é de:
a) carroça – semana a) 35 km/h
b) carro – dia b) 44 km/h
c) caminhada – hora c) 55 km/h
d) bicicleta – minuto d) 76 km/h
e) avião – segundo e) 85 km/h

Gabarito
1: [C] 5: [B] 9: [d] 13: [C] 17: [E] 21: [E] 25: [A] 29: [C] 33: [B] 37: [C]
2: [B] 6: [A] 10: [E] 14: [E] 18: [B] 22: [d] 26: [A] 30: [C] 34: [B] 38: [B]
3: [E] 7: [C] 11: [C] 15: [d] 19: [A] 23: [B] 27: [B] 31: [d] 35: [C]
4: [A] 8: [d] 12: [B] 16: [A] 20: [C] 24: [A] 28: [E] 32: [B] 36: [d]

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Equilíbrio e Momentum

1 (puCpR, 2015) A figura a seguir ilustra uma visão supe- movimento, tomados antes (X) e depois (Y) de o bloco 1
rior de uma mesa de sinuca, onde uma bola de massa 400 g colidir com o bloco 2. A colisão ocorrida entre os instan-
atinge a tabela com um ângulo de 60° com a normal e rico- tes representados é tal que as velocidades finais dos blo-
cheteia formando o mesmo ângulo com a normal. A velo- cos 1 e 2 são, respectivamente, V1f = V2i e V2f = V1i.
cidade da bola, de 9 m/s, altera apenas a direção do movi-
mento durante o choque, que tem uma duração de 10 ms.

Normal
m
m
v v
α
Com base nessa situação, podemos afirmar correta-
α
mente que a colisão foi ..................... e que o módulo do
impulso sobre o bloco 2 foi ....................... que o módulo
Tabela do impulso sobre o bloco 1.
Fonte: <http://dc599.4shared.com/doc/6ORRNUT8T/
preview_html_maca52f2.png> [adaptado] a) inelástica – o mesmo
A partir da situação descrita acima, a bola exerce uma b) inelástica – maior
força média na tabela da mesa de: c) perfeitamente elástica – maior
d) perfeitamente elástica – o mesmo
a) 360 N. e) perfeitamente elástica – menor
b) 5400 N.
c) 3600 N. 4 (puCpR, 2007) Um trenó de massa 40 kg desliza a uma
d) 4000 N. velocidade de 5,0 m/s, próximo e paralelamente ao peito-
e) 600 N ril da pista de patinação. Uma pessoa que está em repouso
do lado de fora da pista solta uma mochila de 10 kg sobre o
trenó. Qual a velocidade do trenó após receber a mochila?
2 (uFRGS, 2014) Um objeto de massa igual a 2 kg move-
-se em linha reta com velocidade constante de 4 m/s. A a) 5,0 m/s.
partir de um certo instante, uma força de módulo igual a b) 4,0 m/s.
2 N é exercida por 6 s sobre o objeto, na mesma direção c) 4,5 m/s.
de seu movimento. Em seguida, o objeto colide frontal- d) 3,0 m/s.
mente com um obstáculo e tem seu movimento inverti- e) 3,5 m/s.
do, afastando-se com velocidade de 3 m/s.
O módulo do impulso exercido pelo obstáculo e a va-
5 (uFSM, 2007) Ao preparar um corredor para uma prova
riação da energia cinética do objeto, durante a colisão,
rápida, o treinador observa que o desempenho dele pode
foram, respectivamente,
ser descrito, de forma aproximada, pelo seguinte gráfico:
a) 26 N ∙ s e −91 J. v (m/s)
b) 14 N ∙ s e −91 J.
c) 26 N ∙ s e −7 J. 12,5

d) 14 N ∙ s e −7 J.
e) 7 N ∙ s e −7 J. 0 4 10 t (s)

Se o corredor tem massa de 90 kg, qual a quantidade


3 (uFRGS, 2013) Assinale a alternativa que preenche cor-
de movimento, em kgm/s, que ele apresentará ao final
retamente as lacunas da sentença abaixo, na ordem em da aceleração?
que aparecem.
Dois blocos, 1 e 2, de massas iguais, movem-se com a) 1125.
velocidades constantes de módulos V1i > V2i, seguindo a b) 2250.
mesma direção orientada sobre uma superfície horizon- c) 10000.
tal sem atrito. Em certo momento, o bloco 1 colide com d) 14062.
o bloco 2. A figura representa dois instantâneos desse e) 22500.

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6 (uFSC, 2006) Durante as festividades comemorativas a) 2,0 m/s2 e 4,0 m/s2.
da Queda da Bastilha, na França, realizadas em 14 de ju- b) 20 m/s2 e 4,0 m/s2.
lho de 2005, foram lançados fogos de artifício em home- c) 20 m/s2 e 40 m/s2.
nagem ao Brasil. Durante os fogos, suponha que um ro-
d) 200 m/s2 e 4,0 m/s2.
jão com defeito, lançado obliquamente, tenha explodido
no ponto mais alto de sua trajetória, partindo-se em ape- e) 200 m/s2 e 40 m/s2.
nas dois pedaços que, imediatamente após a explosão,
possuíam quantidades de movimento p1 e p2 . 9 (uFSM, 2003) Assinale falsa (F) ou verdadeira (V) em
Considerando-se que todos os movimentos ocor- cada uma das afirmativas.
rem em um mesmo plano vertical, assinale a(s) pro-
posição(ões) que apresenta(m) o(s) par(es) de vetores p1 Sobre a grandeza física IMPULSO, pode-se afirmar:
e p2 fisicamente possível(eis). ( ) O impulso é uma grandeza instantânea.
p2 ( ) A direção e o sentido do impulso são os mesmos
01. 08. da força aplicada sobre o corpo.
p1 p2 p1= 0
( ) A força que produz o impulso é causada pela inte-
ração dos corpos que colidem.
02. 16.
( ) O impulso mede a quantidade de movimento do
p2 p1 corpo.
p1

A sequência correta é
04. p2 a) V – V – F – F.
p1 p2
b) F – V – V – F.
c) V – F – V – V.
d) F – F – F – V.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: e) F – V – V – V.
Um par de carrinhos idênticos, cada um com massa
igual a 0,2 kg, move-se sem atrito, da esquerda para a
direita, sobre um trilho de ar reto, longo e horizontal. Os TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
carrinhos, que estão desacoplados um do outro, têm a
O condutor de uma locomotiva de 1,00 ∙ 104 kg fez um
mesma velocidade de 0,8 m/s em relação ao trilho. Em
teste de distância para parar, sem usar os freios, num
dado instante, o carrinho traseiro colide com um obstá- trecho horizontal e retilíneo. Verificou que a locomotiva
culo que foi interposto entre os dois. Em consequência perdia energia cinética na razão de 2,00 ∙ 103 joules por
dessa colisão, o carrinho traseiro passa a se mover da di- metro percorrido, independentemente da velocidade.
reita para a esquerda, mas ainda com velocidade de mó-
dulo igual a 0,8 m/s, enquanto o movimento do carrinho
dianteiro prossegue inalterado. 10 (uel, 2000) Durante a realização do teste o módulo da
quantidade de movimento da locomotiva (Q = mv), em
unidades arbitrárias, está MELHOR representado, em fun-
7 (uFRGS, 2005) Em relação ao trilho, os valores, em
ção do tempo t, pelo gráfico
kgm/s, da quantidade de movimento linear do par de
carrinhos antes e depois da colisão são, respectivamente,
a) Q b) Q c) Q
a) 0,16 e zero.
b) 0,16 e 0,16.
c) 0,16 e 0,32.
t t t
d) 0,32 e zero.
e) 0,32 e 0,48.
d) Q e) Q

8 (puCRS, 2004) Uma pessoa pula de um muro, atingin-


do o chão, horizontal, com velocidade de 4,0 m/s, na ver-
tical. Se ela dobrar pouco os joelhos, sua queda é amor- t t
tecida em 0,020 s e, dobrando mais os joelhos, consegue
amortecer a queda em 0,100 s. O módulo da aceleração
média da pessoa, em cada caso, é, respectivamente,

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11 (uel, 1998) Um tablete de chocolate de 20 g foi obser- 15 (uFRGS, 1996) Um corpo com massa de 2 kg, em movi-
vado em queda vertical durante o intervalo de tempo de mento retilíneo, tem a sua velocidade linear variando no
t0 = 0 a t1 = 10 s. tempo de acordo com o gráfico a seguir.
Durante esse intervalo de tempo, a velocidade esca-
lar V desse tablete, em função do tempo t, é descrita por v (m/s)
V = 4,0 + 3,0 t, em unidades do SI. O impulso da força re-
10
sultante que atuou nesse corpo durante a observação,
em N ∙ s, foi igual a
a) 0,080.
b) 0,60.
2
c) 0,72.
d) 6,0. 0 4 t (s)
e) 9,0.
O valor do impulso e do trabalho da força resultan-
12 (uFRGS, 1997) Um objeto em forma de bloco, partindo te sobre o corpo entre t = 0 e t = 4 s valem, respectiva-
do repouso, desliza ao longo de um plano inclinado de mente,
comprimento L, livre de qualquer atrito. a) 8 N ∙ s e 24 J.
Que distância percorre o bloco sobre o plano inclina-
b) 24 N ∙ s e 8 J.
do até adquirir a metade da quantidade de movimento
que terá no final do plano? c) 16 N ∙ s e 24 J.
a) L / 4. d) 24 N ∙ s e 96 J.
b) L ( 2 – 1 ). e) 16 N ∙ s e 96 J.
c) L / 2.
d) L / 2. 16 (uel, 1995) Um corpo de massa 2,0 kg é lançado ver-
ticalmente para cima, com velocidade inicial de 20 m/s.
e) ( 3 L ) / 4.
Despreze a resistência do ar e considere a aceleração da
13 (uel, 1997) Um bloco de massa 400 g é lançado hori- gravidade g =10 m/s2. O módulo do impulso exercido pe-
zontalmente, com velocidade de 10 m/s, sobre uma su- la força-peso, desde o lançamento até atingir a altura má-
perfície horizontal, deslizando até parar por ação do atri- xima, em unidades do Sistema Internacional, vale
to. No Sistema Internacional de Unidades, o impulso da
a) 10.
força de atrito nesse deslocamento tem módulo
b) 20.
a) 4,0.
c) 30.
b) 20.
d) 40.
c) 40.
e) 50.
d) 4,0 ∙ 103.
e) 2,0 ∙ 104.
17 (uel, 1994) Se os módulos das quantidades de movi-
14 (uel, 1996) Uma pedra é arremessada para cima, for- mento de dois corpos são iguais, necessariamente eles
mando com a horizontal um ângulo de 45°. Sendo des- possuem
prezível a resistência do ar, a partir do lançamento até
atingir a altura máxima, a a) mesma energia cinética.
b) velocidade de mesmo módulo.
a) componente horizontal da quantidade de movimen-
to da pedra não se altera. c) módulos das velocidades proporcionais às suas massas.
b) componente vertical da quantidade de movimento d) mesma massa e velocidades de mesmo módulo.
da pedra não se altera. e) módulos das velocidades inversamente proporcio-
c) pedra não recebe impulso de nenhuma força. nais às suas massas.
d) energia cinética da pedra não se altera.
e) velocidade da pedra diminui até se anular.

Gabarito
1: [A] 3: [d] 5: [A] 7: [d] 9: [B] 11: [B] 13: [A] 15: [E] 17: [E]
2: [A] 4: [B] 6: 01 + 08 = 09 8: [E] 10: [C] 12: [A] 14: [A] 16: [d]

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Energias e Conservação de Energia

1 (uFRGS, 2015) Observe o sistema formado por um blo- (uFRGS, 2014) Um plano 3inclinado com 5 m de com-
co de massa m comprimindo uma mola de constante k, primento é usado como rampa para arrastar uma caixa
representado na figura abaixo. de 120 kg para dentro de um caminhão, a uma altura de
1,5 m, como representa a figura abaixo.

Considere a mola como sem massa e o coeficiente de Considerando que a força de atrito cinético entre a
atrito cinético entre o bloco e a superfície igual a mC. caixa e a rampa seja de 564 N, o trabalho mínimo ne-
Qual deve ser a compressão X da mola para que o blo- cessário para arrastar a caixa para dentro do caminhão é
co deslize sem rolar sobre a superfície horizontal e pare a) 846 J.
no ponto distante 4x da posição de equilíbrio da mola? b) 1056 J.
a) 2 mg/k. c) 1764 J.
b) 2 mC mg/k. d) 2820 J.
c) 4 mC mg/k. e) 4584 J.
d) 8 mC mg/k.
e) 10 mC mg/k.
4 (uFRGS, 2014) O termo horsepower, abreviado hp, foi
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: inventado por James Watt (1783), durante seu trabalho
no desenvolvimento das máquinas a vapor. Ele conven-
A questão refere-se ao enunciado abaixo.
cionou que um cavalo, em média, eleva 3,30 × 104 libras
Na figura abaixo, estão representados dois pêndulos
de carvão (1 libra ~ 0,454 kg) à altura de um pé (~ 0,305 m)
simples, X e Y, de massas iguais a 100 g. Os pêndulos,
a cada minuto, definindo a potência correspondente co-
cujas hastes têm massas desprezíveis, encontram-se no
mo 1 hp (figura abaixo).
campo gravitacional terrestre. O pêndulo Y encontra-se
em repouso quando o pêndulo X é liberado de uma al-
tura h = 0,2 m em relação a ele. Considere o módulo da
aceleração da gravidade g = 10 m/s2.

Posteriormente, James Watt teve seu nome associado


à unidade de potência no Sistema Internacional de Uni-
dades, no qual a potência é expressa em watts (W).
2 (uFRGS, 2015) Qual foi o trabalho realizado pelo cam-
Com base nessa associação, 1 hp corresponde apro-
po gravitacional sobre o pêndulo X, desde que foi libera-
ximadamente a
do até o instante da colisão?
a) 76,2 W.
a) 0,02 J.
b) 369 W.
b) 0,20 J.
c) 2,00 J. c) 405 W.
d) 20,0 J. d) 466 W.
e) 200,0 J. e) 746 W.

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5 (uFRGS, 2014) A figura abaixo representa o movimento Em X, o estudante empurra o bloco; em Y, o estudan-
de um pêndulo que oscila sem atrito entre os pontos x1 e x2. te puxa o bloco; em Z, o estudante empurra o bloco com
força paralela ao solo.

6 (uFRGS, 2013) O trabalho realizado pelo estudante pa-


ra mover o bloco nas situações apresentadas, por uma
mesma distância d, é tal que

Qual dos seguintes gráficos melhor representa a a) W X = W Y = W Z.


energia mecânica total do pêndulo – ET – em função de b) W X = W Y < W Z.
sua posição horizontal? c) W X > W Y > W Z.
a) d) W X > W Y = W Z.
e) W X < W Y < W Z.

7 (uFRGS, 2012) Um objeto, com massa de 1,0 kg, é lan-


çado, a partir do solo, com energia mecânica de 20 J.
Quando o objeto atinge a altura máxima, sua energia po-
b)
tencial gravitacional relativa ao solo é de 7,5 J.
Desprezando-se a resistência do ar, e considerando-
-se a aceleração da gravidade com módulo de 10 m/s2, a
velocidade desse objeto no ponto mais alto de sua tra-
jetória é
a) zero.
b) 2,5 m/s.
c)
c) 5,0 m/s.
d) 12,5 m/s.
e) 25,0 m/s.

8 (uFRGS, 2011) O resgate de trabalhadores presos em


d) uma mina subterrânea no norte do Chile foi realizado
através de uma cápsula introduzida numa perfuração do
solo até o local em que se encontravam os mineiros, a
uma profundidade da ordem de 600 m. Um motor com
potência total aproximadamente igual a 200,0 kW puxa-
va a cápsula de 250 kg contendo um mineiro de cada vez.

e)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Um estudante movimenta um bloco homogêneo de
Fonte: <http://www.nytimes.com/interactive/2010/10/12/world/20101013-chile.html?
massa M, sobre uma superfície horizontal, com forças de ref=americas>.
mesmo módulo F, conforme representa a figura abaixo.
Considere que para o resgate de um mineiro de 70 kg
de massa a cápsula gastou 10 minutos para completar o
percurso e suponha que a aceleração da gravidade lo-
cal é 9,8 m/s2. Não se computando a potência necessária
para compensar as perdas por atrito, a potência efetiva-
mente fornecida pelo motor para içar a cápsula foi de

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a) 686 W. Desprezando-se as possíveis oscilações da mola e os
b) 2.450 W. atritos existentes, a velocidade escalar máxima que ela
c) 3.136 W. irá atingir, ao ser liberada, será
d) 18.816 W. a) 2 m/s.
e) 41.160 W. b) 2 2 m/s.
c) 4 m/s.
9 (uFRGS, 2011) Assinale a alternativa que preenche cor- d) 4 2 m/s.
retamente as lacunas no fim do enunciado que segue, na e) 40 5 m/s.
ordem em que aparecem.
Um objeto desloca-se de um ponto A até um pon-
to B do espaço seguindo um determinado caminho. A 12 (uFRGS, 2008) A figura que segue representa uma es-
energia mecânica do objeto nos pontos A e B assume, fera que desliza sem rolar sobre uma superfície perfeita-
respectivamente, os valores EA e EB, sendo EB < EA. Nes- mente lisa em direção a uma mola em repouso. A esfera
ta situação, existem forças .................... atuando sobre irá comprimir a mola e será arremessada de volta. A ener-
o objeto, e a diferença de energia EB – EA .................... do gia mecânica do sistema é suficiente para que a esfera
.................... entre os pontos A e B. suba a rampa e continue em movimento.
Considerando t0 o instante em que ocorre a máxima
a) dissipativas – depende – caminho compressão da mola, assinale, entre os gráficos a seguir,
b) dissipativas – depende – deslocamento aquele que melhor representa a possível evolução da
c) dissipativas – independe – caminho energia cinética da esfera.
d) conservativas – independe – caminho
e) conservativas – depende — deslocamento

10 (uFRGS, 2010) A figura a seguir representa um bloco


de massa M que comprime uma das extremidades de
uma mola ideal de constante elástica k. A outra extremi- a) Ec b) c) Ec
dade da mola está fixa à parede. Ao ser liberado o siste- Ec

ma bloco-mola, o bloco sobe a rampa até que seu centro


de massa atinja uma altura h em relação ao nível inicial. t t0 t
t0 t0 t
(Despreze as forças dissipativas e considere g o mó-
dulo da aceleração da gravidade.) d) e)
Ec Ec

t0 t t0 t

Nessa situação, a compressão inicial x da mola deve 13 (uFRGS, 2008) Um objeto de massa igual a 0,5 kg é ar-
ser tal que remessado verticalmente para cima. O valor de sua ener-
gia cinética, a uma altura y = 4,0 m, é EC = 10,0 J.
a) x = (2Mgh/k)1/2.
Qual é a altura máxima que o objeto atinge?
b) x = (Mgh/k)1/2. (Despreze atritos existentes e considere g = 10 m/s2.)
c) x = 2Mgh/k.
a) 1,0 m.
d) x = Mgh/k.
b) 4,0 m.
e) x = k/Mgh.
c) 6,0 m.
d) 7,5 m.
11 (uFRGS, 2008) Uma mola helicoidal de massa igual a
e) 15,0 m.
1,0 g e com constante elástica de 4000 N/m encontra-se
sobre uma superfície horizontal e lisa, com seu eixo pa-
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
ralelo a essa superfície. Uma das extremidades da mola
é, então, encostada em um anteparo fixo; depois, a mola A figura representa uma mola, de massa desprezível,
é comprimida até sofrer uma deformação de 1,0 mm e é comprimida entre dois blocos, de massas M1 = 1 kg e
repentinamente liberada. M2 = 2 kg, que podem deslizar sem atrito sobre uma su-
perfície horizontal. O sistema é mantido inicialmente em
repouso.

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Num determinado instante, a mola é liberada e se ex- a) 1/2.
pande, impulsionando os blocos. Depois de terem per- b) 1.
dido contato com a mola, as massas M1 e M2 passam a c) 2.
deslizar com velocidades de módulos v1 = 4 m/s e v2 =
d) 4.
2 m/s, respectivamente.
e) 8.

17 (uFRGS, 2004) Um menino desce a rampa de acesso a


M1 M2 um terraço dirigindo um carrinho de lomba (carrinho de
rolemã). A massa do sistema menino-carrinho é igual a
80 kg. Utilizando o freio, o menino mantém, enquanto
desce, a energia cinética do sistema constante e igual a
14 (uFRGS, 2007) Qual é o valor da energia potencial elás- 160 J. O desnível entre o início e o fim da rampa é de 8 m.
tica da mola, em J, antes de ela ser liberada? Qual é o trabalho que as forças de atrito exercidas sobre
o sistema realizam durante a descida da rampa?
a) 0. (Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2).
b) 4.
a) −6.560 J.
c) 8.
b) −6.400 J.
d) 12. c) −5.840 J.
e) 24. d) −800 J.
e) −640 J.
15 (uFRGS, 2006) Um balde cheio de argamassa, pesan-
do ao todo 200 N, é puxado verticalmente por um cabo 18 (uFRGS, 2002) Uma pessoa em repouso sobre um piso
para o alto de uma construção, à velocidade constante horizontal observa um cubo, de massa 0,20 kg, que des-
de 0,5 m/s. Considerando-se a aceleração da gravidade liza sobre o piso, em movimento retilíneo de translação.
igual a 10 m/s2, a energia cinética do balde e a potência Inicialmente, o cubo desliza sem atrito, com velocidade
a ele fornecida durante o seu movimento valerão, res- constante de 2 m/s. Em seguida, o cubo encontra pela
pectivamente, frente, e atravessa em linha reta, um trecho do piso, de
0,3 m, onde existe atrito. Logo após a travessia deste tre-
a) 2,5 J e 10 W. cho, a velocidade de deslizamento do cubo é de 1 m/s.
b) 2,5 J e 100 W. Para aquele observador, qual foi o trabalho realizado pe-
c) 5 J e 100 W. la força de atrito sobre o cubo?
d) 5 J e 400 W. a) −0,1 J.
e) 10 J e 10 W. b) −0,2 J.
c) −0,3 J.
d) −0,4 J.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: e) −0,5 J.
Um par de carrinhos idênticos, cada um com massa
igual a 0,2 kg, move-se sem atrito, da esquerda para a 19 (uFRGS, 2001) Num sistema de referência inercial, é
direita, sobre um trilho de ar reto, longo e horizontal. Os exercida uma força resultante sobre um corpo de massa
carrinhos, que estão desacoplados um do outro, têm a igual a 0,2 kg, que se encontra inicialmente em repouso.
mesma velocidade de 0,8 m/s em relação ao trilho. Em Essa força resultante realiza sobre o corpo um trabalho
dado instante, o carrinho traseiro colide com um obstá- de 1 J, produzindo nele apenas movimento de transla-
culo que foi interposto entre os dois. Em consequência ção. No mesmo sistema de referência, qual é o módulo
dessa colisão, o carrinho traseiro passa a se mover da di- da velocidade adquirida pelo corpo em consequência do
reita para a esquerda, mas ainda com velocidade de mó- trabalho realizado sobre ele?
dulo igual a 0,8 m/s, enquanto o movimento do carrinho
dianteiro prossegue inalterado. a) 2 m/s.
b) 10 m/s.
16 (uFRGS, 2005) Qual é o valor do quociente da energia c) 5 m/s.
cinética final pela energia cinética inicial do par de carri- d) 10 m/s.
nhos, em relação ao trilho? e) 20 m/s.

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20 (uFRGS, 2000) Para um dado observador, dois obje- a) L/4
tos A e B, de massas iguais, movem-se com velocidades b) L ( 2 − 1)
constantes de 20 km/h e 30 km/h, respectivamente. Para c) L/2
o mesmo observador, qual a razão EA/EB entre as energias
d) L/ 2
cinéticas desses objetos?
e) ( 3L ) / 4
a) 1/3.
b) 4/9. 24 (uFRGS, 1997) Uma pedra de 4 kg de massa é colocada
c) 2/3. em um ponto A, 10 m acima do solo. A pedra é deixada
d) 3/2. cair livremente até um ponto B, a 4 m de altura.
e) 9/4. Quais são, respectivamente, a energia potencial no
ponto A, a energia potencial no ponto B e o trabalho reali-
zado sobre a pedra pela força peso? (Use g = 10 m/s2 e con-
21 (uFRGS, 1997) O alcance de partículas α de 4 MeV no ar é sidere o solo como nível zero para energia potencial).
2,4 cm (massa específica do ar: 1,25 × 10–3 g/cm3). Admi-
tindo-se que o alcance seja inversamente proporcional à a) 40 J, 16 J e 24 J.
massa específica do meio, o alcance das partículas α de b) 40 J, 16 J e 56 J.
4 MeV na água (massa específica da água: 1,00 g/cm3) é c) 400 J, 160 J e 240 J.
a) 1,92 × 103 cm. d) 400 J, 160 J e 560 J.
b) 3 cm. e) 400 J, 240 J e 560 J.
c) 1,92 cm.
d) 3 × 10–1 cm. 25 (uFRGS, 1996) Um corpo com massa de 2 kg, em movi-
e) 3 × 10–3 cm. mento retilíneo, tem a sua velocidade linear variando no
tempo de acordo com o gráfico a seguir.

22 (uFRGS, 1997) O diagrama a seguir representa alguns


v (m/s)
níveis de energia do átomo de hidrogênio.
10
Energia (eV)
n

–1,6 3
2
–3,4 2
0 4 t (s)

O valor do impulso e do trabalho da força resultan-


–13,6 1
te sobre o corpo entre t = 0 e t = 4 s valem, respectiva-
mente,
Qual é a energia do fóton emitido quando o átomo a) 8 N ∙ s e 24 J.
sofre uma transição do primeiro estado excitado para o
b) 24 N ∙ s e 8 J.
estado fundamental?
c) 16 N ∙ s e 24 J.
a) 1,8 eV. d) 24 N ∙ s e 96 J.
b) 5,0 eV. e) 16 N ∙ s e 96 J.
c) 10,2 eV.
d) 12,0 eV.
e) 17,0 eV.

23 (uFRGS, 1997) Um objeto em forma de bloco, partindo


do repouso, desliza ao longo de um plano inclinado de Gabarito
comprimento L, livre de qualquer atrito.
1: [E] 6: [B] 11: [A] 16: [B] 21: [E]
Que distância percorre o bloco sobre o plano inclina- 2: [B] 7: [C] 12: [C] 17: [B] 22: [C]
do até adquirir a metade da energia cinética que terá no 3: [E] 8: [C] 13: [C] 18: [C] 23: [C]
final do plano? 4: [E] 9: [A] 14: [d] 19: [B] 24: [C]
5: [C] 10: [A] 15: [B] 20: [B] 25: [E]

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Movimento Circular

1 (puCCaMp-Sp, 2005) Em uma bicicleta que se movimen- a) Quando a Terra dá uma volta completa, a distância
ta com velocidade constante, considere um ponto A na percorrida pelo brasileiro é maior que a distância
periferia da catraca e um ponto B na periferia da roda. percorrida pelo argentino.
Analise as afirmações: b) O período de rotação para o argentino é maior que
I. A velocidade escalar de A é igual à de B. para o brasileiro.
II. A velocidade angular de A é igual à de B. c) Ao final de um dia, eles percorrerão a mesma distância.
III. O período de A é igual ao de B. d) Se essas pessoas permanecem em repouso diante de
Está correto SOMENTE o que se afirma em: seus computadores, elas não percorrerão nenhuma
a) I. distância no espaço.
b) II. 4 (eneM, 2014) Um professor utiliza esta história em
c) III. quadrinhos para discutir com os estudantes o movimen-
d) I e III. to de satélites. Nesse sentido, pede a eles que analisem o
e) II e III. movimento do coelhinho, considerando o módulo da ve-
locidade constante.
2 (uneSp, 2015) A figura representa, de forma simplifica-
da, parte de um sistema de engrenagens que tem a fun-
ção de fazer girar duas hélices, H1 e H2. Um eixo ligado a
um motor gira com velocidade angular constante e ne-
le estão presas duas engrenagens, A e B. Esse eixo pode
se movimentar horizontalmente assumindo a posição 1
ou 2. Na posição 1, a engrenagem B acopla-se à engrena-
gem C e, na posição 2, a engrenagem A acopla-se à en-
grenagem D. Com as engrenagens B e C acopladas, a hé-
lice H1 gira com velocidade angular constante w1 e, com
as engrenagens A e D acopladas, a hélice H2 gira com ve-
locidade angular constante w2.

Considere rA, rB, rC e rD os raios das engrenagens A, B,


C e D, respectivamente. Sabendo que rB = 2 ∙ rA e que
ω
rC = rD, é correto afirmar que a relação 1 é igual a
ω2
a) 1,0. Desprezando a existência de forças dissipativas, o ve-
b) 0,2. tor aceleração tangencial do coelhinho, no terceiro qua-
c) 0,5. drinho, é
d) 2,0. a) nulo.
e) 2,2. b) paralelo à sua velocidade linear e no mesmo sentido.
c) paralelo à sua velocidade linear e no sentido oposto.
3 (puCMG, 2015) Um internauta brasileiro reside na cida-
de de Macapá, situada sobre o equador terrestre a 0° de d) perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para
latitude. Um colega seu reside no extremo sul da Argen- o centro da Terra.
tina. Eles conversam sobre a rotação da Terra. Assinale a e) perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para
afirmativa CORRETA. fora da superfície da Terra.

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5 (uFRGS, 2013) A figura apresenta
5 esquematicamente 7 (uFRGS, 2010) Levando-se em conta unicamente o mo-
o sistema de transmissão de uma bicicleta convencional. vimento de rotação da Terra em torno de seu eixo imagi-
nário, qual é aproximadamente a velocidade tangencial
de um ponto na superfície da Terra, localizado sobre o
equador terrestre?
(Considere π = 3,14; raio da Terra RT = 6.000 km.)
a) 440 km/h.
b) 800 km/h.
c) 880 km/h.
Na bicicleta, a coroa A conecta-se à catraca B através
da correia P. Por sua vez, B é ligada à roda traseira R, gi- d) 1.600 km/h.
rando com ela quando o ciclista está pedalando. e) 3.200 km/h.
Nesta situação, supondo que a bicicleta se move sem
deslizar, as magnitudes das velocidades angulares, wA, 8 (puCRS, 2010) O acoplamento de engrenagens por
wB e wR, são tais que correia C, como o que é encontrado nas bicicletas, pode
ser esquematicamente representado por:
a) wA < wB = wR.
b) wA = wB < wR.
c) wA = wB = wR.
d) wA < wB < wR.
e) wA > wB = wR.

6 (eneM, 2013) Para serrar ossos e carnes congeladas,


um açougueiro utiliza uma serra de fita que possui três
polias e um motor. O equipamento pode ser montado de
duas formas diferentes, P e Q. Por questão de segurança, Considerando-se que a correia em movimento não
é necessário que a serra possua menor velocidade linear. deslize em relação às rodas A e B, enquanto elas giram, é
correto afirmar que
Serra Serra a) a velocidade angular das duas rodas é a mesma.
de fita de fita
Polia 3 Polia 3 b) o módulo da aceleração centrípeta dos pontos peri-
Motor
Polia 2 Polia 2 féricos de ambas as rodas tem o mesmo valor.
Motor
Polia 1 Polia 1 c) a frequência do movimento de cada polia é inversa-
Correia mente proporcional ao seu raio.
Correia
d) as duas rodas executam o mesmo número de voltas
Montagem P Montagem Q
no mesmo intervalo de tempo.
Por qual montagem o açougueiro deve optar e qual a e) o módulo da velocidade dos pontos periféricos das ro-
justificativa desta opção? das é diferente do módulo da velocidade da correia.
a) Q, pois as polias 1 e 3 giram com velocidades lineares
iguais em pontos periféricos e a que tiver maior raio 9 (ueRJ, 2014) A figura abaixo ilustra uma ferramenta
terá menor frequência. utilizada para apertar ou desapertar determinadas peças
b) Q, pois as polias 1 e 3 giram com frequências iguais metálicas.
e a que tiver maior raio terá menor velocidade linear
em um ponto periférico.
c) P, pois as polias 2 e 3 giram com frequências diferen-
tes e a que tiver maior raio terá menor velocidade li-
near em um ponto periférico.
d) P, pois as polias 1 e 2 giram com diferentes velocida-
des lineares em pontos periféricos e a que tiver me-
nor raio terá maior frequência.
e) Q, pois as polias 2 e 3 giram com diferentes veloci- Para apertar uma peça, aplicando-se a menor intensi-
dades lineares em pontos periféricos e a que tiver dade de força possível, essa ferramenta deve ser segura-
maior raio terá menor frequência. da de acordo com o esquema indicado em:

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a) 11 (puCRJ, 2012) Um bloco de massa M = 1,0 kg está pre-
so a uma polia de raio R = 0,2 m através de um fio inex-
tensível e sem massa, como mostra a figura. Sabendo
que o bloco desce com uma aceleração de 3,0 m/s2, cal-
cule o torque em N × m realizado pelo fio na extremida-
de da polia.
b) Dado: g = 10,0 m/s2.

c)

a) 0,6.
d) b) 1,4.
c) 2,0.
d) 3,5.
e) 6,0.

12 (uel, 2012) Uma das condições de equilíbrio é que


a soma dos momentos das forças que atuam sobre um
ponto de apoio seja igual a zero.
10 (ueRJ, 2012) Uma balança romana consiste em uma
haste horizontal sustentada por um gancho em um pon-
to de articulação fixo. A partir desse ponto, um pequeno
corpo P pode ser deslocado na direção de uma das ex- A B C
tremidades, a fim de equilibrar um corpo colocado em
um prato pendurado na extremidade oposta. Observe a
ilustração:
m1 m2
Modelo simplificado de um móbile

Considerando o modelo simplificado de um móbile,


onde AC representa a distância entre o fio que sustenta
m1 e o fio que sustenta m2, e AB = 1 AC , qual a relação
8
entre as massas m1 e m2?
a) m1 = 1 ∙ m2.
8
Quando P equilibra um corpo de massa igual a 5 kg, b) m1 = 7 ∙ m2.
a distância d de P até o ponto de articulação é igual c) m1 = 8 ∙ m2.
a 15 cm. d) m1 = 21 ∙ m2.
Para equilibrar um outro corpo de massa igual a 8 kg, e) m1 = 15 ∙ m2.
a distância, em centímetros, de P até o ponto de articu-
lação deve ser igual a:
a) 28.
b) 25.
c) 24.
d) 20.

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13 (uFSCaR, 2008) Quando novo, o momento total do bi- 15 (uFRGS, 2014) Uma bomba é arremessada, seguindo
nário de forças mínimas, iguais, constantes e suficientes uma trajetória parabólica, conforme representado na fi-
para atarraxar o regulador ao botijão de gás tinha inten- gura abaixo. Na posição mais alta da trajetória, a bomba
sidade 2 Fd em N ∙ m. explode.
Agora, quebrado como está, a intensidade das novas
forças mínimas, iguais e constantes, capazes de causar o
mesmo efeito, deve ser maior que F em

EXPLOSÃO

SOLO

Assinale a alternativa que preenche corretamente as la-


cunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.
A explosão da bomba é um evento que .....................
a energia cinética do sistema. A trajetória do centro de
d massa do sistema constituído pelos fragmentos da bom-
d
2 ba segue ...................... .
a) 1 .
4 a) não conserva – verticalmente para o solo
b) não conserva – a trajetória do fragmento mais massi-
b) 1 . vo da bomba
3
c) não conserva – a mesma parábola anterior à explo-
c) 1 . são
2
d) conserva – a mesma parábola anterior à explosão
d) 2 . e) conserva – verticalmente para o solo
3

e) 3 . 16 (CeSGRanRIo, 1990) O ponto que melhor localiza o cen-


4
tro de massa da placa homogênea da figura é:
14 (puCMG, 2008) A torre inclinada de Pisa tem 54,5 m
de altura (aproximadamente a altura de um edifício de
18 andares) e foi construída no século XII. Algum tempo
após sua construção, o terreno cedeu, e a torre começou
a inclinar. Atualmente, ela está com um desvio de 4,5 m.
a) b) c) d) e)
Os engenheiros da época perguntaram, e os de hoje ain-
da perguntam, se a torre cai ou não. Assinale a resposta
que indica a condição que deve ser satisfeita para que a
torre não caia.
17 (puCRJ, 2015) Um pêndulo é formado por um fio ideal
a) A condição necessária e suficiente para que um pon-
to material sujeito a um sistema de forças esteja em de 10 cm de comprimento e uma massa de 20 g presa
equilíbrio é que seja nula a força resultante do siste- em sua extremidade livre. O pêndulo chega ao ponto
ma de forças. mais baixo de sua trajetória com uma velocidade esca-
lar de 2,0 m/s.
b) A condição necessária e suficiente para que um cor-
A tração no fio, em N, quando o pêndulo se encontra
po esteja em equilíbrio é que a soma dos momentos
nesse ponto da trajetória é:
das forças aplicadas nele seja nula.
Considere: g = 10 m/s2
c) A condição de equilíbrio de um corpo apoiado é que
a) 0,2
a vertical baixada do centro de gravidade do corpo
passe pela base de apoio. b) 0,5
d) A condição de equilíbrio de um corpo suspenso é c) 0,6
que o centro de suspensão S e o centro de gravidade d) 0,8
do corpo estejam na mesma vertical. e) 1,0

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18 (FuVeSt, 2014) Uma estação espacial foi projetada com 20 (uneSp, 2010) Curvas com ligeiras inclinações em
formato cilíndrico, de raio R igual a 100 m, como ilustra a circuitos automobilísticos são indicadas para aumen-
figura abaixo. tar a segurança do carro a altas velocidades, como, por
exemplo, no Talladega Superspeedway, um circuito
utilizado para corridas promovidas pela NASCAR (Na-
tional Association for Stock Car Auto Racing). Consi-
dere um carro como sendo um ponto material percor-
rendo uma pista circular, de centro C, inclinada de um
ângulo a e com raio R, constantes, como mostra a fi-
gura, que apresenta a frente do carro em um dos tre-
chos da pista.

raio : R
C

Para simular o efeito gravitacional e permitir que as


pessoas caminhem na parte interna da casca cilíndrica,
a estação gira em torno de seu eixo, com velocidade an-
gular constante w. As pessoas terão sensação de peso, α
como se estivessem na Terra, se a velocidade w for de,
aproximadamente,
Note e adote: Se a velocidade do carro tem módulo constante, é
A aceleração gravitacional na superfície da Terra é correto afirmar que o carro
g = 10 m/s2. a) não possui aceleração vetorial.
a) 0,1 rad/s. b) possui aceleração com módulo variável, direção ra-
b) 0,3 rad/s. dial e no sentido para o ponto C.
c) 1 rad/s. c) possui aceleração com módulo variável e tangente à
trajetória circular.
d) 3 rad/s.
d) possui aceleração com módulo constante, direção
e) 10 rad/s. radial e no sentido para o ponto C.
e) possui aceleração com módulo constante e tangente
19 (FuVeSt, 2013) O pêndulo de um relógio é constituído à trajetória circular.
por uma haste rígida com um disco de metal preso em
uma de suas extremidades. O disco oscila entre as posi-
21 (puCMG, 2009) Um objeto percorre uma circunferência
ções A e C, enquanto a outra extremidade da haste per-
em movimento circular uniforme. A força resultante so-
manece imóvel no ponto P. A figura abaixo ilustra o sis-
bre esse objeto:
tema. A força resultante que atua no disco quando ele
passa por B, com a haste na direção vertical, é a) é nula, porque não há aceleração.
b) é dirigida para o centro.
P
c) é tangente à velocidade do objeto.
g d) tem sentido contrário ao da velocidade.

22 (eneM, 2009) O Brasil pode se transformar no primei-


ro país das Américas a entrar no seleto grupo das nações
A C que dispõem de trens-bala. O Ministério dos Transportes
prevê o lançamento do edital de licitação internacional
B
para a construção da ferrovia de alta velocidade Rio-São
Paulo. A viagem ligará os 403 quilômetros entre a Central
(Note e adote: g é a aceleração local da gravidade.)
do Brasil, no Rio, e a Estação da Luz, no centro da capital
a) nula. paulista, em uma hora e 25 minutos.
b) vertical, com sentido para cima. Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 14 jul. 2009.
c) vertical, com sentido para baixo. Devido à alta velocidade, um dos problemas a ser en-
d) horizontal, com sentido para a direita. frentado na escolha do trajeto que será percorrido pelo
e) horizontal, com sentido para a esquerda. trem é o dimensionamento das curvas. Considerando-se

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que uma aceleração lateral confortável para os passa-
geiros e segura para o trem seja de 0,1 g, em que g é a
aceleração da gravidade (considerada igual a 10 m/s2), P
e que a velocidade do trem se mantenha constante em
todo o percurso, seria correto prever que as curvas exis-
tentes no trajeto deveriam ter raio de curvatura mínimo
de, aproximadamente, a) b)
a) 80 m.
P P
b) 430 m.
c) 800 m.
d) 1.600 m. c) d)
e) 6.400 m.
P P

23 (uFRGS, 2005) A figura a seguir representa um pêndu-


lo cônico ideal que consiste em uma pequena esfera sus-
pensa a um ponto fixo por meio de um cordão de massa 25 (uFMG, 2005)
desprezível.
P

Observando essa situação, Júlia e Marina chegaram a


estas conclusões:
ƒ Júlia: “O movimento de Tomás é acelerado”.
ƒ Marina: “A componente horizontal da força que o piso
faz sobre Tomás aponta para o centro da plataforma”.
Considerando-se essas duas conclusões, é CORRETO
afirmar que
Para um observador inercial, o período de rotação da
a) as duas estão erradas.
esfera, em sua órbita circular, é constante. Para o mesmo
observador, a resultante das forças exercidas sobre a es- b) apenas a de Júlia está certa.
fera aponta c) as duas estão certas.
d) apenas a de Marina está certa.
a) verticalmente para cima.
b) verticalmente para baixo. 26 (uFRn, 2002) Em revista de circulação nacional, uma
c) tangencialmente no sentido do movimento. reportagem destacou a reação da natureza às agressões
d) para o ponto fixo. realizadas pelo homem ao meio ambiente. Uma das pos-
e) para o centro da órbita. síveis consequências citadas na reportagem seria o der-
retimento das geleiras dos polos, o que provocaria uma
elevação no nível do mar. Devido ao movimento de rota-
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS DUAS QUESTÕES: ção da Terra, esse efeito seria especialmente sentido na
região do equador, causando inundações nas cidades li-
Tomás está parado sobre a plataforma de um brinque-
torâneas que hoje estão ao nível do mar.
do, que gira com velocidade angular constante. Ele se-
gura um barbante, que tem uma pedra presa na outra Levando-se em conta APENAS esse efeito de redistri-
extremidade. A linha tracejada representa a trajetória da buição da água devido ao degelo, podemos afirmar que
pedra, vista de cima, como mostrado na figura. a) o momento de inércia da Terra, em relação ao seu ei-
xo de rotação, aumentará.
24 (uFMG, 2005) Quando Tomás passa pelo ponto P, in- b) a velocidade angular da Terra, em relação ao seu eixo
dicado na figura, a pedra se solta do barbante. Assina- de rotação, aumentará.
le a alternativa em que melhor se representa a traje- c) o período de rotação da Terra, duração do dia e da
tória descrita pela pedra, logo após se soltar, quando noite, diminuirá.
vista de cima.
d) o momento angular da Terra, em relação ao seu cen-
tro de massa, diminuirá.

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27 (uFRn, 1999) Com a mão, Mara está girando sobre sua
cabeça, em um plano horizontal, um barbante que tem
uma pedra amarrada na outra extremidade, conforme se
vê na figura adiante. Num dado momento, ela para de
impulsionar o barbante e, ao mesmo tempo, estica o de-
do indicador da mão que segura o barbante, não mexen-
do mais na posição da mão, até o fio enrolar-se todo no
dedo indicador. Mara observa que a pedra gira cada vez
mais rapidamente, à medida que o barbante se enrola
em seu dedo.

Isso pode ser explicado pelo princípio de conserva-


ção do(a)
a) momento linear.
b) momento angular.
c) energia mecânica.
d) energia total.

Gabarito
1: [E] 4: [A] 7: [d] 10: [C] 13: [B] 16: [d] 19: [B] 22: [E] 25: [C]
2: [d] 5: [A] 8: [C] 11: [B] 14: [C] 17: [E] 20: [d] 23: [E] 26: [A]
3: [A] 6: [A] 9: [d] 12: [B] 15: [C] 18: [B] 21: [B] 24: [d] 27: [B]

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Gravitação

1 (puCMG, 2006) Leia as informações a seguir. onde m1 e m2 correspondem às massas dos corpos, d à
distância entre eles, G à constante universal da gravita-
I. A galáxia Andrômeda exerce uma força sobre a Via ção e F à força que um corpo exerce sobre o outro.
Láctea. O esquema representa as trajetórias circulares de cin-
II. O Sol exerce uma força sobre a Terra. co satélites, de mesma massa, orbitando a Terra.
III. A Terra exerce uma força sobre o homem.

Assinale a alternativa que se refere à natureza das forças


mencionadas nas três situações.
a) de contato.
b) elétrica.
c) nuclear.
d) gravitacional.

2 (uFMG, 2007) Três satélites – I, II e III – movem-se em


órbitas circulares ao redor da Terra.
O satélite I tem massa m e os satélites II e III têm, cada Qual gráfico expressa as intensidades das forças que
um, massa 2 m. a Terra exerce sobre cada satélite em função do tempo?
Os satélites I e II estão em uma mesma órbita de raio r
a) b)
e o raio da órbita do satélite III é r/2.
Na figura (fora de escala), está representada a posição
Força

Força
de cada um desses três satélites:
II
I

Terra

III

Tempo
Sejam F(I), F(II) e F(III) os módulos das forças gravitacio- Tempo

nais da Terra sobre, respectivamente, os satélites I, II e III. c) d)


Considerando-se essas informações, é CORRETO afir-
mar que
Força
Força

a) F(I) = F(II) < F(III).


b) F(I) = F(II) > F(III).
c) F(I) < F(II) < F(III).
Tempo Tempo
d) F(I) < F(II) = F(III).
e)
3 (eneM, 2013) A Lei da Gravitação Universal, de Isaac
Newton, estabelece a intensidade da força de atração en-
Força

tre duas massas. Ela é representada pela expressão:


m1 m 2
F=G
d2
Tempo

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4 (ueMG, 2014) No poema “O que se afasta”, o eu poético empreendimentos da era espacial, o veículo foi colocado
de Sísifo desce a montanha afirma, por comparação, que na superfície do planeta vermelho com muita precisão.
as coisas perdem seu peso e gravidade, percepção que Diferentemente das missões anteriores, nesta, depois da
está relacionada ao envelhecimento do homem: usual descida balística na atmosfera do planeta e da di-
minuição da velocidade provocada por um enorme pa-
“De repente você começa a se despedir
raquedas, o veículo de quase 900 kg de massa, a partir
das pessoas, paisagens e objetos
de 20 m de altura, foi suave e lentamente baixado até o
como se um trem
solo, suspenso por três cabos, por um tipo de guindaste
– fosse se afastando (...)”.
voador estabilizado no ar por meio de 4 pares de fogue-
Aproveitando o ensejo literário, imagine um objeto tes direcionais. A ilustração abaixo representa o evento.
próximo à superfície da Terra e uma situação hipotética,
porém sem abrir mão de seus importantes conhecimen-
tos de Física.
Supondo a possibilidade de haver alteração no raio e/
ou na massa da Terra, assinale a opção que traz uma hi-
pótese que justificaria a diminuição do peso desse obje-
to, que se mantém próximo à superfície do Planeta:
a) diminuição do raio da Terra e manutenção de sua
massa.
b) aumento da massa da Terra e manutenção de seu
raio.
c) aumento do raio da Terra e diminuição de sua massa,
na mesma proporção.
d) diminuição do raio da Terra e aumento de sua massa,
na mesma proporção.

5 (uFRGS, 2014) Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso)


as afirmações abaixo. O cabo ondulado que aparece na figura serve ape-
nas para comunicação e transmissão de energia entre os
( ) Um objeto colocado em uma altitude de 3 raios ter- módulos.
restres acima da superfície da Terra sofrerá uma for- Considerando as seguintes razões: massa da Terra/
ça gravitacional 9 vezes menor do que se estivesse massa de Marte ~ 10 e raio médio da Terra/raio médio
sobre a superfície. de Marte ~ 2, a comparação com descida similar, reali-
( ) O módulo da força gravitacional exercida sobre um zada na superfície terrestre, resulta que a razão correta
objeto pode sempre ser calculado por meio do pro- entre a tensão em cada cabo de suspensão do jipe em
duto da massa desse objeto e do módulo da acele- Marte e na Terra (TM/T T ) é, aproximadamente, de
ração da gravidade do local onde ele se encontra. a) 0,1.
( ) Objetos em órbitas terrestres não sofrem a ação da b) 0,2.
força gravitacional.
c) 0,4.
( ) Se a massa e o raio terrestre forem duplicados, o
d) 2,5.
módulo da aceleração da gravidade na superfície
terrestre reduz-se à metade. e) 5,0.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, 7 (uFRGS, 2012) Considerando que o módulo da acelera-
de cima para baixo, é ção da gravidade na Terra é igual a 10 m/s2, é correto afir-
a) V – V – F – F. mar que, se existisse um planeta cuja massa e cujo raio
fossem quatro vezes superiores aos da Terra, a aceleração
b) F – V – F – V.
da gravidade seria de
c) F – F – V – F.
d) V – F – F – V. a) 2,5 m/s2.
e) V – V – V – F. b) 5 m/s2.
c) 10 m/s2.
6 (uFRGS, 2013) Em 6 de agosto de 2012, o jipe “Curio- d) 20 m/s2.
sity” pousou em Marte. Em um dos mais espetaculares e) 40 m/s2.

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8
(unICaMp, 2012) A força gravitacional entre dois corpos a) Marte, Urano e Saturno.
m1 m 2 b) Vênus, Urano e Netuno.
de massa m1 e m2 tem módulo F = G , em que r é a
r2 c) Marte, Vênus e Saturno.
Nm 2 d) Mercúrio, Vênus e Marte.
distância entre eles e G = 6 ,7⋅10 − 11 . Sabendo que a
kg 2 e) Mercúrio, Vênus e Júpiter.
massa de Júpiter é mJ = 2,0 ∙ 1027 kg e que a massa da Ter-
ra é mT = 3,0 ∙ 1024 kg, o módulo da força gravitacional en-
11 (uFSCaR, 2008) Leia a tirinha.
tre Júpiter e a Terra no momento de maior proximidade é

a) 1,4 ∙ 1018 N.
b) 2,2 ∙ 1018 N.
c) 3,5 ∙ 1019 N.
d) 1,3 ∙ 1030 N .

9 (uFRGS, 2010) A Astronomia estuda objetos celestes Não é difícil imaginar que Manolito desconheça a re-
que, em sua maioria, se encontram a grandes distâncias lação entre a força da gravidade e a forma de nosso pla-
da Terra. De acordo com a mecânica newtoniana, os mo- neta. Brilhantemente traduzida pela expressão criada
vimentos desses objetos obedecem à Lei da Gravitação por Newton, conhecida como a lei de gravitação univer-
Universal. sal, esta lei é por alguns aclamada como a quarta lei de
Considere as seguintes afirmações, referentes às uni- Newton. De sua apreciação, é correto entender que:
dades empregadas em estudos astronômicos.
a) em problemas que envolvem a atração gravitacional
I. Um ano-luz corresponde à distância percorrida pela de corpos sobre o planeta Terra, a constante de gra-
luz em um ano. vitação universal, inserida na expressão newtoniana
II. Uma unidade Astronômica (1 UA) corresponde à dis- da lei de gravitação, é chamada de aceleração da gra-
tância média entre a Terra e o Sol. vidade.
III. No Sistema Internacional (SI), a unidade da constan- b) é o planeta que atrai os objetos sobre sua superfície
te G da Leia da Gravitação Universal é m/s2. e não o contrário, uma vez que a massa da Terra su-
pera muitas vezes a massa de qualquer corpo que se
Quais estão corretas? encontre sobre sua superfície.
a) Apenas I. c) o que caracteriza o movimento orbital de um saté-
b) Apenas II. lite terrestre é seu distanciamento do planeta Terra,
c) Apenas III. longe o suficiente para que o satélite esteja fora do
alcance da força gravitacional do planeta.
d) Apenas I e II.
d) a força gravitacional entre dois corpos diminui line-
e) I, II e III. armente conforme é aumentada a distância que se-
para esses dois corpos.
10 (puCSp, 2009) Garfield, com a finalidade de diminuir e) aqui na Terra, o peso de um corpo é o resultado da
seu peso, poderia ir para quais planetas? Considere a ta- interação atrativa entre o corpo e o planeta e depen-
bela a seguir e gTerra = 9,8 m/s2, MT = Massa da Terra e RT de diretamente das massas do corpo e da Terra.
= Raio da Terra:
12 (puCRS, 2006) Durante cerca de oito dias, um astro-
nauta brasileiro dividiu com astronautas estrangeiros
uma missão a bordo da Estação Espacial Internacional
(EEI). Inúmeras fotografias da parte interna da Estação
mostraram objetos e os astronautas “flutuando” no seu
interior. Este fenômeno ocorre porque
Planetas Massa Raio I. a aceleração da gravidade sobre eles é zero.
Mercúrio 0,055 MT 0,38 RT
Vênus 0,81 MT 0,95 RT
II. os objetos e os astronautas têm a mesma aceleração
Marte 0,11 MT 0,53 RT da Estação.
Júpiter 316,5 MT 11,2 RT III. não há força resultante sobre eles.
Saturno 94,8 MT 9,4 RT
Urano 14,4 MT 4,0 RT Pela análise das afirmativas conclui-se que somente
Netuno 17,1 MT 3,9 RT está/estão correta(s)

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a) a I. a) I.
b) a II. b) II.
c) a III. c) III.
d) a I e a III. d) IV.
e) a II e a III. e) V.

13 (ueRJ, 2006) Embora sua realização seja impossível, 15 (puCRJ, 2008) Um balão de ar quente, de massa des-
imagine a construção de um túnel entre os dois polos prezível, é capaz de levantar uma carga de 100 kg man-
geográficos da Terra, e que uma pessoa, em um dos po- tendo durante a subida uma velocidade constante de
los, caia pelo túnel, que tem 12.800 km de extensão, co- 5,0 m/s. Considerando a aceleração da gravidade igual a
mo ilustra a figura a seguir. 10 m/s2, a força que a gravidade exerce (peso) no sistema
(balão + carga), em newtons, é:

a) 50.
W
túnel
túnel b) 100.
centro centro
c) 250.
X
da Terra da Terra d) 500.
Y
e) 1000.

16 (puCMG, 2006) Um corpo é lançado para o espaço side-


Z
ral, longe das estrelas e planetas. Em relação à sua massa
Admitindo que a Terra apresente uma constituição e ao seu peso, é CORRETO afirmar que:
homogênea e que a resistência do ar seja desprezível, a) sua massa e seu peso variam.
a aceleração da gravidade e a velocidade da queda da
b) apenas seu peso varia.
pessoa, respectivamente, são nulas nos pontos indica-
dos pelas seguintes letras: c) sua massa e seu peso não variam.
d) apenas sua massa varia.
a) Y – W.
b) W – X. 17 (uDeSC, 2010) A maré é o fenômeno natural de subida e
c) X – Z. descida do nível das águas, percebido principalmente nos
d) Z – Y. oceanos, causado pela atração gravitacional do Sol e da
Lua. A ilustração a seguir esquematiza a variação do nível
14 (uFRGS, 2006) O diagrama da figura 1 representa duas
das águas ao longo de uma rotação completa da Terra.
pequenas esferas, separadas entre si por uma certa dis- Lua
tância. As setas representam as forças gravitacionais que
as esferas exercem entre si.
A figura 2 mostra cinco diagramas, representado pos-
Terra
sibilidades de alteração daquelas forças, quando a dis-
tância entre as esferas é modificada.
Lua Terra Terra Lua

Terra
Figura 1

I
II Lua
III
IV Considere as seguintes proposições sobre maré, e as-
V sinale a alternativa incorreta.
Figura 2
a) As marés de maior amplitude ocorrem próximo das
situações de Lua Nova ou Lua Cheia, quando as for-
Segundo a Lei da Gravitação Universal, qual dos diagra- ças atrativas, devido ao Sol e à Lua, se reforçam mu-
mas da figura 2 é coerente com o diagrama da figura 1? tuamente.

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b) A influência da Lua é maior do que a do Sol, pois, embo- 19 (Ita, 2003) Sabe-se que a atração gravitacional da lua
ra a sua massa seja muito menor do que a do Sol, esse sobre a camada de água é a principal responsável pelo
fato é compensado pela menor distância à Terra. aparecimento de marés oceânicas na Terra. A figura mos-
c) A maré cheia é vista por um observador quando a tra a Terra, supostamente esférica, homogeneamente re-
Lua passa por cima dele, ou quando a Lua passa por coberta por uma camada de água.
baixo dele. Terra
d) As massas de água que estão mais próximas da Lua ou
do Sol sofrem atração maior do que as massas de água Lua
que estão mais afastadas, devido à rotação da Terra.
B A
e) As marés alta e baixa sucedem-se em intervalos de
aproximadamente 6 horas.
água

18 (uFRGS, 2008) Considere as seguintes afirmações.


Nessas condições, considere as seguintes afirmativas:
I. Para que um satélite se mantenha em uma órbita cir-
I. As massas de água próximas das regiões A e B expe-
cular ao redor da Terra, a força resultante sobre ele
rimentam marés altas simultaneamente.
não deve ser nula.
II. As massas de água próximas das regiões A e B expe-
II. O efeito de marés oceânicas, que consiste na altera-
rimentam marés opostas, isto é, quando A tem maré
ção do nível da água do mar, não é influenciado pelo
alta, B tem maré baixa e vice-versa.
Sol, apesar da grande massa deste.
III. Durante o intervalo de tempo de um dia ocorrem du-
III. O módulo da aceleração da gravidade em um pon-
as marés altas e duas marés baixas.
to no interior de um planeta diminui com a distância
desse ponto em relação ao centro do planeta. Então, está(ão) correta(s) apenas
Tendo em vista os conceitos da Gravitação Universal, a) a afirmativa I.
quais estão corretas? b) a afirmativa II.
a) Apenas I. c) a afirmativa III.
b) Apenas II. d) as afirmativas I e II.
c) Apenas I e III. e) as afirmativas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

Gabarito
1: [d] 3: [B] 5: [B] 7: [A] 9: [d] 11: [E] 13: [C] 15: [E] 17: [d] 19: [E]
2: [C] 4: [C] 6: [C] 8: [B] 10: [d] 12: [B] 14: [A] 16: [B] 18: [C]

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Lançamento de Projéteis e Satélites

1 (ueRJ, 2015) Em uma área onde ocorreu uma catás- 4 (ueRJ, 2012) As relações entre os respectivos alcances
trofe natural, um helicóptero em movimento retilíneo, a horizontais Ax, Ay e Az das bolas X, Y e Z, com relação à
uma altura fixa do chão, deixa cair pacotes contendo ali- borda da mesa, estão apresentadas em:
mentos. Cada pacote lançado atinge o solo em um ponto
exatamente embaixo do helicóptero. a) Ax < Ay < Az.
Desprezando forças de atrito e de resistência, pode-se b) Ay = Ax = Az.
afirmar que as grandezas velocidade e aceleração dessa c) Az < Ay < Ax.
aeronave são classificadas, respectivamente, como: d) Ay < Az < Ax.
a) variável − nula.
b) nula − constante.
c) constante − nula. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS DUAS QUESTÕES:
d) variável − variável. Na figura, estão representadas as trajetórias de dois pro-
jéteis, A e B, no campo gravitacional terrestre. O projétil
2 (uFSM, 2013) Um trem de passageiros passa em fren- A é solto da borda de uma mesa horizontal de altura H e
te a uma estação, com velocidade constante em relação a cai verticalmente; o projétil B é lançado da borda dessa
um referencial fixo no solo. Nesse instante, um passageiro mesa com velocidade horizontal de 1,5 m/s.
deixa cair sua câmera fotográfica, que segurava próximo a (O efeito do ar é desprezível no movimento desses
uma janela aberta. Desprezando a resistência do ar, a traje- projéteis.)
tória da câmera no referencial fixo do trem é ...................., en-
quanto, no referencial fixo do solo, a trajetória é .................... .
O tempo de queda da câmera no primeiro referencial é
.................... tempo de queda no outro referencial.
Assinale a alternativa que completa corretamente as
lacunas.
a) parabólica – retilínea – menor que o
b) parabólica – parabólica – menor que o
c) retilínea – retilínea – igual ao
5 (uFRGS, 2007) Se o projétil A leva 0,4 s para atingir o
d) retilínea – parabólica – igual ao
solo, quanto tempo levará o projétil B?
e) parabólica – retilínea – igual ao
a) 0,2 s.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS DUAS QUESTÕES: b) 0,4 s.
Três bolas − X, Y e Z − são lançadas da borda de uma me- c) 0,6 s.
sa, com velocidades iniciais paralelas ao solo e mesma
d) 0,8 s.
direção e sentido. A tabela abaixo mostra as magnitudes
das massas e das velocidades iniciais das bolas. e) 1,0 s.

Bolas Massa (g) Velocidade inicial (m/s)


6 (uFRGS, 2007) Se o projétil A leva 0,4 s para atingir o
X 5 20
solo, qual será o valor do alcance horizontal X do pro-
Y 5 10 jétil B?
Z 10 8
a) 0,2 m.
3 (ueRJ, 2012) As relações entre os respectivos tempos de b) 0,4 m.
queda tx, ty e tz das bolas X, Y e Z estão apresentadas em: c) 0,6 m.
d) 0,8 m.
a) tx < ty < tz.
b) ty < tz < tx. e) 1,0 m.
c) tz < ty < tx.
d) t y = t x = t x.

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7 (uFRGS, 2015) Em uma região onde a aceleração da Assinale a alternativa em que está MAIS BEM repre-
gravidade tem módulo constante, um projétil é dispara- sentada a trajetória da bola vista por uma pessoa, para-
do a partir do solo, em uma direção que faz um ângulo a da, no acostamento da estrada.
com a direção horizontal, conforme representado na fi-
gura a seguir. a)

b)

Assinale a opção que, desconsiderando a resistência


do ar, indica os gráficos que melhor representam, res-
pectivamente, o comportamento da componente ho- P
rizontal e o da componente vertical, da velocidade do
projétil, em função do tempo.
c)
tvôo tvôo tvôo
tvôo tvôo

I II III IV V
P

a) I e V.
b) II e V. d)
c) II e III.
d) IV e V.
e) V e II.
P

8 (puCMG, 2009) Um arqueiro atira uma flecha, que per-


corre uma trajetória parabólica vertical até atingir o alvo. 10 (uFMG, 2006) Clarissa chuta, em sequência, três bolas
No ponto mais alto da trajetória da flecha, – P, Q e R –, cujas trajetórias estão representadas nesta
figura:
a) a velocidade e a aceleração são nulas.
b) a aceleração é nula. Q
c) o vetor velocidade e o vetor aceleração são hori-
zontais.
d) a componente vertical da velocidade é nula. P R

9 (uFMG, 2007) Uma caminhonete move-se, com acele-


ração constante, ao longo de uma estrada plana e reta,
como representado na figura:

Sejam t(P), t(Q) e t(R) os tempos gastos, respectiva-


P mente, pelas bolas P, Q e R, desde o momento do chute
A seta indica o sentido da velocidade e o da acelera- até o instante em que atingem o solo.
ção dessa caminhonete. Considerando-se essas informações, é CORRETO afir-
Ao passar pelo ponto P, indicado na figura, um passa- mar que
geiro, na carroceria do veículo, lança uma bola para ci-
a) t(Q) > t(P) = t(R).
ma, verticalmente em relação a ele.
Despreze a resistência do ar. b) t(R) > t(Q) = t(P).
Considere que, nas alternativas a seguir, a caminho- c) t(Q) > t(R) > t(P).
nete está representada em dois instantes consecutivos. d) t(R) > t(Q) > t(P).

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11 (uneSp, 2012) O gol que Pelé não fez 13 (uFRGS, 2015) A elipse, na figura abaixo, representa a
órbita de um planeta em torno de uma estrela S. Os pon-
Na copa de 1970, na partida entre Brasil e Tchecoslová-
tos ao longo da elipse representam posições sucessivas
quia, Pelé pega a bola um pouco antes do meio de cam-
do planeta, separadas por intervalos de tempo iguais. As
po, vê o goleiro tcheco adiantado, e arrisca um chute
regiões alternadamente coloridas representam as áreas
que entrou para a história do futebol brasileiro. No iní-
varridas pelo ralo da trajetória nesses intervalos de tem-
cio do lance, a bola parte do solo com velocidade de 108
po. Na figura, em que as dimensões dos astros e o tama-
km/h (30 m/s), e três segundos depois toca novamen-
nho da órbita não estão em escala, o segmento de reta
te o solo atrás da linha de fundo, depois de descrever
SH representa o raio focal do ponto H, de comprimento p.
uma parábola no ar e passar rente à trave, para alívio do
assustado goleiro.
Na figura vemos uma simulação do chute de Pelé.

Considerando que o vetor velocidade inicial da bola Considerando que a única força atuante no sistema
após o chute de Pelé fazia um ângulo de 30° com a hori- estrela-planeta seja a força gravitacional, são feitas as se-
zontal (sen30° = 0,50 e cos30° = 0,85) e desconsiderando guintes afirmações.
a resistência do ar e a rotação da bola, pode-se afirmar
I. As áreas S1 e S2, varridas pelo raio da trajetória, são
que a distância horizontal entre o ponto de onde a bola
iguais.
partiu do solo depois do chute e o ponto onde ela tocou
o solo atrás da linha de fundo era, em metros, um valor II. O período da órbita é proporcional a p3.
mais próximo de III. As velocidades tangenciais do planeta nos pontos A
e H, VA e VH, são tais que VA > VH.
a) 52,0.
Quais estão corretas?
b) 64,5.
c) 76,5. a) Apenas I.
d) 80,4. b) Apenas I e II.
e) 86,6. c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
12 (unICaMp, 2015) A primeira lei de Kepler demonstrou e) I, II e III.
que os planetas se movem em órbitas elípticas e não cir-
culares. A segunda lei mostrou que os planetas não se 14 (uneSp, 2014) Saturno é o sexto planeta a partir do Sol
movem a uma velocidade constante. e o segundo maior, em tamanho, do sistema solar. Hoje,
PERRY, Marvin. Civilização Ocidental: uma história concisa. são conhecidos mais de sessenta satélites naturais de Sa-
São Paulo: Martins Fontes, 1999, p. 289. (Adaptado) turno, sendo que o maior deles, Titã, está a uma distância
média de 1 200 000 km de Saturno e tem um período de
É correto afirmar que as leis de Kepler translação de, aproximadamente, 16 dias terrestres ao re-
a) confirmaram as teorias definidas por Copérnico e são dor do planeta.
exemplos do modelo científico que passou a vigorar
a partir da Alta Idade Média.
b) confirmaram as teorias defendidas por Ptolomeu e
permitiram a produção das cartas náuticas usadas
no período do descobrimento da América.
c) são a base do modelo planetário geocêntrico e se tor-
naram as premissas científicas que vigoram até hoje.
d) forneceram subsídios para demonstrar o modelo
planetário heliocêntrico e criticar as posições defen-
didas pela Igreja naquela época.

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Tétis é outro dos maiores satélites de Saturno e está a a) o mesmo período de rotação em torno do Sol.
uma distância média de Saturno de 300 000 km. b) menor período de rotação em torno do Sol.
Considere: c) menor velocidade angular média na rotação em tor-
no do Sol.
d) menor velocidade escalar média na rotação em tor-
no do Sol.
e) menor frequência de rotação em torno do Sol.

16 (eneM, 2012) A característica que permite identificar


um planeta no céu é o seu movimento relativo às estrelas
fixas. Se observarmos a posição de um planeta por vários
dias, verificaremos que sua posição em relação às estrelas
fixas se modifica regularmente. A figura destaca o movi-
mento de Marte observado em intervalos de 10 dias, re-
gistrado da Terra.

O período aproximado de translação de Tétis ao redor


de Saturno, em dias terrestres, é Qual a causa da forma da trajetória do planeta Marte
a) 4. registrada na figura?
b) 2. a) A maior velocidade orbital da Terra faz com que, em
c) 6. certas épocas, ela ultrapasse Marte.
b) A presença de outras estrelas faz com que sua traje-
d) 8.
tória seja desviada por meio da atração gravitacional.
e) 10. c) A órbita de Marte, em torno do Sol, possui uma forma
elíptica mais acentuada que a dos demais planetas.
15 (uneSp, 2013) No dia 5 de junho de 2012, pôde-se ob- d) A atração gravitacional entre a Terra e Marte faz com
servar, de determinadas regiões da Terra, o fenômeno ce- que este planeta apresente uma órbita irregular em
leste chamado trânsito de Vênus, cuja próxima ocorrên- torno do Sol.
cia se dará em 2117. e) A proximidade de Marte com Júpiter, em algumas
épocas do ano, faz com que a atração gravitacional
de Júpiter interfira em seu movimento.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Em setembro de 2010, Júpiter atingiu a menor distância da
Terra em muitos anos. As figuras abaixo ilustram a situação
de maior afastamento e a de maior aproximação dos pla-
netas, considerando que suas órbitas são circulares, que o
raio da órbita terrestre (RT) mede 1,5 × 1011 m e que o raio
da órbita de Júpiter (RJ) equivale a 7,5 × 1011 m.

Tal fenômeno só é possível porque as órbitas de Vê-


nus e da Terra, em torno do Sol, são aproximadamente
coplanares, e porque o raio médio da órbita de Vênus é
menor que o da Terra.
Portanto, quando comparado com a Terra, Vênus tem

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17 (unICaMp, 2012) De acordo com a terceira lei de Kepler, d) A maior velocidade angular é a do satélite Calisto,
o período de revolução e o raio da órbita desses planetas por possuir maior período orbital.
2 3
T  R  e) O período orbital de Europa é aproximadamente o
em torno do Sol obedecem à relação  J  =  J  em dobro do período orbital de Io.
 TT  RT 
que TJ e T T são os períodos de Júpiter e da Terra, respec-
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
tivamente. Considerando as órbitas circulares represen-
tadas na figura, o valor de TJ em anos terrestres é mais O ano de 2009 foi proclamado pela UNESCO o Ano In-
próximo de ternacional da Astronomia para comemorar os 400 anos
das primeiras observações astronômicas realizadas por
a) 0,1. Galileu Galilei através de telescópios e, também, para ce-
b) 5. lebrar a Astronomia e suas contribuições para o conhe-
c) 12. cimento humano.
O ano de 2009 também celebrou os 400 anos da for-
d) 125.
mulação da Lei das Órbitas e da Lei das Áreas por Johan-
nes Kepler. A terceira lei, conhecida como Lei dos Perío-
18 (uFRGS, 2011) Considere o raio médio da órbita de Jú- dos, foi por ele formulada posteriormente.
piter em torno do Sol igual a 5 vezes o raio médio da ór-
bita da Terra.
20 (uFRGS, 2010) Sobre as três leis de Kepler são feitas as
Segundo a 3a Lei de Kepler, o período de revolução de
seguintes afirmações:
Júpiter em torno do Sol é de aproximadamente
I. A órbita de cada planeta é uma elipse com o Sol em
a) 5 anos.
um dos focos.
b) 11 anos.
II. O segmento de reta que une cada planeta ao Sol var-
c) 25 anos. re áreas iguais em tempos iguais.
d) 110 anos. III. O quadrado do período orbital de cada planeta é di-
e) 125 anos. retamente proporcional ao cubo da distância média
do planeta ao Sol.
19 (uFpR, 2010) Neste ano, comemoram-se os 400 anos Quais estão corretas?
das primeiras descobertas astronômicas com a utiliza-
ção de um telescópio, realizadas pelo cientista italiano a) Apenas I.
Galileu Galilei. Além de revelar ao mundo que a Lua tem b) Apenas II.
montanhas e crateras e que o Sol possui manchas, ele c) Apenas III.
também foi o primeiro a apontar um telescópio para o d) Apenas I e II.
planeta Júpiter e observar os seus quatro maiores saté-
e) I, II e III.
lites, posteriormente denominados de Io, Europa, Gani-
medes e Calisto.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
5 22
Satélite Raio orbital (10 km) Massa (10 kg) O ano de 2009 foi o Ano Internacional da Astronomia. Há
Io 4 9 400 anos, Galileu apontou um telescópio para o céu e mu-
Europa 6 5 dou a nossa maneira de ver o mundo, de ver o universo e
Ganimedes 10 15 de ver a nós mesmos. As questões a seguir nos colocam
Calisto 20 11 diante de constatações e nos lembram de que somos ape-
nas uma parte de algo muito maior: o cosmo.
Supondo que as órbitas desses satélites ao redor de
Júpiter sejam circulares, e com base nas informações da 21 (ueMG, 2010) Em seu movimento em torno do Sol, o
tabela acima, assinale a alternativa correta. (Os valores nosso planeta obedece às leis de Kepler. A tabela a seguir
da tabela foram arredondados por conveniência.) mostra, em ordem alfabética, os 4 planetas mais próxi-
mos do Sol:
a) A força de atração entre Júpiter e Ganimedes é maior
do que entre Júpiter e Io. Planeta Distância média do planeta ao Sol (km)
b) Quanto maior a massa de um satélite, maior será o Marte 227,8 × 106
seu período orbital.
Mercúrio 57,8 × 106
c) A circunferência descrita pelo satélite Calisto é qua-
Terra 149,5 × 106
tro vezes maior que a circunferência descrita pelo sa-
télite Europa. Vênus 108,2 × 106

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Baseando-se na tabela apresentada, só é CORRETO 24 (uneSp, 2008) A órbita de um planeta é elíptica e o Sol
concluir que ocupa um de seus focos, como ilustrado na figura (fora
a) Vênus leva mais tempo para dar uma volta completa de escala). As regiões limitadas pelos contornos OPS e
em torno do Sol do que a Terra. MNS têm áreas iguais a A.
b) A ordem crescente de afastamento desses planetas
em relação ao Sol é: Marte, Terra, Vênus e Mercúrio.
P M
c) Marte é o planeta que demora menos tempo para
A N
dar uma volta completa em torno do Sol.
A
d) Mercúrio leva menos de um ano para dar uma volta
S
completa em torno do Sol.
O
22 (ueMG, 2010) Em seu movimento em torno do Sol, a Ter-
ra descreve uma trajetória elíptica, como na figura, a seguir:
Se top e tmn são os intervalos de tempo gastos para o
planeta percorrer os trechos OP e MN, respectivamente,
com velocidades médias vop e vmn, pode-se afirmar que
a) top > tmn e vop < vmn.
b) top = tmn e vop > vmn.
c) top = tmn e vop < vmn.
d) top > tmn e vop > vmn.
São feitas duas afirmações sobre esse movimento: e) top < tmn e vop < vmn.
1. A velocidade da Terra permanece constante em toda
a trajetória. 25 (FuVeSt, 2015) A notícia “Satélite brasileiro cai na Terra
após lançamento falhar”, veiculada pelo jornal O Estado
2. A mesma força que a Terra faz no Sol, o Sol faz na Terra.
de S. Paulo de 10/12/2013, relata que o satélite CBERS-3,
Sobre tais afirmações, só é CORRETO dizer que desenvolvido em parceria entre Brasil e China, foi lança-
a) as duas afirmações são verdadeiras. do no espaço a uma altitude de 720 km (menor do que
b) apenas a afirmação 1 é verdadeira. a planejada) e com uma velocidade abaixo da necessária
c) apenas a afirmação 2 é verdadeira. para colocá-lo em órbita em torno da Terra. Para que o
d) as duas afirmações são falsas. satélite pudesse ser colocado em órbita circular na alti-
tude de 720 km, o módulo de sua velocidade (com dire-
23 (uel, 2009) Considere a distância entre o planeta Terra ção tangente à órbita) deveria ser de, aproximadamente,
e o Sol como sendo igual a 1,5 × 108 km e que esse plane- NOTE E ADOTE:
ta dá uma volta completa em torno do Sol em 365 dias,
enquanto o planeta Mercúrio dá uma volta completa em ƒ raio da Terra = 6 × 103 km
torno do Sol em 88 dias. ƒ massa da Terra = 6 × 1024 kg
Se a distância entre o planeta Marte e o Sol é igual a ƒ constante da gravitação universal G = 6,7 × 10−11 m3/
2,5 × 108 km, qual deve ser a distância aproximada entre (s2 kg)
o planeta Mercúrio e o Sol: a) 61 km/s.
b) 25 km/s.
a) 2,8 × 107 km.
c) 11 km/s.
b) 3,8 × 107 km.
d) 7,7 km/s.
c) 4,8 × 107 km.
e) 3,3 km/s.
d) 5,8 × 107 km.
e) 6,8 × 107 km.

Gabarito
1: [C] 4: [C] 7: [B] 10: [A] 13: [C] 16: [A] 19: [E] 22: [C] 25: [d]
2: [d] 5: [B] 8: [d] 11: [C] 14: [B] 17: [C] 20: [E] 23: [d]
3: [d] 6: [C] 9: [B] 12: [d] 15: [B] 18: [B] 21: [d] 24: [B]

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PA R T E II

Parte 2
Matéria e Natureza Atômica

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Matéria e Natureza Atômica

1 (FuVeSt, 2010) Segundo uma obra de ficção, o Cen- 4 (puCRS, 2014) A umidade relativa é a razão obtida divi-
tro Europeu de Pesquisas Nucleares, CERN, teria recente- dindo-se a massa de vapor de água presente num dado
mente produzido vários gramas de antimatéria. Sabe-se volume de ar pela massa de vapor de água que poderia
que, na reação de antimatéria com igual quantidade de estar presente nesse mesmo volume e à mesma tempe-
matéria normal, a massa total m é transformada em ener- ratura caso o ar estivesse saturado. Portanto, ar saturado
gia E, de acordo com a equação E = mc2, onde c é a velo- de vapor de água tem umidade relativa de 100%.
cidade da luz no vácuo. Verifica-se que, numa sala com 320 m3 de ar a 23°C,
a) Com base nessas informações, quantos joules de a umidade relativa é de 50%. Sabendo-se que ar satura-
energia seriam produzidos pela reação 1 g de anti- do a 23°C contém 20 gramas de vapor de água por me-
matéria com 1 g de matéria? tro cúbico de ar e que a massa específica da água é 1,0
b) Supondo que a reação matéria-antimatéria ocorra kg/L, conclui-se que, se todo o vapor de água presente
numa fração de segundo (explosão), a quantas “Little na sala fosse liquefeito, seria possível obter um volume
Boy” (a bomba nuclear lançada em Hiroshima, em 6 de água de
de agosto de 1945) corresponde a energia produzida
nas condições do item a)? a) 2,0 L.
c) Se a reação matéria-antimatéria pudesse ser contro- b) 2,5 L.
lada e a energia produzida na situação descrita em a) c) 2,8 L.
fosse totalmente convertida em energia elétrica, por d) 3,0 L.
quantos meses essa energia poderia suprir as neces-
e) 3,2 L.
sidades de uma pequena cidade que utiliza, em mé-
dia, 9 MW de potência elétrica?
5 (aCaFe, 2014) Em um trabalho artístico impressionista,
NOTE E ADOTE:
um escultor, utilizando um material homogêneo de mas-
ƒ 1 MW =106 W.
sa 1,0 kg, constrói um cubo maciço de lado L. Para uma
ƒ A explosão de “Little Boy” produziu 60 × 1012 J (15 qui-
exposição é requisitado que ele construa um cubo com o
lotons).
mesmo material em uma escala maior, onde o lado desse
ƒ 1 mês ≅ 2,5 × 106 s. velocidade da luz no vácuo, c = 3,0
novo cubo seja 2 L.
× 108 m/s.
A alternativa correta que apresenta a massa, em kg,
2 (uFG, 2010) Antipartículas, raras na natureza, possuem desse novo cubo é:
carga elétrica oposta à de suas partículas corresponden-
a) 3,0.
tes. Se encontrássemos uma fonte de antipartículas, po-
deríamos produzir uma grande quantidade de energia, b) 2,0.
permitindo que elas se aniquilassem com suas partículas. c) 4,0.
Dessa forma, calcule: d) 8,0.
a) a quantidade de energia que seria liberada se 2,0
gramas de antimatéria fossem aniquiladas com 2,0 6 (puCRJ, 2013) Um recipiente contém 0,0100 m3 de
gramas de sua matéria (considere a velocidade da
água e 2000 cm3 de óleo. Considerando-se a densidade
luz igual a 3 × 108 m/s);
da água 1,00 g/cm3 e a densidade do óleo 0,900 g/cm3,
b) por quanto tempo essa energia abasteceria uma cida-
a massa, medida em quilogramas, da mistura destes lí-
de com um milhão de habitantes, considerando que
quidos é:
uma pessoa consome, em média, 100 kwh por mês.
a) 11,8.
3 (puCMG, 2015) A densidade do óleo de soja usado na
3
alimentação é de aproximadamente 0,80 g/cm . O nú- b) 101,8.
mero de recipientes com o volume de 1 litro que se po- c) 2,8.
dem encher com 80 kg desse óleo é de: d) 28.
a) 100. e) 118.
b) 20.
c) 500.
d) 50.

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7 (eneM ppl, 2013) Os densímetros instalados nas bom- A razão entre a densidade do alumínio e a densidade
bas de combustível permitem averiguar se a quantidade do cobre é aproximadamente igual a:
de água presente no álcool hidratado está dentro das es- a) 0,1.
pecificações determinadas pela Agência Nacional do Pe- b) 0,2.
tróleo (ANP). O volume máximo permitido de água no ál-
cool é de 4,9%. A densidade da água e do álcool anidro c) 0,3.
são de 1,00 g/cm3 e 0,80 g/cm3, respectivamente. d) 0,4.
Disponível em: http://nxt.anp.gov.br. Acesso em: 5 dez. 2011 (adaptado).

A leitura no densímetro que corresponderia à fração 10 (ueRJ, 2009) Nas ilustrações a seguir, estão represen-
máxima permitida de água é mais próxima de tados três sólidos de bases circulares, todos com raios
a) 0,20 g/cm3. iguais e mesma altura. Considere as medidas dos raios
iguais às medidas das alturas, em centímetros.
b) 0,81 g/cm3.
As massas específicas de quatro substâncias, três das
c) 0,90 g/cm3. quais foram empregadas na construção desses sólidos,
d) 0,99 g/cm3. estão indicadas na tabela:
e) 1,80 g/cm3.

8 (ulBRa, 2012) Dois líquidos miscíveis 1 e 2 de densidades


absolutas d1 = 0,70 g/cm3 e d2 = 1,30 g/cm3, respectivamente,
misturam-se sem variação de volume. Com esses líquidos, de-
semiesfera cilindro circular reto cone circular reto
seja-se preparar o volume de mistura V= 3,00 m3 com densida-
de absoluta de d = 0,90 g/cm3. Para tanto, quais volumes V1 e V2 Substâncias Massa específica (g . cm–3)
w 2
desses líquidos devem ser misturados? x 3
y 4
a) V1= 2,00 m3 e V2= 1,00 m3. z 6
b) V1= 2,10 m3 e V2= 0,90 m3.
c) V1= 2,40 m3 e V2= 0,60 m3. Admita que os sólidos tenham a mesma massa e que
d) V1= 2,50 m3 e V2= 0,50 m3. cada um tenha sido construído com apenas uma dessas
e) V1= 2,70 m3 e V2= 0,30 m3. substâncias.
De acordo com esses dados, o cone circular reto foi
construído com a seguinte substância:
9 (ueRJ, 2010) A figura a seguir representa um fio AB de
comprimento igual a 100 cm, formado de duas partes a) w.
homogêneas sucessivas: uma de alumínio e outra, mais b) x.
densa, de cobre.
c) y.
Uma argola P que envolve o fio é deslocada de A para B.
d) z.

11 (eneM CanCelaDo, 2009) O pó de café jogado no lixo ca-


Durante esse deslocamento, a massa de cada pedaço seiro e, principalmente, as grandes quantidades descar-
de comprimento AP é medida. Os resultados estão re- tadas em bares e restaurantes poderão transformar-se
presentados no gráfico a seguir: em uma nova opção de matéria prima para a produção
de biodiesel, segundo estudo da Universidade de Ne-
vada (EUA). No mundo, são cerca de 8 bilhões de quilo-
gramas de pó de café jogados no lixo por ano. O estudo
mostra que o café descartado tem 15% de óleo, o qual
pode ser convertido em biodiesel pelo processo tradicio-
nal. Além de reduzir significativamente emissões prejudi-
ciais, após a extração do óleo, o pó de café é ideal como
produto fertilizante para jardim.
Revista Ciência e Tecnologia no Brasil, no 155, jan. 2009.

Considere o processo descrito e a densidade do bio-


diesel igual a 900 kg/m3. A partir da quantidade de pó
de café jogada no lixo por ano, a produção de biodiesel
seria equivalente a

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a) 1,08 bilhão de litros. lentamente com vazão constante e caia dentro de outro
b) 1,20 bilhão de litros. recipiente B, inicialmente vazio (sem água), que repousa
c) 1,33 bilhão de litros. sobre uma balança. A torneira é aberta no instante t = 0
e os gráficos representam, em um mesmo intervalo de
d) 8,00 bilhões de litros.
tempo (t'), como variam o comprimento L da mola (gráfi-
e) 8,80 bilhões de litros. co 1), a partir da configuração inicial de equilíbrio, e a in-
dicação da balança (gráfico 2).
12 (ueRJ, 2008) Um recipiente cilíndrico de base circular,
com raio R, contém uma certa quantidade de líquido até
um nível h0. Uma estatueta de massa m e densidade ρ,
depois de completamente submersa nesse líquido, per-
manece em equilíbrio no fundo do recipiente. Em tal si-
tuação, o líquido alcança um novo nível h.
A variação (h – h0) dos níveis do líquido, quando to-
das as grandezas estão expressas no Sistema Internacio-
nal de Unidades, corresponde a:

a) mρ/(πR2).
b) m2/(ρ2πR3).
c) m/(ρπR2).
d) πρR4/m.

13 (uFRGS, 2006) Em uma aula de laboratório, os alunos


realizam um experimento para demonstrar a relação li-
near existente entre a massa e o volume de diferentes ci-
lindros maciços feitos de vidro. A seguir, repetem o mes-
mo experimento com cilindros de aço, alumínio, chumbo
e cobre. No gráfico a seguir, cada reta corresponde ao re-
sultado obtido para um dos cinco materiais citados.

m (g)
1
80 2
3
60

40
4
5 Analisando as informações, desprezando as forças
20
entre a água que cair no recipiente B e o recipiente R e
0 considerando g = 10 m/s2, é correto concluir que a cons-
2 4 6 8 u (cm3) tante elástica k da mola, em N/m, é igual a
A reta que corresponde ao resultado obtido para o a) 120.
chumbo é a de número
b) 80.
a) 1. c) 100.
b) 2. d) 140.
c) 3. e) 60.
d) 4.
e) 5. 15 (ueRn, 2013) A tabela apresenta a força elástica e a de-
formação de 3 molas diferentes.
14 (uneSp, 2015) O equipamento representado na figu- Mola Força elástica (N) Deformação (m)
ra foi montado com o objetivo de determinar a constan- 1 400 0,50
te elástica de uma mola ideal. O recipiente R, de massa
2 300 0,30
desprezível, contém água; na sua parte inferior, há uma
torneira T que, quando aberta, permite que a água escoe 3 600 0,80

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Comparando-se as constantes elásticas destas 3 mo-
las, tem-se que
a) K1 > K2 > K3.
b) K 2 > K 1 > K 3.
c) K 2 > K 3 > K 1.
d) K 3 > K 2 > K 1.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


O tiro com arco é um esporte olímpico desde a realiza-
ção da segunda olimpíada em Paris, no ano de 1900. O ar-
co é um dispositivo que converte energia potencial elásti-
ca, armazenada quando a corda do arco é tensionada, em
energia cinética, que é transferida para a flecha.

17 (uFG, 2009) Considerando que este tipo de vara se com-


porta com uma mola ideal, qual é a constante em N/m da
mola ideal equivalente a uma vara de flexibilidade 21?
Dado: g = 10 m/s2.
a) 9,25 × 10– 6.
b) 9,25 × 10– 4.
c) 1,081 × 101.
d) 1,081× 102.
e) 1,081 × 103.

18 (uFSM, 2007) Durante os exercícios de força realizados


por um corredor, é usada uma tira de borracha presa ao
seu abdome. Nos arranques, o atleta obtém os seguintes
resultados:
Num experimento, medimos a força F necessária pa- Semana 1 2 3 4 5
ra tensionar o arco até uma certa distância x, obtendo os ΔX (cm) 20 24 26 27 28
seguintes valores:
onde ΔX é a elongação da tira.
F (N) 160,0 320,0 480,0
X (cm) 10 20 30 O máximo de força atingido pelo atleta, sabendo-se
que a constante elástica da tira é de 300 N/m e que obe-
dece à lei de Hooke, é, em N,
16 (uFu, 2010) O valor e unidades da constante elástica,
a) 23520
k, do arco são:
b) 17600
a) 16 m/N. c) 1760
b) 1,6 kN/m. d) 840
c) 35 N/m. e) 84
d) 5 x 10-2 m/N.
8
19 (puCMG, 2003) Um dinamômetro é construído utilizando-
-se uma mola cuja constante elástica é K = 800 N/m. Pode-
-se afirmar que um deslocamento de 1,0 cm, na escala des-
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: se dinamômetro, corresponde a uma força, em newtons, de:
A saltadora brasileira Fabiana Murer terminou as olim-
a) 60.
píadas de Pequim em décimo lugar, após descobrir,
no meio da competição, que o Comitê Organizador b) 8,0.
dos Jogos havia perdido uma de suas varas, a de fle- c) 800.
xibilidade 21. d) 40.

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20 (uFJF, 2003) Um professor de física distribui para os a) F = 30 x.
seus alunos pedaços de elásticos, para que possam, no b) F = 6 x.
laboratório da escola, estudar o conceito de força restau-
6 
radora. O professor orienta os alunos, dizendo que, quan- c) F =   x.
do o elástico é esticado apenas um pouco em relação a  30 
sua posição de equilíbrio (ver figura adiante), a força de- d) F = 5 x.
ve obedecer à lei de Hooke. Se o professor estiver correto e) F = 2 x.
em sua observação, qual dos gráficos a seguir represen-
taria melhor a componente x da força restauradora? 23 (uel, 1996) Certa mola helicoidal, presa num suporte
vertical, tem comprimento de 12 cm. Quando se prende
à mola um corpo de 200 g ela passa a medir 16 cm.

Dado:
g = 10 m/s2

a) b) c) d) e)
Força

Força

Força

Força

Força

A constante elástica da mola vale, em N/m,


0 x 0 x
0 0 0
a) 5,0.
x x x
b) 5,0 ∙ 10.
21 (FuVeSt, 1997) Uma bolinha pendurada na extremi- c) 5,0 ∙ 102.
dade de uma mola vertical executa um movimento os- d) 5,0 ∙ 103.
cilatório. Na situação da figura, a mola encontra-se com- e) 5,0 ∙ 104.
primida e a bolinha está subindo com velocidade V .
Indicando por F a força da mola e por P a força peso apli- 24 (FuVeSt, 1989) Uma tira elástica de borracha está presa
cadas na bolinha, o único esquema que pode represen- no teto de uma sala. Um macaco dependurado na tira so-
tar tais forças na situação descrita anteriormente é be em direção ao teto com velocidade praticamente cons-
tante. Podemos afirmar que, à medida que o macaco sobe,

g

V

→ F

F F
a) b) c) d) e)
→ → → → → →
P F P P P P

a) a força que a tira exerce no teto aumenta.


22 (uFV, 1996) Um experimentador fez um estudo da de- b) a força que a tira exerce no teto diminui.
formação de uma mola em função da força aplicada e c) a distância da extremidade inferior da tira ao chão
construiu o gráfico a seguir. aumenta.
d) a distância da extremidade inferior da tira ao chão di-
minui.
30
e) a distância da extremidade inferior da tira ao chão
Força (N)

não se altera.
20

10 Gabarito

2 4 6 1: a) 1,8 ∙1014 J 5: [d] 12: [C] 19: [B]


Deformação (cm) b) 3 6: [d] 13: [A] 20: [B]
c) 8 meses 7: [B] 14: [A] 21: [A]
A relação matemática entre o módulo da força (F) e a 2: a) 3,6 ∙ 1014 J 8: [A] 15: [B] 22: [d]
deformação (x), respeitadas as unidades mostradas no b) 1 mês 9: [C] 16: [B] 23: [B]
gráfico, pode ser expressa por: 3: [A] 10: [d] 17: [E] 24: [C]
4: [E] 11: [C] 18: [E]

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Hidrostática

1 (puCRS, 2014) Em um laboratório de Física, há uma A cabeça da tachinha está apoiada no polegar e a
cadeira com assento formado por pregos com as pon- ponta, no indicador.
tas para cima. Alguns receiam sentar-se nela, temen- Sejam F(i) o módulo da força e p(i) a pressão que a ta-
do machucar-se. Em relação à situação descrita, é cor- chinha faz sobre o dedo indicador de José. Sobre o po-
reto concluir que, quanto maior é o número de pregos, legar, essas grandezas são, respectivamente, F(p) e p(p).
....................... na pessoa que senta na cadeira. Considerando-se essas informações, é CORRETO afir-
mar que
a) menor é a força total que o conjunto de pregos exerce a) F(i) > F(p) e p(i) = p(p).
b) maior é a força total que o conjunto de pregos exerce b) F(i) = F(p) e p(i) = p(p).
c) maior é a pressão exercida c) F(i) > F(p) e p(i) > p(p).
d) maior é a área e a pressão exercida d) F(i) = F(p) e p(i) > p(p).
e) maior é a área e menor a pressão exercida
5 (FuVeSt, 2005) A janela retangular de um avião, cuja
2 (eneM, 2012) Um dos problemas ambientais vivencia- cabine é pressurizada, mede 0,5 m por 0,25 m. Quando
dos pela agricultura hoje em dia é a compactação do so- o avião está voando a uma certa altitude, a pressão em
lo, devida ao intenso tráfego de máquinas cada vez mais seu interior é de, aproximadamente, 1,0 atm, enquanto a
pesadas, reduzindo a produtividade das culturas. pressão ambiente fora do avião é de 0,60 atm. Nessas con-
Uma das formas de prevenir o problema de com- dições, a janela está sujeita a uma força, dirigida de dentro
pactação do solo é substituir os pneus dos tratores por para fora, igual ao peso, na superfície da Terra, da massa de
pneus mais a) 50 kg.
b) 320 kg.
a) largos, reduzindo pressão sobre o solo.
c) 480 kg.
b) estreitos, reduzindo a pressão sobre o solo.
d) 500 kg.
c) largos, aumentando a pressão sobre o solo.
e) 750 kg.
d) estreitos, aumentando a pressão sobre o solo.
Obs.:1 atm = 105 Pa = 105 N/m2.
e) altos, reduzindo a pressão sobre o solo.
6 (puCMG, 2015) A pressão atmosférica a nível do mar
3 (puCRJ, 2010) Um avião utilizado na ponte aérea entre consegue equilibrar uma coluna de mercúrio com 76 cm
Rio e São Paulo é capaz de voar horizontalmente com uma de altura. A essa pressão denomina-se 1 atm, que é equi-
carga máxima de 62.823,0 kg. Sabendo que a área somada valente a 1,0 × 105 N/m2. Considerando-se que a densi-
de suas asas é de 105,4 m2, é correto afirmar que a diferença dade da água seja de 1,0 × 103 kg/m3 e a aceleração da
de pressão nas asas da aeronave, que promove a sustenta- gravidade g = 10 m/s2, a altura da coluna de água equiva-
ção durante o voo, é de: (Considere g = 10,0 m/s2) lente à pressão de 1,0 atm é aproximadamente de:
a) 2.980,2 Pa. a) 10 m.
b) 5.960,4 Pa. b) 76 m.
c) 6.282,3 Pa. c) 7,6 m.
d) 11.920,8 Pa. d) 760 m.
e) 12.564,6 Pa.
7 (puCRS, 2015) Analise a figura abaixo, que representa
um recipiente com cinco ramos abertos à atmosfera, em
4 (uFMG, 2006) José aperta uma tachinha entre os de- um local onde a aceleração gravitacional é constante, e
dos, como mostrado nesta figura: complete as lacunas do texto que segue. As linhas trace-
jadas, assim como o fundo do recipiente, são horizontais.

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Considerando que o recipiente está em equilíbrio 9 (eneM, 2012) O manual que acompanha uma ducha
mecânico e contém um fluido de massa específica cons- higiênica informa que a pressão mínima da água para
tante, afirma-se que a pressão exercida pelo fluido no o seu funcionamento apropriado é de 20 kPa. A figura
....................... é ....................... pressão exercida pelo fluido mostra a instalação hidráulica com a caixa d‘água e o ca-
no ....................... . no ao qual deve ser conectada a ducha.
a) ponto A – menor que a – ponto D
Caixa
b) ponto A – menor que a – ponto C d’água
c) ponto B – igual à – ponto E
d) ponto D – menor que a – ponto F Água
e) ponto D – igual à – ponto C

8 (uneSp, 2014) Um reservatório tem a forma de um pa-


ralelepípedo reto-retângulo com dimensões 2 m, 3 m e
4 m. A figura 1 o representa apoiado sobre uma superfí-
cie plana horizontal, com determinado volume de água
dentro dele, até a altura de 2 m. Nessa situação, a pressão
hidrostática exercida pela água no fundo do reservató-
rio é P1.

Parede

Piso

O valor da pressão da água na ducha está associado


à altura
a) h 1.
b) h 2.
c) h 3.
A figura 2 representa o mesmo reservatório apoiado
de um modo diferente sobre a mesma superfície hori- d) h 4.
zontal e com a mesma quantidade de água dentro dele. e) h 5.

10 (uel, 2011) A figura a seguir apresenta um vaso preen-


chido com dois fluidos diferentes não miscíveis. O fluido
1 apresenta densidade de 1 g/cm3 e o fluido 2, densida-
de de 0,7 g/cm3.

Considerando o sistema em equilíbrio nas duas si-


tuações e sendo P2 a pressão hidrostática exercida pe-
la água no fundo do reservatório na segunda situação, é
correto afirmar que
a) P2 = P1.
Sendo h1 = h + h2, qual a razão h/h3?
b) P2 = 4 ⋅ P1.
a) 0,7.
P b) 1.
c) P2 = 1 .
2 c) 5.
d) P2 = 2 ⋅ P1. d) 3,2.
e) 100.
P1
e) P2 = .
4

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: d)
O vazamento de petróleo no Golfo do México, em abril
de 2010, foi considerado o pior da história dos EUA. O
vazamento causou o aparecimento de uma extensa
mancha de óleo na superfície do oceano, ameaçando a
fauna e a flora da região. Estima-se que o vazamento foi
da ordem de 800 milhões de litros de petróleo em cerca
de 100 dias. e)

11 (uneSp, 2010) As barragens em represas são projeta-


das para suportar grandes massas de água. Na situação
representada na figura, temos uma barragem de largura
40 m, retendo uma massa de água de 30 m de profundi-
dade. Conhecendo-se o comportamento da pressão com
a altura da coluna de um fluido e levando-se em conta
que a pressão atmosférica age dos dois lados da barra- 12 (uFRGS, 2015) Assinale a alternativa que preenche cor-
gem, é possível determinar a força horizontal da água da retamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em
represa sobre a barragem. que aparecem.
Dois objetos, R e S, cujos volumes são iguais, são fei-
tos do mesmo material. R tem a forma cúbica e S a forma
esférica. Se R é maciço e S é oco, seus respectivos pesos
PR e PS são tais que .............. . Quando mantidos totalmen-
te submersos em água, a força de empuxo ER exercida
sobre R é ............... força de empuxo ES exercida sobre S.
a) PR > PS – maior do que a
b) PR > PS – igual à
c) PR > PS – menor do que a
Considere a pressão atmosférica como 1 atm ≅ 1,0 × d) PR = PS – maior do que a
105 Pa, a densidade da água ρágua = 1,0 × 103 kg/m3 e a
e) PR = PS – igual à
aceleração da gravidade g ≅ 10 m/s2. Qual das alternati-
vas melhor representa a variação da pressão com a altu-
ra h da água em relação à superfície, e a força horizontal 13 (uFRGS, 2014) Na figura abaixo, estão representados
exercida por essa massa de água sobre a barragem? três blocos (A, B e C) de mesmas dimensões, que estão
em equilíbrio mecânico na água.
a)

b)
Os blocos A e B têm, respectivamente, 3 e 1 de seus
4 4
volumes acima da superfície, enquanto o bloco C está
totalmente submerso. Considerando que o bloco C tem
peso P, os pesos de A e B são, respectivamente,
a) P , P .
4 4
c)
b) P , 3P .
4 4
c) P , 4P .
4 3

d) 3P, 3P .
4 4
e) P, P.

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14 (unICaMp, 2014) Uma boia de sinalização marítima maciço e homogêneo de 10 cm de aresta e 3 kg de
muito simples pode ser construída unindo-se dois cilin- massa. Inicialmente, foi conferida a calibração do dina-
dros de mesmas dimensões e de densidades diferentes, mômetro, constatando-se a leitura de 30 N quando o
sendo um de densidade menor e outro de densidade cubo era preso ao dinamômetro e suspenso no ar. Ao
maior que a da água, tal como esquematizado na figura mergulhar o cubo na água do lago, até que metade do
abaixo. Submergindo-se totalmente esta boia de sinali- seu volume ficasse submersa, foi registrada a leitura
zação na água, quais serão os pontos efetivos mais pro- de 24 N no dinamômetro.
váveis de aplicação das forças Peso e Empuxo?

a) Peso em C e Empuxo em B.
b) Peso em B e Empuxo em B.
c) Peso em C e Empuxo em A.
d) Peso em B e Empuxo em C.

Considerando que a aceleração da gravidade local é


15 (uFRGS, 2013) Uma esfera maciça de aço está suspen-
de 10 m/s2, a densidade da água do lago, em g/cm3, é
sa em um dinamômetro, por meio de um fio de massa
desprezível, e todo este aparato está imerso no ar. A esfe- a) 0,6.
ra, ainda suspensa ao dinamômetro, é então mergulhada b) 1,2.
completamente num líquido de densidade desconheci- c) 1,5.
da. Nesta situação, a leitura do dinamômetro sofre uma d) 2,4.
diminuição de 30% em relação à situação inicial. Consi-
e) 4,8.
derando a densidade do aço igual a 8 g/cm3, a densidade
do líquido, em g/cm3, é aproximadamente
18 (eneM, 2010) Durante uma obra em um clube, um gru-
a) 1,0. po de trabalhadores teve de remover uma escultura de
b) 1,1. ferro maciço colocada no fundo de uma piscina vazia.
c) 2,4. Cinco trabalhadores amarraram cordas à escultura e ten-
d) 3,0. taram puxá-la para cima, sem sucesso.
Se a piscina for preenchida com água, ficará mais fá-
e) 5,6.
cil para os trabalhadores removerem a escultura, pois a

16 (uFRGS, 2012) Uma pedra encontra-se completamente a) escultura flutuará. Dessa forma, os homens não precisa-
submersa e em repouso no fundo de um recipiente cheio rão fazer força para remover a escultura do fundo.
de água; P e E são, respectivamente, os módulos do pe- b) escultura ficará com peso menor. Dessa forma, a in-
so da pedra e do empuxo sobre ela. Com base nesses da- tensidade da força necessária para elevar a escultura
dos, é correto afirmar que o módulo da força aplicada pe- será menor.
lo fundo do recipiente sobre a pedra é igual a c) água exercerá uma força na escultura proporcional
a) E. a sua massa, e para cima. Esta força se somará à for-
ça que os trabalhadores fazem para anular a ação da
b) P.
força peso da escultura.
c) P – E.
d) água exercerá uma força na escultura para baixo, e
d) P + E. esta passará a receber uma força ascendente do piso
e) zero. da piscina. Esta força ajudará a anular a ação da força
peso na escultura.
17 (eneM, 2011) Em um experimento realizado para e) água exercerá uma força na escultura proporcional ao
determinar a densidade da água de um lago, foram seu volume, e para cima. Esta força se somará à força
utilizados alguns materiais conforme ilustrado: um di- que os trabalhadores fazem, podendo resultar em uma
namômetro D com graduação de 0 N a 50 N e um cubo força ascendente maior que o peso da escultura.

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19 (ueRJ, 2013) Observe, na figura a seguir, a representação II. A pressão aplicada em um ponto do líquido, confina-
de uma prensa hidráulica, na qual as forças F1 e F2 atuam, do a um recipiente, transmite-se integralmente a to-
respectivamente, sobre os êmbolos dos cilindros I e II. dos os pontos do líquido.
III. O módulo do empuxo sobre um objeto mergulhado
no líquido é igual ao módulo do peso do volume de
líquido deslocado.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.
Admita que os cilindros estejam totalmente preen-
chidos por um líquido.
O volume do cilindro II é igual a quatro vezes o volume TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
do cilindro I, cuja altura é o triplo da altura do cilindro II. A figura abaixo mostra, de forma simplificada, o sistema
F de freios a disco de um automóvel. Ao se pressionar o
A razão 1 entre as intensidades das forças, quando o
F1 pedal do freio, este empurra o êmbolo de um primeiro
sistema está em equilíbrio, corresponde a: pistão que, por sua vez, através do óleo do circuito hi-
dráulico, empurra um segundo pistão. O segundo pistão
a) 12 pressiona uma pastilha de freio contra um disco metáli-
b) 6 co preso à roda, fazendo com que ela diminua sua velo-
c) 3 cidade angular.
d) 2

20 (eneM, 2013) Para oferecer acessibilidade aos porta-


dores de dificuldade de locomoção, é utilizado, em ôni-
bus e automóveis, o elevador hidráulico. Nesse dispositi-
vo é usada uma bomba elétrica, para forçar um fluido a
passar de uma tubulação estreita para outra mais larga,
e dessa forma acionar um pistão que movimenta a pla-
taforma. Considere um elevador hidráulico cuja área da
cabeça do pistão seja cinco vezes maior do que a área
da tubulação que sai da bomba. Desprezando o atrito e
considerando uma aceleração gravitacional de 10 m/s2,
deseja-se elevar uma pessoa de 65 kg em uma cadeira de
rodas de 15 kg sobre a plataforma de 20 kg.
Qual deve ser a força exercida pelo motor da bomba 22 (unICaMp, 2015) Considerando o diâmetro d2 do se-
sobre o fluido, para que o cadeirante seja elevado com gundo pistão duas vezes maior que o diâmetro d1 do
velocidade constante? primeiro, qual a razão entre a força aplicada ao pedal de
freio pelo pé do motorista e a força aplicada à pastilha
a) 20 N. de freio?
b) 100 N.
c) 200 N. a) 1/4.
d) 1000 N. b) 1/2.
e) 5000 N. c) 2.
d) 4.
21 (uFRGS, 2011) Considere as afirmações a seguir, refe-
rentes a um líquido incompressível em repouso.
Gabarito
I. Se a superfície do líquido, cuja densidade é ρ, está
1: [E] 5: [d] 9: [C] 13: [B] 17: [B] 21: [E]
submetida a uma pressão pa, a pressão p no interior 2: [A] 6: [A] 10: [A] 14: [A] 18: [E] 22: [A]
desse líquido, a uma profundidade h, é tal que p = pa 3: [B] 7: [A] 11: [B] 15: [C] 19: [A]
+ ρgh, onde g é a aceleração da gravidade local. 4: [d] 8: [C] 12: [B] 16: [C] 20: [C]

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Estudo dos Gases

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Considere as afirmativas de I a V.


Em abril de 2010, erupções vulcânicas na Islândia para- I. O volume do balão diminuiu porque a temperatura
lisaram aeroportos em vários países da Europa. Além do do gás em seu interior diminuiu.
risco da falta de visibilidade, as cinzas dos vulcões po- II. O aumento da pressão atmosférica empurrou o ba-
dem afetar os motores dos aviões, pois contêm mate- lão para baixo.
riais que se fixam nas pás de saída, causando problemas
III. O empuxo sobre o balão diminuiu.
no funcionamento do motor a jato.
IV. O empuxo permaneceu constante e o peso do balão au-
1 (unICaMp, 2011) Uma erupção vulcânica pode ser enten- mentou pela condensação de água em sua superfície.
dida como resultante da ascensão do magma que contém V. Peso e empuxo têm uma resultante que provocou no
gases dissolvidos, a pressões e temperaturas elevadas. Esta balão uma aceleração para baixo.
mistura apresenta aspectos diferentes ao longo do percurso,
Assinale a opção que só contém afirmativas corretas.
podendo ser esquematicamente representada pela figura a
seguir, onde a coloração escura indica o magma e os discos a) I e II.
de coloração clara indicam o gás. b) I, II e V.
c) I, III e V.
d) I, IV e V.
e) II e V.

3 (uFMG, 2007) Para se realizar uma determinada expe-


riência,
ƒ coloca-se um pouco de água em uma lata, com uma
abertura na parte superior, destampada, a qual é, em
seguida, aquecida, como mostrado na Figura I;
Figura de vulcão fora de escala
ƒ depois que a água ferve e o interior da lata fica total-
Fonte:< http://fisicacomentada.blogspot.com.br/2011/04/unicamp-2011.html>.
mente preenchido com vapor, esta é tampada e reti-
Segundo essa figura, pode-se depreender que rada do fogo;
ƒ logo depois, despeja-se água fria sobre a lata e obser-
a) as explosões nas erupções vulcânicas se devem, na va-se que ela se contrai bruscamente, como mostra-
realidade, à expansão de bolhas de gás. do na Figura II.
b) a expansão dos gases próximos à superfície se deve à
diminuição da temperatura do magma.
c) a ascensão do magma é facilitada pelo aumento da
pressão sobre o gás, o que dificulta a expansão das
bolhas.
d) a densidade aparente do magma próximo à cratera
do vulcão é maior que nas regiões mais profundas
do vulcão, o que facilita sua subida.

2 (uFF, 2007) Em 2006 comemoramos o centenário do


voo de Santos Dumont com o seu 14 Bis, que marca a in- Com base nessas informações, é CORRETO afirmar
venção do avião. que, na situação descrita, a contração ocorre porque
Em seu livro “Os meus balões”, o inventor relata um in- a) a água fria provoca uma contração do metal das pa-
cidente ocorrido em uma de suas experiências com ba- redes da lata.
lões cheios de hidrogênio: “Quando estávamos a grande
altitude, uma nuvem passou diante do Sol. Por causa da b) a lata fica mais frágil ao ser aquecida.
sombra assim produzida, o balão começou a descer, a c) a pressão atmosférica esmaga a lata.
princípio lentamente, depois cada vez mais rápido”. d) o vapor frio, no interior da lata, puxa suas paredes
(adaptado de “Os meus balões”, Santos Dumont) para dentro.

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4 (ueRJ, 2015) Um mergulhador precisa encher seu tan- 8 (uFRGS, 2004) Na figura adiante estão representados
que de mergulho, cuja capacidade é de 1,42 × 10−2 m3, a dois balões de vidro, A e B, com capacidades de 3 litros
uma pressão de 140 atm e sob temperatura constante. e de 1 litro, respectivamente. Os balões estão conec-
O volume de ar, em m3, necessário para essa opera- tados entre si por um tubo fino munido da torneira T,
ção, à pressão atmosférica de 1 atm, é aproximadamen- que se encontra fechada. O balão A contém hidrogê-
te igual a: nio à pressão de 1,6 atmosfera. O balão B foi comple-
tamente esvaziado. Abre-se, então, a torneira T, pondo
a) 1 .
4 os balões em comunicação, e faz-se também com que
a temperatura dos balões e do gás retorne ao seu va-
b) 1 . lor inicial.
2
c) 2. (Considere 1 atm igual a 105 N/m2.)
d) 4.

5 (IBeMeC/RJ, 2013) Um submarino, a uma profundidade T


de 50 metros abaixo do nível do mar, libera uma bolha de A B
ar por meio do seu sistema de escape com volume igual
a 0,1 m3. A bolha sobe até a superfície, onde a pressão
é igual a 1,0 atm (pressão atmosférica). Considere que
a temperatura da bolha permanece constante e que a
Qual é, em N/m2, o valor aproximado da pressão a
pressão aumenta 1,0 atm a cada 10 m de profundidade.
que fica submetido o hidrogênio?
Nesse caso, sendo o ar um gás ideal, o valor do volume
da bolha na superfície é: a) 4,0 × 104.
a) 0,06 m3. b) 8,0 × 104.
c) 1,2 × 105.
b) 0,01 m3.
d) 1,6 × 105.
c) 1,2 m3.
e) 4,8 × 105.
d) 0,6 m3.
e) 1,5 m3.
9 (uel, 2000) Uma bolha de ar é formada junto ao fun-
do de um lago, a 5,0 m de profundidade, escapa e sobe à
6 (puCRJ, 2004) Quando o balão do capitão Stevens co- superfície. São dados:
meçou sua ascensão, tinha, no solo, à pressão de 1 atm,
75000 m3 de hélio. A 22 km de altura, o volume do hélio pressão atmosférica = 1,0 ∙ 105 N/m2 e
era de 1500000 m3. Se pudéssemos desprezar a variação densidade da água = 1,0 ∙ 103 kg/m3.
de temperatura, a pressão (em atm) a esta altura valeria:
Considerando constante a temperatura da água, po-
a) 1/20. de-se concluir que o volume da bolha, na subida,
b) 1/5. a) permanece o mesmo.
c) 1/2. b) aumenta 5%.
d) 1. c) aumenta 10%.
e) 20. d) aumenta 20%.
e) aumenta 50%.
7 (uFRRJ, 2004) Um gás ideal se encontra a uma pressão
inicial P0 = 3,0 atm e está contido num recipiente cilíndri- 10 (uel, 2011) Um toldo de calçada é fixado a uma pare-
co de volume inicial V0 = 100 cm3. Sobre este gás se rea- de nos pontos A, A′, B e B′.
liza uma compressão isotérmica, e observa-se que o vo- Em cada ponto A e A′ existe uma rótula que permite
lume do gás atinge 30 cm3. ao toldo girar para cima. Em cada ponto B e B′, existe um
A pressão do gás neste estado é de parafuso que fixa o toldo à parede de tal forma que es-
te não possa girar. Num dia chuvoso, um forte vento faz
a) 1,0 × 10-1 atm.
com que as linhas de corrente de ar passem pelo toldo,
b) 1,0 × 101 atm. como apresentado na figura a seguir.
c) 10 × 10-3 atm.
d) 9,0 × 10-4 atm.
e) 90 × 10-5 atm.

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de um fluido, o chamado tubo de Pitot. Esse dispositivo
permite medir a velocidade da aeronave com relação ao
ar. Um diagrama é mostrado na figura. No dispositivo,
manômetros são usados para medir as pressões pA e pB
nas aberturas A e B, respectivamente.
Considere um avião voando em uma região onde a
densidade do ar é igual a 0,60 kg/m3 e os manômetros
indicam pA e pB iguais a 63630,0 N/m2 e a 60000,0 N/m2,
respectivamente.
Aplique a equação de Bernoulli nessa situação e de-
termine a velocidade do avião com relação ao ar.

12 (Ita, 2003) Durante uma tempestade, Maria fecha as


Em 1, a velocidade do ar é de 22 m/s e, em 2, ela é de janelas do seu apartamento e ouve o zumbido do ven-
14 m/s. Sabendo-se que a área do toldo é de 2,5 m2, que to lá fora. Subitamente o vidro de uma janela se quebra.
a força que prende o toldo à parede no ponto B é de 1,0 N e Considerando que o vento tenha soprado tangencial-
que a densidade do ar é de 10−2 kg/m3, considere as afir- mente à janela, o acidente pode ser melhor explicado
mativas a seguir. pelo(a)

I. O toldo irá girar para cima. a) princípio de conservação da massa.


II. O torque gerado pelo vento será maior que o torque b) equação de Bernoulli.
gerado pela força em B e B′. c) princípio de Arquimedes.
III. O toldo permanecerá preso à parede em A, A′, B e B′. d) princípio de Pascal.
IV. O torque gerado pelo vento será menor que o torque e) princípio de Stevin.
gerado pela força em B e B′.
13 (uFSM, 1999)
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. I. III.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
II. IV.
11 (uFBa, 2010)

As figuras representam seções de canalizações por


onde flui, da esquerda para a direita, sem atrito e em re-
gime estacionário, um líquido incompressível. Além dis-
so, cada seção apresenta duas saídas verticais para a at-
mosfera, ocupadas pelo líquido até as alturas indicadas.
As figuras em acordo com a realidade física são
a) II e III.
b) I e IV.
A tragédia de um voo entre o Rio de Janeiro e Paris c) II e IV.
pôs em evidência um dispositivo, baseado na equação d) III e IV.
de Bernoulli, que é utilizado para medir a velocidade e) I e III.

Gabarito
1: [A] 3: [C] 5: [d] 7: [B] 9: [E] 11: v = 396 km/h 13: [A]
2: [C] 4: [C] 6: [A] 8: [C] 10: [A] 12: [B]

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PA R T E III
Parte 3
Calor e Termodinâmica

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Física Térmica I

1 (ueRJ, 2014) Observe na tabela os valores das tempe-


raturas dos pontos críticos de fusão e de ebulição, res- d) encher o copo A com água quente (superior à tem-
pectivamente, do gelo e da água, à pressão de 1 atm, nas peratura ambiente) e mergulhar o copo B em água
escalas Celsius e Kelvin. gelada (inferior à temperatura ambiente).
e) encher o copo A com água gelada (inferior à tem-
Temperatura peratura ambiente) e mergulhar o copo B em água
Pontos críticos °C K quente (superior à temperatura ambiente).
Fusão 0 273
Ebulição 100 373 3 (uFRGS, 2015) Duas barras metálicas, X e Y, mesmo
comprimento (I) em temperatura ambiente T0, são aque-
Considere que, no intervalo de temperatura entre os cidas uniformemente até uma temperatura T. Os mate-
riais das barras têm coeficientes de dilatação linear, res-
pontos críticos do gelo e da água, o mercúrio em um ter-
pectivamente ax e ay, que são positivos e podem ser
mômetro apresenta uma dilatação linear.
considerados constantes no intervalo de temperatura DT
Nesse termômetro, o valor na escala Celsius corres-
= T − T0. Na figura abaixo, a reta tracejada X representa o
pondente à temperatura de 313 K é igual a
acréscimo relativo Dl/l no comprimento da barra X, em
a) 20. função da variação da temperatura.
b) 30.
c) 40.
d) 60.

2 (uneSp, 2015) Dois copos de vidro iguais, em equilíbrio


térmico com a temperatura ambiente, foram guardados,
um dentro do outro, conforme mostra a figura. Uma pes-
soa, ao tentar desencaixá-los, não obteve sucesso. Pa-
ra separá-los, resolveu colocar em prática seus conheci-
mentos da física térmica.

Sabendo que aY = 2aX, assinale a alternativa que in-


dica a reta que melhor representa o acréscimo Dl/l no
comprimento da barra Y, em função da variação da tem-
peratura.
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
De acordo com a física térmica, o único procedimento e) 5.
capaz de separá-los é:
a) mergulhar o copo B em água em equilíbrio térmico 4 (FuVeSt, 2014) Uma lâmina bimetálica de bronze e fer-
com cubos de gelo e encher o copo A com água à ro, na temperatura ambiente, é fixada por uma de suas
temperatura ambiente. extremidades, como visto na figura abaixo.
b) colocar água quente (superior à temperatura am-
biente) no copo A.
c) mergulhar o copo B em água gelada (inferior à tem-
peratura ambiente) e deixar o copo A sem líquido.

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Nessa situação, a lâmina está plana e horizontal. A se- Para ilustrar a dilatação dos corpos, um grupo de
guir, ela é aquecida por uma chama de gás. Após algum estudantes apresenta, em uma feira de ciências, o ins-
tempo de aquecimento, a forma assumida pela lâmina trumento esquematizado na figura. Nessa montagem,
será mais adequadamente representada pela figura: uma barra de alumínio com 30 cm de comprimento es-
tá apoiada sobre dois suportes, tendo uma extremida-
NOTE E ADOTE:
de presa ao ponto inferior do ponteiro indicador e a ou-
O coeficiente de dilatação térmica linear do ferro é tra encostada num anteparo fixo. O ponteiro pode girar
1,2 × 10−5 °C−1. livremente em torno do ponto O, sendo que o compri-
O coeficiente de dilatação térmica linear do bronze é mento de sua parte superior é 10 cm e o da inferior,
1,8 × 10−5 °C−1. 2 cm. Se a barra de alumínio, inicialmente à tempera-
Após o aquecimento, a temperatura da lâmina é uni- tura de 25°C, for aquecida a 225°C, o deslocamento da
forme. extremidade superior do ponteiro será, aproximada-
mente, de
a)
NOTE E ADOTE:
Coeficiente de dilatação linear do alumínio: 2 × 10−5 °C−1.
b)
a) 1 mm.
b) 3 mm.
c) 6 mm.
c) d) 12 mm.
e) 30 mm.

d)
7 (uFpR, 2007) Um cientista está à procura de um mate-
rial que tenha um coeficiente de dilatação alto. O objeti-
vo dele é produzir vigas desse material para utilizá-las co-
mo suportes para os telhados das casas. Assim, nos dias
e) muito quentes, as vigas dilatar-se-iam bastante, elevan-
do o telhado e permitindo uma certa circulação de ar pe-
la casa, refrescando o ambiente. Nos dias frios, as vigas
encolheriam e o telhado abaixaria, não permitindo a cir-
5 (puCRS, 2014) O piso de concreto de um corredor de culação de ar. Após algumas experiências, ele obteve um
ônibus é constituído de secções de 20 m separadas por composto com o qual fez uma barra. Em seguida, o cien-
juntas de dilatação. Sabe-se que o coeficiente de dilata- tista mediu o comprimento L da barra em função da tem-
ção linear do concreto é 12 × 12−6 °C−1 e que a variação peratura T e obteve o gráfico a seguir:
de temperatura no local pode chegar a 50°C entre o in-
verno e o verão. Nessas condições, a variação máxima de L (m)
comprimento, em metros, de uma dessas secções, devi-
2,24
do à dilatação térmica, é

a) 1,0 × 10−2.
b) 1,2 × 10−2. 2,00
c) 2,4 × 10−4.
20 220 T (°C)
d) 4,8 × 10−4.
e) 6,0 × 10−4.
Analisando o gráfico, é correto afirmar que o coefi-
ciente de dilatação linear do material produzido pelo
6 (FuVeSt, 2012) cientista vale:
a) a = 2 × 10−5 °C–1.
b) a = 3 × 10–3 °C–1.
c) a = 4 × 10–4 °C–1.
d) a = 5 × 10–5 °C–1.
e) a = 6 × 10–4 °C–1.

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8 (puCMG, 2006) Um anel metálico tem um diâmetro de
49,8 mm a 20°C. Deseja-se introduzir nesse anel um cilin-
dro rígido com diâmetro de 5 cm. Considerando o coefi-
ciente de dilatação linear do metal do anel como 2 × 10–5
°C–1, assinale a menor temperatura em que o anel deve
ser aquecido para permitir essa operação.

a) 130 °C.
b) 250 °C.
c) 220 °C.
d) 200 °C.
Estudantes, analisando os dados apresentados no
gráfico, e supondo que a água seja colocada dentro do
9 (uFpel, 2000) Todos sabemos que é essencial a pre- recipiente, fizeram as seguintes previsões:
sença de água para assegurar a existência de vida em
nosso planeta. Um comportamento específico dessa im- I. O recipiente estará completamente cheio de água,
portante substância garante, por exemplo, que o “simpá- sem haver derramamento, apenas quando a tempe-
tico” urso da figura tente garantir sua refeição, apanhan- ratura for 4°C.
do o peixinho que nada em um lago, abaixo da camada II. A água transbordará apenas se sua temperatura e a
de gelo. do recipiente assumirem simultaneamente valores
acima de 4°C.
III. A água transbordará se sua temperatura e a do re-
cipiente assumirem simultaneamente valores acima
de 4°C ou se assumirem simultaneamente valores
abaixo de 4°C.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
A formação dessa camada de gelo na superfície do la- e) I, II e III.
go, permitindo que a fauna e a flora permaneçam vivas
em seu interior líquido, deve-se 11 (puCRJ, 2015) Podemos estimar quanto é o dano de
uma queimadura por vapor da seguinte maneira: consi-
a) à dilatação irregular da água, que atinge densidade
dere que 0,60 g de vapor condense sobre a pele de uma
máxima à temperatura de 4°C.
pessoa. Suponha que todo o calor latente é absorvido
b) ao elevado calor específico da água, que cede gran- por uma massa de 5,0 g de pele. Considere que o calor
des quantidades de calor ao sofrer resfriamento. específico da pele é igual ao da água: c = 1,0 cal/ (g × °C).
c) à grande condutividade térmica do gelo, que permi- Considere o calor latente de vaporização da água como
te ao sol continuar a aquecer a água do lago. LV = 1000/3 = 333 cal/g. Calcule o aumento de tempera-
d) à temperatura de solidificação da água, que perma- tura da pele devido à absorção do calor, em °C.
nece igual a 0°C, independente da pressão a que ela
a) 0,60.
está submetida.
b) 20.
e) ao elevado calor latente de solidificação da água,
que cede grandes quantidades de calor ao passar ao c) 40.
estado sólido. d) 80.
e) 333.
10 (puCRS, 2010) As variações de volume de certa quanti-
dade de água e do volume interno de um recipiente em 12 (uneSp, 2015) A energia contida nos alimentos
função da temperatura foram medidas separadamente e Para determinar o valor energético de um alimen-
estão representadas no gráfico a seguir, respectivamen- to, podemos queimar certa quantidade desse produ-
te, pela linha contínua (água) e pela linha tracejada (reci- to e, com o calor liberado, aquecer determinada massa
piente). de água. Em seguida, mede-se a variação de tempera-
tura sofrida pela água depois que todo o produto foi

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queimado, e determina-se a quantidade de energia libe- 14 (puCRS, 2014) Uma forma de aquecer água é usando
rada na queima do alimento. Essa é a energia que tal ali- aquecedores elétricos de imersão, dispositivos que trans-
mento nos fornece se for ingerido. formam energia elétrica em energia térmica, mediante o
No rótulo de um pacote de castanha de caju, está im- uso de resistores elétricos. Um desses aquecedores, proje-
pressa a tabela a seguir, com informações nutricionais tado para fornecer energia na razão de 500 calorias por se-
sobre o produto. gundo, é utilizado no aquecimento de 500 gramas de água,
da temperatura de 20°C para 80°C. Considerando que to-
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL da a energia transferida é aproveitada no aquecimento da
Porção 15 g água e sabendo que o calor específico da água é c = 1,0
Quantidade por porção cal/g °C, o tempo necessário para atingir 80°C é igual a
Valor energético 90 kcal
Carboidratos 4,2 g a) 60 s.
Proteínas 3g b) 68 s.
Gorduras totais 7,3 g c) 75 s.
Gorduras saturadas 1,5 g d) 84 s.
Gordura trans 0g e) 95 s.
Fibra alimentar 1g
Sódio 45 g 15 (ueRJ, 2014) Um sistema é constituído por uma pe-
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quena esfera metálica e pela água contida em um reser-
vatório. Na tabela, estão apresentados dados das partes
Considere que 150 g de castanha tenham sido quei- do sistema, antes de a esfera ser inteiramente submersa
mados e que determinada massa m de água, submeti- na água.
da à chama dessa combustão, tenha sido aquecida de
Temperatura Capacidade
15°C para 87°C. Sabendo que o calor específico da água Partes do sistema inicial (°C) térmica (cal/°C)
líquida é igual a 1 cal/(g × °C) e que apenas 60% da ener-
esfera metálica 50 2
gia liberada na combustão foi efetivamente utilizada pa-
água do reservatório 30 2000
ra aquecer a água, é correto afirmar que a massa m, em
gramas, de água aquecida era igual a A temperatura final da esfera, em graus Celsius, após o
a) 10000. equilíbrio térmico com a água do reservatório, é cerca de:
b) 5000. a) 20.
c) 12500. b) 30.
d) 7500. c) 40.
e) 2500. d) 50.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
O gráfico representa, em um processo isobárico, a varia-
Recentemente, uma equipe de astrônomos afirmou ter
ção em função do tempo da temperatura de uma amos-
identificado uma estrela com dimensões comparáveis às
tra de um elemento puro cuja massa é de 1,0 kg, obser-
da Terra, composta predominantemente de diamante. Por
vada durante 9 minutos.
ser muito frio, o astro, possivelmente uma estrela anã bran-
ca, teria tido o carbono de sua composição cristalizado em
forma de um diamante praticamente do tamanho da Terra.

13 (unICaMp, 2015) Os cálculos dos pesquisadores su-


gerem que a temperatura média dessa estrela é de Ti =
2.700°C. Considere uma estrela como um corpo homo-
gêneo de massa M = 6,0 × 1024 kg constituída de um ma-
terial com calor específico c = 0,5 kJ/(kg °C). A quantida-
de de calor que deve ser perdida pela estrela para que ela
atinja uma temperatura final de Tf = 700°C é igual a
a) 24,0 × 1027 kJ.
A amostra está no estado sólido a 0°C no instante t = 0
b) 6,0 × 1027 kJ. e é aquecida por uma fonte de calor que lhe transmite
c) 8,1 × 1027 kJ. energia a uma taxa de 2,0 × 103 J/min, supondo que não
d) 2,1 × 1027 kJ. haja perda de calor.

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15 (uFRGS, 2014) A partir dos dados do gráfico, pode-se
17
16
16 19 (uFRGS, 2012) O gráfico a seguir representa o calor ab-
19
afirmar que esse elemento apresenta uma temperatura sorvido por unidade de massa, Q/m, em função das va-
de fusão e um calor específico no estado líquido que são, riações de temperatura DT para as substâncias ar, água
respectivamente, e álcool, que recebem calor em processos em que a
pressão é mantida constante.
a) 70°C e 180 J/(kg × K).
b) 70°C e 200 J/(kg × K).
17 c) 70°C e 150 J/(kg × K).
d) 40°C e 180 J/(kg × K).
e) 40°C e 200 J/(kg × K).

17 (eneM, 2013) Aquecedores solares usados em residên-


cias têm o objetivo de elevar a temperatura da água até
70°C. No entanto, a temperatura ideal da água para um
banho é de 30°C. Por isso, deve-se misturar a água aque-
cida com a água à temperatura ambiente de um outro re- 15
servatório, que se encontra a 25°C. (Considere que os valores de calor específico do ar, do
Qual a razão entre a massa de água quente e a mas- álcool e da água são, respectivamente, 1,0 kJ/kg ∙ °C,
sa de água fria na mistura para um banho à temperatu- 2,5 kJ/kg ∙ °C e 4,2 kJ/kg ∙ °C.)
ra ideal? Com base nesses dados, é correto afirmar que as li-
a) 0,111. nhas do gráfico identificadas pelas letras X, Y e Z repre-
sentam, respectivamente,
b) 0,125.
c) 0,357. a) o ar, o álcool e a água.
d) 0,428. b) o ar, a água e o álcool.
e) 0,833. c) a água, o ar e o álcool.
d) a água, o álcool e o ar.
18 (uneSp, 2012) Clarice colocou em uma xícara 50 mL de e) o álcool, a água e o ar.
café a 80°C, 100 mL de leite a 50°C e, para cuidar de sua for-
ma física, adoçou com 2 mL de adoçante líquido a 20°C. Sa- 20 (uFRGS, 2011) Uma amostra de uma substância encon-
be-se que o calor específico do café vale 1 cal/(g ∙ °C), o do tra-se, inicialmente, no estado sólido na temperatura T0.
leite vale 0,9 cal/(g ∙ °C), o do adoçante vale 2 cal/(g ∙ °C) e Passa, então, a receber calor até atingir a temperatura fi-
que a capacidade térmica da xícara é desprezível. nal Tf, quando toda a amostra já se transformou em vapor.
O gráfico abaixo representa a variação da temperatu-
ra T da amostra em função da quantidade de calor Q por
ela recebida.

Considerando que as densidades do leite, do café e


do adoçante sejam iguais e que a perda de calor para a
atmosfera é desprezível, depois de atingido o equilíbrio
térmico, a temperatura final da bebida de Clarice, em °C, Considere as seguintes afirmações, referentes ao gráfico.
estava entre
I. T1 e T2 são, respectivamente, as temperaturas de fu-
a) 75,0 e 85,0. são e de vaporização da substância.
b) 65,0 e 74,9. II. No intervalo X, coexistem os estados sólido e líquido
c) 55,0 e 64,9. da substância.
d) 45,0 e 54,9. III. No intervalo Y, coexistem os estados sólido, líquido e
e) 35,0 e 44,9. gasoso da substância.

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Quais estão corretas? 24 (uFRGS, 2010) Um corpo de alumínio e outro de ferro
a) Apenas I. possuem massas mAl e mFe respectivamente. Considere
b) Apenas II. que o calor específico do alumínio é o dobro do calor es-
c) Apenas III. pecífico do ferro.
d) Apenas I e II. Se os dois corpos, ao receberem a mesma quantidade
e) I, II e III. de calor Q, sofrem a mesma variação de temperatura ∆T,
as massas dos corpos são tais que
21 (uFRGS, 2011) Uma mesma quantidade de calor Q a) mAl = 4mFe.
é fornecida a massas iguais de dois líquidos diferentes, b) mAl = 2mFe.
1 e 2. Durante o aquecimento, os líquidos não alteram
c) mAl = mFe.
seu estado físico e seus calores específicos permanecem
constantes, sendo tais que c1 = 5c2. d) mAl = mFe/2.
Na situação acima, os líquidos 1 e 2 sofrem, respecti- e) mAl = mFe/4.
vamente, variações de temperatura DT1 e DT2, tais que
DT1 é igual a
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
a) DT2/5.
Supercondutividade
b) 2DT2/5.
c) DT2. O termo supercondutividade se refere à capacidade que
d) 5DT2/2. alguns materiais têm de conduzir a corrente elétrica sem
e) 5DT2. que ocorram perdas de energia na forma de calor.
O que faz um condutor ser super?
22 (uneSp, 2011) Uma bolsa térmica com 500 g de água à
A história dos semicondutores já é quase centenária e
temperatura inicial de 60°C é empregada para tratamen- começa em 1911 com o físico Heike Kamerling Onnes,
to da dor nas costas de um paciente. Transcorrido um que observou o fenômeno no mercúrio resfriado a 4,2 K.
certo tempo desde o início do tratamento, a temperatura Em 1995, compostos de cobre dopados com tálio exibi-
da água contida na bolsa é de 40°C. ram o fenômeno da supercondutividade a temperaturas
Considerando que o calor específico da água é 1 cal/ de 138 K a pressões ambientes e até a temperaturas de
(g ∙ °C), e supondo que 60% do calor cedido pela água foi 164 K em altas pressões.
absorvido pelo corpo do paciente, a quantidade de calorias Em um condutor comum, os elétrons da corrente elé-
recebidas pelo paciente no tratamento foi igual a trica são continuamente espalhados pelos íons metáli-
a) 2 000. cos do fio, perdendo energia, que aquece o fio, fenôme-
b) 4 000. no conhecido como efeito joule. Em um supercondutor,
c) 6 000. esses elétrons combinam-se e formam os chamados pa-
d) 8 000. res de Cooper, unidos por uma interação atrativa, e mo-
e) 10 000. vem-se sem haver espalhamento.
(Texto adaptado de Scientific American Brasil, ano 8 numero 88, págs. 48-55.)
23 (FuVeSt, 2010) Energia térmica, obtida a partir da con-
versão de energia solar, pode ser armazenada em gran-
des recipientes isolados, contendo sais fundidos em altas 25 (puCMG, 2010) Essa energia perdida seria capaz de
temperaturas. Para isso, pode-se utilizar o sal nitrato de aquecer até 100°C aproximadamente quantos quilogra-
sódio (NaNO3), aumentando sua temperatura de 300°C mas de água inicialmente a 28°C?
para 550°C, fazendo-se assim uma reserva para períodos DADO: c = 4200 J/kg ∙ °C
sem insolação. Essa energia armazenada poderá ser re-
cuperada, com a temperatura do sal retornando a 300°C. a) 3,5 ∙ 103 kg.
Para armazenar a mesma quantidade de energia que b) 1,2 ∙ 103 kg.
seria obtida com a queima de 1 L de gasolina, necessita- c) 4,5 ∙ 105 Kg.
-se de uma massa de NaNO3 igual a d) 1,0 ∙ 106 kg.
DADOS:
Poder calórico da gasolina = 3,6 × 107 J/L
Calor específico do NaNO3 = 1,2 × 103 J/Kg °C
Gabarito
a) 4,32 kg. 1: [C] 6: [C] 11: [C] 16: [E] 21: [A]
b) 120 kg. 2: [E] 7: [E] 12: [d] 17: [B] 22: [C]
c) 240 kg. 3: [C] 8: [C] 13: [B] 18: [C] 23: [B]
d) 3 × 104 kg. 4: [d] 9: [A] 14: [A] 19: [A] 24: [d]
5: [B] 10: [C] 15: [B] 20: [d] 25: [B]
e) 3,6 × 104 kg.

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Propagação de Calor

1 (uneSp, 2014) O gráfico representa, aproximadamente, Considerando os aspectos termodinâmicos dos fenô-
como varia a temperatura ambiente no período de um menos envolvidos, analise as afirmações:
dia, em determinada época do ano, no deserto do Saara.
I. Os aquecedores devem ser mantidos próximo ao pi-
Nessa região a maior parte da superfície do solo é cober-
so do ambiente, porque a condutividade térmica do
ta por areia e a umidade relativa do ar é baixíssima.
ar é maior quando próxima à superfície da Terra.
II. Energia é transferida continuamente entre o cor-
po e as suas vizinhanças por meio de ondas eletro-
magnéticas.
III. O ato de encolher-se permite às pessoas diminuir
sua área exposta ao ambiente e, consequentemente,
diminuir a perda de energia.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas II.
A grande amplitude térmica diária observada no gráfico c) apenas I e III.
pode, dentre outros fatores, ser explicada pelo fato de que d) apenas II e III.
e) I, II e III.
a) a água líquida apresenta calor específico menor do
que o da areia sólida e, assim, devido a maior presen-
ça de areia do que de água na região, a retenção de 3 (eneM ppl, 2013)
calor no ambiente torna-se difícil, causando a drásti-
ca queda de temperatura na madrugada.
b) o calor específico da areia é baixo e, por isso, ela es-
quenta rapidamente quando ganha calor e esfria ra-
pidamente quando perde. A baixa umidade do ar não
retém o calor perdido pela areia quando ela esfria, ex- Quais são os processos de propagação de calor rela-
plicando a queda de temperatura na madrugada. cionados à fala de cada personagem?
c) a falta de água e, consequentemente, de nuvens no
a) Convecção e condução.
ambiente do Saara intensifica o efeito estufa, o que
contribui para uma maior retenção de energia térmi- b) Convecção e irradiação.
ca na região. c) Condução e convecção.
d) o calor se propaga facilmente na região por condu- d) Irradiação e convecção.
ção, uma vez que o ar seco é um excelente condutor e) Irradiação e condução.
de calor. Dessa forma, a energia retida pela areia du-
rante o dia se dissipa pelo ambiente à noite, causan- 4 (uneSp, 2013) Por que o deserto do Atacama é tão seco?
do a queda de temperatura. A região situada no norte do Chile, onde se localiza
e) a grande massa de areia existente na região do Sa- o deserto do Atacama, é seca por natureza. Ela sofre a
ara apresenta grande mobilidade, causando a dissi- influência do Anticiclone Subtropical do Pacífico Sul
pação do calor absorvido durante o dia e a drástica (ASPS) e da cordilheira dos Andes. O ASPS, região de alta
queda de temperatura à noite. pressão na atmosfera, atua como uma “tampa”, que inibe
os mecanismos de levantamento do ar necessários para
2 (uFSM, 2014) O inverno é caracterizado pela ocorrên- a formação de nuvens e/ou chuva. Nessa área, há umi-
cia de baixas temperaturas, especialmente nas regiões dade perto da costa, mas não há mecanismo de levan-
ao sul do Brasil. Por essa razão, é alto o índice de incidên- tamento. Por isso não chove. A falta de nuvens na região
cia de doenças respiratórias, de modo que a primeira re- torna mais intensa a incidência de ondas eletromagné-
comendação é manter-se abrigado sempre que possível ticas vindas do Sol, aquecendo a superfície e elevando a
e agasalhar-se adequadamente. temperatura máxima. De noite, a Terra perde calor mais

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rapidamente, devido à falta de nuvens e à pouca umida-
de da atmosfera, o que torna mais baixas as temperatu-
ras mínimas. Essa grande amplitude térmica é uma ca-
racterística dos desertos.
(Ciência Hoje, novembro de 2012. Adaptado.)

Baseando-se na leitura do texto e dos seus conheci-


mentos de processos de condução de calor, é correto
afirmar que o ASPS ........................... e a escassez de nuvens
na região do Atacama ................................... .
As lacunas são, correta e respectivamente, preenchi- Sobre o processo de resfriamento desse processador,
das por assinale a alternativa correta.
a) favorece a convecção – favorece a irradiação de calor a) O calor é transmitido das placas difusoras para o pro-
b) favorece a convecção – dificulta a irradiação de calor cessador e para o ar através do fenômeno de radiação.
c) dificulta a convecção – favorece a irradiação de calor b) O calor é transmitido do ar para as placas difusoras e
das placas para o processador através do fenômeno
d) permite a propagação de calor por condução – in-
de convecção.
tensifica o efeito estufa
c) O calor é transmitido do processador para as placas
e) dificulta a convecção – dificulta a irradiação de calor
difusoras através do fenômeno de condução.
d) O frio é transmitido do processador para as placas di-
5 (eneM, 2013) Em um experimento foram utilizadas fusoras e das placas para o ar através do fenômeno
duas garrafas PET, uma pintada de branco e a outra de de radiação.
preto, acopladas cada uma a um termômetro. No ponto e) O frio é transmitido das placas difusoras para o ar
médio da distância entre as garrafas, foi mantida acesa, através do fenômeno de radiação.
durante alguns minutos, uma lâmpada incandescente.
Em seguida a lâmpada foi desligada. Durante o experi-
mento, foram monitoradas as temperaturas das garra- 7 (puCMG, 2010) Ainda nos dias atuais, povos que vivem
fas: a) enquanto a lâmpada permaneceu acesa e b) após no deserto usam roupas de lã branca como parte de seu
a lâmpada ser desligada e atingirem equilíbrio térmico vestuário para se protegerem do intenso calor, já que a
com o ambiente. temperatura ambiente pode chegar a 50°C durante o dia.
Para nós, brasileiros, que utilizamos a lã principalmente
no inverno, a atitude dos povos do deserto pode parecer
estranha ou equivocada, contudo ela pode ser explicada
pelo fato de que:

a) a lã é um excelente isolante térmico, impedindo


que o calor externo chegue aos corpos das pessoas,
e a cor branca absorve toda a luz, evitando que ela
aqueça ainda mais as pessoas.
b) a lã é naturalmente quente e, num ambiente a 50°C, ela
A taxa de variação da temperatura da garrafa preta, em contribui para resfriar um pouco os corpos das pessoas.
comparação à da branca, durante todo experimento, foi c) a lã é um excelente isolante térmico, impedindo que
a) igual no aquecimento e igual no resfriamento. o calor externo chegue aos corpos das pessoas e a
b) maior no aquecimento e igual no resfriamento. cor branca reflete toda a luz, diminuindo assim o
aquecimento da própria lã.
c) menor no aquecimento e igual no resfriamento.
d) a lã é naturalmente quente, e o branco é uma “cor
d) maior no aquecimento e menor no resfriamento.
fria”. Esses fatos combinados contribuem para o res-
e) maior no aquecimento e maior no resfriamento. friamento dos corpos daquelas pessoas.

6 (uel, 2013) O cooler, encontrado em computadores e 8 (uFRGS, 2010) Considere as afirmações a seguir, refe-
em aparelhos eletroeletrônicos, é responsável pelo res- rentes aos três processos de transferência de calor.
friamento do microprocessador e de outros componen-
tes. Ele contém um ventilador que faz circular ar entre I. A radiação pode ser refletida pelo objeto que a recebe.
placas difusoras de calor. No caso de computadores, as II. A condução ocorre pela propagação de oscilações
placas difusoras ficam em contato direto com o proces- dos constituintes de um meio material.
sador, conforme a figura a seguir. III. A convecção ocorre apenas em fluidos.

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Quais estão corretas? As temperaturas dos corpos são diferentes e os pi-
nos que os sustentam são isolantes térmicos. Considere
a) Apenas I.
as formas de transferência de calor entre esses corpos e
b) Apenas III. aponte a alternativa correta.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III. a) Não há troca de calor entre os corpos I e II porque
não estão em contato entre si.
e) I, II e III.
b) Não há troca de calor entre os corpos I e II porque o
ambiente no interior da campânula está evacuado.
9 (eneM CanCelaDo, 2009) Além de ser capaz de gerar ele-
c) Não há troca de calor entre os corpos I e II porque su-
tricidade, a energia solar é usada para muitas outras fina-
as temperaturas são diferentes.
lidades. A figura a seguir mostra o uso da energia solar
para dessalinizar a água. Nela, um tanque contendo água d) Há troca de calor entre os corpos I e II e a transferên-
salgada é coberto por um plástico transparente e tem a cia se dá por convecção.
sua parte central abaixada pelo peso de uma pedra, sob e) Há troca de calor entre os corpos I e II e a transferên-
a qual se coloca um recipiente (copo). A água evaporada cia se dá por meio de radiação eletromagnética.
se condensa no plástico e escorre até o ponto mais baixo,
caindo dentro do copo. 11 (uFMG, 2008) Depois de assar um bolo em um forno a
gás, Zulmira observa que ela queima a mão ao tocar no
tabuleiro, mas não a queima ao tocar no bolo. Conside-
rando-se essa situação, é CORRETO afirmar que isso ocor-
re porque

a) a capacidade térmica do tabuleiro é maior que a do bolo.


b) a transferência de calor entre o tabuleiro e a mão é
mais rápida que entre o bolo e a mão.
c) o bolo esfria mais rapidamente que o tabuleiro, de-
pois de os dois serem retirados do forno.
d) o tabuleiro retém mais calor que o bolo.
Nesse processo, a energia solar cedida à água salgada
a) fica retida na água doce que cai no copo, tornando-a, TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
assim, altamente energizada. Dois cubos metálicos com dimensões idênticas, um de
b) fica armazenada na forma de energia potencial gra- ouro (A), outro de chumbo (B), estão sobre uma placa
vitacional contida na água doce. aquecedora, inicialmente em temperatura ambiente.
c) é usada para provocar a reação química que transfor-
ma a água salgada em água doce. 12 (uFRGS, 2008) A tabela a seguir apresenta algumas das
d) é cedida ao ambiente externo através do plástico, propriedades térmicas desses dois materiais.
onde ocorre a condensação do vapor.
A B
e) é reemitida como calor para fora do tanque, no pro- Propriedades térmicas ouro chumbo
cesso de evaporação da água salgada. Condutividade térmica (W/m ∙ K) 317 35
Coeficiente de dilatação linear (10–6/K) 15 29
10 (uneSp, 2008) Um corpo I é colocado dentro de uma Calor específico (J/kg ∙ K) 130 130
campânula de vidro transparente evacuada. Do lado ex- Densidade / Massa específica (kg/m3) 196.000 11.400
terno, em ambiente à pressão atmosférica, um corpo II
é colocado próximo à campânula, mas não em contato Assinale a alternativa que preenche corretamente as
com ela, como mostra a figura. lacunas do texto a seguir, na ordem em que aparecem.
No topo de cada cubo é colocada uma cabeça de
vácuo
fósforo que fica em contato direto com o cubo. Os dois
cubos são aquecidos a uma temperatura final levemen-
te superior à de ignição do fósforo.
I II Com base nos dados da tabela, conclui-se que o fós-
foro acenderá primeiro no cubo .............. e que a aresta
do cubo A será .................... do cubo B no estado de equi-
líbrio térmico.

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a) A – menor que a c) A temperatura de um corpo diminui quando ele ce-
b) A – maior que a de calor para o meio ambiente.
c) B – maior que a d) O aumento da temperatura de um corpo é um indi-
d) B – menor que a cador de que esse corpo armazenou calor.
e) A – igual à e) Um corpo só pode atingir o zero absoluto se for esva-
ziado de todo o calor nele contido.

13 (puCpR, 2007) Analise as afirmações referentes à trans-


ferência de calor: 15 (uFRRJ, 2004) A garrafa térmica é um reservatório utili-
zado na maioria das residências, escritórios, etc. Sua fun-
I) As roupas de lã dificultam a perda de calor do cor- ção é o de conservar líquidos frios ou quentes, impedin-
po humano para o meio ambiente devido ao fato de do ou, pelo menos, diminuindo as trocas térmicas entre
o ar existente entre suas fibras ser um bom isolante o líquido e o meio exterior.
térmico. O processo físico que melhor explica a conservação
II) Devido à condução térmica, uma barra de ferro man- térmica dos líquidos dentro da garrafa térmica é o
tém-se a uma temperatura inferior à de um pedaço a) isotérmico.
de madeira mantida no mesmo ambiente. b) isobárico.
III) O vácuo entre duas paredes de um recipiente serve
para evitar a “perda de calor” por irradiação. c) isométrico.
d) adiabático.
Marque a alternativa correta:
e) isotérmico e o isobárico.
a) Apenas II está correta.
b) Apenas III está correta. 16 (utFpR, 2011) A garrafa térmica tem como função
c) Apenas I está correta. manter seu conteúdo em temperatura praticamente
d) I, II e III estão corretas. constante durante um longo intervalo de tempo. É cons-
e) I, II e III estão ERRADAS. tituída por uma ampola de vidro cujas superfícies interna
e externa são espelhadas para impedir a propagação do
calor por ..................... . As paredes de vidro são más condu-
14 (unIFeSp, 2006) O SI (Sistema Internacional de unida-
toras de calor, evitando-se a .......................... térmica. O vá-
des) adota como unidade de calor o joule, pois calor é cuo entre as paredes da ampola dificulta a propagação
energia. No entanto, só tem sentido falar em calor como do calor por ......................... e ...................... .
energia em trânsito, ou seja, energia que se transfere de
um corpo a outro em decorrência da diferença de tem- Marque a alternativa que completa o texto correta-
peratura entre eles. Assinale a afirmação em que o con- mente:
ceito de calor está empregado corretamente. a) reflexão – transmissão – condução – irradiação.
a) A temperatura de um corpo diminui quando ele per- b) condução – irradiação – irradiação – convecção.
de parte do calor que nele estava armazenado. c) irradiação – condução – convecção – condução.
b) A temperatura de um corpo aumenta quando ele d) convecção – convecção – condução – irradiação.
acumula calor. e) reflexão – irradiação – convecção – condução.

Gabarito
1: [B] 3: [E] 5: [E] 7: [C] 9: [d] 11 [B] 13: [C] 15: [d]
2: [d] 4: [C] 6: [C] 8: [E] 10: [E] 12: [A] 14: [C] 16: [C]

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Mudanças de Estado Físico

1 (puCRJ, 2015) Podemos estimar quanto é o dano de A amostra está no estado sólido a 0°C no instante
uma queimadura por vapor da seguinte maneira: consi- t = 0 e é aquecida por uma fonte de calor que lhe trans-
dere que 0,60 g de vapor condense sobre a pele de uma mite energia a uma taxa de 2,0 × 103 J/min, supondo
pessoa. Suponha que todo o calor latente seja absorvido que não haja perda de calor.
por uma massa de 5,0 g de pele. Considere que o calor
específico da pele seja igual ao da água: c = 1,0 cal/(g °C). 3 (uFRGS, 2014) A partir dos dados do gráfico, pode-se
Considere o calor latente de vaporização da água como
afirmar que esse elemento apresenta uma temperatura
LV = 1000/3 = 333 cal/g. Calcule o aumento de tempera-
de fusão e um calor específico no estado líquido que são,
tura da pele devido à absorção do calor, em °C.
respectivamente,
a) 0,60.
b) 20. a) 70°C e 180 J/(kg × K).
c) 40. b) 70°C e 200 J/(kg × K).
d) 80. c) 70°C e 150 J/(kg × K).
e) 333. d) 40°C e 180 J/(kg × K).
e) 40°C e 200 J/(kg × K).
2 (uFRGS, 2014) Materiais com mudança de fase são
bastante utilizados na fabricação de tecidos para roupas
4 (uFpR, 2013) O gráfico abaixo, obtido experimental-
termorreguladoras, ou seja, que regulam sua tempera-
tura em função da temperatura da pele com a qual es- mente, mostra a curva de aquecimento que relaciona a
tão em contato. Entre as fibras do tecido, são incluídas temperatura de uma certa massa de um líquido em fun-
microcápsulas contendo, por exemplo, parafina, cuja ção da quantidade de calor a ele fornecido.
temperatura de fusão está próxima da temperatura de
conforto da pele, 31 °C. Considere que um atleta, para
manter sua temperatura interna constante enquanto se
exercita, libere 1,5 × 104 J de calor através da pele em
contato com a roupa termorreguladora e que o calor de
fusão da parafina seja LF = 2,0 × 105 J/kg.
Para manter a temperatura de conforto da pele, a
massa de parafina encapsulada deve ser de, no mínimo,
a) 500 g.
b) 450 g.
c) 80 g.
d) 75 g. Sabemos que, por meio de gráficos desse tipo, é pos-
e) 13 g. sível obter os valores do calor específico e do calor laten-
te das substâncias estudadas. Assinale a alternativa que
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: fornece corretamente o intervalo em que se pode ob-
O gráfico representa, em um processo isobárico, a varia- ter o valor do calor latente de vaporização desse líquido.
ção em função do tempo da temperatura de uma amos- a) AB.
tra de um elemento puro cuja massa é de 1,0 kg, obser-
vada durante 9 minutos. b) BD.
c) DE.
d) CD.
e) EF.

5 (uneSp, 2013) A liofilização é um processo de desidra-


tação de alimentos que, além de evitar que seus nutrien-
tes saiam junto com a água, diminui bastante sua massa
e seu volume, facilitando o armazenamento e o trans-
porte. Alimentos liofilizados também têm seus prazos de
validade aumentados, sem perder características como
aroma e sabor.

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Nessas condições, a temperatura do gelo que foi ini-
cialmente adicionado à água era, aproximadamente,

a) 0°C.
b) −2,6°C.
c) −3,9°C.
d) −6,1°C.
e) −7,9°C.

O processo de liofilização segue as seguintes etapas: 7 (uFRGS, 2011) Uma amostra de uma substância en-
contra-se, inicialmente, no estado sólido na tempe-
I. O alimento é resfriado até temperaturas abaixo de ratura T 0. Passa, então, a receber calor até atingir a
0°C, para que a água contida nele seja solidificada. temperatura final Tf, quando toda a amostra já se trans-
II. Em câmaras especiais, sob baixíssima pressão (me- formou em vapor.
nores do que 0,006 atm), a temperatura do alimento O gráfico abaixo representa a variação da temperatu-
é elevada, fazendo com que a água sólida seja subli- ra T da amostra em função da quantidade de calor Q por
mada. Dessa forma, a água sai do alimento sem rom- ela recebida.
per suas estruturas moleculares, evitando perdas de
proteínas e vitaminas.

O gráfico mostra parte do diagrama de fases da água


e cinco processos de mudança de fase, representados
pelas setas numeradas de 1 a 5.

Considere as seguintes afirmações, referentes ao gráfico.

I. T1 e T2 são, respectivamente, as temperaturas de fu-


são e de vaporização da substância.
II. No intervalo X, coexistem os estados sólido e líquido
A alternativa que melhor representa as etapas do pro- da substância.
cesso de liofilização, na ordem descrita, é
III. No intervalo Y, coexistem os estados sólido, líquido e
a) 4 e 1. gasoso da substância.
b) 2 e 1. Quais estão corretas?
c) 2 e 3. a) Apenas I.
d) 1 e 3. b) Apenas II.
e) 5 e 3. c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
6 (uFRGS, 2012) Em um calorímetro são colocados 2,0 kg
e) I, II e III.
de água, no estado líquido, a uma temperatura de 0°C.
A seguir, são adicionados 2,0 kg de gelo, a uma tempe-
ratura não especificada. Após algum tempo, tendo sido 8 (puCSp, 2010) Um cubo de gelo de massa 100 g e tem-
atingido o equilíbrio térmico, verifica-se que a tempera- peratura inicial −10°C é colocado no interior de um mi-
tura da mistura é de 0°C e que a massa de gelo aumen- cro-ondas.
tou em 100 g. Após 5 minutos de funcionamento, restava apenas
Considere que o calor específico do gelo (c = 2,1 kJ/ vapor d’água. Considerando que toda a energia foi to-
kg ∙ °C) é a metade do calor específico da água e que o talmente absorvida pela massa de gelo (desconside-
calor latente de fusão do gelo é de 330 kJ/kg; e descon- re qualquer tipo de perda) e que o fornecimento de
sidere a capacidade térmica do calorímetro e a troca de energia foi constante, determine a potência utilizada,
calor com o exterior. em W.

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b)

c)
DADOS:
Pressão local = 1 atm
Calor específico do gelo = 0,5 cal ∙ g–1 ∙ °C–1
Calor específico da água líquida = 1,0 cal ∙ g–1 ∙ °C–1
Calor latente de fusão da água = 80 cal ∙ g–1
Calor de vaporização da água = 540 cal ∙ g–1
1 cal = 4,2 J
d)
a) 1008.
b) 896.
c) 1015.
d) 903.
e) 1512.

9 (puCRJ, 2010) Uma quantidade de água líquida de


massa m = 200 g, a uma temperatura de 30°C, é coloca- 11 (puCMG, 2010) Quando aquecemos água em nossas
da em uma calorímetro junto a 150 g de gelo a 0°C. Após casas utilizando um recipiente aberto, sua temperatura
atingir o equilíbrio, dado que o calor específico da água nunca ultrapassa os 100°C. Isso ocorre porque:
é ca = 1,0 cal/(g ∙ °C) e o calor latente de fusão do gelo é
L = 80 cal/g, calcule a temperatura final da mistura gelo a) ao atingir essa temperatura, a água perde sua capaci-
+ água. dade de absorver calor.
b) ao atingir essa temperatura, a água passa a perder exa-
a) 10°C. tamente a mesma quantidade de calor que está rece-
b) 15°C. bendo, mantendo assim sua temperatura constante.
c) 0°C. c) as mudanças de fase ocorrem à temperatura constante.
d) 30°C. d) ao atingir essa temperatura, a água começa a expelir
e) 60°C. o oxigênio e outros gases nela dissolvidos.

12 (unIFeSp, 2009) A sonda Phoenix, lançada pela NASA,


10 (uFMG, 2010) Considere estas informações: detectou em 2008 uma camada de gelo no fundo de
ƒ a temperaturas muito baixas, a água está sempre na uma cratera na superfície de Marte. Nesse planeta, o gelo
fase sólida; desaparece nas estações quentes e reaparece nas esta-
ƒ aumentando-se a pressão, a temperatura de fusão da ções frias, mas a água nunca foi observada na fase líqui-
água diminui. da. Com auxílio do diagrama de fase da água, analise as
três afirmações seguintes.
Assinale a alternativa em que o diagrama de fases
pressão versus temperatura para a água está de acordo
com essas informações.
Líquido
Pressão (mmHg)

a) 760
Ponto
Sólido triplo

4,579 Vapor

0,0098 100

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I. O desaparecimento e o reaparecimento do gelo, sem 15 (uneSp, 2007) Considere seus conhecimentos sobre
a presença da fase líquida, sugerem a ocorrência de mudanças de fase e analise as afirmações I, II e III, referen-
sublimação. tes à substância água, um recurso natural de alto valor.
II. Se o gelo sofre sublimação, a pressão atmosférica
I. Durante a transição de sólido para líquido, a tempe-
local deve ser muito pequena, inferior à pressão do
ratura não muda, embora uma quantidade de calor
ponto triplo da água.
tenha sido fornecida à água.
III. O gelo não sofre fusão porque a temperatura no in- II. O calor latente de condensação da água tem um va-
terior da cratera não ultrapassa a temperatura do lor diferente do calor latente de vaporização.
ponto triplo da água. III. Em determinadas condições, a água pode coexistir
na fase sólida, líquida e gasosa.
De acordo com o texto e com o diagrama de fases, po-
de-se afirmar que está correto o contido em:
Pode-se afirmar que
a) I, II e III. a) apenas a afirmação I é correta.
b) II e III, apenas. b) apenas as afirmações I e II são corretas.
c) I e III, apenas. c) apenas as afirmações I e III são corretas.
d) I e II, apenas. d) apenas as afirmações II e III são corretas.
e) I, apenas. e) as afirmações I, II e III são corretas.

13 (unIFeSp, 2008) A enfermeira de um posto de saúde re- 16 (uneSp, 2005) Nos quadrinhos da tira, a mãe menciona
solveu ferver 1,0 litro de água para ter uma pequena re- as fases da água conforme a mudança das estações.
serva de água esterilizada. Atarefada, ela esqueceu a água
a ferver e quando a guardou verificou que restaram 950
mL. Sabe-se que a densidade da água é 1,0 ∙ 103 kg/m3,
o calor latente de vaporização da água é 2,3 ∙ 106 J/kg e
supõe-se desprezível a massa de água que evaporou ou
possa ter saltado para fora do recipiente durante a fervu-
ra. Pode-se afirmar que a energia desperdiçada na trans-
formação da água em vapor foi aproximadamente de:

a) 25.000 J.
b) 115.000 J.
c) 230.000 J.
d) 330.000 J.
e) 460.000 J.

14 (uFRGS, 2007) Qual a quantidade de calor necessária


para transformar 10 g de gelo à temperatura de 0°C em Entendendo “boneco de neve” como sendo “boneco
vapor à temperatura de 100°C? de gelo” e que com o termo “evaporou” a mãe se refira à
(Considere que o calor específico da água é ca = transição água → vapor, pode-se supor que ela imagi-
4,2 J/g ∙ °C, o calor de fusão do gelo é Lg = 336 J/g e o ca- nou a sequência gelo → água → vapor → água.
lor de vaporização da água é Lv = 2 268 J/g.) As mudanças de estado que ocorrem nessa sequên-
cia são
a) 4 200 J.
a) fusão, sublimação e condensação.
b) 7 560 J.
b) fusão, vaporização e condensação.
c) 22 680 J.
c) sublimação, vaporização e condensação.
d) 26 040 J.
d) condensação, vaporização e fusão.
e) 30 240 J.
e) fusão, vaporização e sublimação.

Gabarito
1: [C] 3: [E] 5: [C] 7: [d] 9: [C] 11: [C] 13: [B] 15: [C]
2: [d] 4: [C] 6: [E] 8: [C] 10: [d] 12: [d] 14: [E] 16: [B]

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Termodinâmica

1 (uFSM, 2014) A temperatura do corpo humano consi- (uFSCaR, 2005) Mantendo4uma estreita abertura em sua
derada ideal varia entre 36°C e 36,7°C. Num sistema físico boca, assopre com vigor sua mão agora! Viu? Você produ-
mais simples, como um gás ideal em equilíbrio, a tempe- ziu uma transformação adiabática! Nela, o ar que você ex-
ratura está associada peliu sofreu uma violenta expansão, durante a qual

a) à energia média por partícula. a) o trabalho realizado correspondeu à diminuição da


energia interna desse ar, por não ocorrer troca de ca-
b) à quantidade de calor interno.
lor com o meio externo.
c) ao grau de oscilação das partículas. b) o trabalho realizado correspondeu ao aumento da
d) à energia absorvida ou perdida. energia interna desse ar, por não ocorrer troca de ca-
e) ao calor específico. lor com o meio externo.
c) o trabalho realizado correspondeu ao aumento da
2 (uFRGS, 2015) Na tabela abaixo, EH2 e EO2 e VH2 e VO2 são,
quantidade de calor trocado por esse ar com o meio,
respectivamente, as energias cinéticas médias e as veloci- por não ocorrer variação da sua energia interna.
d) não houve realização de trabalho, uma vez que o ar
dades médias das moléculas de uma amostra de gás H2 e
não absorveu calor do meio e não sofreu variação de
de outra, de gás O2, ambas em temperatura de 27°C.
energia interna.
Temperatura Energia cinética Velocidade e) não houve realização de trabalho, uma vez que o ar
Gás (°C) média média não cedeu calor para o meio e não sofreu variação de
energia interna.
H2 27 EH2 VH2
O2 27 EO2 VO2 5 (puCRS, 2005) A temperatura de um gás é diretamente
proporcional à energia cinética das suas partículas. Por-
Assinale a alternativa que relaciona corretamente os tanto, dois gases A e B, na mesma temperatura, cujas par-
valores das energias cinéticas médias e das velocidades tículas tenham massas na proporção de mA/mB = 4/1, te-
médias das moléculas de H2 e de O2. rão as energias cinéticas médias das suas partículas na
proporção EcA/EcB igual a
a) EH2 > EO2 e VH2 > VO2.
b) EH2 < EO2 e VH2 < VO2. a) 1/4.
b) 1/2.
c) EH2 = EO2 e VH2 > VO2.
c) 1.
d) EH2 = EO2 e VH2 = VO2. d) 2.
e) EH2 = EO2 e VH2 < VO2. e) 4.

3 (uFSM, 2011) A respeito dos gases que se encontram 6 (puCRS, 2004) Responder à questão com base nas afir-
em condições nas quais seu comportamento pode ser mações a seguir.
considerado ideal, afirma-se que
I. A energia trocada entre dois sistemas, unicamente
I. a grandeza que é chamada de temperatura é propor- devida à diferença de temperatura entre ambos, cha-
cional à energia cinética média das moléculas. ma-se calor.
II. a grandeza que é chamada de pressão é a energia II. Na transformação adiabática de um gás, sua energia
que as moléculas do gás transferem às paredes do interna permanece constante.
recipiente que contém esse gás. III. A energia interna de um sistema não depende do
III. a energia interna do gás é igual à soma das energias número de partículas que o constituem.
cinéticas das moléculas desse gás. IV. A temperatura absoluta de um sistema depende do
número de partículas que o constituem.
Está(ão) correta(s)
Pela análise das afirmações, conclui-se que somente
a) apenas I.
a) está correta a I.
b) apenas II.
b) está correta a II.
c) apenas III. c) está correta a III.
d) apenas I e III. d) estão corretas a I e a III.
e) I, II e III. e) estão corretas a II e a IV.

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7 (uneSp, 2003) A energia interna U de uma certa quan- A diferença no comportamento dos gases no experi-
tidade de gás, que se comporta como gás ideal, contida mento decorre do fato de o gás M, em relação ao V, apre-
em um recipiente, é proporcional à temperatura T, e seu sentar
valor pode ser calculado utilizando a expressão U = 12,5T.
A temperatura deve ser expressa em kelvins, e a ener- a) maior pressão de vapor.
gia, em joules. Se inicialmente o gás está à temperatura b) menor massa molecular.
T = 300 K e, em uma transformação a volume constante, c) maior compressibilidade.
recebe 1 250 J de uma fonte de calor, sua temperatura fi- d) menor energia de ativação.
nal será e) menor capacidade calorífica.
a) 200 K.
b) 300 K. 10 (uFRGS, 2012) A figura a seguir apresenta um diagra-
c) 400 K. ma p × V que ilustra um ciclo termodinâmico de um gás
d) 600 K. ideal. Este ciclo, com a realização de trabalho de 750 J,
e) 800 K. ocorre em três processos sucessivos.
No processo AB, o sistema sofre um aumento de pressão
mantendo o volume constante; no processo BC, o sistema
8 (uFRGS, 2001) Um recipiente hermeticamente fecha-
se expande mantendo a temperatura constante e dimi-
do, de paredes rígidas e permeáveis à passagem de ca-
nuindo a pressão; e, finalmente, no processo CA, o sistema
lor, contém uma certa quantidade de gás à temperatura
retorna ao estado inicial sem variar a pressão.
absoluta T.
Selecione a alternativa que preenche corretamente
as lacunas no parágrafo abaixo, na ordem em que elas
aparecem.
Se o recipiente for mergulhado em um tanque con-
tendo um líquido à temperatura absoluta 2T, a tempera-
tura do gás .........., e sua energia interna .......... .
a) diminuirá – diminuirá
b) diminuirá – permanecerá constante
c) permanecerá constante – aumentará
d) aumentará – aumentará
e) aumentará – permanecerá constante
O trabalho realizado no processo BC e a relação entre
as temperaturas TA e TB são, respectivamente,
9 (eneM, 2014) Um sistema de pistão contendo um gás
é mostrado na figura. Sobre a extremidade superior do a) 1310 J e TA = TB/8.
êmbolo, que pode movimentar-se livremente sem atrito, b) 1310 J e TA = 8TB.
encontra-se um objeto. Através de uma chapa de aqueci-
c) 560 J e TA = TB/8.
mento é possível fornecer calor ao gás e, com auxílio de
um manômetro, medir sua pressão. A partir de diferentes d) 190 J e TA = TB/8.
valores de calor fornecido, considerando o sistema co- e) 190 J e TA = 8TB.
mo hermético, o objeto elevou-se em valores Dh, como
mostrado no gráfico. Foram estudadas, separadamente,
11 (uFRGS, 2011) A figura abaixo apresenta o diagrama da
quantidades equimolares de dois diferentes gases, deno-
pressão p(Pa) em função do volume V(m3) de um sistema
minados M e V.
termodinâmico que sofre três transformações sucessivas:
XY, YZ e ZX.

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O trabalho total realizado pelo sistema após as três Está correto o que se afirma em:
transformações é igual a
a) I.
a) 0.
b) II.
b) 1,6 × 105 J.
c) III.
c) 2,0 × 105 J.
d) I e II.
d) 3,2 × 105 J.
e) II e III.
e) 4,6 × 105 J.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


12 (uFRGS, 2008) O gráfico a seguir representa o ciclo de
O gráfico representa, em um processo isobárico, a varia-
uma máquina térmica ideal.
ção em função do tempo da temperatura de uma amos-
tra de um elemento puro cuja massa é de 1,0 kg, obser-
P (Pa) vada durante 9 minutos.
5

V (m3)
1 2 3 4 5 6 7

O trabalho total realizado em um ciclo é


A amostra está no estado sólido a 0°C no instante
a) 0 J. t = 0 e é aquecida por uma fonte de calor que lhe trans-
b) 3,0 J. mite energia a uma taxa de 2,0 × 103 J/min, supondo
c) 4,5 J. que não haja perda de calor.
d) 6,0 J.
e) 9,0 J. 14 (uFRGS, 2014) O processo que ocorre na fase sólida en-
volve um trabalho total de 0,1 kJ. Nessa fase, a variação
13 (FuVeSt, 2015) Certa quantidade de gás sofre três da energia interna da amostra é
transformações sucessivas, A → B, B → C e C → A, confor- a) 6,1 kJ.
me o diagrama p − V apresentado na figura abaixo.
b) 5,9 kJ.
c) 6,0 kJ.
d) −5,9 kJ.
e) −6,1 kJ.

15 (uFRGS, 2013) Uma amostra de gás ideal evolui de um


estado A para um estado B, através de um processo em
que a pressão P e o volume V variam conforme o gráfico
abaixo.
A respeito dessas transformações, afirmou-se o se-
guinte:
I. O trabalho total realizado no ciclo ABCA é nulo.
II. A energia interna do gás no estado C é maior que no
estado A.
III. Durante a transformação A → B, o gás recebe calor e
realiza trabalho.
Considere as seguintes afirmações sobre esse processo.

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I. A temperatura do gás diminuiu. No entanto, a busca da eficiência referenciada no tex-
II. O gás realizou trabalho positivo. to apresenta como fator limitante
III. Este processo é adiabático.
a) o tipo de combustível, fóssil, que utilizam. Sendo um
Quais estão corretas? insumo não renovável, em algum momento estará
esgotado.
a) Apenas I.
b) um dos princípios da termodinâmica, segundo o
b) Apenas II. qual o rendimento de uma máquina térmica nunca
c) Apenas III. atinge o ideal.
d) Apenas I e III. c) o funcionamento cíclico de todo os motores. A repe-
e) I, II e III. tição contínua dos movimentos exige que parte da
energia seja transferida ao próximo ciclo.
16 (Ita, 2014) Pode-se associar a segunda lei da Termodi- d) as forças de atrito inevitáveis entre as peças. Tais for-
nâmica a um princípio de degradação da energia. ças provocam desgastes contínuos que com o tem-
Assinale a alternativa que melhor justifica esta asso- po levam qualquer material à fadiga e ruptura.
ciação. e) a temperatura em que eles trabalham. Para atingir o
a) A energia se conserva sempre. plasma, é necessária uma temperatura maior que a
b) O calor não flui espontaneamente de um corpo de fusão do aço com que se fazem os motores.
quente para outro frio.
c) Uma máquina térmica operando em ciclo converte 19 (eneM, 2011) Um motor só poderá realizar trabalho se
integralmente trabalho em calor. receber uma quantidade de energia de outro sistema. No
d) Todo sistema tende naturalmente para o estado de caso, a energia armazenada no combustível é, em parte,
equilíbrio. liberada durante a combustão para que o aparelho pos-
e) É impossível converter calor totalmente em trabalho. sa funcionar. Quando o motor funciona, parte da energia
convertida ou transformada na combustão não pode ser
17 (Ita, 2013) Diferentemente da dinâmica newtoniana, utilizada para a realização de trabalho. Isso significa dizer
que não distingue passado e futuro, a direção temporal que há vazamento da energia em outra forma.
tem papel marcante no nosso dia. Assim, por exemplo, CARVALHO, A. X. Z. Física Térmica. Belo Horizonte:
ao aquecer uma parte de um corpo macroscópico e o iso- Pax, 2009 (adaptado).
larmos termicamente, a temperatura deste se torna gra-
De acordo com o texto, as transformações de energia
dualmente uniforme, jamais se observando o contrário, o
que ocorrem durante o funcionamento do motor são
que indica a direcionalidade do tempo. Diz-se então que
decorrentes de a
os processos macroscópicos são irreversíveis, evoluem do
passado para o futuro e exibem o que o famoso cosmólo- a) liberação de calor dentro do motor ser impossível.
go Sir Arthur Eddington denominou de seta do tempo. A b) realização de trabalho pelo motor ser incontrolável.
lei física que melhor traduz o tema do texto é
c) conversão integral de calor em trabalho ser impos-
a) a segunda lei de Newton. sível.
b) a lei de conservação da energia. d) transformação de energia térmica em cinética ser
c) a segunda lei da termodinâmica. impossível.
d) a lei zero da termodinâmica. e) utilização de energia potencial do combustível ser
incontrolável.
e) a lei de conservação da quantidade de movimento.

20 (puCRS, 2014) Numa turbina, o vapor de água é admi-


18 (eneM, 2012) Aumentar a eficiência na queima de com-
tido a 800 K e é expulso a 400 K. Se o rendimento real
bustível dos motores à combustão e reduzir suas emissões
dessa turbina é 80% do seu rendimento ideal ou limite,
de poluentes são a meta de qualquer fabricante de moto-
fornecendo-se 100 kJ de calor à turbina ela poderá reali-
res. É também o foco de uma pesquisa brasileira que envol-
zar um trabalho igual a
ve experimentos com plasma, o quarto estado da matéria e
que está presente no processo de ignição. A interação da fa- a) 80 kJ.
ísca emitida pela vela de ignição com as moléculas de com-
b) 60 kJ.
bustível gera o plasma que provoca a explosão liberadora
de energia que, por sua vez, faz o motor funcionar. c) 40 kJ.
d) 20 kJ.
Disponível em: www.inovacaotecnologica.com.br.
Acesso em: 22 jul. 2010 (adaptado). e) 10 kJ.

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21 (uFRGS, 2013) Um projeto propõe a construção de três O ciclo de Carnot é um ciclo termodinâmico especial,
máquinas térmicas, M1, M2 e M3, que devem operar entre pois uma máquina térmica que opera de acordo com este
as temperaturas de 250 K e 500 K, ou seja, que tenham ciclo entre duas temperaturas T1 e T2, com T1 maior do que
rendimento ideal igual a 50%. Em cada ciclo de funciona- T2, obtém o máximo rendimento possível. O rendimento r
mento, o calor absorvido por todas é o mesmo: Q = 20 kJ, de uma máquina térmica é definido como a razão entre o
mas espera-se que cada uma delas realize o trabalho W trabalho líquido que o fluido da máquina executa e o calor
mostrado na tabela abaixo. que absorve do reservatório à temperatura T1.

Máquina W
M1 20 kJ
M2 12 kJ
M3 8 kJ

De acordo com a segunda lei da termodinâmica,


verifica-se que somente é possível a construção da(s)
máquina(s)
a) M1. Pode-se concluir, pelo gráfico e pelas leis da termo-
b) M2. dinâmica, que o rendimento da máquina de Carnot au-
c) M3. menta quando a razão T2/T1 diminui,
d) M1 e M2. a) alcançando 100% quando T2 vale 0°C.
e) M2 e M3. b) alcançando 100% quando T 1 é muito maior do
que T 2.
22 (puCRS, 2010) Para responder à questão, considere o c) alcançando 100% quando a diferença entre T1 e T2 é
texto e o gráfico, o qual relaciona o rendimento de uma muito pequena.
máquina de Carnot e a razão T2/T1 das temperaturas em d) mas só alcança 100% porque representa o ciclo ideal.
que opera a máquina. e) mas nunca alcança 100%.

Gabarito
1: [A] 3: [d] 5: [C] 7: [C] 9: [E] 11: [B] 13: [E] 15: [A] 17: [C] 19: [C] 21: [C]
2: [C] 4: [A] 6: [A] 8: [d] 10: [A] 12: [d] 14: [B] 16: [E] 18: [B] 20: [C] 22: [E]

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PA R T E Iv

Parte 4
Ondas & Acústica

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Ondas e Acústica

1 (uFRGS, 2014) Assinale a alternativa correta sobre ca- 3 (uFRGS, 2013) A frequência da onda, em Hz, é igual a
racterísticas de fenômenos ondulatórios.
a) 2/3.
a) Uma nota musical propagando-se no ar é uma onda
b) 3/2.
estacionária.
b) O clarão proveniente de uma descarga elétrica é c) 200/3.
composto por ondas transversais. d) 96.
c) A frequência de uma onda é dependente do meio no e) 150.
qual a onda se propaga.
d) Uma onda mecânica transporta energia e matéria. 4 (uFRGS, 2013) O comprimento de onda e a amplitude
e) A velocidade de uma onda mecânica não depende desta onda transversal são, respectivamente,
do meio no qual se propaga.
a) 4 cm e 3 cm.
2 (eneM, 2013) Em um piano, o Dó central e a próxima b) 4 cm e 6 cm.
nota Dó (Dó maior) apresentam sons parecidos, mas não c) 6 cm e 3 cm.
idênticos. É possível utilizar programas computacionais d) 8 cm e 3 cm.
para expressar o formato dessas ondas sonoras em ca-
e) 8 cm e 6 cm.
da uma das situações como apresentado nas figuras, em
que estão indicados intervalos de tempo idênticos (T).
5 (FuVeSt, 2011) Em um ponto fixo do espaço, o campo
elétrico de uma radiação eletromagnética tem sempre a
mesma direção e oscila no tempo, como mostra o gráfico
abaixo, que representa sua projeção E nessa direção fixa;
E é positivo ou negativo conforme o sentido do campo.

A razão entre as frequências do Dó central e do Dó


maior é de:
a) 1 .
2
b) 2.
c) 1.
d) 1 .
4
e) 4.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS DUAS QUESTÕES: Radiação eletromagnética Frequência f (Hz)


Uma onda transversal propaga-se com velocidade de Rádio AM 106
12 m/s numa corda tensionada.
TV (VHF) 108
O gráfico abaixo representa a configuração desta on-
micro-onda 1010
da na corda, num dado instante de tempo.
infravermelha 1012
visível 1014
ultravioleta 1016
raios X 1018
raios γ 1020

Consultando a tabela acima, que fornece os valores


típicos de frequência f para diferentes regiões do espec-
tro eletromagnético, e analisando o gráfico de E em fun-
ção do tempo, é possível classificar essa radiação como

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A amplitude (A), o comprimento de onda (λ) e a fre-
a) infravermelha.
quência (f ) da onda são, respectivamente,
b) visível.
a) 2,4 cm; 1,0 cm; 40 kHz
c) ultravioleta.
b) 2,4 cm; 4,0 cm; 20 kHz
d) raio X.
c) 1,2 cm; 2,0 cm; 40 kHz
e) raio γ. d) 1,2 cm; 2,0 cm; 10 kHz
6 (uFRGS, 2010) A figura a seguir representa dois pulsos e) 1,2 cm; 4,0 cm; 10 kHz
produzidos nas extremidades opostas de uma corda.
8 (uFRGS, 2015) Na figura abaixo, estão representadas
duas ondas transversais P e Q em um dado instante de
tempo.
Considere que as velocidades de propagação das on-
das são iguais.
Assinale a alternativa que melhor representa a situa-
ção da corda após o encontro dos dois pulsos.

a)

b)

Sobre essa representação das ondas P e Q, são feitas


as seguintes afirmações.
c)
I. A onda P tem o dobro da amplitude da onda Q.
II. A onda P tem o dobro do comprimento de onda da
onda Q.
III. A onda P tem o dobro de frequência da onda Q.
d)
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
e) c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
7 (MaCkenzIe, 2015)

9 (unICaMp, 2014) A tecnologia de telefonia celular 4G


passou a ser utilizada no Brasil em 2013, como parte da
iniciativa de melhoria geral dos serviços no Brasil, em
preparação para a Copa do Mundo de 2014. Algumas
operadoras inauguraram serviços com ondas eletromag-
néticas na frequência de 40 MHz. Sendo a velocidade da
luz no vácuo c = 3,0 × 108 m/s, o comprimento de onda
dessas ondas eletromagnéticas é

a) 1,2 m.
b) 7,5 m.
O gráfico acima representa uma onda que se propaga c) 5,0 m.
com velocidade constante de 200 m/s. d) 12,0 m.

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10 (puCRS, 2014) Um estudante de Física encontra-se e cada uma delas se aproximava da borda da piscina
num barco ancorado num lago de águas calmas. Repen- com velocidade de 1,0 m/s. Após algum tempo a chuva
tinamente, começa a soprar uma brisa leve, que gera pe- diminuiu e a goteira passou a cair uma vez por segundo.
quenas ondulações na superfície da água, fazendo os- Com a diminuição da chuva, a distância entre as cris-
cilar uma folha que flutua nas proximidades do barco. tas e a velocidade de propagação da onda se tornaram,
Observando essas ondulações e o movimento da folha, respectivamente,
o estudante estima que a distância entre duas cristas de a) maior que 25 cm e maior que 1,0 m/s.
onda sucessivas é aproximadamente 40 cm e que pas- b) maior que 25 cm e igual a 1,0 m/s.
sam pela folha 30 cristas por minuto.
c) menor que 25 cm e menor que 1,0 m/s.
De acordo com essas informações, a frequência, o
comprimento de onda e a velocidade de propagação d) menor que 25 cm e igual a 1,0 m/s.
das ondas são, respectivamente, e) igual a 25 cm e igual a 1,0 m/s.

a) 0,50 Hz 0,40 m 0,20 m/s.


13 (uFMG, 2004) Ao assobiar, Rafael produz uma onda so-
b) 0,50 Hz 0,40 m 2,0 m/s. nora de uma determinada frequência. Essa onda gera re-
c) 2,0 Hz 0,20 m 2,0 m/s. giões de alta e baixa pressão ao longo de sua direção de
d) 2,0 Hz 0,80 m 0,20 m/s. propagação.
e) 30 Hz 0,80 m 8,0 m/s. A variação de pressão ∆p em função da posição x, ao
longo dessa direção de propagação, em um certo ins-
11 (eneM, 2013) Uma manifestação comum das torcidas tante, está representada na figura a seguir.
em estádios de futebol é a ola mexicana. Os espectado- Em outro momento, Rafael assobia produzindo uma on-
res de uma linha, sem sair do lugar e sem se deslocarem da sonora de frequência duas vezes maior que a anterior.
lateralmente, ficam de pé e se sentam, sincronizados Com base nessas informações, assinale a alternativa
com os da linha adjacente. O efeito coletivo se propaga cujo gráfico melhor representa o gráfico de ∆p em fun-
pelos espectadores do estádio, formando uma onda pro- ção de x para esta segunda onda sonora.
gressiva, conforme ilustração.
P

5 15 25 35 45 55 65 75 x (cm)

a) b)
P P
45 75
5 15 25 35 55 65 x (cm)
5 15 25 35 45 55 65 75 x (cm)

Calcula-se que a velocidade de propagação dessa


“onda humana” é de 45 km/h e que cada período de os-
cilação contém 16 pessoas, que se levantam e sentam c) d)
organizadamente e distanciadas entre si por 80 cm. P P
15 35 55 75 25 35 65
Disponível em: www.ufsm.br. Acesso em: 7 dez. 2012 (adaptado). 5 25 45 65 x (cm) 5 15 45 55 75 x (cm)

Nessa ola mexicana, a frequência da onda, em hertz, é


um valor mais próximo de
a) 0,3. 14 (FuVeSt, 1996) Um rádio receptor opera em duas mo-
b) 0,5. dalidades: uma, AM, cobre o intervalo de 550 a 1550 khz,
c) 1,0. e outra, FM, de 88 a 108 MHz. A velocidade das ondas ele-
tromagnéticas vale 3 × 108 m/s. Quais, aproximadamen-
d) 1,9.
te, são o menor e o maior comprimentos de ondas que
e) 3,7. podem ser captados por esse rádio?
a) 0,0018 m e 0,36 m.
12 (eneM, 2012) Em um dia de chuva muito forte, consta-
b) 0,55 m e 108 m.
tou-se uma goteira sobre o centro de uma piscina cober-
ta, formando um padrão de ondas circulares. Nessa situa- c) 2,8 m e 545 m.
ção, observou-se que caíam duas gotas a cada segundo. d) 550 ×103 e 108 × 106 m.
A distância entre duas cristas consecutivas era de 25 cm e) 1,6 × 1014 m e 3,2 × 1016 m.

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15 (eneM, 2013) Em viagens de avião, é solicitado aos c)
passageiros o desligamento de todos os aparelhos cujo
funcionamento envolva a emissão ou a recepção de on-
das eletromagnéticas. O procedimento é utilizado para
eliminar fontes de radiação que possam interferir nas co-
municações via rádio dos pilotos com a torre de controle.
A propriedade das ondas emitidas que justifica o pro-
cedimento adotado é o fato de
d)
a) terem fases opostas.
b) serem ambas audíveis.
c) terem intensidades inversas.
d) serem de mesma amplitude.
e) terem frequências próximas.

16 (uFMG, 2010) Na Figura I, estão representados os pul- 17 (eneM, 2010) Um garoto que passeia de carro com seu
sos P e Q, que estão se propagando em uma corda e se pai pela cidade, ao ouvir o rádio, percebe que a sua es-
aproximam um do outro com velocidades de mesmo tação de rádio preferida, a 94,9 FM, que opera na banda
módulo. de frequência de megahertz, tem seu sinal de transmis-
Na Figura II, está representado o pulso P, em um instante são superposto pela transmissão de uma rádio pirata de
t, posterior, caso ele estivesse se propagando sozinho. mesma frequência que interfere no sinal da emissora do
centro em algumas regiões da cidade.
Considerando a situação apresentada, o sinal da rá-
dio pirata interfere no sinal da rádio do centro devido à
a) atenuação promovida pelo ar nas radiações emitidas.
b) maior amplitude da radiação emitida pela estação
do centro.
c) diferença de intensidade entre as fontes emissoras
de ondas.
d) menor potência de transmissão das ondas da emis-
sora pirata.
e) semelhança dos comprimentos de onda das radia-
ções emitidas.

18 (uneSp, 2014) Duas ondas mecânicas transversais e


A partir da análise dessas informações, assinale a al- idênticas, I e II, propagam-se em sentidos opostos por
ternativa em que a forma da corda no instante t está uma corda elástica tracionada. A figura 1 representa as
CORRETAMENTE representada. deformações que a onda I, que se propaga para direita,
provocaria em um trecho da corda nos instantes t = 0 e
a)
T
t = , em que T é o período de oscilação das duas ondas.
4
A figura 2 representa as deformações que a onda II, que
se propaga para esquerda, provocaria no mesmo tre-
cho da corda, nos mesmos instantes relacionados na
figura 1. Ao se cruzarem, essas ondas produzem uma fi-
gura de interferência e, devido a esse fenômeno, estabe-
lece-se uma onda estacionária na corda. A figura 3 repre-
b) senta a configuração da corda resultante da interferência
T
dessas duas ondas, nos mesmos instantes t = 0 e t = .
4

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19 (FuVeSt, 2013) Uma flauta andina, ou flauta de pã, é
constituída por uma série de tubos de madeira, de com-
primentos diferentes, atados uns aos outros por fios vege-
tais. As extremidades inferiores dos tubos são fechadas. A
frequência fundamental de ressonância em tubos desse ti-
po corresponde ao comprimento de onda igual a 4 vezes o
comprimento do tubo. Em uma dessas flautas, os compri-
mentos dos tubos correspondentes, respectivamente, às
notas Mi (660 Hz) e Lá (220 Hz) são, aproximadamente,
NOTE E ADOTE
A velocidade do som no ar é igual a 330 m/s.
a) 6,6 cm e 2,2 cm.
b) 22 cm e 5,4 cm.
c) 12 cm e 37 cm.
d) 50 cm e 1,5 m.
e) 50 cm e 16 cm.
A figura que melhor representa a configuração da
corda nesse mesmo trecho devido à formação da onda 20 (puCRJ, 2012) Uma corda presa em suas extremidades
estacionária, no instante 3T , está representada na alter- é posta a vibrar. O movimento gera uma onda estacioná-
nativa 4 ria como mostra a figura.

a)

Calcule, utilizando os parâmetros da figura, o compri-


mento de onda em metros da vibração mecânica impos-
b) ta à corda.
a) 1,0.
b) 2,0.
c) 3,0.
d) 4,0.
c) e) 6,0.

21 (uel, 2014) As ambulâncias, comuns nas grandes cida-


des, quando transitam com suas sirenes ligadas, causam
ao sentido auditivo de pedestres parados a percepção de
um fenômeno sonoro denominado efeito Doppler.
d) Sobre a aproximação da sirene em relação a um pe-
destre parado, assinale a alternativa que apresenta, cor-
retamente, o efeito sonoro percebido por ele causado
pelo efeito Doppler.
a) Aumento no comprimento da onda sonora.
e)
b) Aumento na amplitude da onda sonora.
c) Aumento na frequência da onda sonora.
d) Aumento na intensidade da onda sonora.
e) Aumento na velocidade da onda sonora.

Gabarito
1: [B] 3: [E] 5: [C] 7: [d] 9: [B] 11: [C] 13: [C] 15: [E] 17: [E] 19: [C] 21: [C]
2: [A] 4: [d] 6: [B] 8: [B] 10: [A] 12: [B] 14: [C] 16: [d] 18: [d] 20: [d]

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Ondas e Acústica II

1 (unIFeSp, 2008) A figura representa um pulso se propa- Assinale a alternativa contendo a figura que melhor
gando em uma corda. representa a perturbação após 1 s.

1,5 m c)

2m 2m
Pode-se afirmar que, ao atingir a extremidade dessa
corda, o pulso se reflete 1,5 m
a) 3,0 m d)
a) se a extremidade for fixa e se extingue se a extremi-
dade for livre. 1m
1m
b) se a extremidade for livre e se extingue se a extremi-
dade for fixa. 1,5 m 1m
c) com inversão de fase se a extremidade for livre e com b) e)
a mesma fase se a extremidade for fixa. 1,5 m

d) com inversão de fase se a extremidade for fixa e com 2m


a mesma fase se a extremidade for livre.
e) com mesma fase, seja a extremidade livre ou fixa. 4 (uFMG, 1997) Duas pessoas esticam um corda, puxan-
do por suas extremidades, e cada uma envia um pulso na
2 (uFSCaR, 2002) Dois pulsos, A e B, são produzidos em direção da outra. Os pulsos têm o mesmo formato, mas
uma corda esticada, que tem uma extremidade fixada estão invertidos, como mostra a figura.
numa parede, conforme mostra a figura.

pulso B pulso A

Quando os dois pulsos se superpuserem, após o pulso A Pode-se afirmar que os pulsos
ter sofrido reflexão na parede, ocorrerá interferência
a) passarão um pelo outro, cada qual chegando à outra
a) construtiva e, em seguida, os dois pulsos seguirão extremidade.
juntos no sentido do pulso de maior energia. b) se destruirão, de modo que nenhum deles chegará
b) construtiva e, em seguida, cada pulso seguirá seu ca- às extremidades.
minho, mantendo suas características originais. c) serão refletidos ao se encontrarem, cada um man-
c) destrutiva e, em seguida, os pulsos deixarão de exis- tendo-se no mesmo lado em que estava com relação
tir, devido à absorção da energia durante a interação. à horizontal.
d) destrutiva e, em seguida, os dois pulsos seguirão jun- d) serão refletidos ao se encontrarem, porém inverten-
tos no sentido do pulso de maior energia. do seus lados com relação à horizontal.
e) destrutiva e, em seguida, cada pulso seguirá seu ca-
minho, mantendo suas características originais. 5 (uFMG, 2009) Numa aula no Laboratório de Física, o
professor faz, para seus alunos, a experiência que se des-
3 (uFeS, 2001) A perturbação senoidal, representada na creve a seguir. Inicialmente, ele enche de água um reci-
figura no instante t = 0, propaga-se da esquerda para a di- piente retangular, em que há duas regiões – I e II –, de
reita em uma corda presa rigidamente em sua extremida- profundidades diferentes.
de direita. A velocidade de propagação da perturbação é Esse recipiente, visto de cima, está representado nes-
de 3 m/s e não há dissipação de energia nesse processo. ta figura:

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7 (uFMG, 2008) Quando uma onda sonora incide na su-
perfície de um lago, uma parte dela é refletida e a outra é
transmitida para a água. Sejam fi a frequência da onda in-
cidente, fr a frequência da onda refletida e ft a frequência
da onda transmitida para a água.
Considerando-se essas informações, é CORRETO afir-
mar que
a) fr = fi e ft > fi.
b) fr < fi e ft > fi.
c) fr = fi e ft = fi.
No lado esquerdo da região I, o professor coloca uma d) fr < fi e ft = fi.
régua a oscilar verticalmente, com frequência constante,
de modo a produzir um trem de ondas. As ondas atra- 8 (uel, 2001) “Quando um pulso se propaga de uma
vessam a região I e propagam-se pela região II, até atin- corda ................... espessa para outra ..................... espessa,
girem o lado direito do recipiente. ocorre .............................................. inversão de fase.”
Na figura, as linhas representam as cristas de onda Que alternativa preenche corretamente as lacunas da
dessas ondas. Dois dos alunos que assistem ao experi- frase acima?
mento fazem, então, estas observações:
a) mais, menos, refração, com
Bernardo: “A frequência das ondas na região I é me-
nor que na região II.” b) mais, menos, reflexão, com
Rodrigo: “A velocidade das ondas na região I é maior c) menos, mais, reflexão, sem
que na região II.” d) menos, mais, reflexão, com
Considerando-se essas informações, é correto afirmar e) menos, mais, refração, com
que:
9 (uFC, 2007) Um fenômeno bastante interessante ocorre
a) Apenas a observação do Bernardo está certa.
quando duas ondas periódicas de frequências muito próxi-
b) Apenas a observação do Rodrigo está certa.
mas, por exemplo, f1 = 100 Hz e f2 = 102 Hz, interferem entre
c) Ambas as observações estão certas. si. A onda resultante tem uma frequência diferente daque-
d) Nenhuma das duas observações está certa. las que interferem entre si. Além disso, ocorre também uma
modulação na amplitude da onda resultante, modulação
6 (unIFeSp, 2009) O gráfico da figura mostra uma onda esta que apresenta uma frequência característica f0. Essa os-
luminosa em dois meios com índices de refração diferen- cilação na amplitude da onda resultante é denominada ba-
tes. A interface que separa os meios encontra-se na co- timento. Pelos dados fornecidos, pode-se afirmar que a fre-
ordenada x = 0. O meio com índice de refração n1 = 1,0 quência de batimento produzida na interferência entre as
ocupa a região x < 0 e o meio com índice de refração n2 ondas de frequências f1 e f2 é:
ocupa a região x > 0. a) 202 Hz.
b) 101 Hz.
c) 2,02 Hz.
d) 2,00 Hz.
e) 1,01 Hz.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


–5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 Na questão a seguir, julgue os itens e escreva nos parên-
x
teses (V) se for verdadeiro ou (F) se for falso.
Analisando o gráfico, é possível afirmar que o índice
de refração n2 é: 10 (uFMt, 1996) Julgue os itens a seguir.

a) 2,0. ( ) O batimento é um fenômeno decorrente da inter-


b) 1,8. ferência ou superposição de duas ondas periódicas
com frequências próximas.
c) 1,5.
( ) Caso ocorra batimento com ondas periódicas sonoras
d) 1,3.
de mesma amplitude A, notaremos reforço no som
e) 1,2. somente quando a onda resultante da superposição
apresentar amplitude máxima positiva 2A.

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O fenômeno associado aos vidros partidos pelo som
( ) A frequência dos batimentos, quando há superpo-
intenso e por serem esses vidros sensíveis à frequência
sição de duas ondas periódicas com frequências
da onda sonora recebe o nome de
próximas, vale a diferença entre as frequências das
duas ondas superpostas. a) difração.
b) ressonância.
11 (upF, 2014) Em 2014, o Brasil sediará a Copa do Mun-
do de Futebol. Em virtude das possíveis manifestações c) reverberação.
das torcidas, os estádios de futebol foram construídos de d) efeito Doppler.
modo a suportar as “vibrações” produzidas. Se todos os
torcedores, ao mesmo tempo, começarem, por exemplo, 13 (puCRS, 2010) INSTRUÇÃO: Responder à questão rela-
a pular e a bater os pés no chão, as estruturas das arqui- cionando o fenômeno ondulatório da coluna A com a si-
bancadas podem desabar, provocando uma tragédia. O tuação descrita na coluna B, numerando os parênteses.
fenômeno físico que melhor descreve a situação trágica
mencionada é: Coluna A

a) Reflexão. 1. Reflexão
b) Refração. 2. Refração
c) Ressonância. 3. Ressonância
d) Difração. 4. Efeito Doppler
e) Convecção.
Coluna B
( ) Um peixe visto da margem de um rio parece estar
12 (ueRn, 2013) Leia o trecho a seguir.
a uma profundidade menor do que realmente está.
Meteorito despenca sobre a Rússia e população vive ( ) Uma pessoa empurra periodicamente uma criança
momentos de pânico num balanço de modo que o balanço atinja alturas
Centenas de pessoas ficam feridas com vidro quebrado cada vez maiores.
pelo impacto do meteoroide contra a atmosfera.
( ) Os morcegos conseguem localizar obstáculos e su-
as presas, mesmo no escuro.
( ) O som de uma sirene ligada parece mais agudo quan-
do a sirene está se aproximando do observador.

A numeração correta da coluna B, de cima para baixo, é:


a) 2 – 4 – 1 – 3.
b) 2 – 3 – 1 – 4.
c) 2 – 1 – 2 – 3.
d) 1 – 3 – 1 – 4.
e) 1 – 3 – 2 – 4.

A queda de um meteorito sobre os Montes Urais na 14 (puCRS, 2015) Nossos sentidos percebem de forma
manhã de ontem deixou cerca de 1,1 mil pessoas feri- distinta características das ondas sonoras, como: fre-
das, provocou pelo menos uma forte explosão e causou quência, timbre e amplitude. Observações em laborató-
pânico na população local. A maioria dos feridos foi atin- rio, com auxílio de um gerador de áudio, permitem veri-
gida por estilhaços de vidro que se quebrou em razão da ficar o comportamento dessas características em tela de
onda expansiva provocada pela queda do corpo celeste. vídeo e confrontá-las com nossa percepção. Após atenta
“Às 9h20 (1h20 em Brasília), um objeto em alta veloci- observação, é correto concluir que as características que
dade foi observado nos céus de Chelyabinsk, deixando determinam a altura do som e a sua intensidade são, res-
um grande rastro atrás de si. No prazo de dois minutos, pectivamente,
houve dois estrondos”, disse Yuri Burenko, funcionário
do setor de emergência, por meio de nota. “A onda de a) frequência e timbre.
choque quebrou vidros em Chelyabinsk, em uma série b) frequência e amplitude.
de cidades da região”, disse ele. c) amplitude e frequência.
(Disponivel em: http://www.gazetamaringa.com.br/online/conteudo.pht d) amplitude e timbre.
ml?tl=1&id=1345481&tit=Meteorito-despenca-sobre-a-Russia-epopula-
cao-vive-momentos-de-panico) e) timbre e amplitude.

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15 (puCRS, 2010) Em relação às ondas sonoras, é correto 18 (uFSCaR, 2007) Sabemos que, quando se fala em altura,
afirmar: o som pode ser agudo ou grave, conforme a sua frequência.
Portanto, é certo afirmar que:
a) O fato de uma pessoa ouvir a conversa de seus vizi-
nhos de apartamento através da parede da sala é um a) o que determina a altura e a frequência do som é a
exemplo de reflexão de ondas sonoras. sua amplitude.
b) A qualidade fisiológica do som que permite distin- b) quanto maior a frequência da fonte geradora, mais
guir entre um piano e um violino tocando a mesma agudo é o som.
nota é chamada de timbre e está relacionada com a c) o som é mais grave de acordo com a intensidade ou
forma da onda. nível sonoros emitidos.
c) Denominam-se infrassom e ultrassom as ondas so- d) sons mais agudos possuem menor velocidade de
noras cujas frequências estão compreendidas entre a propagação que sons mais graves.
mínima e a máxima percebidas pelo ouvido humano. e) sons graves ou agudos propagam-se com mesma ve-
d) A grandeza física que diferencia o som agudo, emi- locidade no ar e no vácuo.
tido por uma flauta, do som grave, emitido por uma
tuba, é a amplitude da onda. 19 (uFRGS, 2007) Considere as seguintes afirmações a res-
e) A propriedade das ondas sonoras que permite aos peito de ondas sonoras.
morcegos localizar obstáculos e suas presas é deno-
minada refração. I. A onda sonora refletida em uma parede rígida sofre
inversão de fase em relação à onda incidente.
II. A onda sonora refratada na interface de dois meios
16 (uel, 2009) Os morcegos, mesmo no escuro, podem
sofre mudança de frequência em relação à onda inci-
voar sem colidir com os objetos a sua frente. Isso porque es- dente.
ses animais têm a capacidade de emitir ondas sonoras com III. A onda sonora não pode ser polarizada porque é
frequências elevadas, da ordem de 120.000 Hz, usando o uma onda longitudinal.
eco para se guiar e caçar. Por exemplo, a onda sonora emiti-
da por um morcego, após ser refletida por um inseto, volta Quais estão corretas?
para ele, possibilitando-lhe a localização do mesmo.
a) Apenas II.
Sobre a propagação de ondas sonoras, pode-se afir-
b) Apenas III.
mar que:
c) Apenas I e II.
a) O som é uma onda mecânica do tipo transversal que d) Apenas I e III.
necessita de um meio material para se propagar. e) Apenas II e III.
b) O som também pode se propagar no vácuo, da mes-
ma forma que as ondas eletromagnéticas.
20 (puCMG, 2006) Analise as afirmações a seguir.
c) A velocidade de propagação do som nos materiais
sólidos em geral é menor do que a velocidade de I. Dois instrumentos musicais diferentes são acionados
propagação do som nos gases. e emitem uma mesma nota musical.
d) A velocidade de propagação do som nos gases inde- II. Dois instrumentos iguais estão emitindo uma mes-
pende da temperatura destes. ma nota musical, porém, com volumes (intensida-
e) O som é uma onda mecânica do tipo longitudinal des) diferentes.
que necessita de um meio material para se propagar. III. Um mesmo instrumento é utilizado para emitir duas
notas musicais diferentes.
17 (puCRS, 2008) O eco é o fenômeno que ocorre quando
Assinale a principal característica que difere cada um
um som emitido e seu reflexo em um anteparo são per-
dos dois sons emitidos nas situações I, II e III respecti-
cebidos por uma pessoa com um intervalo de tempo que
vamente.
permite ao cérebro distingui-los como sons diferentes.
Para que se perceba o eco de um som no ar, no qual a) Amplitude, comprimento de onda e frequência.
a velocidade de propagação é de 340 m/s, é necessário b) Frequência, comprimento de onda e amplitude.
que haja uma distância de 17,0 m entre a fonte e o ante- c) Timbre, amplitude e frequência.
paro. Na água, em que a velocidade de propagação do d) Amplitude, timbre e frequência.
som é de 1.600 m/s, essa distância precisa ser de:
a) 34,0 m.
b) 60,0 m. Gabarito
c) 80,0 m. 1: [d] 5: [B] 9: [d] 13: [B] 17: [C]
2: [E] 6: [C] 10: [V,F,V] 14: [B] 18: [d]
d) 160,0 m. 3: [A] 7: [C] 11: [C] 15: [B] 19: [d]
e) 320,0 m. 4: [A] 8: [d] 12: [B] 16: [E] 20: [C]

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PA R T E v
Parte 5
Eletricidade & Magnetismo

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Eletricidade e Magnetismo

1 (MaCkenzIe, 2015) Uma esfera metálica A, eletrizada Nesse processo de eletrização, os grãos e a esteira fi-
com carga elétrica igual a −200 mC, é colocada em conta- cam carregados com cargas elétricas de sinais
to com outra esfera idêntica B, eletricamente neutra. Em
seguida, encosta-se a esfera B em outra C, também idên- a) iguais, eletrizados por atrito.
tica eletrizada com carga elétrica igual a 50 mC. Após esse b) iguais, eletrizados por contato.
procedimento, as esferas B e C são separadas. c) opostos, eletrizados por atrito.
A carga elétrica armazenada na esfera B, no final des- d) opostos, eletrizados por contato.
se processo, é igual a e) opostos, eletrizados por indução.
a) 20,0 mC.
b) 30,0 mC. 4 (uFRGS, 2015) Em uma aula de Física, foram utiliza-
c) 40,0 mC. das duas esferas metálicas idênticas, X e Y: X está sus-
pensa por um fio isolante na forma de um pêndulo e Y
d) 50,0 mC.
fica sobre um suporte isolante, conforme representado
e) 60,0 mC. na figura abaixo. As esferas encontram-se inicialmente
afastadas, estando X positivamente carregada e Y eletri-
2 (puCRJ, 2015) Dois bastões metálicos idênticos estão camente neutra.
carregados com a carga de 9,0 mC. Eles são colocados em
contato com um terceiro bastão, também idêntico aos
outros dois, mas cuja carga líquida é zero. Após o conta-
to entre eles ser estabelecido, afastam-se os três bastões.
Qual é a carga líquida resultante, em mC, no terceiro
bastão?
a) 3,0.
b) 4,5. Considere a descrição abaixo de dois procedimentos
c) 6,0. simples para demonstrar possíveis processos de eletri-
d) 9,0. zação e, em seguida, assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas dos enunciados, na ordem em
e) 18.
que aparecem.

3 (CpS, 2015) O transporte de grãos para o interior dos I. A esfera Y é aproximada de X, sem que elas se to-
silos de armazenagem ocorre com o auxílio de esteiras quem. Nesse caso, verifica-se experimentalmente
de borracha, conforme mostra a figura, e requer alguns que a esfera X é .................... pela esfera Y.
cuidados, pois os grãos, ao caírem sobre a esteira com
II. A esfera Y é aproximada de X, sem que elas se to-
velocidade diferente dela, até assimilarem a nova velo-
quem. Enquanto mantida nessa posição, faz-se
cidade, sofrem escorregamentos, eletrizando a esteira e
uma ligação da esfera Y com a terra, usando um fio
os próprios grãos. Essa eletrização pode provocar faíscas
condutor. Ainda nessa posição próxima de X, inter-
que, no ambiente repleto de fragmentos de grãos sus-
rompe-se o contato de Y com a terra e, então, afas-
pensos no ar, pode acarretar incêndios.
ta-se novamente Y de X. Nesse caso, a esfera Y fica
....................... .
a) atraída – eletricamente neutra
b) atraída – positivamente carregada
c) atraída – negativamente carregada
d) repelida – positivamente carregada
e) repelida – negativamente carregada

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5 (uFu, 2015) A Gaiola de Faraday nada mais é do que 8 (IFSC, 2015) Os gráficos abaixo apresentam a relação
uma blindagem eletrostática, ou seja, uma superfície con- entre duas grandezas físicas com a distância. As duas
dutora que envolve e delimita uma região do espaço. A res- grandezas físicas em questão estão relacionadas a uma
peito desse fenômeno, considere as seguintes afirmativas. esfera condutora, de raio R, carregada positivamente.

I. Se o comprimento de onda de uma radiação inciden-


te na gaiola for muito menor do que as aberturas da
malha metálica, ela não conseguirá o efeito de blin-
dagem.
II. Se o formato da gaiola for perfeitamente esférico,
o campo elétrico terá o seu valor máximo no ponto
central da gaiola.
III. Um celular totalmente envolto em um pedaço de pa-
pel alumínio não receberá chamadas, uma vez que Com base em seus conhecimentos a respeito de ele-
está blindado das ondas eletromagnéticas que o trostática, analise as afirmações abaixo:
atingem. I. O gráfico X versus d apresenta a relação entre o Cam-
IV. As cargas elétricas em uma Gaiola de Faraday se acu- po Elétrico com a distância a partir do centro do con-
mulam em sua superfície interna. dutor esférico.
Assinale a alternativa que apresenta apenas afirmati- II. O gráfico Y versus d apresenta a relação entre o Po-
vas corretas. tencial Elétrico com a distância a partir do centro do
condutor esférico.
a) I e II. III. A esfera condutora é obrigatoriamente maciça.
b) I e III. IV. A relação entre o Campo Elétrico e a distância é
c) II e III. 1
Eα , que é a mesma entre o Potencial Elétrico e a
d) III e IV. d
distância, Vα 1 .
d
6 (upF, 2015) Uma lâmina muito fina e minúscula de co-
bre, contendo uma carga elétrica q, flutua em equilíbrio Assinale a alternativa CORRETA.
numa região do espaço onde existe um campo elétrico a) Apenas as afirmações III e IV são verdadeiras.
uniforme de 20 kN/C, cuja direção é vertical e cujo sen- b) Apenas as afirmações II e III são verdadeiras.
tido se dá de cima para baixo. Considerando que a carga
c) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
do elétron seja de 1,6 × 10−19 C e a aceleração gravitacio-
nal seja de 10 m/s2 e sabendo que a massa da lâmina é de d) Apenas as afirmações I e IV são verdadeiras.
3,2 mg, é possível afirmar que o número de elétrons em e) Todas as afirmações são verdadeiras.
excesso na lâmina é:
9 (FuVeSt, 2015) Em uma aula de laboratório de Física, pa-
a) 3,0 × 1012.
ra estudar propriedades de cargas elétricas, foi realizado um
b) 3,0 × 1013. experimento em que pequenas esferas eletrizadas são in-
c) 1,0 × 1010. jetadas na parte superior de uma câmara, em vácuo, onde
d) 2,0 × 1012. há um campo elétrico uniforme na mesma direção e senti-
e) 3,0 × 1011. do da aceleração local da gravidade. Observou-se que, com
campo elétrico de módulo igual a 2 × 103 V/m, uma das es-
feras, de massa 3,2 × 10−15 kg, permanecia com velocidade
7 (uFRGS, 2015) Dois campos, um elétrico e outro mag- constante no interior da câmara. Essa esfera tem
nético, antiparalelos, coexistem em certa região do espa-
ço. Uma partícula eletricamente carregada é liberada, a NOTE E ADOTE:
partir do repouso, em um ponto qualquer dessa região. carga do elétron = −1,6 × 10−19 C
Assinale a alternativa que indica a trajetória que a carga do próton = + 1,6 × 10−19 C
partícula descreve. aceleração local da gravidade = 10 m/s2
a) Circunferencial. a) o mesmo número de elétrons e de prótons.
b) Elipsoidal. b) 100 elétrons a mais que prótons.
c) Helicoidal. c) 100 elétrons a menos que prótons.
d) Parabólica. d) 2000 elétrons a mais que prótons.
e) Retilínea. e) 2000 elétrons a menos que prótons.

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10 (uneSp, 2015) Modelos elétricos são frequentemen- Assinale a alternativa que preenche corretamente as la-
te utilizados para explicar a transmissão de informações cunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.
em diversos sistemas do corpo humano. O sistema ner- A respeito das cargas elétricas líquidas no balão A
voso, por exemplo, é composto por neurônios (figura 1), e no objeto, pode-se concluir que o balão A só pode
células delimitadas por uma fina membrana lipoprotei- ....................... e que o objeto só pode ...................... .
ca que separa o meio intracelular do meio extracelular. A
parte interna da membrana é negativamente carregada a) ter excesso de cargas negativas – ter excesso de car-
e a parte externa possui carga positiva (figura 2), de ma- gas positivas
neira análoga ao que ocorre nas placas de um capacitor. b) ter excesso de cargas negativas – ter excesso de car-
gas positivas ou estar eletricamente neutro
c) ter excesso de cargas negativas – estar eletricamente
neutro
d) estar eletricamente neutro – ter excesso de cargas
positivas ou estar eletricamente neutro
e) estar eletricamente neutro – ter excesso de cargas
positivas

12 (unIFoR, 2014) Sabemos que eletrostática é a parte da


Física responsável pelo estudo das cargas elétricas em
repouso. A história nos conta que grandes cientistas co-
mo Tales de Mileto conseguiram verificar a existência das
cargas elétricas.
Analise as afirmações abaixo acerca do assunto.
I. Um corpo é chamado neutro quando é desprovido
de cargas elétricas.
II. A eletrostática é descrita pela conservação de cargas
elétricas, a qual assegura que, em um sistema isola-
do, a soma de todas as cargas existentes será sempre
constante.
A figura 3 representa um fragmento ampliado des-
sa membrana, de espessura d, que está sob ação de um III. A carga elétrica elementar é a menor quantidade de
campo elétrico uniforme, representado na figura por su- carga encontrada na natureza.
as linhas de força paralelas entre si e orientadas para ci- IV. No processo de eletrização por atrito, a eletrização
ma. A diferença de potencial entre o meio intracelular e não depende da natureza do material.
o extracelular é V. Considerando a carga elétrica elemen- É CORRETO apenas o que se afirma em:
tar como e, o íon de potássio K+, indicado na figura 3,
sob ação desse campo elétrico, ficaria sujeito a uma for- a) I e II.
ça elétrica cujo módulo pode ser escrito por b) III e IV.
c) I e IV.
a) e × V × d.
d) II e III.
e⋅d e) II e IV.
b) .
V
13 (IFSC, 2014) Eletrizar um corpo significa deixá-lo com
c) V⋅ d . uma diferença entre o número de cargas positivas e nega-
e
tivas. Um corpo carregado positivamente significa que tem
d) e . mais cargas positivas do que negativas. Um corpo carregado
V⋅ d negativamente tem mais cargas negativas do que positivas.
e⋅V É CORRETO afirmar que os três processos de eletriza-
e) .
d ção são:
a) condução, radiação e convecção.
11 (uFRGS, 2014) Considere dois balões de borracha, A e
b) atrito, contato e condução.
B. O balão B tem excesso de cargas negativas; o balão A,
ao ser aproximado do balão B, é repelido por ele. Por ou- c) indução, condução e radiação.
tro lado, quando certo objeto metálico isolado é aproxi- d) atrito, contato e indução.
mado do balão A, este é atraído pelo objeto. e) evaporação, ebulição e calefação.

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14 (FMp, 2014) 16 (uFRGS, 2014) Na figura, estão representadas, no plano
XY, linhas equipotenciais espaçadas entre si de 1 V.

A figura acima ilustra duas cargas elétricas puntifor-


mes que são mantidas fixas a uma distância de 1 metro.
Uma terceira carga positiva q será abandonada em um
ponto C interior ao segmento imaginário AB que une
as cargas +Q e +4Q. Esse ponto C será escolhido alea-
toriamente.
A probabilidade de que a terceira carga, assim que for
abandonada, desloque-se sobre o segmento no sentido
de A para B é
a) 1/6. Considere as seguintes afirmações sobre essa situação.
b) 2/5.
I. O trabalho realizado pela força elétrica para mover
c) 1/5.
uma carga elétrica de 1 C de D até A é de −1 J.
d) 2/3.
II. O módulo do campo elétrico em C é maior do que em B.
e) 1/3.
III. O módulo do campo elétrico em D é zero.
Quais estão corretas?
15 (uFSM, 2014) A tecnologia dos aparelhos eletroeletrô-
nicos está baseada nos fenômenos de interação das par- a) Apenas I.
tículas carregadas com campos elétricos e magnéticos. A b) Apenas II.
figura representa as linhas de campo de um campo elé- c) Apenas I e II.
trico.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

17 (puCRS, 2014) Uma pequena esfera de peso 6,0 × 10−3


N e carga elétrica 10,0 × 10−6 C encontra-se suspensa ver-
ticalmente por um fio de seda, isolante elétrico e de mas-
sa desprezível. A esfera está no interior de um campo elé-
trico uniforme de 300 N/C, orientado na vertical e para
baixo. Considerando que a carga elétrica da esfera é, ini-
cialmente, positiva e, posteriormente, negativa, as forças
de tração no fio são, respectivamente,

Assim, analise as afirmativas: a) 3,5 × 10−3 N e 1,0 × 10−3 N.


b) 4,0 × 10−3 N e 2,0 × 10−3 N.
I. O campo é mais intenso na região A.
c) 5,0 × 10−3 N e 2,5 × 10−3 N.
II. O potencial elétrico é maior na região B.
d) 9,0 × 10−3 N e 3,0 × 10−3 N.
III. Uma partícula com carga negativa pode ser a fonte
desse campo. e) 9,5 × 10−3 N e 4,0 × 10−3 N.

Está(ão) correta(s) 18 (eneM ppl, 2014) Em museus de ciências, é comum en-


a) apenas I. contrarem-se máquinas que eletrizam materiais e geram
intensas descargas elétricas. O gerador de Van de Graaff
b) apenas II.
(Figura 1) é um exemplo, como atestam as faíscas (Figu-
c) apenas III. ra 2) que ele produz. O experimento fica mais interessan-
d) apenas II e III. te quando se aproxima do gerador em funcionamento,
e) I, II e III. com a mão, uma lâmpada fluorescente (Figura 3). Quan-
do a descarga atinge a lâmpada, mesmo desconecta-
da da rede elétrica, ela brilha por breves instantes. Mui-
tas pessoas pensam que é o fato de a descarga atingir

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a lâmpada que a faz brilhar. Contudo, se a lâmpada for
aproximada dos corpos da situação (Figura 2), no mo-
mento em que a descarga ocorrer entre eles, a lâmpada
também brilhará, apesar de não receber nenhuma des-
carga elétrica.

Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/dedo-de-cristo-


-redentor-serarestaurado. Acesso: 20 mar. 2014. [Adaptado]

A descarga elétrica a que o texto se refere aconteceu


no dia 16/01/2014. Assinale a alternativa que explica
CORRETAMENTE o fenômeno do qual o Cristo Reden-
A grandeza física associada ao brilho instantâneo da
tor foi vítima.
lâmpada fluorescente, por estar próxima a uma descar-
ga elétrica, é o(a) a) O ar é bom condutor de eletricidade.
a) carga elétrica. b) Entre o Cristo Redentor e a nuvem havia uma dife-
rença de potencial que permitiu a descarga elétrica.
b) campo elétrico.
c) O Cristo Redentor foi construído de material condutor.
c) corrente elétrica.
d) Existe um excesso de carga elétrica na Terra.
d) capacitância elétrica.
e) A descarga elétrica foi um aviso para que o ser huma-
e) condutividade elétrica.
no trate melhor o planeta em que vive.

19 (uDeSC, 2014) Analise as proposições relacionadas às 21 (ueRn, 2013) Duas esferas metálicas idênticas estão car-
linhas de campo elétrico e às de campo magnético. regadas com cargas elétricas de sinais iguais e módulos di-
ferentes e se encontram situadas no vácuo, separadas uma
I. As linhas de força do campo elétrico se estendem
da outra por uma distância x. Sobre a força elétrica que atua
apontando para fora de uma carga pontual positiva
em cada uma destas esferas, tem-se que são
e para dentro de uma carga pontual negativa.
II. As linhas de campo magnético não nascem nem a) iguais em módulo e possuem sentidos opostos.
morrem nos ímãs, apenas atravessam-nos, ao con- b) iguais em módulo e possuem o mesmo sentido.
trário do que ocorre com os corpos condutores ele-
c) diferentes em módulo e possuem sentidos opostos.
trizados que originam os campos elétricos.
d) diferentes em módulo e possuem o mesmo sentido.
III. A concentração das linhas de força do campo elétri-
co ou das linhas de campo magnético indica, qualita-
tivamente, onde a intensidade do respectivo campo 22 (uFRGS, 2013)
é maior.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
b) Somente a afirmativa II é verdadeira.
c) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. Um dos grandes problemas ambientais decorren-
tes do aumento da produção industrial mundial é o au-
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.
mento da poluição atmosférica. A fumaça, resultante da
queima de combustíveis fósseis como carvão ou óleo,
20 (IFSC, 2014) Atingido por um raio na noite da última carrega partículas sólidas quase microscópicas conten-
quinta-feira, o dedo médio da mão direita do Cristo Re- do, por exemplo, carbono, grande causador de dificul-
dentor (aquele popularmente conhecido como “pai de dades respiratórias. Faz-se então necessária a remoção
todos”) será restaurado [...]. A restauração será feita com destas partículas da fumaça, antes de ela chegar à at-
incentivos da Lei Rouanet e pelo Instituto do Patrimônio mosfera. Um dispositivo idealizado para esse fim está
Histórico e Artístico Nacional (Iphan). esquematizado na figura a seguir.

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Assinale a alternativa que preenche corretamente as la-
cunas da sentença abaixo, na ordem em que aparecem.
Nas figuras ................., as cargas são de mesmo sinal e,
nas figuras ................., as cargas têm magnitudes distintas.
a) 1 e 4 – 1 e 2
b) 1 e 4 – 2 e 3
c) 3 e 4 – 1 e 2
d) 3 e 4 – 2 e 3
e) 2 e 3 – 1 e 4

24 (puCRJ, 2013) Duas cargas pontuais q1 = 3,0 mC e q2 =


A fumaça poluída, ao passar pela grade metálica ne- 6,0 mC são colocadas a uma distância de 1,0 m entre si.
gativamente carregada, é ionizada e posteriormente Calcule a distância, em metros, entre a carga q1 e a posi-
atraída pelas placas coletoras positivamente carregadas. ção, situada entre as cargas, onde o campo elétrico é nulo.
O ar emergente fica até 99% livre de poluentes. A filtra- Considere kC = 9 × 109 Nm2/C2.
gem do ar idealizada neste dispositivo é um processo a) 0,3.
fundamentalmente baseado na
b) 0,4.
a) eletricidade estática. c) 0,5.
b) conservação da carga elétrica.
d) 0,6.
c) conservação da energia.
d) força eletromotriz. e) 2,4.
e) conservação da massa.
25 (upe, 2013) Considere a Terra como uma esfera con-
23 (uFRGS, 2013) Na figura abaixo, está mostrada uma sé- dutora, carregada uniformemente, cuja carga total é
rie de quatro configurações de linhas de campo elétrico. 6,0 mC, e a distância entre o centro da Terra e um ponto P
na superfície da Lua é de aproximadamente 4 × 108 m. A
constante eletrostática no vácuo é de aproximadamente
9 × 109 Nm2/C2. É CORRETO afirmar que a ordem de gran-
deza do potencial elétrico nesse ponto P, na superfície da
Lua, vale, em volts,
a) 10−2.
b) 10−3.
c) 10−4.
d) 10−5.
e) 10−12.

26 (uneSp, 2013) Uma carga elétrica q > 0 de massa m pe-


netra em uma região entre duas grandes placas planas,
paralelas e horizontais, eletrizadas com cargas de sinais
opostos. Nessa região, a carga percorre a trajetória re-
presentada na figura, sujeita apenas ao campo elétrico
uniforme E , representado por suas linhas de campo, e ao
campo gravitacional terrestre g.

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É correto afirmar que, enquanto se move na região in- carregado com cargas elétricas contrárias às da ré-
dicada entre as placas, a carga fica sujeita a uma força re- gua, pois há transferência de cargas de um material
sultante de módulo para o outro.
a) q × E + m × g. III. Fazemos com que a régua de plástico fique carrega-
b) q × (E − g). da eletricamente com o mesmo tipo de cargas da lã,
pois a transferência de cargas se dá de um objeto
c) q × E − m × g.
carregado para o outro.
d) m × q × (E − q).
IV. A régua de plástico e a lã ficam eletricamente neu-
e) m × (E − g). tros, pois o processo de eletrização por atrito é o pro-
cesso de indução de cargas.
27 (IFSp, 2012) Enquanto fazia a limpeza em seu local de Está(ão) correta(s):
trabalho, uma faxineira se surpreendeu com o seguinte
fenômeno: depois de limpar um objeto de vidro, esfre- a) I.
gando-o vigorosamente com um pedaço de pano de lã, b) II.
percebeu que o vidro atraiu para si pequenos pedaços c) III.
de papel que estavam espalhados sobre a mesa. d) IV.
e) I e IV.

29 (uFRGS, 2012) As cargas elétricas +Q, −Q e +2Q estão


dispostas num círculo de raio R, conforme representado
na figura abaixo.

O motivo da surpresa da faxineira consiste no fato de


que
a) quando atritou o vidro e a lã, ela retirou prótons do
vidro, tornando-o negativamente eletrizado, possibi-
litando que atraísse os pedaços de papel.
b) o atrito entre o vidro e a lã aqueceu o vidro e o calor
produzido foi o responsável pela atração dos peda-
ços de papel.
Com base nos dados da figura, é correto afirmar que
c) ao esfregar a lã no vidro, a faxineira criou um campo
o campo elétrico resultante no ponto situado no centro
magnético ao redor do vidro semelhante ao existen-
do círculo está representado pelo vetor
te ao redor de um ímã.
d) ao esfregar a lã e o vidro, a faxineira tornou-os eletri- a) E 1.
camente neutros, impedindo que o vidro repelisse os b) E 2.
pedaços de papel. c) E 3.
e) o atrito entre o vidro e a lã fez um dos dois perder d) E 4.
elétrons e o outro ganhar, eletrizando os dois, o que e) E 5.
permitiu que o vidro atraísse os pedaços de papel.
30 (uFRGS, 2012) Considere que U é a energia potencial
28 (utFpR, 2012) Quando atritamos uma régua de plásti- elétrica de duas partículas com cargas +2Q e −2Q fixas
co com um pedaço de lã: a uma distância R uma da outra. Uma nova partícula de
carga +Q é agregada a este sistema entre as duas partí-
I. Fazemos com que a régua de plástico fique carrega- culas iniciais, conforme representado na figura a seguir.
da com cargas elétricas e o pedaço de lã continue
neutro eletricamente, pois o papel da lã é de atritar a
régua.
II. Fazemos com que a régua de plástico fique carre-
gada com cargas elétricas e o pedaço de lã fique

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A energia potencial elétrica desta nova configuração contato uma com a outra e, então, coloca-se a esfera A
do sistema é em contato com a esfera B, conforme representado na
a) zero. figura.
b) U/4.
c) U/2.
d) U.
e) 3U.

31 (CeFet-MG, 2011) O eletroscópio da figura, eletrizado Depois de assim permanecerem por alguns instantes,
com carga desconhecida, consiste de uma esfera metáli- as três esferas são simultaneamente separadas. Conside-
ca ligada, através de uma haste condutora, a duas folhas rando-se que o experimento foi realizado no vácuo (k0 =
metálicas e delgadas. Esse conjunto encontra-se isolado 9 × 109 N × m2/C2) e que a distância final (d) entre as es-
por uma rolha de cortiça presa ao gargalo de uma garra- feras A e B é muito maior que seu raio, a força eletrostá-
fa de vidro transparente, como mostra a figura. tica entre essas duas esferas é ................ e de intensidade
igual a ................ .
a) repulsiva − k0Q2/(9d2)
b) atrativa − k0Q2/(9d2)
c) repulsiva − k0Q2/(6d2)
d) atrativa − k0Q2/(4d2)
e) repuslvia − k0Q2/(4d2)

33 (CeFet-MG, 2011) Em um campo elétrico uniforme, uma


partícula carregada positivamente com 20 mC está sujei-
ta a uma força elétrica de módulo 10 N. Reduzindo pe-
la metade a carga elétrica dessa partícula, a força, em
newtons, que atuará sobre ela será igual a

Sobre esse dispositivo, afirma-se: a) 2,5.


I. As folhas movem-se quando um corpo neutro é b) 5,0.
aproximado da esfera sem tocá-la. c) 10.
II. O vidro que envolve as folhas delgadas funciona co- d) 15.
mo uma blindagem eletrostática.
III. A esfera e as lâminas estão eletrizadas com carga de 34 (uFRGS, 2011) Considere uma casca condutora esférica
mesmo sinal e a haste está neutra. eletricamente carregada e em equilíbrio eletrostático. A
IV. As folhas abrem-se ainda mais quando um objeto de respeito dessa casca, são feitas as seguintes afirmações.
mesma carga do eletroscópio aproxima-se da esfera
sem tocá-la. I. A superfície externa desse condutor define uma su-
perfície equipotencial.
Estão corretas apenas as afirmativas II. O campo elétrico em qualquer ponto da superfície
externa do condutor é perpendicular à superfície.
a) I e II.
III. O campo elétrico em qualquer ponto do espaço inte-
b) I e IV.
rior à casca é nulo.
c) II e III.
d) III e IV. Quais estão corretas?
a) Apenas I.
32 (uFRGS, 2011) Assinale a alternativa que preenche cor- b) Apenas II.
retamente as lacunas no fim do enunciado que segue, na c) Apenas I e III.
ordem em que aparecem.
d) Apenas II e III.
Três esferas metálicas idênticas, A, B e C, são monta-
das em suportes isolantes. A esfera A está positivamente e) I, II e III.
carregada com carga Q, enquanto as esferas B e C estão
eletricamente neutras. Colocam-se as esferas B e C em

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: a) 1,6 × 10−15.
Os Dez Mais Belos Experimentos da Física b) 3,2 × 10−15.
A edição de setembro de 2002 da revista Physics World c) 6,4 × 10−15.
apresentou o resultado de uma enquete realizada en- d) 9,6 × 10−15.
tre seus leitores sobre o mais belo experimento da Físi-
ca. Na tabela abaixo são listados os dez experimentos 36 (CpS, 2010) Um condutor eletrizado positivamente es-
mais votados. tá isolado. Ao ser ligado à Terra, por meio de um fio con-
dutor, ele se descarrega em virtude da subida da seguin-
1) Experimento da dupla fenda de Young, realizado te partícula proveniente dessa ligação.
com elétrons.
2) Experimento da queda dos corpos, realizada por
Galileu.
3) Experimento da gota de óleo.
4) Decomposição da luz solar com um prisma,
realizada por Newton.
5) Experimento da interferência da luz, realizada
por Young.
6) Experimento com a balança de torção, realizada
por Cavendish.
7) Medida da circunferência da Terra, realizada por a) prótons.
Eratóstenes. b) nêutrons.
8) Experimento sobre o movimento de corpos num c) quarks.
plano inclinado, realizado por Galileu. d) neutrinos.
9) Experimento de Rutherford. e) elétrons.

10) Experiência do pêndulo de Foucault.


37 (uFRGS, 2010) Um aluno recebe um bastão de vidro e
um pedaço de seda para realizar uma demonstração de
35 (ueG, 2011) Embora as experiências realizadas por eletrização por atrito. Após esfregar a seda no bastão, o
Millikan tenham sido muito trabalhosas, as ideias básicas aluno constata que a parte atritada do bastão ficou car-
nas quais elas se apoiam são relativamente simples. Sim- regada positivamente.
plificadamente, em suas experiências, R. Millikan conse- Nesse caso, durante o processo de atrito, cargas
guiu determinar o valor da carga do elétron equilibrando elétricas
o peso de gotículas de óleo eletrizadas, colocadas em um a) positivas foram transferidas da seda para o bastão.
campo elétrico vertical e uniforme, produzido por duas
b) negativas foram transferidas do bastão para a seda.
placas planas ligadas a uma fonte de voltagem, confor-
me ilustrado na figura abaixo. c) negativas foram repelidas para a outra extremidade
do bastão.
d) negativas foram destruídas no bastão pelo calor ge-
rado pelo atrito.
e) positivas foram criadas no bastão pelo calor gerado
pelo atrito.

38 (uFRGS, 2010) Assinale a alternativa que preenche cor-


Supondo que cada gotícula contenha cinco elétrons retamente as lacunas do texto a seguir, na ordem em que
em excesso, ficando em equilíbrio entre as placas sepa- aparecem.
radas por d = 1,50 cm e submetendo-se a uma diferen- Na figura que segue, um próton (carga +e) encontra-
ça de potencial VAB = 600 V, a massa de cada gota vale, -se inicialmente fixo na posição A em uma região onde
em kg: existe um campo elétrico uniforme. As superfícies equi-
potenciais associadas a esse campo estão representadas
pelas linhas tracejadas.

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A unidade elétron-volt, citada na materia de O Globo,
refere-se à unidade de medida da grandeza física:
a) corrente.
b) tensão.
c) potência.
d) energia.
e) carga elétrica.

40 (FuVeSt, 1987) Uma gotícula de água, com massa m =


0,80 × 10-9 kg eletrizada com carga q = 16 × 10-19 C está
em equilíbrio no interior de um capacitor de placas para-
lelas e horizontais, conforme o esquema a seguir.

Na situação representada na figura, o campo elétrico


tem módulo ................. e aponta para .............., e o mínimo
trabalho a ser realizado por um agente externo para le-
var o próton até a posição B é de ............... .

a) 1000 V/m direita –300 eV


Nestas circunstâncias, o valor do campo elétrico en-
b) 100 V/m direita –300 eV
tre as placas é:
c) 1000 V/m direita +300 eV
d) 100 V/m esquerda –300 eV a) 5 × 109 N .
C
e) 1000 V/m esquerda +300 eV
b) 2 × 10-10 N .
C
39 (puCSp, 2010) “Acelerador de partículas cria explo-
são inédita e consegue simular o Big Bang c) 12,8 × 10-28 N .
C
GENEBRA – O Grande Colisor de Hadrons (LHC) bateu
um novo recorde nesta terça-feira. O acelerador de partícu- d) 2 × 10-11 N .
las conseguiu produzir a colisão de dois feixes de prótons a C
7 tera-elétron-volts, criando uma explosão que os cientis-
e) 5 × 108 N .
tas estão chamando de um ‘Big Bang em miniatura’.” C

Gabarito
1: [A] 5: [B] 9: [B] 13: [d] 17: [d] 21: [A] 25: [C] 29: [B] 33: [B] 37: [B]
2: [C] 6: [C] 10: [E] 14: [E] 18: [B] 22: [A] 26: [C] 30: [d] 34: [E] 38: [A]
3: [C] 7: [E] 11: [B] 15: [C] 19: [E] 23: [A] 27: [E] 31: [B] 35: [B] 39: [d]
4: [C] 8: [C] 12: [d] 16: [C] 20: [B] 24: [B] 28: [B] 32: [A] 36: [E] 40: [A]

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Eletrodinâmica

1 (puCRJ, 2015) Uma lâmpada é ligada a uma bateria de d) cada uma das lâmpadas 1 e 2 está sujeita à diferença
120 V e dissipa 40,0 W. A resistência dessa lâmpada, em de potencial de 6,0 V.
Ω é: e) cada uma das lâmpadas 3 e 4 está sujeita à diferença
de potencial de 12 V.
a) 8,00 × 10−2
b) 0,33
4 (puCRJ, 2015) No circuito abaixo, a corrente que passa
c) 3,00
pelo trecho AB vale 1,0 A.
d) 80,0
e) 360

2 (uFRGS, 2015) No circuito esquematizado abaixo R1


e R2 são resistores com a mesma resistividade p. R1 tem
comprimento 2L e seção transversal A, e R2 tem compri-
mento L e seção transversal 2A.

O valor da resistência R é, em ohms:


a) 30.
b) 10.
Nessa situação, a corrente elétrica que percorre o cir-
cuito é c) 20.
a) 2AV/(5pL). d) 12.
b) 2AV/(3pL). e) 50.
c) AV/(pL).
d) 3AV/(2pL). 5 (uFRGS, 2014) Observe o segmento de circuito.
e) 5AV/(2pL).

3 (puCRS, 2015) O circuito alimentado com uma diferen-


ça de potencial de 12 V, representado na figura a seguir,
mostra quatro lâmpadas associadas, cada uma com a ins-
No circuito, VA = −20 V e VB = −20 V são os potenciais
crição 12 V/15 W.
nas extremidades A e B; e R1 = 2 kΩ, R2 = 8 kΩ e R3 = 5 kΩ
são os valores das resistências elétricas presentes. Nessa
situação, os potenciais nos pontos a e b são, respectiva-
mente,
a) −24 V e 0 V.
b) −16 V e 0 V.
c) −4 V e 0 V.
d) 4 V e 5 V.
Considerando essa associação entre as lâmpadas, é
e) 24 V e 5 V.
correto afirmar que
a) a intensidade da corrente elétrica é diferente nas
lâmpadas 1 e 2.
b) a diferença de potencial é diferente nas lâmpadas 1 e 2.
c) a intensidade de corrente elétrica na lâmpada 2 é
maior do que na 3.

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6 (uFRGS, 2014) Considere o circuito formado por três 8 (uFRGS, 2011) Considere o circuito abaixo.
lâmpadas idênticas ligadas em paralelo à bateria, confor-
me representa a figura (1).

Neste circuito, todos os resistores são idênticos, e C1 e


C2 são dois interruptores que podem estar abertos ou fe-
chados, de acordo com os esquemas numerados a seguir.

Como a chave C foi aberta na figura (2), considere as (1) C1 C2


afirmações abaixo sobre a figura (2), em comparação à aberto
situação descrita na figura (1). fechado X X
I. A potência fornecida pela bateria é a mesma.
II. A diferença de potencial aplicada a cada lâmpada (2) C1 C2
acesa é a mesma. aberto X X
III. As correntes elétricas que percorrem as lâmpadas fechado
acesas são menores.
(3) C1 C2
Quais estão corretas?
aberto X
a) Apenas II.
fechado X
b) Apenas III.
c) Apenas I e II. (4) C1 C2
d) Apenas I e III. aberto X
e) I, II e III. fechado X

7 (uFRGS, 2012) Considere o circuito a seguir. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o
ordenamento dos esquemas de ligação, em ordem cres-
cente da corrente elétrica que passa no resistor R4.
a) (4) – (2) – (3) – (1)
b) (1) – (3) – (2) – (4)
c) (2) – (4) – (3) – (1)
d) (2) – (3) – (4) – (1)
e) (3) – (2) – (1) – (4)

No circuito, por onde passa uma corrente elétrica de


4 A, três resistores estão conectados a uma fonte ideal 9 (uFRGS, 2010) Voltímetros e amperímetros são os ins-
de força eletromotriz de 20 V. trumentos mais usuais para medições elétricas. Eviden-
Os valores da resistência total deste circuito e da re- temente, para a obtenção de medidas corretas, esses ins-
sistência RX são, respectivamente, trumentos devem ser conectados de maneira adequada.
Além disso, podem ser danificados se forem conectados
a) 0,8 Ω e 2,6 Ω. de forma incorreta ao circuito.
b) 0,8 Ω e 4,0 Ω. Suponha que se deseja medir a diferença de poten-
c) 5,0 Ω e 5,0 Ω. cial a que está submetido o resistor R2 do circuito a se-
guir, bem como a corrente elétrica que o percorre.
d) 5,0 Ω e 10,0 Ω.
e) 10,0 Ω e 4,6 Ω.

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Se o ramo que contém o resistor de resistência R4 fos-
se retirado, a resistência equivalente seria
a) R1 + R2 + R3.
−1
 1 1
b)  +  + R 3.
Assinale a figura que representa a correta conexão do  R1 R2 
voltímetro (V) e do amperímetro (A) ao circuito para a
realização das medidas desejadas. −1
 1 1 1
c)  + +  .
a)  R1 R 2 R3 

−1
 1 1
d)  +  .
 R1 + R 2 R3 

−1
 1 1 
b) e)  +  .
 R1 R 2 +R 3 

11 (uFRGS, 2008) Um secador de cabelo é constituído, ba-


sicamente, por um resistor e um soprador (motor elétri-
co). O resistor tem resistência elétrica de 10 Ω. O aparelho
c) opera na voltagem de 110 V e o soprador tem consumo
de energia desprezível.
Supondo-se que o secador seja ligado por 15 minutos
diariamente e que o valor da tarifa de energia elétrica
seja de R$ 0,40 por kWh, o valor total do consumo men-
sal, em reais, será de aproximadamente
d) a) 0,36.
b) 3,30.
c) 3,60.
d) 33,00.
e) 360,00.
e)

12 (uFRGS, 2007) Assinale a alternativa que preenche cor-


retamente as lacunas do texto a seguir, na ordem em que
aparecem.
No circuito esquematizado na figura que segue, as
lâmpadas A e B são iguais e as fontes de tensão são
ideais.
10 (uFRGS, 2008) Observe o circuito esquematizado na fi-
gura a seguir. A B

R1 R3 12 V
C

12 V 12 V
R2 R4
Quando a chave C é fechada, o brilho da lâmpada A
.......... e o brilho da lâmpada B .......... .

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a) aumenta – diminui Quanto valem, respectivamente, a força eletromotriz
b) aumenta – não se altera ε da fonte e a corrente elétrica i indicadas na figura?
c) diminui – aumenta a) 2,0 V e 0,2 A.
d) não se altera – diminui b) 2,0 V e 0,5 A.
e) não se altera – não se altera c) 2,5 V e 0,3 A.
d) 2,5 V e 0,5 A.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS DUAS QUESTÕES:
e) 10,0 V e 0,2 A.
A figura a seguir representa um circuito elétrico com três
resistores idênticos, de resistência R, ligados a uma fonte
ideal de força eletromotriz V. 16 (uFRGS, 2005) A frase “O calor do cobertor não me
(Considere desprezível a resistência elétrica dos fios aquece direito” encontra-se em uma passagem da le-
de ligação.) tra da música “Volta”, de Lupicínio Rodrigues. Na ver-
dade, sabe-se que o cobertor não é uma fonte de calor
C
e que sua função é a de isolar termicamente nosso cor-
po do ar frio que nos cerca. Existem, contudo, coberto-
res que, em seu interior, são aquecidos eletricamente
por meio de uma malha de fios metálicos nos quais é
R R R
dissipada energia em razão da passagem de uma cor-
rente elétrica.
Esse efeito de aquecimento pela passagem de cor-
rente elétrica, que se observa em fios metálicos, é co-
nhecido como
i
V
a) efeito Joule.
13 (uFRGS, 2006) Quanto vale a corrente elétrica i, indica-
b) efeito Doppler.
da no circuito, quando a chave C está aberta?
c) efeito estufa.
a) V/(3R). d) efeito termoiônico.
b) V/(2R). e) efeito fotoelétrico.
c) V/R.
d) 2V/R. 17 (uFRGS, 2005) Para iluminar sua barraca, um grupo de
e) 3V/R. campistas liga uma lâmpada a uma bateria de automó-
vel. A lâmpada consome uma potência de 6 W quando
14 (uFRGS, 2006) Quanto vale a corrente elétrica i, indica- opera sob uma tensão de 12 V. A bateria traz as seguin-
da no circuito, quando a chave C está fechada? tes especificações: 12 V, 45 Ah, sendo o último valor a
carga máxima que a bateria é capaz de armazenar. Su-
a) V/(3R). pondo-se que a bateria seja ideal e que esteja com a me-
b) V/(2R). tade da carga máxima, e admitindo-se que a corrente
fornecida por ela se mantenha constante até a carga se
c) V/R.
esgotar por completo, quantas horas a lâmpada poderá
d) 2V/R. permanecer funcionando continuamente?
e) 3V/R.
a) 90 h.
15 (uFRGS, 2005) No circuito elétrico representado na fi- b) 60 h.
gura a seguir, a fonte de tensão é uma fonte ideal que es- c) 45 h.
tá sendo percorrida por uma corrente elétrica contínua
d) 22 h 30 min.
de 1,0 A.
e) 11 h 15 min.

18 (uFRGS, 2005) Certo instrumento de medida tem um


ponteiro P cuja extremidade se move sobre uma esca-
la espelhada EE’, graduada de 0,0 a 10,0 mA. Quando se
olha obliquamente para a escala – o que é um procedi-
mento incorreto de medida –, o ponteiro é visto na posi-
ção indicada na figura a seguir, sendo R sua reflexão no
espelho.

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20 (uFRGS, 2002) Os fios comerciais de cobre, usados em
5,0 P ligações elétricas, são identificados através de números
2,5 7,5
de bitola. À temperatura ambiente, os fios 14 e 10, por
0 10,0 exemplo, têm áreas de seção reta iguais a 2,1 mm2 e 5,3
R
E
mm2, respectivamente. Qual é, àquela temperatura, o va-
E’
20 kΩ/V OC lor aproximado da razão R14/R10 entre a resistência elétri-
! 1
8 kΩ/V AC
ca, R14, de um metro de fio 14 e a resistência elétrica, R10,
0 a 10 mA de um metro de fio 10?

Se a leitura do instrumento for feita corretamente, a) 2,5.


seu resultado será b) 1,4.
a) o valor de 7,5 mA. c) 1,0.
b) um valor entre 7,5 mA e 8,0 mA. d) 0,7.
c) o valor de 8,0 mA. e) 0,4.
d) um valor entre 8,0 mA e 8,5 mA.
e) o valor de 8,5 mA. 21 (uFRGS, 2002) Selecione a alternativa que preenche
corretamente as lacunas no parágrafo a seguir.
Para fazer funcionar uma lâmpada de lanterna, que
19 (uFRGS, 2004) Selecione a alternativa que preenche
traz as especificações 0,9 W e 6 V, dispõe-se, como única
corretamente as lacunas do texto a seguir, na ordem em
fonte de tensão, de uma bateria de automóvel de 12 V.
que elas aparecem.
Uma solução para compatibilizar esses dois elementos
Um “galvanômetro” é um aparelho delicado e sensível
de circuito consiste em ligar a lâmpada à bateria (consi-
capaz de medir uma corrente elétrica contínua, I, muito
derada uma fonte ideal) em ........ com um resistor cuja re-
pequena, da ordem de alguns microamperes ou, quando
sistência elétrica seja no mínimo de ......... .
muito, miliamperes. Para medir correntes elétricas maio-
res do que essas, usa-se um “amperímetro”, que é um gal- a) paralelo – 4 Ω
vanômetro modificado da maneira representada na figu-
b) série – 4 Ω
ra adiante.
c) paralelo – 40 Ω
d) série – 40 Ω
I IG RG I e) paralelo – 80 Ω

IS 22 (uFRGS, 2002) No circuito elétrico a seguir, os amperí-


Galvanômetro
metros A1, A2, A3 e A4, a fonte de tensão e os resistores
são todos ideais.

RS A1

Amperímetro A2
1Ω
Constrói-se um amperímetro a partir de um galvanôme-
tro, ligando-se a resistência interna R(G) do galvanômetro 12 V A3
3Ω
em paralelo com uma resistência R(S), chamada de ‘shunt’
(palavra inglesa que significa desvio). Assim, para se obter 2Ω
um amperímetro cuja “corrente de fundo de escala” seja 10
vezes maior do que a do galvanômetro usado, ........ da cor- A4
rente elétrica I deverá passar pelo galvanômetro, e o valor
de R(S) deverá ser ........ do que o valor de R(G). Nessas condições, pode-se afirmar que
(Dado: A “corrente de fundo de escala” é o valor máxi-
a) A1 e A2 registram correntes de mesma intensidade.
mo de corrente elétrica que o amperímetro ou o galva-
nômetro podem medir.) b) A1 e A4 registram correntes de mesma intensidade.
c) a corrente em A1 é mais intensa do que a corrente
a) 1/9 – 9 vezes menor em A4.
b) 1/10 – 9 vezes menor d) a corrente em A2 é mais intensa do que a corrente
c) 1/10 – 10 vezes maior em A3.
d) 9/10 – 9 vezes maior e) a corrente em A3 é mais intensa do que a corrente
e) 9/10 – 10 vezes maior em A4.

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23 (uFRGS, 2001) No circuito representado na figura a se- 25 (uFRGS, 2001) Uma lâmpada de lanterna, que traz as es-
guir, a intensidade da corrente elétrica através do resistor pecificações 0,9 W e 6 V, tem seu filamento projetado para
de 2 Ω é de 2 A. O circuito é alimentado por uma fonte de operar a alta temperatura. Medindo a resistência elétrica do
tensão ideal ε. filamento à temperatura ambiente (isto é: estando a lâmpa-
1 da desligada), encontramos o valor R0 = 4 Ω. Sendo R o va-

3 lor da resistência do filamento à temperatura de opera-
ção, qual é, aproximadamente, a razão R/R0?

a) 0,10.
ε 2A 2Ω 4Ω b) 0,60.
c) 1,00.
d) 1,66.
1 e) 10,00.

3

Qual o valor da diferença de potencial entre os termi- 26 (uFRGS, 2000) A questão refere-se ao circuito elétrico
nais da fonte? representado na figura a seguir, no qual todos os resisto-
res têm a mesma resistência elétrica R.
a) 4V.

b) 14 .
B C
3V
c) 16 . ε R1 R2 R3
3V
D
d) 6V. E

e) 40 . A R4 R5
3V
Em qual dos pontos assinalados na figura a corrente
24 (uFRGS, 2001) Nos circuitos representados na figura a elétrica é mais intensa?
seguir, as lâmpadas 1, 2, 3, 4 e 5 são idênticas. As fontes
a) A.
que alimentam os circuitos são idênticas e ideais.
b) B.
c) C.
ε 1
d) D.
e) E.
2
ε 27 (uFRGS, 2000) A questão refere-se ao circuito elétrico
3
representado na figura a seguir, no qual todos os resisto-
res têm a mesma resistência elétrica R.
ε 4 5
B C

Considere as seguintes afirmações sobre o brilho das ε R1 R2 R3


lâmpadas.
D
I. As lâmpadas 1, 4 e 5 brilham com mesma intensidade. E

II. As lâmpadas 2 e 3 brilham com mesma intensidade. A R4 R5


III. O brilho da lâmpada 4 é maior do que o da lâmpada 2.
Qual dos resistores está submetido à maior diferença
Quais estão corretas? de potencial?
a) Apenas I. a) R1.
b) Apenas II. b) R2.
c) Apenas III. c) R3.
d) Apenas I e II. d) R4.
e) I, II e III. e) R5.

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28 (uFRGS, 1998) O rótulo de uma lâmpada contém a se- a) 4500 joules por segundo.
guinte inscrição: “120 V, 60 W”. Quando submetida à tensão b) 4500 joules por hora.
indicada de 120 V, a resistência elétrica dessa lâmpada é c) 571500 joules por segundo.
a) 2 Ω. d) 4500 calorias por segundo.
b) 60 Ω. e) 4500 calorias por hora.
c) 120 Ω.
d) 240 Ω. 32 (uFRGS, 1996) No circuito representado na figura a
e) 7200 Ω. seguir, a fonte tem força eletromotriz de 30 V e resistên-
cia interna desprezível. Os resistores têm resistências
R1 = 20 Ω e R2 = R3 = 60 Ω.
29 (uFRGS, 1997) Quando uma diferença de potencial é
R2
aplicada aos extremos de um fio metálico, de forma cilín-
drica, uma corrente elétrica “i” percorre esse fio. A mesma R1
diferença de potencial é aplicada aos extremos de outro
fio, do mesmo material, com o mesmo comprimento mas R3
com o dobro do diâmetro. Supondo os dois fios à mesma
temperatura, qual será a corrente elétrica no segundo fio?
a) i.
b) 2 i. 30 V
c) i / 2.
d) 4 i.
e) i / 4. A intensidade da corrente no resistor 2 e a potência
elétrica dissipada no resistor 1 valem, respectivamente,

30 (uFRGS, 1997) Considere o circuito elétrico representa- a) 0,3 A e 5,4 W.


do na figura a seguir: b) 0,5 A e 45 W.
c) 0,3 A e 7,2 W.
C
d) 0,3 A e 3,6 W.
e) 0,5 A e 90 W.
5Ω

33 (uFRGS, 1996) Quatro resistores iguais são associados


6V 10 Ω
em série; a associação é submetida a uma diferença de
potencial elétrico V. Os mesmos quatro resistores são em
5Ω
seguida associados em paralelo e submetidos à mesma
diferença de potencial elétrico V. Assim sendo, a intensi-
20 Ω dade da corrente elétrica em um resistor da associação
em série é ................ intensidade da corrente elétrica em
Selecione a alternativa que preenche corretamente um resistor da associação em paralelo; a potência elétrica
as lacunas na afirmativa seguinte: total dissipada na associação em série é ............... potência
Com a chave C aberta, a corrente elétrica que passa elétrica total dissipada na associação em paralelo.
pela resistência de 20 Ω é de ....................; com a chave C Qual das alternativas a seguir preenche corretamen-
fechada, a corrente elétrica que passa pela resistência de te, na ordem, as duas lacunas?
20 Ω é de .................... .
a) igual à – igual à
a) 300 mA; 300 mA b) quatro vezes maior do que a – dezesseis vezes maior
b) 200 mA; 200 mA do que a
c) 200 mA; 240 mA c) quatro vezes menor do que a – dezesseis vezes me-
d) 900 mA; 780 mA nor do que a
e) 200 mA; 150 mA d) dezesseis vezes maior do que a – quatro vezes maior
do que a
e) dezesseis vezes menor do que a – quatro vezes me-
31 (uFRGS, 1997) O rótulo de um chuveiro elétrico indica
nor do que a
4500 W e 127 V. Isso significa que, ligado a uma rede elé-
trica de 127 V, o chuveiro consome

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34 (uFMG, 2010) Um professor pediu a seus alunos que li- Seja V(P) a diferença de potencial e i(P) a corrente na
gassem uma lâmpada a uma pilha com um pedaço de fio lâmpada P. Na lâmpada Q, essas grandezas são, respecti-
de cobre. vamente, V(Q) e i(Q).
Nestas figuras, estão representadas as montagens fei- Considerando-se essas informações, é CORRETO afir-
tas por quatro estudantes: mar que
a) V(P) < V(Q) e i(P) > i(Q).
b) V(P) > V(Q) e i(P) > i(Q).
c) V(P) < V(Q) e i(P) = i(Q).
Considerando-se essas quatro ligações, é CORRETO d) V(P) > V(Q) e i(P) = i(Q).
afirmar que a lâmpada vai acender apenas
a) na montagem de Mateus. 37 (uFMG, 2003) Duas lâmpadas – L60 e L100 – são ligadas a
b) na montagem de Pedro. uma tomada, como representado nesta figura:
c) nas montagens de João e Pedro.
d) nas montagens de Carlos, João e Pedro.
L60
35 (uFMG, 2007) Em uma experiência, Nara conecta lâm-
padas idênticas a uma bateria de três maneiras diferen-
tes, como representado nas figuras
bateria

A lâmpada L60 é de 60 W e a L100 é de 100 W.


Sejam V60 a diferença de potencial e i60 a corrente elé-
Q
trica na lâmpada L60.
R Na lâmpada L100, esses valores são, respectivamente,
V100 e i100.
Considerando-se essa situação, é CORRETO afirmar que
a) V60 < V100 e i60 < i100.
S
b) V60 < V100 e i60 = i100.
Considere que, nas três situações, a diferença de po-
tencial entre os terminais da bateria é a mesma e os fios c) V60 = V100 e i60 < i100.
de ligação têm resistência nula. d) V60 = V100 e i60 > i100.
Sejam P(Q), P(R) e P(S) os brilhos correspondentes,
respectivamente, às lâmpadas Q, R e S. 38 (uFMG, 1998) A figura ilustra a forma como três lâmpa-
Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que das estão ligadas a uma tomada. A corrente elétrica no
a) P(Q) > P(R) e P(R) = P(S). ponto A do fio é iA e no ponto B é iB.
b) P(Q) = P(R) e P(R) > P(S).
c) P(Q) > P(R) e P(R) > P(S).
L1 L2 L3
d) P(Q) < P(R) e P(R) = P(S).

36 (uFMG, 2006) Aninha ligou três lâmpadas idênticas à


rede elétrica de sua casa, como mostrado nesta figura:
127 V

A B

Em um determinado instante, a lâmpada L2 se queima.


P
Pode-se afirmar que
a) a corrente iA se altera e iB não se altera.
b) a corrente iA não se altera e iB se altera.
Q c) as duas correntes se alteram.
d) as duas correntes não se alteram.

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39 (uFMG, 1997) A figura mostra uma parte de um circui- 40 (uFMG, 1995) Três lâmpadas, a primeira de 40 W e 120 V,
to elétrico de um automóvel contendo três lâmpadas a segunda de 60 W e 120 V e a terceira de 100 W e 120 V,
sendo alimentado pela bateria. As resistências das lâm- são ligadas em série a uma rede elétrica de 120 V.
padas L1, L2, L3 são, respectivamente, R1=2 Ω, R2=3 Ω e
Em relação a essa situação, a afirmativa INCORRETA é
R3=5 Ω.
a) a corrente elétrica nas três lâmpadas é a mesma.
L1 L2
b) a diferença de potencial nos polos da lâmpada de
60 W é maior do que na de 100 W.
2Ω 3Ω
c) a lâmpada que apresenta maior resistência elétrica é
L3
a de 40 W.
5Ω
d) a lâmpada que apresenta maior brilho é a de 100 W.
e) os filamentos das lâmpadas terão comprimentos di-
ferentes se forem do mesmo material e da mesma
espessura.
bateria

Chamando de i1, i2 e i3 as correntes elétricas nas lâm-


padas L1, L2 e L3, respectivamente, é correto afirmar que
a) i 1 = i 2 = i 3.
b) i 1 = i 2 ≠ i 3.
c) i 1 > i 2 > i 3.
d) i 3 > i 1 > i 2.

Gabarito
1: [E] 5: [B] 9: [B] 13: [C] 17: [B] 21: [d] 25: [E] 29: [d] 33: [C] 37: [C]
2: [A] 6: [A] 10: [B] 14: [E] 18: [d] 22: [B] 26: [A] 30: [C] 34: [C] 38: [A]
3: [C] 7: [d] 11: [C] 15: [d] 19: [B] 23: [d] 27: [d] 31: [A] 35: [B] 39: [A]
4: [A] 8: [C] 12: [E] 16: [A] 20: [A] 24: [E] 28: [d] 32: [C] 36: [B] 40: [d]

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Eletromagnetismo

1 (uFRGS, 2015) Dois campos, um elétrico e outro mag- Assinale a alternativa que preenche corretamente a
nético, antiparalelos, coexistem em certa região do espa- lacuna do enunciado abaixo.
ço. Uma partícula eletricamente carregada é liberada, a A julgar pelas trajetórias representadas na figura, o
partir do repouso, em um ponto qualquer dessa região. campo magnético .................. plano da figura.
Assinale a alternativa que indica a trajetória que a
partícula descreve. a) aponta no sentido positivo do eixo X, no
b) aponta no sentido negativo do eixo X, no
a) Circunferencial. c) aponta no sentido positivo do eixo Y, no
b) Elipsoidal. d) entra perpendicularmente no
c) Helicoidal. e) sai perpendicularmente do
d) Parabólica.
e) Retilínea. 4 (uFRGS, 2014) Um trabalhador carregando uma esqua-
dria metálica de resistência elétrica R sobe, com veloci-
2 (uFRGS, 2015) Um campo magnético uniforme B atra- dade de módulo constante, uma escada colocada abaixo
vessa perpendicularmente o plano do circuito representa- de um fio conduzindo uma corrente elétrica intensa, i. A
do abaixo, direcionado para fora desta página. O fluxo des- situação está esquematizada na figura abaixo.
se campo através do circuito aumenta à taxa de 1 Wb/s.

Nessa situação, a leitura do amperímetro A apresen- Assinale a alternativa correta sobre essa situação.
ta, em ampères,
a) Como a esquadria tem, aos pares, lados paralelos, a
a) 0,0.
força resultante exercida pelo fio acima é nula.
b) 0,5.
b) Visto que o fio não atravessa a esquadria, a lei de Am-
c) 1,0. père afirma que não existem correntes elétricas na
d) 1,5. esquadria.
e) 2,0. c) À medida que sobe a escada, o trabalhador sen-
te a esquadria “ficar mais leve”, resultado da força
3 (uFRGS, 2015) Partículas a, b e γ são emitidas por uma atrativa exercida pelo fio, como previsto pela lei de
fonte radioativa e penetram em uma região do espaço Biot-Savart.
onde existe um campo magnético uniforme. As trajetó- d) À medida que sobe a escada, o trabalhador sente a
rias são coplanares com o plano desta página e estão re- espira “ficar mais pesada”, resultado da força de re-
presentadas na figura que segue. pulsão estabelecida entre a corrente elétrica no fio e
a corrente elétrica induzida, conforme explicado pe-
la lei de Faraday-Lenz.
e) Como o trabalhador sobe com velocidade de módu-
lo constante, não há o aparecimento de corrente elé-
trica na esquadria.

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5 (uFRGS, 2012) A figura abaixo
5 representa três posições, Quais estão corretas?
P1, P2 e P3, de um anel condutor que se desloca com ve-
a) Apenas I.
locidade v constante numa região em que há um campo
b) Apenas II.
magnético B, perpendicular ao plano da página.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.

7 (uFRGS, 2011) Assinale a alternativa que preenche cor-


retamente as lacunas no fim do enunciado que segue, na
ordem em que aparecem.
Um elétron atravessa, com velocidade constante de
módulo v, uma região do espaço onde existem campos
elétrico e magnético uniformes e perpendiculares entre si.
Com base nestes dados, é correto afirmar que uma
Na figura abaixo, estão representados o campo magné-
corrente elétrica induzida no anel surge
tico, de módulo B, e a velocidade do elétron, mas o cam-
a) apenas em P1. po elétrico não está representado.
b) apenas em P3.
c) apenas em P1 e P3.
d) apenas em P2 e P3.
e) em P1, P2 e P3.

6 (uFRGS, 2011) Observe a figura abaixo.


Desconsiderando-se qualquer outra interação, é cor-
reto afirmar que o campo elétrico .................... página, per-
pendicularmente, e que seu módulo vale ....................... .

a) penetra na – vB
b) emerge da – vB
c) penetra na – eB
d) emerge da – eB
e) penetra na – E/B

8 (uFRGS, 2010) Observe a figura a seguir.

Esta figura representa dois circuitos, cada um conten-


do uma espira de resistência elétrica não nula. O circui-
to A está em repouso e é alimentado por uma fonte de
tensão constante V. O circuito B aproxima-se com velo- Nesta figura, A e B representam ímãs permanentes ci-
cidade constante de módulo v, mantendo-se paralelos líndricos idênticos, suspensos por cordas. Os ímãs estão
os planos das espiras. Durante a aproximação, uma for- em equilíbrio com seus eixos alinhados. A origem do sis-
ça eletromotriz (f.e.m.) induzida aparece na espira do cir- tema de coordenadas está localizada sobre o eixo dos ci-
cuito B, gerando uma corrente elétrica que é medida pe- lindros, a meia distância entre eles. Nessa origem encon-
lo galvanômetro G. tra-se um núcleo b-radioativo que, em certo momento,
Sobre essa situação, são feitas as seguintes afirma- emite um elétron cuja velocidade inicial aponta perpen-
ções. dicularmente para dentro dessa página (sentido –z).
Desprezando-se o efeito da força gravitacional, a tra-
I. A intensidade da f.e.m. induzida depende de v. jetória seguida pelo elétron será
II. A corrente elétrica induzida em B também gera cam-
a) defletida no sentido +x.
po magnético.
b) defletida no sentido –x.
III. O valor da corrente elétrica induzida em B indepen-
de da resistência elétrica deste circuito. c) defletida no sentido +y.
d) defletida no sentido –y.
e) retilínea no sentido –z.

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9 (uFRGS, 2010) Um campo magnético cuja intensidade Sendo a um núcleo de hélio, b+ um elétron de car-
varia no tempo atravessa uma bobina de 100 espiras e de re- ga positiva (pósitron), b– um elétron e γ um fóton de al-
sistência elétrica desprezível. A esta bobina está conectada ta energia, assinale a alternativa que identifica correta-
em série uma lâmpada cuja resistência elétrica é de 10,0 Ω mente os números correspondentes às trajetórias das
e que está dissipando 10,0 W. A variação temporal do fluxo referidas emissões, na ordem em que foram citadas.
magnético através de cada espira é, em módulo, de
a) 1 – 2 – 4 – 3.
a) 0,01 Wb/s. b) 2 – 1 – 4 – 3.
b) 0,10 Wb/s. c) 3 – 4 – 1 – 2.
c) 1,0 Wb/s. d) 4 – 3 – 2 – 1.
d) 10,0 Wb/s. e) 1 – 2 – 3 – 4.
e) 100,0 Wb/s.
12 (uFRGS, 2007) Assinale a alternativa que preenche cor-
10 (uFRGS, 2008) Na figura a seguir, um fio condutor fle-
retamente as lacunas do texto a seguir, na ordem em que
xível encontra-se na presença de um campo magnético aparecem.
constante e uniforme perpendicular ao plano da página.
A figura 1 representa um anel condutor, em repouso,
Na ausência de corrente elétrica, o fio permanece na po-
sobre o plano yz de um sistema de coordenadas, com
sição B. Quando o fio é percorrido por certa corrente elé-
seu centro coincidindo com a origem O do sistema, e
trica estacionária, ele assume a posição A.
um ímã em forma de barra que é movimentado sobre o
eixo dos x, entre o anel e o observador.
O gráfico a seguir (figura 2) representa a velocidade v
desse ímã em função do tempo t, em três intervalos con-
secutivos, designados por I, II e III.
A B C
Figura 1
z

Para que o fio assuma a posição C, é necessário


0 N S x

a) inverter o sentido da corrente e do campo aplicado.


b) inverter o sentido da corrente ou inverter o sentido
do campo. Figura 2
c) desligar lentamente o campo. y
d) desligar lentamente a corrente.
e) desligar lentamente o campo e a corrente. I II t
0
III
11 (uFRGS, 2007) A radioatividade é um fenômeno em
que átomos com núcleos instáveis emitem partículas
ou radiação eletromagnética para se estabilizar em uma
configuração de menor energia.
(Nesse gráfico, v > 0 significa movimento no sentido
O esquema a seguir ilustra as trajetórias das emissões + x e v < 0 significa movimento no sentido – x.)
radioativas a, b+, b− e γ quando penetram em uma região Com base nas informações apresentadas acima, é
do espaço onde existe um campo magnético uniforme B correto afirmar que, durante o intervalo .......... , o campo
que aponta perpendicularmente para dentro da página. magnético induzido em O tem o sentido .......... e a cor-
Essas trajetórias se acham numeradas de 1 a 4 na figura. rente elétrica induzida no anel tem, para o observador,
3 o sentido .......... .
2
B a) I ; – x ; horário
b) I ; + x ; anti-horário
c) II ; – x ; anti-horário
1 4
d) III ; + x ; horário
e) III ; – x ; anti-horário

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13 (uFRGS, 2006) A figura a seguir representa dois diodos Imagine, agora, que se deseje, sem mover a bússola, fa-
emissores de luz, ligados em paralelo a um solenoide. zer sua agulha inverter a orientação indicada na figura. Pa-
ra obter esse efeito, considere os seguintes procedimentos.
diodo 1
I. Inverter o sentido da corrente elétrica i, mantendo o
fio na posição em que se encontra na figura.
II. Efetuar a translação do fio para uma posição abaixo
diodo 2 da bússola, mantendo a corrente elétrica i no sentido
indicado na figura.
III. Efetuar a translação do fio para uma posição abaixo
da bússola e, ao mesmo tempo, inverter o sentido da
corrente elétrica i.
S N ímã
Desconsiderando-se a ação do campo magnético ter-
restre, quais desses procedimentos conduzem ao efeito
Os diodos foram ligados em oposição um ao outro, desejado?
de modo que, quando a corrente elétrica passa por um
a) Apenas I.
deles, não passa pelo outro. Um ímã em forma de barra é
movimentado rapidamente para dentro ou para fora do b) Apenas II.
solenoide, SEMPRE pelo lado direito do mesmo, como c) Apenas III.
está indicado na figura. d) Apenas I e II.
Ao se introduzir o ímã no solenoide, com a orienta- e) I, II e III.
ção indicada na figura (S-N), observa-se que o diodo 1 se
acende, indicando a indução de uma força eletromotriz,
enquanto o diodo 2 se mantém apagado. 15 (uFRGS, 2005) A figura a seguir representa uma região
A respeito dessa situação, considere as seguintes afir- do espaço no interior de um laboratório, onde existe um
mações. campo magnético estático e uniforme. As linhas do cam-
po apontam perpendicularmente para dentro da folha,
I. Ao se retirar o ímã do solenoide com a orientação in- conforme indicado.
dicada (S-N), o diodo 2 se acenderá e o diodo 1 se
manterá apagado.
II. Ao se introduzir o ímã no solenoide com a orientação
invertida (N-S), o diodo 1 se acenderá e o diodo 2 se
manterá apagado. P
III. Ao se retirar o ímã do solenoide com a orientação in-
vertida (N-S), o diodo 2 se acenderá e o diodo 1 se
manterá apagado.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
Uma partícula carregada negativamente é lançada a
b) Apenas II. partir do ponto P com velocidade inicial v0 em relação
c) Apenas III. ao laboratório.
d) Apenas I e II. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações
e) Apenas II e III. a seguir, referentes ao movimento subsequente da par-
tícula, com respeito ao laboratório.

14 (uFRGS, 2006) A figura a seguir representa uma vista ( ) Se v0 for perpendicular ao plano da página, a par-
superior de um fio retilíneo, horizontal, conduzindo cor- tícula seguirá uma linha reta, mantendo sua velo-
rente elétrica i no sentido indicado. Uma bússola, que foi cidade inicial.
colocada abaixo do fio, orientou-se na direção perpendi- ( ) Se v0 apontar para a direita, a partícula se desviará
cular a ele, conforme também indica a figura. para o pé da página.
( ) Se v0 apontar para o alto da página, a partícula se
desviará para a esquerda.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses,


i de cima para baixo, é

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a) V – V – F. 18 (uFRGS, 2004) Um ímã, em formato de pastilha, está
b) F – F – V. apoiado sobre a superfície horizontal de uma mesa. Uma
c) F – V – F. espira circular, feita de um determinado material sólido,
é mantida em repouso, horizontalmente, a uma certa al-
d) V – F – V.
tura acima de um dos polos do ímã, como indica a figu-
e) V – V – V. ra adiante, onde estão representadas as linhas do campo
magnético do ímã. Ao ser solta, a espira cai devido à ação
16 (uFRGS, 2005) Considere o enunciado a seguir e as da gravidade, em movimento de translação, indo ocupar,
quatro propostas para completá-lo. num instante posterior, a posição representada pelo cír-
Do ponto de vista de um observador em repouso culo tracejado.
com relação a um sistema de referência S, um campo
magnético pode ser gerado
1. pela força de interação entre duas cargas elétricas
em repouso com relação a S.
2. pelo alinhamento de dipolos magnéticos moleculares.
3. por uma corrente elétrica percorrendo um fio condutor.
N
4. por um campo elétrico cujo módulo varia em função S
do tempo.

Quais propostas estão corretas? Examine as afirmações a seguir, relativas à força magné-
a) Apenas 1 e 3. tica F exercida pelo ímã sobre a espira durante sua queda.
b) Apenas 1 e 4. I. Se a espira for de cobre, a força F será orientada de
c) Apenas 2 e 3. baixo para cima.
d) Apenas 1, 2 e 4. II. Se a espira for de alumínio, a força F será orientada
e) Apenas 2, 3 e 4. de cima para baixo.
III. Se a espira for de plástico, a força F será orientada de
cima para baixo.
17 (uFRGS, 2005) Uma espira condutora retangular, de
comprimento 2L, desloca-se para a direita, no plano da Quais estão corretas?
página, com velocidade v constante. Em seu movimento,
a) Apenas I.
a espira atravessa completamente uma região do espaço,
de largura L, onde está confinado um campo magnético b) Apenas II.
constante, uniforme e perpendicular ao plano da página, c) Apenas III.
conforme indica a figura. d) Apenas I e III.
Sendo t = 0 o instante em que a espira começa a in- e) Apenas II e III.
gressar na região onde existe o campo magnético, as-
sinale a alternativa que melhor representa o gráfico da
19 (uFRGS, 2004) Selecione a alternativa que preenche
corrente elétrica induzida i na espira, durante sua pas-
sagem pelo campo magnético, em função do tempo t. corretamente as lacunas do texto a seguir, na ordem em
que elas aparecem.
2L A figura a seguir representa dois fios metálicos para-
lelos, A e B, próximos um do outro, que são percorridos
por correntes elétricas de mesmo sentido e de intensi-
dades iguais a I e 2I, respectivamente. A força que o fio
v L A exerce sobre o fio B é ........., e sua intensidade é ........ in-
tensidade da força exercida pelo fio B sobre o fio A.

a) i b) i c) i
d
t t t

I 2I

d) i e) i

t t
A B

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a) repulsiva – duas vezes maior do que a v
B
b) repulsiva – igual à
c) atrativa – duas vezes menor do que a
d) atrativa – duas vezes maior do que a I v
e) atrativa – igual à
II

20 (uFRGS, 2002) A figura a seguir representa um fio retilí-


neo que é percorrido por uma corrente elétrica no senti-
do indicado pela seta, cuja intensidade i aumenta à me- Selecione a alternativa que preenche corretamente
dida que o tempo decorre. Nas proximidades desse fio, as lacunas no parágrafo a seguir.
encontram-se duas espiras condutoras, e1 e e2, simetrica- A intensidade da corrente induzida na espira I é ..........
mente dispostas em relação a ele, todos no mesmo pla- que a intensidade da corrente induzida na espira II, e as
no da página. duas correntes têm .......... .

a) a mesma – sentidos opostos


e1
b) a mesma – o mesmo sentido
i c) menor – sentidos opostos
d) maior – sentidos opostos
e) maior – o mesmo sentido
e2

23 (uFRGS, 2001) Selecione a alternativa que preenche


Nessas condições, pode-se afirmar que as correntes
corretamente as lacunas no texto abaixo.
elétricas induzidas nas espiras e1 e e2 são, respectiva-
Materiais com propriedades magnéticas especiais
mente,
têm papel muito importante na tecnologia moderna.
a) nula e nula. Entre inúmeras aplicações, podemos mencionar a gra-
b) de sentido anti-horário e de sentido horário. vação e a leitura magnéticas, usadas em fitas magnéti-
cas e discos de computadores. A ideia básica na qual se
c) de sentido horário e de sentido horário.
fundamenta a leitura magnética é a seguinte: variações
d) de sentido anti-horário e de sentido anti-horário. nas intensidades de campos ..........., produzidos pela fi-
e) de sentido horário e de sentido anti-horário. ta ou pelo disco em movimento, induzem .......... em uma
bobina existente no cabeçote de leitura, dando origem
21 (uFRGS, 2002) A histórica experiência de Oersted, que a sinais que são depois amplificados.
unificou a eletricidade e o magnetismo, pode ser reali- a) magnéticos – magnetização
zada por qualquer pessoa, bastando para tal que ela dis-
ponha de uma pilha comum de lanterna, de um fio elé- b) magnéticos – correntes elétricas
trico e de c) elétricos – correntes elétricas
d) elétricos – magnetização
a) um reostato.
e) elétricos – cargas elétricas
b) um eletroscópio.
c) um capacitor.
24 (uFRGS, 2000) Assinale a alternativa que preenche cor-
d) uma lâmpada. retamente as lacunas do parágrafo abaixo.
e) uma bússola. Quando um ímã é aproximado de uma espira condu-
tora mantida em repouso, de modo a induzir nessa es-
22 (uFRGS, 2001) A figura a seguir representa as espiras I e pira uma corrente contínua, o agente que movimenta o
II, ambas com a mesma resistência elétrica, movendo-se ímã sofre o efeito de uma força que ........... ao avanço do
no plano da página com velocidades de mesmo módulo, ímã, sendo .......... a realização de trabalho para efetuar o
em sentidos opostos. Na mesma região, existe um cam- deslocamento do ímã.
po magnético uniforme que aponta perpendicularmen-
a) se opõe – necessária
te para dentro da página, cuja intensidade está aumen-
tando à medida que o tempo decorre. b) se opõe – desnecessária
c) é favorável – necessária
d) é favorável – desnecessária
e) é indiferente – desnecessária

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25 (uFRGS, 2000) Analise cada uma das seguintes afirma- 27 (uFRGS, 1998) Em certa localidade, a componente ho-
ções, sobre gravitação, eletricidade e magnetismo, e indi- rizontal do campo magnético terrestre tem módulo B.
que se é verdadeira (V) ou falsa (F). Uma agulha de bússola, que só pode se mover no pla-
no horizontal, encontra-se alinhada com essa componen-
( ) Sabe-se que existem dois tipos de carga elétrica e
te. Submetendo a bússola à ação de um campo magnético
dois tipos de polos magnéticos, mas não se conhe-
adicional, dirigido horizontalmente na direção perpendi-
ce a existência de dois tipos de massa gravitacional.
cular a B, a agulha assume nova posição de equilíbrio, fi-
( ) Um ímã pode ser magnetizado pelo atrito com um cando orientada a 45° em relação à direção original.
pano, como se faz para eletrizar um corpo. Pode-se concluir que o módulo do campo adicional é
( ) Um ímã permanente pode ser “descarregado” de B
seu magnetismo por um leve toque com a mão, a) .
assim como se descarrega um corpo eletrizado de 2
sua carga elétrica. b) B/2.
c) B.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta
de indicações, de cima para baixo. d) 2 B.
e) 2 B.
a) V – V – V.
b) V – V – F. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS DUAS QUESTÕES:
c) V – F – F. A figura representa uma espira condutora retangular
d) F – F – V. num campo magnético uniforme B que tem a direção
e) F – F – F. do eixo x. A espira pode girar em torno do eixo y. Desig-
namos por θ o ângulo de giro formado pelo plano da es-
pira com o eixo z.
26 (uFRGS, 2000) A figura a seguir representa uma espira
y
condutora quadrada, inicialmente em repouso no plano
da página. Na mesma região, existe um campo magné- B
tico uniforme, de intensidade B, perpendicular ao plano
da página.

O B
x
θ

28 (uFRGS, 1998) A cada ciclo completo descrito pela espi-


ra em torno do eixo y, a partir da posição em que ela se en-
contra na figura, o sentido da corrente elétrica induzida na
espira se inverte
O'
a) uma vez.
Considere as seguintes situações.
b) duas vezes.
I. A espira se mantém em repouso e a intensidade do c) três vezes.
campo magnético varia no tempo.
d) quatro vezes.
II. A espira se mantém em repouso e a intensidade do
e) cinco vezes.
campo magnético permanece constante no tempo.
III. A espira passa a girar em torno do eixo OO’ e a inten-
29 (uFRGS, 1998) Selecione a alternativa que preenche
sidade do campo magnético permanece constante
corretamente as lacunas do texto a seguir.
no tempo.
O fluxo magnético através da espira é máximo quan-
Em quais dessas situações ocorre indução de corrente do θ é igual a ..................... e nulo quando θ é igual a
elétrica na espira? ...................... .
a) Apenas em I. a) zero – 45°
b) Apenas em II. b) zero – 90°
c) Apenas em III. c) zero – 180°
d) Apenas em I e III. d) 90° – zero
e) Em I, II e III. e) 90° – 180°

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30 (uFRGS, 1998) Quando a chave C está fechada, o circui- TEXTO PARA AS PRÓXIMAS DUAS QUESTÕES:
to da figura a seguir é percorrido por uma corrente elétri- Um segmento retilíneo de fio conduz uma corrente elé-
ca, observando-se no ponto P um campo magnético de trica “i”, em uma região onde existe um campo magnéti-
módulo B. (Considere que o campo magnético terrestre co uniforme B vetorial. Devido a este campo magnético,
pode ser desprezado.) o fio fica sob o efeito de uma força de módulo F, cuja di-
C
reção é perpendicular ao fio e à direção B.

32 (uFRGS, 1997) Se duplicarmos as intensidades do cam-


ε P
po magnético e da corrente elétrica, mantendo inaltera-
dos todos os demais fatores, a força exercida sobre o fio
R R passará a ter módulo

Se os dois resistores do circuito forem substituídos a) 8 F.


b) 4 F.
por dois outros, cada um com resistência R , o módulo
2 c) F.
do campo magnético observado no ponto P será
d) F / 4.
a) B . e) F/ 8.
4
b) B . 33 (uFRGS, 1997) O efeito ao qual se refere o enunciado
2
constitui o princípio de funcionamento de
c) B.
d) 2 B. a) motores elétricos.
e) 4 B. b) aquecedores elétricos.
c) capacitores.
31 (uFRGS, 1997) A figura (a) representa uma metade d) reostatos.
magnetizada de uma lâmina de barbear, com os polos e) eletroscópios.
norte e sul indicados respectivamente pelas letras N e S.
Primeiramente, esta metade de lâmina é dividida em três 34 (uFRGS, 1997) Num transformador, a razão entre o nú-
pedaços, como indica a figura (b). A seguir, os pedaços mero de espiras no primário (N1) e o número de espiras
1 e 3 são colocados lado a lado, como indica a figura (c). no secundário (N2) é N1/N2 = 10. Aplicando-se uma dife-
rença de potencial alternada V1 no primário, a diferença
a) N S de potencial induzida no secundário é V2. Supondo tra-
tar-se de um transformador ideal, qual é a relação entre
b) N P Q S
V2 e V1?

1 2 3
a) V2 = V1/100.
c) N P b) V2 = V1/10.
1 c) V2 = V1.
Q S
d) V2 = 10 V1.
3 e) V2 = 100 V1.
Nestas condições, podemos afirmar que os pedaços
1 e 3 se ...................., pois P assinala um polo ........................ e 35 (uFRGS, 1996) Analise as seguintes afirmações
Q um polo ........................ . I. Se um condutor retilíneo fosse colocado perpen-
A alternativa que preenche corretamente as lacunas dicularmente ao plano desta página e houvesse
na afirmativa anterior é: um campo elétrico que saísse do plano da página
atuando no interior do condutor, então, no plano da
a) atrairão – norte – sul página, em torno do condutor, haveria linhas de in-
b) atrairão – sul – norte dução magnética com sentido anti-horário
c) repelirão – norte – sul II. Quando um ímã se aproxima de uma bobina com ve-
d) repelirão – sul – norte locidade constante, induz na bobina uma corrente
elétrica alternada.
e) atrairão – sul – sul
III. Se em uma bobina é induzida uma corrente elétrica,
com auxílio de um ímã que se afasta da bobina, en-
tão o ímã é atraído pela bobina.

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Quais afirmativas estão corretas? Com base nisso, é possível que no primeiro quadran-
te haja
a) Apenas I.
b) Apenas III. I. somente um campo elétrico paralelo ao eixo dos y
c) Apenas I e III. no sentido dos y negativos.
II. somente um campo magnético perpendicular ao
d) Apenas I e II.
plano xy, entrando no plano xy.
e) I, II e III. III. um campo elétrico paralelo ao eixo dos x e um cam-
po magnético perpendicular ao plano xy.
36 (uFRGS, 1996) O diagrama a seguir representa uma pe- Quais afirmativas estão corretas?
ça condutora abcd em forma de U, contida no plano xy.
Sobre ela, no segundo quadrante, é colocada uma haste a) Apenas I.
condutora móvel, em contato elétrico com a peça. Em to- b) Apenas II.
do o segundo quadrante atua um campo magnético uni- c) Apenas III.
forme, saindo do plano xy e fazendo um ângulo de 45° d) Apenas II e III.
com o mesmo. Enquanto a haste está em repouso, não e) I, II e III
há no primeiro quadrante campo elétrico ou magnético.
O ponto P é um ponto do plano xy. 38 (eneM, 2014) O funcionamento dos geradores de usi-
nas elétricas baseia-se no fenômeno da indução eletro-
Haste móvel y magnética, descoberto por Michael Faraday no século
a b XIX. Pode-se observar esse fenômeno ao se movimentar
P.
um ímã e uma espira em sentidos opostos com módulo
da velocidade igual a v, induzindo uma corrente elétrica
d c de intensidade i, como ilustrado na figura.

Quando a haste for movimentada para a direita no


plano xy, aproximando-se do eixo dos y com velocidade
constante, pode-se afirmar que, em P,
a) aparecerá um campo magnético, saindo perpendi-
cularmente do plano xy.
b) aparecerá um campo magnético, penetrando per-
pendicularmente no plano xy.
A fim de se obter uma corrente com o mesmo sentido
c) aparecerá um campo magnético, saindo do plano xy
da apresentada na figura, utilizando os mesmos mate-
e fazendo 45° com o mesmo.
riais, outra possibilidade é mover a espira para a
d) aparecerá um campo magnético, penetrando no pla-
no xy e fazendo 45° com o mesmo. a) esquerda e o ímã para a direita com polaridade in-
e) não aparecerá campo magnético, mas sim um cam- vertida.
po elétrico penetrando no plano xy e fazendo 45° b) direita e o ímã para a esquerda com polaridade in-
com o mesmo. vertida.
c) esquerda e o ímã para a esquerda com mesma pola-
ridade.
37 (uFRGS, 1996) Uma partícula com carga negativa se
d) direita e manter o ímã em repouso com polaridade
desloca no segundo quadrante paralelamente ao eixo
dos x, para a direita, com velocidade constante, até atin- invertida.
gir o eixo dos y (conforme a figura). A partir daí a sua tra- e) esquerda e manter o ímã em repouso com mesma
jetória se encurva. polaridade.

y 39 (eneM, 2013) Desenvolve-se um dispositivo para abrir


automaticamente uma porta no qual um botão, quan-
do acionado, faz com que uma corrente elétrica i = 6 A
percorra uma barra condutora de comprimento L = 5 cm,
cujo ponto médio está preso a uma mola de constante
elástica k = 5 × 10−2 N/cm. O sistema mola-condutor está
x imerso em um campo magnético uniforme perpendicu-
lar ao plano. Quando acionado o botão, a barra sairá da

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posição do equilíbrio a uma velocidade média de 5 m/s 41 (eneM, 2001) A figura mostra o tubo de imagens dos
e atingirá a catraca em 6 milissegundos, abrindo a porta. aparelhos de televisão usado para produzir as imagens
sobre a tela. Os elétrons do feixe emitido pelo canhão
eletrônico são acelerados por uma tensão de milhares de
volts e passam por um espaço entre bobinas onde são
defletidos por campos magnéticos variáveis, de forma a
fazerem a varredura da tela.
bobinas para a
canhão deflexão vertical
eletrônico

bobinas para a
deflexão horizontal elétrons tela
A intensidade do campo magnético, para que o dis-
positivo funcione corretamente, é de Nos manuais que acompanham os televisores é comum
−1 encontrar, entre outras, as seguintes recomendações:
a) 5 × 10 T.
b) 5 × 10−2 T. I. Nunca abra o gabinete ou toque as peças no interior
c) 5 × 101 T. do televisor
d) 2 × 10−2 T. II. Não coloque seu televisor próximo de aparelhos do-
e) 2 × 100 T. mésticos com motores elétricos ou ímãs.
Estas recomendações estão associadas, respectiva-
40 (eneM, 2011) O manual de funcionamento de um cap-
mente, aos aspectos de
tador de guitarra elétrica apresenta o seguinte texto:
Este captador comum consiste de uma bobina, fios a) riscos pessoais por alta tensão / perturbação ou de-
condutores enrolados em torno de um ímã permanente. formação de imagem por campos externos.
O campo magnético do ímã induz o ordenamento dos b) proteção dos circuitos contra manipulação indevida
polos magnéticos na corda da guitarra, que está próxi- / perturbação ou deformação de imagem por cam-
ma a ele. Assim, quando a corda é tocada, as oscilações pos externos.
produzem variações, com o mesmo padrão, no fluxo c) riscos pessoais por alta tensão / sobrecarga dos cir-
magnético que atravessa a bobina. Isso induz uma cor- cuitos internos por ações externas.
rente elétrica na bobina, que é transmitida até o amplifi- d) proteção dos circuitos contra a manipulação indevi-
cador e, daí, para o alto-falante. da / sobrecarga da rede por fuga de corrente.
Um guitarrista trocou as cordas originais de sua gui- e) proteção dos circuitos contra a manipulação indevida
tarra, que eram feitas de aço, por outras feitas de náilon. / sobrecarga dos circuitos internos por ação externa.
Com o uso dessas cordas, o amplificador ligado ao instru-
mento não emitia mais som, porque a corda de náilon
a) isola a passagem de corrente elétrica da bobina para
o alto-falante.
b) varia seu comprimento mais intensamente do que
ocorre com o aço.
c) apresenta uma magnetização desprezível sob a ação
do ímã permanente.
d) induz correntes elétricas na bobina mais intensas
que a capacidade do captador.
e) oscila com uma frequência menor do que a que po-
de ser percebida pelo captador.

Gabarito
1: [E] 5: [C] 9: [B] 13: [A] 17: [d] 21: [E] 25: [C] 29: [B] 33: [A] 37: [d] 41: [A]
2: [C] 6: [d] 10: [B] 14: [d] 18: [A] 22: [E] 26: [d] 30: [d] 34: [B] 38: [A]
3: [d] 7: [B] 11: [B] 15: [E] 19: [E] 23: [B] 27: [C] 31: [d] 35: [C] 39: [A]
4: [d] 8: [E] 12: [A] 16: [E] 20: [E] 24: [A] 28: [B] 32: [B] 36: [A] 40: [C]

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vI
PA R T E

Parte 6
Ondas Luminosas

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Ondas Luminosas

1 (eneM, 2014) Alguns sistemas de segurança incluem 3 (uFSM, 2011) Na figura a seguir, é representado o es-
detectores de movimento. Nesses sensores, existe uma pectro eletromagnético, nome dado ao ordenamento
substância que se polariza na presença de radiação ele- das ondas eletromagnéticas por frequência ou por com-
tromagnética de certa região de frequência, gerando primento de onda. A luz visível corresponde a uma fatia
uma tensão que pode ser amplificada e empregada pa- estreita desse espectro.
ra efeito de controle. Quando uma pessoa se aproxima
do sistema, a radiação emitida por seu corpo é detectada
por esse tipo de sensor.
WENDLING, M. Sensores. Disponível em: www2.feg.unesp.br.
Acesso em: 7 maio 2014 (adaptado).

A radiação captada por esse detector encontra-se na


região de frequência
a) da luz visível.
Analise, então, as afirmativas:
b) do ultravioleta.
c) do infravermelho. I. Todas as ondas eletromagnéticas têm a mesma velo-
d) das micro-ondas. cidade no vácuo.
e) das ondas longas de rádio. II. A frequência das ondas de rádio é menor que a fre-
quência da luz visível.
III. A frequência da luz conhecida como infravermelho
2 (uFMG, 1997) O diagrama apresenta o espectro eletro-
pode provocar bronzeamento e causar o câncer de
magnético com as identificações de diferentes regiões
pele.
em função dos respectivos intervalos de comprimento
de onda no vácuo. Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
Comprimento da onda (m) b) apenas II.
107 105 103 101 10–1 10–3 10–5 10–7 10–9 10–11 10–13 10–15 c) apenas III.
d) apenas I e II.
raios X raios γ
onda onda infra- ultra- e) apenas II e III.
longas de rádio vermelho violeta
4 (eneM, 2012) Nossa pele possui células que reagem à
luz visível incidência de luz ultravioleta e produzem uma substân-
cia chamada melanina, responsável pela pigmentação
É correto afirmar que, no vácuo, da pele. Pensando em se bronzear, uma garota vestiu um
biquíni, acendeu a luz de seu quarto e deitou-se exata-
a) os raios γ se propagam com maiores velocidades que
mente abaixo da lâmpada incandescente. Após várias
as ondas de rádio.
horas ela percebeu que não conseguiu resultado algum.
b) os raios X têm menor frequência que as ondas O bronzeamento não ocorreu porque a luz emitida
longas. pela lâmpada incandescente é de
c) todas as radiações têm a mesma frequência.
a) baixa intensidade.
d) todas as radiações têm a mesma velocidade de pro-
pagação. b) baixa frequência.
c) um espectro contínuo.
d) amplitude inadequada.
e) curto comprimento de onda.

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5 (puCRS, 2007) Ondas eletromagnéticas são caracteri- TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
zadas por suas frequências e seus comprimentos de on- A luz visível é a fonte de energia da qual dependem as
da. A alternativa que apresenta as ondas em ordem cres- plantas e, por conseguinte, todos os seres vivos. As ra-
cente de comprimento de onda é diações ultravioleta e infravermelha, que estão fora da
a) raios gama – luz visível – micro-ondas. faixa visível, podem também ter importância biológica.
b) infravermelho – luz visível – ultravioleta.
c) luz visível – infravermelho – ultravioleta. 9 (puCCaMp-Sp, 2004) A velocidade da luz, no vácuo, vale
aproximadamente 3,0 ∙ 108 m/s. Para percorrer a distân-
d) ondas de rádio – luz visível – raios X.
cia entre a Lua e a Terra, que é de 3,9 ∙ 105 km, a luz leva:
e) luz visível – ultravioleta – raios gama.
a) 11,7 s.
6 (uel, 2005) Uma alternativa para reduzir o consumo b) 8,2 s.
de energia elétrica, sem prejudicar o conforto do consu- c) 4,5 s.
midor, é a troca de lâmpadas incandescentes por lâmpa- d) 1,3 s.
das fluorescentes. Isto se deve ao fato de que as lâmpa- e) 0,77 s.
das fluorescentes são chamadas também de lâmpadas
frias, emitindo luz com comprimentos de onda específi-
cos na região espectral da luz visível, enquanto as lâmpa- 10 (puCCaMp-Sp, 2000) Andrômeda é uma galáxia distan-
das incandescentes emitem um espectro largo e contí- te 2,3 ∙ 106 anos-luz da Via Láctea, a nossa galáxia. A luz
nuo, que atinge comprimentos de onda bem acima dos proveniente de Andrômeda, viajando à velocidade de
da luz visível. Considerando o exposto, é correto afirmar 3,0 ∙ 105 km/s, percorre a distância aproximada até a Ter-
que as lâmpadas incandescentes consomem mais ener- ra, em km, igual a
gia produzindo a mesma quantidade de luz visível que
uma fluorescente porque emitem: a) 4 ∙ 1015.
b) 6 ∙ 1017.
a) Muita radiação infravermelha. c) 2 ∙ 1019.
b) Muita radiação beta. d) 7 ∙ 1021.
c) Muita radiação azul. e) 9 ∙ 1023.
d) Muita radiação ultravioleta.
e) Muita radiação gama. 11 (uel, 2001) Considere as seguintes afirmativas:

7 (FuVeSt, 2002) Radiações como raios X, luz verde, luz I. A água pura é um meio translúcido.
ultravioleta, micro-ondas ou ondas de rádio são carac- II. O vidro fosco é um meio opaco.
terizadas por seu comprimento de onda (λ) e por sua III. O ar é um meio transparente.
frequência (f ). Quando essas radiações propagam-se no
vácuo, todas apresentam o mesmo valor para Sobre as afirmativas acima, assinale a alternativa correta.
a) λ. a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
b) f. b) Apenas a afirmativa II é verdadeira.
c) λ ∙ f. c) Apenas a afirmativa III é verdadeira.
d) λ/f. d) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
e) λ2/f. e) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras

8 (puCRS, 2001) No vácuo, todas as ondas eletromag- 12 (eneM, 2014) As lentes fotocromáticas escurecem
néticas quando expostas à luz solar por causa de reações quí-
micas reversíveis entre uma espécie incolor e outra co-
a) têm a mesma frequência. lorida. Diversas reações podem ser utilizadas, e a escolha
b) têm a mesma intensidade. do melhor reagente para esse fim se baseia em três prin-
c) se propagam com a mesma velocidade. cipais aspectos: (i) o quanto escurece a lente; (ii) o tem-
d) se propagam com velocidades menores que a da luz. po de escurecimento quando exposta à luz solar; e (iii) o
tempo de esmaecimento em ambiente sem forte luz so-
e) são polarizadas.
lar. A transmitância indica a razão entre a quantidade de
luz que atravessa o meio e a quantidade de luz que inci-
de sobre ele.

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Durante um teste de controle para o desenvolvimen- 14 (ueMG, 2014) Em uma aula sobre Gravitação, o profes-
to de novas lentes fotocromáticas, foram analisadas cin- sor de Física resolveu escrever um poema e mostrá-lo a
co amostras, que utilizam reagentes químicos diferen- seus alunos:
tes. No quadro, são apresentados os resultados.
“O Sol e a Lua num balé em torno da Terra.
Tempo de Tempo de Transmitância
Ora a Lua está entre o Sol e a Terra.
escureci- esmaeci- média da lente Ora a Terra está entre o Sol e a Lua.”
mento mento quando exposta
Amostra (segundo) (segundo) à luz solar (%) Os dois últimos versos desse poema referem-se, res-
1 20 50 80 pectivamente,
2 40 30 90 a) à lua crescente e à lua minguante.
3 20 30 50 b) à lua cheia e à lua nova.
4 50 50 50 c) à lua nova e à lua cheia.
5 40 20 95 d) a uma situação irreal

Considerando os três aspectos, qual é a melhor amos- 15 (puCRJ, 2013) A uma certa hora da manhã, a inclina-
tra de lente fotocromática para se utilizar em óculos? ção dos raios solares é tal que um muro de 4,0 m de al-
tura projeta, no chão horizontal, uma sombra de compri-
a) 1. mento 6,0 m.
b) 2. Uma senhora de 1,6 m de altura, caminhando na dire-
c) 3. ção do muro, é totalmente coberta pela sombra quando
d) 4. se encontra a quantos metros do muro?
e) 5. a) 2,0.
b) 2,4.
13 (uel, 2009) Com uma escumadeira de cozinha foi pro- c) 1,5.
duzida esta curiosa imagem em uma camiseta, retratan- d) 3,6.
do um dos interessantes fenômenos cotidianos interpre-
e) 1,1.
tados pela Física: a sombra.

16 (eneM, 2010)

Os quadrinhos mostram, por meio da projeção da


Assinale a alternativa que indica o fenômeno que tem sombra da árvore e do menino, a sequência de perío-
a mesma explicação científica da figura. dos do dia: matutino, meio-dia e vespertino, que é de-
terminada
a) Refração da luz.
b) Reflexão espetacular. a) pela posição vertical da árvore e do menino.
c) Absorção. b) pela posição do menino em relação à árvore.
d) Miragem. c) pelo movimento aparente do Sol em torno da Terra.
e) Eclipse. d) pelo fuso horário específico de cada ponto da super-
fície da Terra.
e) pela estação do ano, sendo que no inverno os dias
são mais curtos que no verão.

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17 (FuVeSt, 2010) Uma determinada montagem óp- e)
tica é composta por um anteparo, uma máscara com
furo triangular e três lâmpadas, L1, L2 e L3, conforme
a figura a seguir. L1 e L3 são pequenas lâmpadas de
lanterna e L2, uma lâmpada com filamento extenso e
linear, mas pequena nas outras dimensões. No esque-
ma, apresenta-se a imagem projetada no anteparo
com apenas L1 acesa.
18 (FuVeSt, 2004)

J
Leste Oeste
E B

D C

A seta curva indica o sentido


de rotação da Terra.

Um jovem, em uma praia do Nordeste, vê a Lua a Les-


te, próxima ao mar. Ele observa que a Lua apresenta sua
O esboço que melhor representa o anteparo ilumina- metade superior iluminada, enquanto a metade inferior
do pelas três lâmpadas acesas é permanece escura. Essa mesma situação, vista do espa-
ço, a partir de um satélite artificial da Terra, que se en-
a) contra no prolongamento do eixo que passa pelos po-
los, está esquematizada (parcialmente) na figura, onde
J é a posição do jovem. Pode-se concluir que, nesse mo-
mento, a direção dos raios solares que se dirigem para a
Terra é melhor representada por
a) A.
b) b) B.
c) C.
d) D.
e) E.

19 (uFRGS, 2012) Assinale a alternativa que preenche cor-


retamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em
c)
que aparecem.
A ........ humana contém dois tipos de fotorreceptores: os
cones e os bastonetes. Os cones contribuem pouco para
a visão noturna por ........ .
a) retina – terem menor sensibilidade à luz
b) córnea – serem menos abundantes que os bastonetes
d)
c) íris – terem maior sensibilidade à luz
d) retina – absorverem igualmente todos os compri-
mentos de onda
e) córnea – serem responsáveis pela percepção das cores

e)

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20 (uFu, 2001) Com relação ao olho humano, assinale a
alternativa correta.

a) A retina garante a alimentação dos tecidos dos olhos


humanos e é pigmentada, formando a câmara escu-
ra, que funciona como uma máquina fotográfica.
b) A coroide é a parte fibrosa de sustentação do olho
humano. Mantendo os olhos abertos, a coroide re-
presenta a parte pigmentada do olho.
c) A córnea é o primeiro meio de refração do feixe lu-
minoso que incide no olho. O cristalino é a lente res-
ponsável por uma espécie de “ajuste-focal” que torna
possível a visão nítida da imagem.
d) A íris é rica em cones e bastonetes, células sensíveis
do olho humano, que são as principais pigmenta-
ções referentes ao desenvolvimento ocular. De acordo com as curvas de assinatura espectral
apresentadas na figura, para que se obtenha a melhor
21 (eneM, 2014) É comum aos fotógrafos tirar fotos co- discriminação dos alvos mostrados, convém selecionar a
loridas em ambientes iluminados por lâmpadas fluores- banda correspondente a que comprimento de onda em
centes, que contêm uma forte composição de luz verde. micrômetros (mm)?
A consequência desse fato na fotografia é que todos os a) 0,4 a 0,5.
objetos claros, principalmente os brancos, aparecerão es- b) 0,5 a 0,6.
verdeados. Para equilibrar as cores, deve-se usar um fil- c) 0,6 a 0,7.
tro adequado para diminuir a intensidade da luz verde d) 0,7 a 0,8.
que chega aos sensores da câmera fotográfica. Na esco- e) 0,8 a 0,9.
lha desse filtro, utiliza-se o conhecimento da composição
das cores-luz primárias: vermelho, verde e azul; e das co-
res-luz secundárias: amarelo = vermelho + verde, ciano = 23 (eneM, 2011) Para que uma substância seja colorida ela
verde + azul e magenta = vermelho + azul. deve absorver luz na região do visível. Quando uma amos-
tra absorve luz visível, a cor que percebemos é a soma das
Disponível em: http://nautilus.fis.uc.pt.
Acesso em 20 maio 2014 (adaptado). cores restantes que são refletidas ou transmitidas pelo ob-
jeto. A Figura 1 mostra o espectro de absorção para uma
Na situação descrita, qual deve ser o filtro utilizado substância e é possível observar que há um comprimento
para que a fotografia apresente as cores naturais dos ob- de onda em que a intensidade de absorção é máxima. Um
jetos? observador pode prever a cor dessa substância pelo uso da
roda de cores (Figura 2): o comprimento de onda corres-
a) Ciano. pondente à cor do objeto é encontrado no lado oposto ao
b) Verde. comprimento de onda da absorção máxima.
c) Amarelo.
d) Magenta.
e) Vermelho.

22 (eneM, 2011) O processo de interpretação de imagens


capturadas por sensores instalados a bordo de satélites
que imageiam determinadas faixas ou bandas do espec-
tro de radiação eletromagnética (REM) baseia-se na inte-
ração dessa radiação com os objetos presentes sobre a
superfície terrestre. Uma das formas de avaliar essa inte-
ração é por meio da quantidade de energia refletida pe-
los objetos. A relação entre a refletância de um dado ob-
jeto e o comprimento de onda da REM é conhecida como
curva de comportamento espectral ou assinatura espec-
tral do objeto, como mostrado na figura, para objetos co-
muns na superfície terrestre.

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Qual a cor da substância que deu origem ao espectro
da Figura 1?

a) Azul.
b) Verde.
c) Violeta.
d) Laranja.
e) Vermelho.

24 (FuVeSt, 1993) Admita que o Sol subitamente “morres- A aparência de Júpiter é tipicamente marcada por du-
se”, ou seja, sua luz deixasse de ser emitida. 24 horas após as faixas escuras em sua atmosfera – uma no hemisfério
este evento, um eventual sobrevivente, olhando para o norte e outra no hemisfério sul. Como o gás está cons-
céu, sem nuvens, veria: tantemente em movimento, o desaparecimento da faixa
no planeta relaciona-se ao movimento das diversas ca-
a) a Lua e estrelas. madas de nuvens em sua atmosfera. A luz do Sol, refle-
b) somente a Lua. tida nessas nuvens, gera a imagem que é captada pelos
c) somente estrelas. telescópios, no espaço ou na Terra.
O desaparecimento da faixa sul pode ter sido deter-
d) uma completa escuridão.
minado por uma alteração
e) somente os planetas do sistema solar.
a) na temperatura da superfície do planeta.
b) no formato da camada gasosa do planeta.
25 (eneM, 2010) Júpiter, conhecido como o gigante gaso-
so, perdeu uma das suas listras mais proeminentes, dei- c) no campo gravitacional gerado pelo planeta.
xando o seu hemisfério sul estranhamente vazio. Obser- d) na composição química das nuvens do planeta.
ve a região em que a faixa sumiu, destacada pela seta. e) na densidade das nuvens que compõem o planeta.

Gabarito
1: [C] 4: [B] 7: [C] 10: [C] 13: [E] 16: [C] 19: [A] 22: [E] 25: [E]
2: [d] 5: [A] 8: [C] 11: [C] 14: [C] 17: [d] 20: [C] 23: [E]
3: [d] 6: [A] 9: [d] 12: [C] 15: [d] 18: [B] 21: [d] 24: [C]

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Fenômenos da Reflexão e Refração

1 (uFRGS, 2013) Nos diagramas abaixo, O representa um TEXTO PARA AS PRÓXIMAS DUAS QUESTÕES:
pequeno objeto luminoso que está colocado diante de um Na figura a seguir, E representa um espelho plano que
espelho plano P, perpendicular à página, ambos imersos no corta perpendicularmente a página, e O representa um
ar; I representa a imagem do objeto formada pelo espelho, pequeno objeto colocado no plano da página.
e o olho representa a posição de quem observa a imagem.
Qual dos diagramas abaixo representa corretamente
a posição da imagem e o traçado dos raios que chegam
ao observador?

a)

Na figura também estão representadas duas sequên-


cias de pontos. A sequência I, II, III, IV e V está localizada
b)
atrás do espelho, região de formação da imagem do ob-
jeto O pelo espelho E. A sequência 1, 2, 3, 4 e 5 indica as
posições de cinco observadores. Considere que todos os
pontos estão no plano da página.

2 (uFRGS, 2010) Quais observadores podem ver a ima-


gem do objeto O formada pelo espelho plano E?
c) a) Apenas 1.
b) Apenas 4.
c) Apenas 1 e 2.
d) Apenas 4 e 5.
e) Apenas 2, 3 e 4.

3 (uFRGS, 2010) Qual é o ponto que melhor representa


d) a posição da imagem do objeto O formada pelo espelho
plano E?

a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.
e)
4 (uel, 2009) Leia o texto e analise as figuras a seguir.

TEXTO
“Apesar dos efeitos que embaralharam o Universo
durante a grande oscilação, os físicos podem fazer algu-
mas suposições razoáveis sobre o que havia antes. [...]

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Para visualizar este efeito imagine uma bexiga que, ao 6 (puCMG, 2004) Uma pessoa deseja usar um espelho
esvaziar, em vez de chegar a um estado de repouso na plano vertical, a partir do chão, para ver-se de corpo in-
forma de um objeto amorfo de borracha, preserve sua teiro, desde a cabeça até os pés. A altura do espelho:
energia e impulso. [...] Portanto, assim que o balão atin-
ge o seu tamanho mínimo, ele vira pelo avesso e começa a) deve ser pelo menos igual à altura da pessoa.
a crescer novamente. O que era antes o exterior da be- b) deve ser pelo menos igual à metade da altura da
xiga torna-se seu interior e presidente vice-presidente- pessoa.
-versa. [...]”. c) depende da distância da pessoa ao espelho.
(BOJOWALD, M. Relato de um Universo Oscilante. d) depende da altura da pessoa e da sua distância ao
“Scientific American”. Brasil. Nov. 2008. p. 35.)
espelho.
Considerando o contexto apresentado no artigo, as-
sinale a alternativa que indica como deverá aparecer es- 7 (eneM, 2012) Alguns povos indígenas ainda preser-
crita a palavra UNIVERSO no interior da bexiga IV. vam suas tradições realizando a pesca com lanças, de-
monstrando uma notável habilidade. Para fisgar um pei-
xe em um lago com águas tranquilas o índio deve mirar
abaixo da posição em que enxerga o peixe.
Ele deve proceder dessa forma porque os raios de luz
a) refletidos pelo peixe não descrevem uma trajetória
retilínea no interior da água.
b) emitidos pelos olhos do índio desviam sua trajetória
quando passam do ar para a água.
c) espalhados pelo peixe são refletidos pela superfície
da água.
d) emitidos pelos olhos do índio são espalhados pela
superfície da água.
e) refletidos pelo peixe desviam sua trajetória quando
passam da água para o ar.
5 (uFMG, 2006) Uma vela está sobre uma mesa, na frente
de um espelho plano, inclinado, como representado na
8 (puCRS, 2007) Vários fenômenos podem ocorrer com
figura a seguir.
a luz visível. Assim, os azulejos de uma piscina com água
Assinale a alternativa cujo diagrama representa COR-
parecem ter tamanho diferente do real, uma piscina pa-
RETAMENTE a formação da imagem do objeto, nessa si-
rece ser mais rasa do que realmente é, e uma colher den-
tuação.
tro de um copo com água parece quebrada. Os fenôme-
espelho
nos citados ocorrem devido ao fenômeno da
vela
a) polarização.
b) reflexão.
c) dispersão.
d) refração.
e) difusão.
a) b)
espelho espelho
imagem vela vela 9 (uFRGS, 2005) Na figura a seguir, um feixe de luz mo-
nocromática I, proveniente do ar, incide sobre uma placa
de vidro de faces planas e paralelas, sofrendo reflexões e
refrações em ambas as faces da placa.
imagem Na figura, θi representa o ângulo formado pela di-
reção do feixe incidente com a normal à superfície no
c) imagem d) ponto A, e θr representa o ângulo formado pela direção
da parte refratada desse feixe com a normal no mesmo
espelho espelho ponto A.
vela imagem vela

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a) 45°.
b) 50°.
c) 55°.
d) 60°.
e) 65°.

11 (uFpR, 2010) Descartes desenvolveu uma teoria para


explicar a formação do arco-íris com base nos conceitos
da óptica geométrica.
Ele supôs uma gota de água com forma esférica e a
incidência de luz branca conforme mostrado de modo
simplificado na figura.
Pode-se afirmar que os ângulos a, b e γ definidos na
figura são, pela ordem, iguais a

a) θi, θr e θi.
b) θi, θi e θr.
c) θr, θi e θr.
d) θr, θr e θi.
e) θr, θi e θi.

10 (FuVeSt, 2012)
O raio incidente sofre refração ao entrar na gota (pon-
to A) e apresenta uma decomposição de cores. Em se-
guida, esses raios sofrem reflexão interna dentro da gota
(região B) e saem para o ar após passar por uma segunda
refração (região C).
Posteriormente, com a experiência de Newton com
prismas, foi possível explicar corretamente a decompo-
sição das cores da luz branca. A figura não está desenha-
da em escala e, por simplicidade, estão representados
apenas os raios violeta e vermelho, mas deve-se consi-
Uma fibra óptica é um guia de luz, flexível e transpa- derar que entre eles estão os raios das outras cores do
rente, cilíndrico, feito de sílica ou polímero, de diâmetro espectro visível.
não muito maior que o de um fio de cabelo, usado para Sobre esse assunto, avalie as seguintes afirmativas:
transmitir sinais luminosos a grandes distâncias, com bai-
xas perdas de intensidade. A fibra óptica é constituída de 1. O fenômeno da separação de cores quando a luz so-
um núcleo, por onde a luz se propaga, e de um revesti- fre refração ao passar de um meio para outro é cha-
mento, como esquematizado na figura acima (corte lon- mado de dispersão.
gitudinal). Sendo o índice de refração do núcleo 1,60 e o 2. Ao sofrer reflexão interna, cada raio apresenta ângu-
do revestimento, 1,45, o menor valor do ângulo de inci- lo de reflexão igual ao seu ângulo de incidência, am-
dência θ do feixe luminoso, para que toda a luz incidente bos medidos em relação à reta normal no ponto de
permaneça no núcleo, é, aproximadamente, incidência.
3. Ao refratar na entrada da gota (ponto A na figura),
NOTE E ADOTE o violeta apresenta menor desvio, significando que
θ (graus) sen θ cos θ o índice de refração da água para o violeta é menor
25 0,42 0,91 que para o vermelho.
30 0,50 0,87
45 0,71 0,71 Assinale a alternativa correta.
50 0,77 0,64 a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
55 0,82 0,57 b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
60 0,87 0,50 c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
65 0,91 0,42 d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
n1 sen θ1 = n2 sen θ2 e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.

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12 (uFRGS, 2015) Na figura abaixo, um raio luminoso i, 14 (uFRGS, 2014) Uma câmera fotográfica caseira pode
propagando-se no ar, incide radialmente sobe placa se- ser construída a partir de uma caixa escura, com um mi-
micircular de vidro. núsculo orifício (O, na figura) em um dos lados, e uma fo-
lha de papel fotográfico no lado interno oposto ao ori-
fício. A imagem de um objeto é formada, segundo o
diagrama abaixo.

Assinale a alternativa que melhor representa a traje-


tória dos raios r1 e r2 refratados, respectivamente, no vi-
dro e no ar.

a)
O fenômeno ilustrado ocorre porque
a) a luz apresenta ângulos de incidência e de reflexão
iguais.
b) b) a direção da luz é variada quando passa através de
uma pequena abertura.
c) a luz produz uma imagem virtual.
d) a luz viaja em linha reta.
e) a luz contorna obstáculos.
c)
15 (uFSCaR, 2008) A 1 metro da parte frontal de uma câ-
mara escura de orifício, uma vela de comprimento 20 cm
projeta na parede oposta da câmara uma imagem de
4 cm de altura.
d)

e)

A câmara permite que a parede onde é projetada a


imagem seja movida, aproximando-se ou afastando-se
do orifício. Se o mesmo objeto for colocado a 50 cm do
orifício, para que a imagem obtida no fundo da câmara
13 (uFRGS, 2012) Um estudante, para determinar a velo- tenha o mesmo tamanho da anterior, 4 cm, a distância
cidade da luz num bloco de acrílico, fez incidir um feixe que deve ser deslocado o fundo da câmara, relativamen-
de luz sobre o bloco. Os ângulos de incidência e refração te à sua posição original, em cm, é de
medidos foram, respectivamente, 45° e 30°.
a) 50.
 1 2 b) 40.
 Dado : sen 30° = ; sen 45° =  c) 20.
 2 2 
d) 10.
Sendo c a velocidade de propagação da luz no ar, o e) 5.
valor obtido para a velocidade de propagação da luz no
bloco é 16 (uFRGS, 2007) A figura a seguir representa um objeto
a) c . real O colocado diante de uma lente delgada de vidro, com
2 pontos focais F1 e F2. O sistema todo está imerso no ar.
c
b) .
2
c) c.
d) 2 c. O F1 F2
e) 2 c.

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Nessas condições, a imagem do objeto fornecida pe- Qual das alternativas indica um segmento de reta que
la lente é representa a direção do raio r2 após ser refratado na lente?
a) real, invertida e menor que o objeto. a) PA.
b) real, invertida e maior que o objeto. b) PB.
c) real, direta e maior que o objeto. c) PC.
d) virtual, direta e menor que o objeto. d) PD.
e) virtual, direta e maior que o objeto. e) PE.

17 (uFMG, 2007) Tânia observa um lápis com o auxílio de 19 (unICaMp, 2013) Um objeto é disposto em frente a uma
uma lente, como representado na figura: lente convergente, conforme a figura abaixo. Os focos
principais da lente são indicados com a letra F. Pode-se
lente afirmar que a imagem formada pela lente

foco foco

P Q1 R2 S

Essa lente é mais fina nas bordas que no meio e a po-


sição de cada um de seus focos está indicada na figura. a) é real, invertida e mede 4 cm.
Considerando-se essas informações, é CORRETO afir- b) é virtual, direta e fica a 6 cm da lente.
mar que o ponto que melhor representa a posição da c) é real, direta e mede 2 cm.
imagem vista por Tânia é o
d) é real, invertida e fica a 3 cm da lente.
a) P.
b) Q. 20 (puCMG, 2006) Um homem de 1,80 m de altura está a
c) R. 40 m de distância de uma lente convergente de distância
d) S. focal de 0,02 m. A altura da imagem formada pela lente
é, em mm:

18 (uFRGS, 2004) Na figura adiante, L representa uma len- a) 0,9.


te esférica de vidro, imersa no ar, e a seta O um objeto b) 20.
real colocado diante da lente. Os segmentos de reta r1 c) 4,5.
e r2 representam dois dos infinitos raios de luz que atin-
d) 3,8.
gem a lente, provenientes do objeto. Os pontos sobre o
eixo óptico representam os focos F e F’ da lente.

L
A
O r1

r2 B
P C

F' F
D Gabarito
1: [E] 5: [B] 9: [A] 13: [B] 17: [B]
2: [d] 6: [B] 10: [E] 14: [d] 18: [C]
3: [A] 7: [E] 11: [C] 15: [d] 19: [A]
E 4: [B] 8: [d] 12: [A] 16: [d] 20: [A]

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Ondas Luminosas II

1 (uFRGS, 2014) No texto abaixo, Richard Feynman, Prê-


mio Nobel de Física de 1965, ilustra os conhecimentos
sobre a luz no início do século XX.
“Naquela época, a luz era uma onda nas segundas, quar-
tas e sextas-feiras, e um conjunto de partículas nas ter-
ças, quintas e sábados. Sobrava o domingo para refletir
sobre a questão!”
Fonte: QED – The Strange Theory of Light and Matter.
Princeton University Press, 1985.

Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações


abaixo.
( ) As “partículas” que Feynman menciona são os fótons.
( ) A grandeza característica da onda que permite cal-
cular a energia dessas “partículas” é sua frequência
ν, através da relação E = hν. A figura observada no anteparo é típica do fenômeno
físico denominado
( ) Uma experiência que coloca em evidência o compor-
tamento ondulatório da luz é o efeito fotoelétrico. a) interferência.
( ) O caráter corpuscular da luz é evidenciado por ex- b) dispersão.
periências de interferência e de difração.
c) difração.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, d) reflexão.
de cima para baixo, é e) refração
a) F – V – F – F.
b) F – F – V – V. 4 (uFRGS, 2005) Um trem de ondas planas de compri-
mento de onda λ, que se propaga para a direita em
c) V – V – F – V.
uma cuba com água, incide em um obstáculo que
d) V – F – V – F. apresenta uma fenda de largura F. Ao passar pela fen-
e) V – V – F – F. da, o trem de ondas muda sua forma, como se vê na
fotografia a seguir.
2 (puCpR, 2007) O fenômeno da interferência não pode
ocorrer com o som, porque, ao contrário da luz, o som
consiste de ondas longitudinais. Esta afirmação é:

a) verdadeira, pelos motivos expostos.


b) falsa, pois a interferência se dá nos dois casos.
c) verdadeira, mas não pelos motivos expostos.
d) falsa, pois somente com ondas longitudinais é possí-
vel obter interferência.
e) verdadeira, pois em nenhum dos casos é possível ob-
ter interferência.
Qual é o fenômeno físico que ocorre com a onda
quando ela passa pela fenda?
3 (uFRGS, 2006) Mediante uma engenhosa montagem a) Difração.
experimental, Thomas Young (1773-1829) fez a luz de
b) Dispersão.
uma única fonte passar por duas pequenas fendas para-
lelas, dando origem a um par de fontes luminosas coe- c) Interferência.
rentes idênticas, que produziram sobre um anteparo d) Reflexão.
uma figura como a registrada na fotografia a seguir. e) Refração.

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(uFSC, 2004) A figura representa
5 dois pulsos de onda, experimentalmente pelo físico alemão Heinrich Hertz
inicialmente separados por 6,0 cm, propagando-se em (1857-1894). Com visão de longo alcance, inventividade
um meio com velocidades iguais a 2,0 cm/s, em sentidos e determinação, Marconi construiu e aperfeiçoou equi-
opostos. pamentos que lhe permitiram demonstrar a realidade
v
da transmissão sem fio a distâncias cada vez maiores,
culminando, em 1901, com a primeira transmissão tele-
gráfica através do Atlântico.”
2 cm (Ciência Hoje, vol. 28, n. 68.)
6 cm 2 cm
2 cm Sobre as telecomunicações, é correto afirmar:
2 cm
a) Os sinais são gerados através da indução magnética
e recebidos através da indução elétrica.
v
b) A transmissão nas telecomunicações ocorre através
Considerando a situação descrita, assinale a(s) de sinais de corrente elétrica emitidos pelas antenas.
proposição(ões) CORRETA(S): c) A propagação das ondas eletromagnéticas sofre in-
01) Inicialmente as amplitudes dos pulsos são idênticas fluência das condições atmosféricas e, quando há
e iguais a 2,0 cm. ventania, o sinal é danificado.
02) Decorridos 8,0 segundos, os pulsos continuarão d) Os sinais são gerados através de correntes estacioná-
com a mesma velocidade e forma de onda, inde- rias em circuitos de corrente contínua.
pendentemente um do outro. e) A transmissão e recepção nas telecomunicações são
04) Decorridos 2,0 segundos, haverá sobreposição dos realizadas em circuitos elétricos, cuja corrente osci-
pulsos e a amplitude será nula nesse instante. la com a frequência característica da estação retrans-
missora.
08) Decorridos 2,0 segundos, haverá sobreposição dos
pulsos e a amplitude será máxima nesse instante e
igual a 2,0 cm. 8 (uFSM, 2000) A interferência da luz na experiência de
16) Quando os pulsos se encontrarem, haverá interfe- Young mostra que a luz
rência de um sobre o outro e não mais haverá pro-
a) tem comportamento ondulatório.
pagação dos mesmos.
b) tem comportamento de partícula.
c) é uma onda longitudinal.
6 (uFSM, 2003) Os efeitos de ............... e ............... ocorrem
com todos os tipos de ondas, sejam elas mecânicas ou d) tem comportamento eletromagnético.
eletromagnéticas. Esses efeitos, em geral, são indepen- e) é completa de fótons.
dentes do fato de as ondas serem longitudinais ou trans-
versais. No entanto, a ............... só ocorre com ondas trans- 9 (uFpR, 2000) Na figura a seguir, A1 e A2 representam
versais, como as eletromagnéticas. duas fontes sonoras que emitem ondas com mesma fre-
Assinale a alternativa que completa corretamente as quência e em fase. No ponto O está localizado um obser-
lacunas. vador. As ondas emitidas têm frequência de 1700 Hz e
a) difração – polarização – interferência velocidade de propagação igual a 340 m/s.
b) difração – interferência – polarização
A1
c) polarização – refração – interferência
d) reflexão – refração – difração
e) difração – polarização – reflexão

30 m
7 (uel, 2003) Há 101 anos, Marconi fez a primeira trans-
missão telegráfica através do Atlântico. Leia o texto sobre
o assunto.
“A leitura de um artigo que sugeria o uso de ondas ele-
tromagnéticas para transmitir sinais telegráficos mo- O A2
tivou o jovem Guglielmo Marconi (1874-1937) a pôr 40 m
em prática essa proposta revolucionária. Tais ondas
haviam sido previstas pelo físico escocês James Clerk Com base nas informações acima e nas propriedades
Maxwell (1831-1879), e sua existência foi comprovada ondulatórias, é correto afirmar:

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01) As ondas emitidas pelas duas fontes são do tipo a) dos batimentos sonoros.
transversal. b) da formação de onda estacionária.
02) O comprimento de onda das ondas emitidas pelas c) da região de penumbra no contorno da sombra de
fontes é 0,20 m. um objeto.
04) A diferença entre as distâncias percorridas pelas on- d) da mancha de óleo colorida.
das de cada fonte até o observador é igual a um nú- e) do aparecimento de regiões claras e escuras na expe-
mero inteiro de comprimentos de onda. riência de dupla fenda.
08) A interferência das ondas no ponto O é destrutiva.
16) Frentes de onda emitidas por qualquer uma das 13 (uFRGS, 1997) Considere as afirmações a seguir:
fontes levarão menos que 0,10 s para atingir o ob-
servador. I. A distância focal de uma lente depende do meio que
32) O fenômeno da interferência entre duas ondas é a envolve.
uma consequência do princípio da superposição. II. A luz contorna obstáculos com dimensões seme-
lhantes ao seu comprimento de onda, invadindo a
10 (uFRGS, 2000) Assinale a alternativa que preenche cor- região de sombra geométrica.
retamente as lacunas do parágrafo abaixo. III. Luz emitida por uma fonte luminosa percorre o inte-
rior de fibras ópticas, propagando-se de uma extre-
Cada modo de oscilação da onda estacionária que midade à outra.
se forma em uma corda esticada pode ser considerado
o resultado da ........... de duas ondas senoidais idênticas Os fenômenos ópticos mais bem exemplificados pelas
que se propagam ........ . afirmações I, II e III são, respectivamente, os seguintes:

a) interferência – em sentidos contrários a) refração, difração e reflexão total.


b) interferência – no mesmo sentido b) refração, interferência e polarização.
c) polarização – no mesmo sentido c) espalhamento, difração e reflexão total.
d) dispersão – no mesmo sentido d) espalhamento, interferência e reflexão total.
e) dispersão – em sentidos contrários e) dispersão, difração e polarização.

14 (puCpR, 1997) Um observador, situado no ponto O, re-


11 (uel, 1999) Duas fontes pontuais emitem ondas so-
noras idênticas, de comprimento de onda λ, em fase. As cebe ondas sonoras emitidas por duas fontes situadas nos
fontes são separadas por uma distância igual à metade pontos A e B, idênticas, que emitem em oposição de fase.
do comprimento de onda λ.
Nessas condições, considere as afirmativa A 20 m 0

I. Num ponto P, localizado na linha que passa pelas du-


as fontes, externamente a elas, ocorre interferência 25 m
destrutiva.
II. Num ponto Q, localizado na mediatriz do segmento
entre as fontes, ocorre interferência construtiva.
III. Em outro ponto, R, à meia distância entre as fontes, a
B
interferência é destrutiva.
Dentre elas, SOMENTE A velocidade de propagação do som emitido pelas
a) I é correta. fontes é de 340 m/s e a frequência é de 170 Hz. No ponto
O ocorre interferência:
b) II é correta.
c) III é correta. a) Destrutiva e não se ouve o som emitido pelas fontes.
d) I e II são corretas. b) Construtiva e a frequência da onda sonora resultante
e) I e III são corretas. será de 170 Hz.
c) Construtiva e a frequência da onda sonora resultante
12 (puCRS, 1999) A Ciência e a Tecnologia dependem mui-
será de 340 Hz.
to do conhecimento que se tem da natureza e das possi- d) Construtiva e a frequência da onda sonora resultante
bilidades de manipulação de ondas mecânicas e eletro- será de 510 Hz.
magnéticas. Dentre os fenômenos a seguir relacionados, e) Destrutiva e a frequência da onda sonora nesse pon-
aquele em que NÃO ocorre interferência de ondas é o to será de 340 Hz.

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15 (uFRGS, 1996) Analise cada uma das seguintes afirma- Assinale a opção que preenche corretamente, na or-
tivas. dem, as lacunas nas afirmativas anteriores.

I. Uma pessoa observa um objeto distante através a) refração – absorção – comprimento de onda
de um binóculo e o enxerga ampliado. Essa am- b) refração – reflexão – velocidade de propagação
pliação se deve a que a luz proveniente do objeto c) difração – refração – interferência
sofre .................................. quando atravessa as lentes
d) interferência – reflexão – velocidade de propagação
do binóculo.
e) interferência – absorção – frequência
II. Um observador diante de uma pintura colorida e ilu-
minada com luz branca enxerga diferentes cores. A
percepção das diferentes cores por parte do obser- 16 (uel, 1996) Dois geradores de ondas periódicas situa-
vador também depende da .................... da luz pela dos nos pontos C e D emitem ondas de mesma amplitu-
pintura. de e com mesmo comprimento de onda λ. Se as ondas
se anulam num ponto A devido a interferência, a distân-
III. Quando uma ambulância com a sirene ligada se cia AC − AD em módulo pode ser igual a
aproxima de um observador parado em relação ao
ar, o som da sirene se torna mais agudo para o obser- a) 7λ/4.
vador do que quando a ambulância se afasta. b) 3λ/2.
c) λ.
Essa mudança na altura do som se deve à variação d) ðλ.
do (a) .................... do som para o observador. e) λ/ð.

Gabarito
1: [E] 5: 01+02+04=07 9: 02 + 04 + 32 = 38 13: [A]
2: [B] 6: [B] 10: [A] 14: [B]
3: [A] 7: [E] 11: [d] 15: [A]
4: [A] 8: [A] 12: [C] 16: [B]

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Efeito Fotoelétrico e Quanta de Luz

1 (uFRGS, 2015) Assinale a alternativa que preenche cor- Está correto apenas o que se afirma em:
retamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em
a) I e II.
que aparecem.
A incidência de radiação eletromagnética sobre uma b) II e III.
superfície metálica pode arrancar elétrons dessa super- c) I, II e III.
fície. O fenômeno é conhecido como ...................... e só po- d) II e IV.
de ser explicado satisfatoriamente invocando a natureza e) I, II e IV.
........................ da luz.
a) efeito fotoelétrico – ondulatória
4 (upe, 2015) Considere as afirmações a seguir com rela-
b) efeito Coulomb – corpuscular ção ao efeito fotoelétrico.
c) efeito Joule – corpuscular
I. A energia cinética do elétron emitido pelo material
d) efeito fotoelétrico – corpuscular depende da intensidade da radiação incidente.
e) efeito Coulomb – ondulatória II. Somente ocorre quando há incidência de elétrons
sobre uma superfície metálica.
2 (upF, 2015) Com relação ao efeito fotoelétrico, são fei- III. A quantidade de elétrons emitidos pelo material de-
tas as seguintes afirmações: pende da intensidade da luz incidente.
IV. A menor energia cinética do elétron emitido pelo
I. Pode ser explicado satisfatoriamente com a adoção material é igual a zero.
do modelo corpuscular da luz.
II. Consiste na emissão de elétrons por uma superfície Estão CORRETAS apenas
metálica atingida por radiação eletromagnética. a) I, II e IV.
III. Uma superfície metálica fotossensível somente emi-
b) II e III.
te elétrons quando a frequência da luz incidente nes-
sa superfície excede um certo valor mínimo, que de- c) III e IV.
pende do metal. d) I e III.
Está correto o que se afirma em: e) II e IV.

a) I, II e III.
5 (uFSM, 2015) O fenômeno físico responsável pelo fun-
b) I e III apenas. cionamento dos sensores CCD, presentes nas primeiras e
c) I e II apenas. em muitas das atuais câmeras digitais, é similar ao efeito
d) I apenas. fotoelétrico. Ao incidirem sobre um cristal de silício, os fó-
e) II e III apenas. tons transferem a sua energia aos elétrons que se encon-
tram na banda de valência, que são “promovidos” para os
3 (upF, 2015) Analise as afirmações sobre tópicos de Fí- níveis de energia que se encontram na banda de condu-
sica Moderna. ção. O excesso de carga transferido para a banda de con-
dução é então drenado por um potencial elétrico aplica-
I. Um dos postulados da teoria da relatividade especial do sobre o dispositivo, produzindo um sinal proporcional
é o de que as leis da Física são idênticas em relação a à intensidade da luz incidente.
qualquer referencial inercial. A energia transferida aos elétrons pelos fótons, nes-
II. Um segundo postulado da teoria da relatividade es- se processo, é proporcional à .............................. da radia-
pecial é o de que a velocidade da luz no vácuo é uma ção incidente.
constante universal que não depende do movimen- Assinale a alternativa que preenche corretamente a
to da fonte de luz. lacuna.
III. Denomina-se de efeito fotoelétrico a emissão de fó-
tons por um material metálico quando exposto a ra- a) intensidade
diação eletromagnética. b) frequência
IV. A Física Moderna destaca que em algumas situações c) polarização
a luz se comporta como onda e em outras situações d) amplitude
como partícula. e) duração

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(uFRGS, 2015) O físico francês
6 Louis de BrogIie (1892- II. Ocorre independentemente da frequência da luz in-
1987), em analogia ao comportamento dual onda-partí- cidente na superfície do metal, mas é dependente de
cula da luz, atribuiu propriedades ondulatórias à matéria sua intensidade.
Sendo a constante de Planck h = 6,6 × 10−34 J ⋅ s, o III. Os elétrons ejetados de uma superfície metálica, de-
comprimento de onda de Broglie para um elétron (mas- vido ao efeito fotoelétrico, possuem energia cinética
sa m = 9 × 10−31 kg) com velocidade de módulo v = 2,2 × igual à energia do fóton incidente.
106 m/s é, aproximadamente, IV. Por mais intensa que seja a luz incidente, não haverá
ejeção de elétrons enquanto sua frequência for me-
a) 3,3 × 10−10 m. nor que a frequência limite (ou de corte) do metal.
b) 3,3 × 10−9 m.
c) 3,3 × 103 m. Assinale a alternativa correta.
d) 3,0 × 109 m. a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
e) 3,0 × 1010 m. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
7 (puCRS, 2014) Analise as afirmativas que seguem, refe- d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
rentes a fenômenos descritos pela Física Moderna. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
I. A energia de um fóton é diretamente proporcional à
sua frequência. 9 (uFSM, 2014) O ano de 1905 é conhecido como o “ano
II. A velocidade da luz, no vácuo, tem um valor finito, miraculoso” de Albert Einstein, devido à publicação de
considerado constante para todos os referenciais uma série de trabalhos científicos revolucionários de sua
inerciais. autoria. Esses trabalhos, compostos pela teoria da rela-
III. No efeito fotoelétrico, há uma frequência mínima tividade especial, teoria do movimento browniano, efei-
de corte, abaixo da qual o fenômeno não se verifica, to fotoelétrico e equivalência massa-energia tiveram
qualquer que seja a intensidade da luz incidente. impacto crítico no entendimento da natureza e no de-
senvolvimento de novas tecnologias. O efeito fotoelétri-
IV. A fissão nuclear acontece quando núcleos de peque- co em particular tem aplicações importantes, como em
na massa colidem, originando um núcleo de massa fotocélulas, projetores cinematográficos, etc.
maior. A respeito do efeito fotoelétrico, assinale as afirmati-
vas a seguir com verdadeira (V) ou falsa (F).
Estão corretas apenas as afirmativas
( ) O efeito fotoelétrico consiste na emissão de elé-
a) I e II.
trons por uma placa metálica, em decorrência da
b) I e III. incidência de radiação.
c) III e IV. ( ) De acordo com a teoria de Einstein, a radiação que
d) I, II e III. incide sobre a matéria exibe características corpus-
e) II, III e IV. culares.
( ) A radiação é quantizada na forma de fótons, que
8 (uel, 2014) Uma das contribuições da Física para
transportam uma quantidade de energia propor-
o bem-estar e a segurança nas cidades é o constan- cional à amplitude da onda incidente.
te avanço tecnológico aplicado à iluminação pública.
A sequência correta é
Parte das luminárias do século XIX era acesa manual-
mente por várias pessoas ao entardecer. Hoje, o acio- a) V – F – V.
namento das lâmpadas tornou-se automático devido b) F – V – V.
à aplicação dos conhecimentos sobre o efeito fotoelé- c) V – V – F.
trico (descrito por Albert Einstein, em 1905) e ao de-
d) V – F – F.
senvolvimento das células fotoelétricas instaladas nos
postes de iluminação pública, capazes de detectar a e) F – F – V.
presença de luz natural.
Sobre o efeito fotoelétrico, considere as afirmativas a
seguir.

I. Consiste na emissão de elétrons de uma superfície


metálica quando esta é iluminada com luz de deter-
minada frequência.

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10 (puCRS, 2014) Para responder à questão, analise o tex- 13 (uFSM, 2013) Uma das características fundamentais
to e os dados a seguir. das ondas eletromagnéticas, como ocorre em todo o mo-
A matéria apresenta um comportamento dualísti- vimento ondulatório, é o transporte de energia. A ener-
co, ou seja, pode se comportar como onda ou como gia das ondas eletromagnéticas que vêm do Sol é um
partícula. dos fatores que tornam possível a vida na Terra.
Uma partícula em movimento apresenta um com- A energia de cada fóton da radiação eletromagnéti-
primento de onda associado a ela, o qual é descrito por ca que se percebe como a cor verde pode ser calculada
λ = h/p, onde p é o módulo do seu momento linear, e h pelo produto da ......................... pelo(a) .......................... . Essa
é a constante de Planck. radiação tem a mesma ....................... que qualquer outra
Considere as seguintes partículas movendo-se li- onda eletromagnética no vácuo.
vremente no espaço e suas respectivas massas e ve-
locidades: Assinale a alternativa que completa as lacunas.

Partícula 1 – massa m e velocidade v a) frequência — comprimento de onda — velocidade


Partícula 2 – massa m e velocidade 2v b) constante de Planck — comprimento de onda — fre-
Partícula 3 – massa 2m e velocidade 2v quência
Os comprimentos de onda associados às partículas c) constante de Planck — frequência — velocidade
estão relacionados de tal modo que d) velocidade — massa do fóton — frequência
a) λ1 = λ2 = λ3. e) massa do fóton — frequência — velocidade
b) λ 1 = λ 2 < λ 3.
c) λ 1 < λ 2 = λ 3. 14 (uFSM, 2012) À medida que a tecnologia invadiu os
meios de produção, a obra de arte deixou de ser o re-
d) λ 1 < λ 2 < λ 3.
sultado exclusivo do trabalho das mãos do artista, por
e) λ 1 > λ 2 > λ 3. exemplo, a fotografia. Uma vez obtido o negativo, muitas
cópias da mesma foto podem ser impressas.
11 (epCaR, 2013) Raios X são produzidos em tubos de vá- O elemento essencial de uma fotocopiadora é um ci-
cuo nos quais elétrons são acelerados por uma ddp de lindro eletrizado que perde eletrização, por efeito fotoe-
4,0 ∙ 104 V e, em seguida, submetidos a uma intensa desa- létrico, nas regiões em que incide luz. Então,
celeração ao colidir com um alvo metálico.
Assim, um valor possível para o comprimento de on- I. o efeito fotoelétrico só pode ser entendido em ter-
da, em angstrons, desses raios X é mos de um modelo corpuscular para a radiação ele-
tromagnética.
a) 0,15. II. o número de elétrons arrancados de uma placa me-
b) 0,20. tálica pelo efeito fotoelétrico cresce com o aumen-
c) 0,25. to da intensidade da radiação eletromagnética que
d) 0,35. atinge a placa.
III. a energia máxima dos elétrons arrancados de uma
placa metálica pelo efeito fotoelétrico cresce com o
12 (eneM ppl, 2013) Quando a luz branca incide em uma
aumento da intensidade da radiação eletromagnéti-
superfície metálica, são removidos elétrons desse mate-
ca que atinge a placa.
rial. Esse efeito é utilizado no acendimento automático
das luzes nos postes de iluminação, na abertura automá-
Está(ão) correta(s)
tica das portas, no fotômetro fotográfico e em sistemas
de alarme. a) apenas I.
Esse efeito pode ser usado para fazer a transformação b) apenas II.
de energia c) apenas III.
a) nuclear para cinética. d) apenas I e II.
b) elétrica para radiante. e) I, II e III.
c) térmica para química.
d) radiante para cinética. 15 (uFRGS, 2012) Em 1905, Einstein propôs uma teoria
e) potencial para cinética. simples e revolucionária para explicar o efeito fotoelétri-
co, a qual considera que a luz é constituída por partícu-
las sem massa, chamadas de fótons. Cada fóton carrega
uma energia dada por hf, onde h = 4,1 × 10−15 eV ∙ s é
a constante de Planck, e f é a frequência da luz. Einstein

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relacionou a energia cinética, E, com que o elétron emer- Com base nessas informações, é correto afirmar que,
ge da superfície do material, à frequência da luz inciden- em média, a energia absorvida pelos fotorreceptores
te sobre ele e à função trabalho, W, através da equação quando luz verde com comprimento de onda igual a
E = hf − W. A função trabalho W corresponde à energia 500 nm atinge o olho humano é igual a
necessária para um elétron ser ejetado do material.
a) 3,30 × 10−41 J.
b) 3,96 × 10−33 J.
Fóton
Elétron
c) 1,98 × 10−32 J.
d) 3,96 × 10−19 J.
e) 1,98 × 10−18 J.

17 (ueG, 2009) Leia a tirinha a seguir.

Em uma experiência realizada com os elementos Po-


tássio (K), Chumbo (Pb) e Platina (Pt), deseja-se obter o
efeito fotoelétrico fazendo incidir radiação eletromag-
nética de mesma frequência sobre cada um desses ele-
mentos. Para validar a proposta do analista, ocorrência da du-
Dado que os valores da função trabalho para esses alidade onda-partícula, o senhor Fóton deve ser capaz
elementos são WK = 2,1 eV, WPb = 4,1 eV e WPt = 6,3 eV, é de sofrer
correto afirmar que o efeito fotoelétrico será observado,
nos três elementos, na frequência a) interferência e refração.
b) interferência e polarização.
a) 1,2 × 1014 Hz. c) difração e efeito fotoelétrico.
b) 3,1 × 1014 Hz. d) efeitos fotoelétrico e compton.
c) 5,4 × 1014 Hz.
d) 1,0 × 1015 Hz. 18 (puCRS, 2008) “Determinadas grandezas podem carac-
e) 1,6 × 1015 Hz. terizar tanto raios X quanto um átomo de hidrogênio.”
Dentre as grandezas a seguir, qual não se enquadra
nessa descrição?
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
a) Comprimento de onda.
A nanotecnologia, tão presente nos nossos dias, disse-
b) Momento linear.
minou o uso do prefixo nano (n) junto a unidades de
medida. Assim, comprimentos de onda da luz visível c) Velocidade.
são, modernamente, expressos em nanômetros (nm), d) Energia.
sendo 1 nm = 1 × 10−9 m. e) Massa de repouso.
(Considere a velocidade da luz no ar igual a 3 × 108
m/s.) 19 (puCRS, 2005) Considere o texto e as afirmações a seguir.
Após inúmeras sugestões e debates, o ano 2005 foi
16 (uFRGS, 2011) Cerca de 60 fótons devem atingir a cór- declarado pela ONU o “Ano Mundial da Física”. Um dos
nea para que o olho humano perceba um flash de luz, e objetivos dessa designação é comemorar o centenário
aproximadamente metade deles são absorvidos ou refle- da publicação dos trabalhos de Albert Einstein, que o
tidos pelo meio ocular. Em média, apenas 5 dos fótons projetaram como físico no cenário internacional da épo-
restantes são realmente absorvidos pelos fotorrecepto- ca e, posteriormente, trouxeram-lhe fama e reconheci-
res (bastonetes) na retina, sendo os responsáveis pela mento. Um dos artigos de Einstein publicado em 1905
percepção luminosa. era sobre o efeito fotoelétrico, que foi o principal moti-
(Considere a constante de Planck h igual a 6,6 × 10−34 vo da sua conquista do Prêmio Nobel em 1921. A descri-
J ∙ s) ção de Einstein para o efeito fotoelétrico tem origem na

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quantização da energia proposta por Planck em 1900, o 21 (uFRGS, 2010) Na passagem do século XIX para o sécu-
qual considerou a energia eletromagnética irradiada por lo XX, várias questões e fenômenos que eram temas de
um corpo negro de forma descontínua, em porções que discussão e pesquisa começaram a ser esclarecidos gra-
foram chamadas quanta de energia ou fótons. Einstein ças a ideias que, mais tarde, viriam a construir a área da
deu o passo seguinte admitindo que a energia eletro- física hoje conhecida como Mecânica Quântica.
magnética também se propaga de forma descontínua e
Na primeira coluna da tabela abaixo, estão listados
usou esta hipótese para descrever o efeito fotoelétrico.
três desses temas; na segunda, equações fundamentais
Em relação ao efeito fotoelétrico numa lâmina metáli-
relacionadas às soluções encontradas.
ca, pode-se afirmar que:
Temas Equações
I. A energia dos elétrons removidos da lâmina metálica
pelos fótons não depende do tempo de exposição à 1 – Radiação do corpo negro (a) λ = h/p (Postulado de
Louis de Broglie)
luz incidente.
2 – Efeito fotoelétrico (b) P = s ∙ S ∙ T4 (Lei de
II. A energia dos elétrons removidos aumenta com o
Stefan-Boltzmann)
aumento do comprimento de onda da luz incidente.
3 – Ondas de matéria (c) K = h ∙ f – W (Relação de
III. Os fótons incidentes na lâmina metálica, para que re- Einstein)
movam elétrons da mesma, devem ter uma energia
mínima.
Assinale a alternativa que associa corretamente os te-
IV. A energia de cada elétron removido da lâmina metá- mas apontados na primeira coluna às respectivas equa-
lica é igual à energia do fóton que o removeu. ções, listadas na segunda coluna.

Analisando as afirmativas, conclui-se que somente a) 1(a) – 2(b) – 3(c).


a) está correta a afirmativa I. b) 1(a) – 2(c) – 3(b).
b) está correta a afirmativa IV. c) 1(b) – 2(c) – 3(a).
c) estão corretas as afirmativas I e III. d) 1(b) – 2(a) – 3(c).
d) estão corretas as afirmativas II e IV. e) 1(c) – 2(b) – 3(a).
e) estão corretas as afirmativas III e IV.
22 (uFRGS, 2004) A intensidade luminosa é a quantida-
de de energia que a luz transporta por unidade de área
20 (uFRGS, 2007) Em 1999, um artigo de pesquisadores
transversal à sua direção de propagação e por unidade
de Viena (M. Arndt e outros) publicado na revista Nature
de tempo. De acordo com Einstein, a luz é constituída
mostrou os resultados de uma experiência de interferên-
por partículas, denominadas fótons, cuja energia é pro-
cia realizada com moléculas de fulereno – até então os
porcional à sua frequência.
maiores objetos a exibir dualidade onda-partícula. Nessa
Luz monocromática com frequência de 6 × 1014 Hz e
experiência, as moléculas de fulereno, que consistem em
intensidade de 0,2 J/m2 ∙ s incide perpendicularmente
um arranjo de 60 átomos de carbono, eram ejetadas de
sobre uma superfície de área igual a 1 cm2. Qual o nú-
um forno e passavam por um sistema de fendas antes de
mero aproximado de fótons que atinge a superfície em
serem detectadas sobre um anteparo. Após a detecção
um intervalo de tempo de 1 segundo?
de muitas dessas moléculas, foi observado sobre o ante-
(Constante de Planck: h = 6,63 × 10−34 J ∙ s)
paro um padrão de interferência similar ao do elétron, a
partir do qual o comprimento de onda de Broglie asso- a) 3 × 1011.
ciado à molécula foi então medido. Os pesquisadores ve-
b) 8 × 1012.
rificaram que o comprimento de onda de de Broglie as-
sociado a uma molécula de fulereno com velocidade de c) 5 × 1014.
220 m/s é de 2,50 × 10–12 m, em concordância com o va- d) 4 × 1014.
lor teoricamente previsto. e) 6 × 1015.
Qual seria o comprimento de onda de Broglie asso-
ciado a uma molécula de fulereno com velocidade de 23 (uFRGS, 2000) Assinale a alternativa que preenche cor-
110 m/s? retamente a lacuna do parágrafo abaixo.
a) 1,00 × 10–11 m. O ano de 1900 pode ser considerado o marco inicial
de uma revolução ocorrida na Física do século XX. Na-
b) 5,00 × 10-12 m.
quele ano, Max Planck apresentou um artigo à Socie-
c) 1,25 × 10–12 m. dade Alemã de Física, introduzindo a ideia da .......... da
d) 6,25 × 10–13 m. energia, da qual Einstein se valeu para, em 1905, desen-
e) 3,12 × 10–13 m. volver sua teoria sobre o efeito fotoelétrico.

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a) conservação d) a quantidade de elétrons emitidos por unidade de
b) quantização tempo depende da frequência da luz incidente.
c) transformação e) o quantum de energia de um fóton da luz incidente é
d) conversão diretamente proporcional a sua intensidade.
e) propagação
25 (uCS, 201-?) Um feixe de luz amarela incide num me-
tal e não tem energia suficiente para arrancar elétrons
24 (uFRGS, 1990) Quando a luz incide sobre uma fotocé-
(produzir o efeito fotoelétrico), para que se possa obter o
lula ocorre o evento conhecido como efeito fotoelétrico.
efeito com o mesmo material, deve-se:
Nesse evento:
a) aumentar a intensidade do raio amarelo
a) é necessária uma energia mínima dos fótons da luz
incidente para arrancar os elétrons do metal. b) substituir o raio amarelo por outro de maior compri-
mento de onda.
b) os elétrons arrancados do metal saem todos com a
mesma energia cinética. c) aumentar a velocidade do raio amarelo.
c) a quantidade de elétrons emitidos por unidade de d) substituir o raio amarelo por outro de menor compri-
tempo depende do quantum de energia de luz inci- mento de onda
dente. e) diminuir a intensidade do raio amarelo.

Gabarito
1: [d] 6: [A] 11: [d] 16: [E] 21: [C]
2: [A] 7: [d] 12: [d] 17: [C] 22: [C]
3: [E] 8: [B] 13: [C] 18: [E] 23: [B]
4: [C] 9: [C] 14: [d] 19: [C] 24: [A]
5: [B] 10: [E] 15: [E] 20: [B] 25: [d]

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PA R T E vII
Parte 7
Física Quântica

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Física Quântica

1 (uDeSC, 2014) O enunciado “Em um mesmo átomo, Durante a emissão de radiação por este elemento,
não podem existir dois elétrons com o mesmo conjunto são observados três comprimentos de onda: λA, λB, λC.
de números quânticos” refere-se a(ao): λ
Sabendo-se que λA < λB < λC, pode-se afirmar que A
é igual a λC
a) Princípio da Exclusão de Pauli.
b) Princípio da Conservação de Energia.
E3
c) modelo atômico de Thomson. a) .
E1
d) modelo atômico de Rutherford.
e) um dos Princípios da Teoria da Relatividade Restrita. E 3 −E 2
b) .
E3
2 (epCaR, 2016) O diagrama abaixo ilustra os níveis de E 3 −E 2
c) .
energia ocupados por elétrons de um elemento quí- E 3 − E1
mico A.
E2
d) .
E1

4 (upe, 2014) Se um elétron move-se de um nível de


energia para outro mais afastado do núcleo do mesmo
átomo, é CORRETO afirmar que, segundo Bohr,

a) há emissão de energia.
b) há absorção de energia.
c) o número atômico varia.
d) há emissão de luz de um determinado comprimento
de onda.
Dentro das possibilidades apresentadas nas alterna-
e) não há variação de energia.
tivas abaixo, a energia que poderia restar a um elétron
com energia de 12,0 eV após colidir com um átomo de A
seria de, em eV, 5 (uFG, 2014) Em 1913, há cem anos, Niels Bohr, para re-
solver o problema da emissão de radiação por partículas
a) 0. carregadas que se movem em uma órbita circular, formu-
b) 1,0. lou a hipótese de que o momento angular do elétron no
c) 5,0. átomo de hidrogênio era quantizado, ou seja, de que mvr
d) 5,4. = nћ com n = 1,2,3,... Essa hipótese foi necessária, pois, de
acordo com a física clássica, o elétron colapsaria no nú-
cleo, o que seria explicado
3 (epCaR, 2015) O diagrama a seguir mostra os níveis de
energia permitidos para elétrons de um certo elemento a) pela perda discreta de energia potencial e diminui-
químico. ção do raio da órbita por saltos quânticos.
b) pela conservação da energia mecânica com perda de
energia potencial e ganho de energia cinética.
c) pela perda contínua de energia cinética e de quanti-
dade de movimento.
d) pela conservação do momento angular e diminuição
do raio da órbita.
e) pelo aumento da força centrípeta e aumento da ve-
locidade.

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6 (IFCe, 2014) A energia que um elétron, em um átomo Então, pode-se afirmar que
de hidrogênio, possui em seu enésimo estado (nível de a) apenas a II é incorreta.
energia = n) é dada por E n = 13,6 eV onde eV (elétron- b) apenas a I e a II são corretas.
n2 c) apenas a I e a III são incorretas.
-volt) é uma unidade de medida de energia muito utili-
d) apenas a I é incorreta.
zada em Física Moderna, para que os cálculos sejam fa-
e) todas são incorretas.
cilitados. Um átomo de hidrogênio possui um elétron
que é excitado, a partir do estado fundamental, para o
9 (uFpe, 2005) De acordo com o modelo de Bohr, os ní-
seu terceiro estado excitado. A energia que deve ser for-
veis de energia do átomo de hidrogênio são dados por
necida para este elétron, para que esse processo ocorra,
En = −13,6/n2, em eV. Qual a energia, em eV, de um fóton
deve ser de
emitido quando o átomo efetua uma transição entre os
a) 13,60 eV. estados com n = 2 e n − 1?
b) 0,850 eV. a) 13,6.
c) 3,400 eV. b) 10,2.
d) 14,45 eV. c) 5,6.
e) 12,75 eV. d) 3,4.
e) 1,6.

7 (ueRJ, 2013) A partícula káon, eletricamente neutra, 10 (Ita, 2003) Considere as seguintes afirmações:
é constituída por duas partículas eletricamente carrega-
das: um quark d e um antiquark –s . I. No efeito fotoelétrico, quando um metal é iluminado
por um feixe de luz monocromática, a quantidade de
A carga do quark d é igual a − 1 do módulo da carga
3 elétrons emitidos pelo metal é diretamente propor-
do elétron, e a carga do quark s tem mesmo módulo e si- cional à intensidade do feixe incidente, independen-
nal contrário ao da carga de um antiquark –s . temente da frequência da luz.
Ao quark s é atribuída uma propriedade denomina- II. As órbitas permitidas ao elétron em um átomo são
da estranheza, a qual pode ser calculada pela seguinte aquelas em que o momento angular orbital é nh/2π,
fórmula: sendo n = 1, 3, 5... .
1 III. Os aspectos corpuscular e ondulatório são necessários
S = 2Q − para a descrição completa de um sistema quântico.
3
IV. A natureza complementar do mundo quântico é ex-
S – estranheza pressa, no formalismo da Mecânica Quântica, pelo
Q – razão entre a carga do quark s e o módulo da carga princípio de incerteza de Heisenberg.
do elétron
Assim, o valor da estranheza de um quark s é igual a: Quais estão corretas?
a) I e II.
a) 1 .
3 b) II e III.
b) 1. c) I e III.
d) III e IV.
c) – 1 .
3
d) –1. 11 (uFRGS, 2001) Selecione a alternativa que preenche
corretamente as lacunas no texto abaixo.
8 (Ita, 2012) Considere as seguintes afirmações: A chamada experiência de Rutherford (1911-1913),
consistiu essencialmente em lançar, contra uma lâmi-
I. As energias do átomo de Hidrogênio do modelo de na muito delgada de ouro, um feixe de partículas emiti-
Bohr satisfazem à relação En = −13,6/n2 eV, com n = 1, das por uma fonte radioativa. Essas partículas, cuja carga
2, 3, ...; portanto, o elétron no estado fundamental do elétrica é ......., são conhecidas como partículas ..... .
átomo de Hidrogênio pode absorver energia menor
que 13,6 eV. a) positiva – alfa
II. Não existe um limiar de frequência de radiação no b) positiva – beta
efeito fotoelétrico. c) nula – gama
III. O modelo de Bohr, que resulta em energias quantiza- d) negativa – alfa
das, viola o princípio da incerteza de Heisenberg. e) negativa – beta

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12 (uFRGS, 2001) A experiência de Rutherford (1911- II. A frequência da radiação emitida é diretamente pro-
1913), na qual uma lâmina delgada de ouro foi bom- porcional à diferença de energia entre os níveis ini-
bardeada com um feixe de partículas, levou à conclu- cial e final envolvidos.
são de que III. O comprimento de onda da radiação emitida é inver-
samente proporcional à diferença de energia entre
a) a carga positiva do átomo está uniformemente distri-
os níveis inicial e final envolvidos.
buída no seu volume.
b) a massa do átomo está uniformemente distribuída Quais estão corretas?
no seu volume.
c) a carga negativa do átomo está concentrada em um a) Apenas I.
núcleo muito pequeno. b) Apenas II.
d) a carga positiva e quase toda a massa do átomo es- c) Apenas I e III.
tão concentradas em um núcleo muito pequeno. d) Apenas II e III.
e) os elétrons, dentro do átomo, movem-se somente d) I, II e III.
em certas órbitas, correspondentes a valores bem
definidos de energia.
15 (uFRGS, 2003) No início do século XX, as teorias clássi-
cas da física – como o eletromagnetismo de Maxwell e a
13 (uFRGS, 2002) Os modelos atômicos anteriores ao mo- mecânica de Newton – não conduziam a uma explicação
delo de Bohr, baseados em conceitos da física clássica, satisfatória para a dinâmica do átomo. Nessa época, duas
não explicavam o espectro de raias observado na análise descobertas históricas tiveram lugar: o experimento de
espectroscópica dos elementos químicos. Por exemplo, Rutherford demonstrou a existência do núcleo atômico,
o espectro visível do átomo de hidrogênio – que possui e a interpretação de Einstein para o efeito fotoelétrico re-
apenas um elétron – consiste de quatro raias distintas, de velou a natureza corpuscular da interação da luz com a
frequências bem definidas. matéria. Em 1913, incorporando o resultado dessas des-
No modelo que Bohr propôs para o átomo de hidro- cobertas, Bohr propôs um modelo atômico que obteve
gênio, o espectro de raias de diferentes frequências é ex- grande sucesso, embora não respeitasse as leis da física
plicado clássica.
Considere as seguintes afirmações sobre a dinâmica
a) pelo caráter contínuo dos níveis de energia do áto- do átomo.
mo de hidrogênio.
b) pelo caráter discreto dos níveis de energia do átomo I. No átomo, os raios das órbitas dos elétrons podem
de hidrogênio. assumir um conjunto contínuo de valores, tal como
os raios das órbitas dos planetas em torno do Sol.
c) pela captura de três outros elétrons pelo átomo de
hidrogênio. II. O átomo pode existir, sem emitir radiação, em esta-
dos estacionários cujas energias só podem assumir
d) pela presença de quatro isótopos diferentes numa
um conjunto discreto de valores.
amostra comum de hidrogênio.
III. O átomo absorve ou emite radiação somente ao pas-
e) pelo movimento em espiral do elétron em direção ao
sar de um estado estacionário para outro.
núcleo do átomo de hidrogênio.
Quais dessas afirmações foram adotadas por Bohr como
14 (uFRGS, 2002) O decaimento de um átomo, de um ní- Postulados para o seu modelo atômico?
vel de energia excitado para um nível de energia mais
baixo, ocorre com a emissão simultânea de radiação ele- a) Apenas I.
tromagnética. b) Apenas II.
A esse respeito, considere as seguintes afirmações. c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
I. A intensidade da radiação emitida é diretamente
d) I, II e III.
proporcional à diferença de energia entre os níveis
inicial e final envolvidos.

Gabarito
1: [A] 3: [C] 5: [C] 7: [d] 9: [B] 11: [A] 13: [B] 15: [d]
2: [C] 4: [B] 6: [E] 8: [A] 10: [E] 12: [d] 14: [d]

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Radioatividade

Fissão e Fusão Nucleares

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: meio de uma célula eletroquímica. Apesar do clamor ini-
Desde que médicos começaram a solicitar regularmen- cial suscitado por esse resultado, experimentos sucessi-
te exames de tomografia computadorizada, cientistas se vos não conseguiram reproduzi-lo. De acordo com o que
preocupam que o procedimento de imageamento mé- foi divulgado à época, núcleos de deutério 2H se fundiam
dico possa aumentar o risco de o paciente desenvolver por meio das reações:
câncer. O aparelho bombardeia o organismo com feixes 2
H + 2H → 3He + n + E1
de raios X, que podem danificar o DNA e provocar muta-
2
ções que estimulam as células a formar tumores. H + 2H → 3He + 1H + E1
Médicos sempre declararam, no entanto, que os be-
Para a situação apresentada, considere uma célula ele-
nefícios superam os riscos. Os raios X, que giram em tor-
troquímica que possibilite o processo de fusão a frio geran-
no da cabeça, tórax ou outra região do corpo, ajudam a
do uma potência de 11,2 W. Na hipótese de que as duas
criar uma imagem tridimensional muito mais detalhada
reações aconteçam com a mesma frequência, conclui-se
que as produzidas por um aparelho padrão de raios X,
que os nêutrons liberados durante 1 segundo seriam:
mas uma única tomografia submete o corpo humano à
radiação de 150 a 1.100 vezes mais intensa que os raios Dados: E1 ≈ 3,0 MeV
X convencionais, ou o equivalente a um ano de expo- E2 ≈ 4,0 MeV
sição à radiação de origens naturais e artificiais no am- 1 eV = 1,6 × 10−19 J.
biente.
(STORRS. 2013. p.24-25). a) 1 × 1013.
b) 3 × 1013.
1 (uneB, 2014) Considerando as possíveis alterações c) 4 × 1013.
que os raios X podem provocar nas moléculas de DNA, d) 4 × 1019.
é correto afirmar: e) 7 × 1019.

a) A radiação induz replicações do DNA fora da etapa S,


do ciclo celular, o que inviabiliza a entrada da célula 3 (uFRGS, 2015) Considere as figuras abaixo.
na divisão por mitose.
b) O câncer é uma anomalia na regulação do ciclo celu-
lar e à perda de controle da mitose a partir de altera-
ção de genes controladores desse ciclo.
c) A emissão de raios X pela tomografia identifica as
regiões no corpo que apresentam o DNA alterado e
quais os tecidos que irão desenvolver um provável
câncer no futuro.
d) As alterações nas posições das pentoses, a partir da
exposição de um DNA aos raios X, produzem mudan-
ças irreversíveis na informação genética presente no
organismo. Nuclídeo é um átomo de um elemento X, identifica-
do por um número atômico Z e por um número de mas-
e) A exposição à radiação de raios X só é segura quan-
sa A: AZ X . A carta de nuclídeos é uma construção gráfica
do apresenta valores próximos ao de um aparelho de
que organiza todos os nuclídeos existentes, estáveis e
raios X convencional, mesmo que seja com uma in-
instáveis, em função dos números atômicos Z e de nêu-
tensa repetição.
trons N que eles apresentam. A distribuição dos nuclíde-
os está representada pela região cinza da Figura 1 acima.
2 (uFG, 2014) Em 1989, foi anunciada a realização em la- Nessa construção, isóbaros, isótopos e isotórios são fa-
boratório da assim chamada “fusão a frio”, um processo cilmente identificados, assim como os produtos de de-
de fusão nuclear à temperatura ambiente realizada por caimentos radioativos.

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A Figura 2, excerto da Figura 1, destaca o nuclídeo 5 (uFRGS, 2014) Escolha a opção que associa as colunas
226
89 Ac, que decai principalmente por emissão de partí- da tabela abaixo, de modo a completar corretamente as
culas a e por emissão de elétrons. Usando a Figura 2, po- lacunas pontilhadas nas reações nucleares indicadas na
dem-se identificar os produtos desses dois tipos de de- coluna da esquerda.
caimento como, respectivamente,
Reação Complemento
222 226
a) 87 Fr e 90 Th. (1)
23
Mg
222 12
I. 88 Ra → 218
86 Rn + ......
222 226 14
b) 87 Fr e 88 Ra. (2) 7 N
224 226 (3) 2β+
c) Fr e Th. II. 143
Pm → 143
87 90 61 61 Pm + ......
(4) β– + β+
224 226
d) 87 Fr e 88 Ra.
12
(5) C
222 224
III. 14
6 C → β − + υ + ...... 6

e) 87 Fr e 87 Fr . (6) γ
(7) 24
11 Na
IV. ..... → 23
Na + β + + υ
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 11
4
(8) 2 α
Considere os dados abaixo para resolver a(s) questão(ões),
quando for necessário.
a) (8) – (4) – (2) – (7).
Constantes físicas b) (3) – (4) – (5) – (7).
Aceleração da gravidade próximo à superfície da Terra: c) (8) – (6) – (2) – (1).
g = 10 m/s2 d) (3) – (6) – (5) – (1).
Aceleração da gravidade próximo à superfície da Lua: e) (8) – (4) – (2) – (1).
g = 1,6 m/s2
Densidade da água: ρ = 1,0 g/cm3 6 (uFG, 2013) Para a segurança da população, o lixo
Velocidade da luz no vácuo: c = 3,0 × 108 m/s radioativo produzido pelo acidente com o césio-137,
na cidade de Goiânia, foi revestido com paredes de
Constante da lei de Coulomb: k0 = 9,0 × 109 N ∙ m2/C2. concreto e chumbo. A intensidade da radiação I decai
exponencialmente quando atravessa essas paredes,
4 (CeFet-MG, 2015) No núcleo das estrelas, como o sol, a de acordo com a relação I(X) = I0 ⋅ e−a ∙ x, onde I0 é a
energia é produzida pela fusão de átomos de hidrogênio intensidade que incide sobre a parede de espessura x
em hélio, em que quatro prótons (núcleo de H) se fun- e a é o coeficiente de atenuação, conforme esboçado
dem em uma partícula alfa (núcleo de He), liberando dois no gráfico a seguir.
pósitrons, dois neutrinos e energia, conforme a seguinte
equação:

4H11 → He 24 + 2e + + 2v 0

onde e+ é um pósitron e v0, um neutrino. Sabe-se que a


massa atômica do hidrogênio é 1,0078 u, a massa do hé-
lio é 4,0026 u e u = 1,66 × 10−27 kg. Desprezando-se as
contribuições dos pósitrons e neutrinos e mantendo-se
a conservação de energia nesse processo, a energia li-
berada em cada reação de conversão de hidrogênio em
hélio é, em joules, igual a
a) 2,86 × 10−2..
b) 4,75 × 10−2.
c) 8,58 × 10−6.
d) 2,57 × 10−12. De acordo com estas informações, o valor do coefi-
e) 4,27 × 10−12. ciente de atenuação da parede que reveste o lixo é:

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10 (uDeSC, 2010) Considere as seguintes proposições so-
Dados: ln e = 1; ln 2 = 0,69; ln 3 = 1,10; ln 10 = 2,3.
bre a radiação gama.
a) 0,552 cm–1.
b) 0,825 cm–1. I. A partícula gama tem a mesma carga elétrica do
c) 1,275 cm–1. próton.
d) 1,533 cm–1. II. A partícula gama é um fóton de radiação eletromag-
e) 2,707 cm–1. nética.
III. É um dos tipos de radiação emitidos pelos núcleos
7 (uFRGS, 2012) Assinale a alternativa que preenche cor-
de átomos radioativos.
retamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em
que aparecem. IV. É menos penetrante na matéria do que os raios X.
Uma característica importante das radiações diz res-
peito ao seu poder de penetração na matéria. Chama-se Assinale a alternativa correta.
alcance a distância que uma partícula percorre até pa- a) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
rar. Para partículas a e b de mesma energia, o alcance da b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
partícula a é ........ da partícula b. c) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
Raios X e raios y são radiações de mesma natureza,
d) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
mas enquanto os raios X se originam ........, os raios y têm
origem ........ do átomo. e) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.

a) maior que o — na eletrosfera — no núcleo


11 (uDeSC, 2009) Em 1908, Ernest Rutherford recebeu
b) maior que o — no núcleo — na eletrosfera
o Prêmio Nobel de Química pelo seu trabalho para de-
c) igual ao — no núcleo — na eletrosfera
terminar a massa e a carga elétrica das partículas a, b e
d) menor que o — no núcleo — na eletrosfera
γ, que são emitidas pelos núcleos dos átomos de certos
e) menor que o — na eletrosfera — no núcleo
elementos radioativos.
Analise as afirmativas a seguir, considerando que e e
8 (uFRGS, 2012) Assinale a alternativa que preenche cor- me sejam, respectivamente, a carga e a massa de repou-
retamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em so do elétron.
que aparecem.
As reações nucleares I. A partícula a tem carga elétrica +4e, e sua massa de
2 2 3
H1 + H1 → He2 + n repouso é aproximadamente 7340 me.
e II. A partícula b pode ter carga elétrica +e ou e, e sua
n + 235U92 → 91Kr36 + 142Ba56 + 3 n massa de repouso é igual à do próton, ou seja, apro-
ximadamente 1840 me.
liberam energia e são, respectivamente, exemplos de III. A partícula γ é um fóton de radiação eletromagnéti-
reações nucleares chamadas ........ e ........ . ca, não possui carga elétrica e sua massa é nula.
a) fissão nuclear — fusão nuclear
Assinale a alternativa correta.
b) fusão nuclear — fissão nuclear
a) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
c) reação em cadeia — fusão nuclear
b) Somente a afirmativa III é verdadeira.
d) reação em cadeia — fissão nuclear
c) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
e) reação em cadeia — reação em cadeia
d) Somente a afirmativa II é verdadeira.
9 (uFRGS, 2011) Em 2011, Ano Internacional da Química, e) Somente a afirmativa I é verdadeira.
comemora-se o centenário do Prêmio Nobel de Química
concedido a Marie Curie pela descoberta dos elementos 12 (uFRGS, 2008) Considere as afirmações a seguir, acerca
radioativos Rádio (Ra) e Polônio (Po). de processos radioativos.
Os processos de desintegração do 224Ra em 220Rn e do
216
Po em 212Pb são acompanhados, respectivamente, da I. O isótopo radioativo do urânio (A = 235, Z = 92) po-
emissão de radiação de decair para um isótopo do tório (A = 231, Z = 90)
através da emissão de uma partícula a.
a) a e a.
II. Radioatividade é o fenômeno no qual um núcleo po-
b) a e b. de transformar-se espontaneamente em outro sem
c) b e b. que nenhuma energia externa seja fornecida a ele.
d) b e γ. III. As partículas a e b emitidas em certos processos ra-
e) γ e γ. dioativos são carregadas eletricamente.

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A partir do gráfico, afirma-se que
Quais estão corretas?
a) Apenas I. I. a meia-vida de X é o dobro da de Y.
b) Apenas I e II. II. a meia-vida de X é 3 t.
c) Apenas I e III. III. transcorrido um tempo 6 t, o percentual de átomos
radioativos, da amostra X, que se desintegraram é
d) Apenas II e III.
maior do que o da amostra Y.
e) I, II e III.
Pela análise das informações acima, conclui-se que
13 (puCRS, 2007) A energia que as estrelas e o Sol irra- está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
diam por bilhões de anos nasce da reação nuclear conhe-
cida como FUSÃO. a) I.
Essa acontece no interior das estrelas sob altíssimas b) II.
temperaturas. De uma forma simplificada, podemos di- c) III.
zer que dois dêuterons (núcleos do deutério, ou hidro- d) I e III.
gênio pesado, formado por um próton e um nêutron) se
e) II e III.
unem (fundem) dando origem a um núcleo de hélio.
A relação DE = Dm ⋅ c2, que expressa a relação entre
massa e energia, pode ser lida como: “a cada variação DE 15 (ueG, 2006) Uma das causas da catástrofe ocorrida no
de energia corresponde uma variação Dm de massa e vi- dia 26 de abril de 1986 no reator número 4 de Chernobyl,
ce-versa”. Por outro lado, c representa o valor da veloci- na Ucrânia, foi atribuída à retirada de barras de controle pa-
dade da luz no vácuo. ra compensar uma redução de potência causada pelo apa-
Considerando a massa de cada dêuteron como m, e a recimento de absorvedores de nêutrons, o que gerou um
massa do núcleo de hélio como 1,99 m, é correto afirmar aumento de fissões e a “reação em cadeia”. A “reação em ca-
que, no processo de fusão de dois dêuterons em um nú- deia” ocorre quando material radioativo de elevado grau de
cleo de hélio, pureza é reunido em quantidade superior a uma certa mas-
sa crítica. A consequência da “reação em cadeia” é
a) houve ganho de massa.
b) a diferença de massa foi 0,99 m. a) a explosão nuclear.
c) a energia liberada na fusão aumenta a massa total do b) a produção de energia elétrica em usinas nucleares.
Sol. c) a extinção de toda a radioatividade do material.
d) a energia liberada na fusão não altera a massa total d) o imediato fracionamento da massa em partes me-
do Sol. nores do que a massa crítica.
e) a energia liberada na fusão diminui a massa total do
Sol. 16 (puCRS, 2004) Responder à questão com base nas afir-
mações a seguir.
14 (puCRS, 2006) Define-se como meia-vida de um ele- I. No efeito fotoelétrico, a energia dos elétrons arranca-
mento radioativo o tempo necessário para que a metade dos da placa metálica é diretamente proporcional à
de seus átomos tenha se desintegrado. No caso do Cé- intensidade da luz incidente na mesma.
sio-137, a meia-vida é de 30 anos.
II. Para obter-se um semicondutor do tipo N usando si-
O gráfico a seguir indica o percentual de átomos ra-
lício (tetravalente) como substrato, pode-se fazer do-
dioativos, P(%), presentes em duas amostras radioativas
pagem com alumínio (trivalente).
puras, X e Y, em função do tempo, medido em unidades t.
III. A difração de raios X num cristal é uma evidência do
120 dualismo onda-partícula.
100 IV. A fusão nuclear dá origem a um núcleo cuja massa é
80 ligeiramente inferior à soma das massas dos núcleos
que o originaram.
P (%)

60
Y
40
X
Pela análise das afirmações, conclui-se que somente
20
a) está correta a II.
0
0 1 2 3 4 5 6 b) está correta a III.
tempo (t)
c) está correta a IV.
d) estão corretas a I e a II.
e) estão corretas a III e a IV.

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17 (uFC, 2003) O urânio-238 {92U238, número de massa A
= 238 e número atômico Z = 92} é conhecido, entre ou-
tros aspectos, pela sua radioatividade natural. Ele inicia
um processo de transformações nucleares, gerando uma
série de elementos intermediários, todos radioativos, até
resultar no chumbo-206 {82Pb206} que encerra o proces-
so por ser estável. Essas transformações acontecem pela
emissão de partículas a {núcleos de hélio, 2He4} e de par-
tículas b (a carga da partícula b é a carga de um elétron).
Na emissão a, o número de massa A é modificado, e, na
emissão b, o número atômico Z é modificado, enquanto
A permanece o mesmo. Assim, podemos afirmar que em
todo o processo foram emitidas:

a) 32 partículas a e 10 partículas b.
b) 24 partículas a e 10 partículas b.
c) 16 partículas a e 8 partículas b.
d) 8 partículas a e 6 partículas b.
e) 4 partículas a e 8 partículas b.

Gabarito
1: [B] 3: [A] 5: [C] 7: [E] 9: [A] 11: [B] 13: [E] 15: [A] 17: [d]
2: [A] 4: [E] 6: [C] 8: [B] 10: [A] 12: [E] 14: [C] 16: [C]

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PA R T E vIII
Parte 8
Relativística

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Teoria Especial da Relatividade Restrita

1 (upF, 2015) Analise as afirmações sobre tópicos de Fí- contém o mesmo líquido em repouso, qual o valor mí-
sica Moderna. nimo de u para causar uma interferência destrutiva no
ponto P'?
I. Um dos postulados da teoria da relatividade especial
é o de que as leis da Física são idênticas em relação a c2
a) .
qualquer referencial inercial. 2nLf
II. Um segundo postulado da teoria da relatividade es- c2
pecial é o de que a velocidade da luz no vácuo é uma b) .
2Lfn2 − cn
constante universal que não depende do movimen-
to da fonte de luz. c2
c) .
III. Denomina-se de efeito fotoelétrico a emissão de fó- 2Lfn2 + cn
tons por um material metálico quando exposto a ra- c2
diação eletromagnética. d) .
2Lf (n2 −1) − cn
IV. A Física Moderna destaca que em algumas situações
a luz se comporta como onda e em outras situações e) c2 .
2
como partícula. 2Lf (n −1) + cn

Está correto apenas o que se afirma em: 3 (Ita, 2015) Um múon de meia-vida de 1,5 ms é criado
a) I e II. a uma altura de 1 km da superfície da Terra devido à coli-
são de um raio cósmico com um núcleo e se desloca dire-
b) II e III. tamente para o chão. Qual deve ser a magnitude mínima
c) I, II e III. da velocidade do múon para que ele tenha 50% de pro-
d) II e IV. babilidade de chegar ao chão?
e) I, II e IV.
a) 6,7 × 107 m/s.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS DUAS QUESTÕES: b) 1,2 × 108 m/s.
Se precisar, utilize os valores das constantes aqui rela- c) 1,8 × 108 m/s.
cionadas. d) 2,0 × 108 m/s.
Constante dos gases: R = 8 J/(mol ∙ K). e) 2,7 × 108 m/s.
Pressão atmosférica ao nível do mar: P0 = 100 kPa.
Massa molecular do CO2 = 44 u.
4 (uFRGS, 2014) Os múons cósmicos são partículas de
Calor latente do gelo: 80 cal/g.
altas energias, criadas na alta atmosfera terrestre. A ve-
Calor específico do gelo: 0,5 cal/(g ∙ k).
locidade de alguns desses múons (v) é próxima da velo-
1 cal = 4 × 107 erg.
cidade da luz (c), tal que v2 = 0,998 c2, e seu tempo de vi-
Aceleração da gravidade: g = 10,0 m/s2.
da em um referencial em repouso é aproximadamente
t0 = 2 × 10−6 s. Pelas leis da mecânica clássica, com esse
2 (Ita, 2015) tempo de vida tão curto, nenhum múon poderia chegar
ao solo, no entanto eles são detectados na Terra. Pelos
postulados da relatividade restrita, o tempo de vida do
múon em um referencial terrestre (t) e o tempo t0 são re-
lacionados pelo fator relativístico

1 .
γ=
v2
1− 2
c
Luz de uma fonte de frequência f gerada no ponto P
é conduzida através do sistema mostrado na figura. Se Para um observador terrestre a distância que o múon
o tubo superior transporta um líquido com índice de re- pode percorrer antes de se desintegrar é, aproximada-
fração n movendo-se com velocidade u, e o tubo inferior mente,

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8 (ueG, 2010) Observe a seguinte sequência de figuras:
a) 6,0 × 102 m.
b) 6,0 × 103 m.
c) 13,5 × 103 m.
d) 17,5 × 103 m.
e) 27,0 × 103 m.

5 (uFG, 2013) Em 1964, o físico britânico Peter Higgs


propôs a existência de um campo, o qual, ao interagir
com uma partícula, conferia a ela a sua massa. A unida- Na sequência indicada, estão representadas várias
de básica desse campo foi chamada de bóson de Higgs. imagens do logo do Núcleo de Seleção da Universidade
Em julho de 2012, os cientistas do CERN (Centro Europeu Estadual de Goiás, cada uma viajando com uma fração
de Pesquisas Nucleares) anunciaram terem identificado da velocidade da luz (c). O fenômeno físico exposto nes-
o bóson de Higgs, com uma massa de 125 GeV (gigaelé- sa sequência de figuras é explicado
tronvolt). O valor dessa massa, em kg, é de: a) pela ilusão de óptica com lentes.
Dados: 1 eV = 1,6 × 10−19 J; c = 3,0 × 108 m/s. b) pela lei de proporções múltiplas.
c) pelo efeito Compton da translação.
a) 4,50 × 10+24.
d) pela teoria da relatividade especial.
b) 6,66 × 10−18.
c) 2,22 × 10−25.
9 (ueG, 2010) Qual das afirmações a seguir é correta pa-
d) 6,66 × 10−27.
ra a teoria da relatividade de Einstein?
e) 2,22 × 10−34.
a) No vácuo, a velocidade da luz depende do movimento
6 (upe, 2013) Uma régua cujo comprimento é de 50 cm da fonte de luz e tem igual valor em todas as direções.
está se movendo paralelamente à sua maior dimensão b) Elétrons são expulsos de uma superfície quando
com velocidade 0,6 c em relação a certo observador. So- ocorre a incidência de uma radiação eletromagnéti-
bre isso, é CORRETO afirmar que o comprimento da ré- ca (luz).
gua, em centímetros, para esse observador vale c) Em determinados fenômenos, a luz apresenta natu-
reza de partícula e, em outros, natureza ondulatória.
a) 35.
d) Na natureza, não podem ocorrer interações de velo-
b) 40.
cidades superiores à velocidade da luz c.
c) 62,5.
d) 50.
10 (ueG, 2007) 2007: ANO HÉLIO-FÍSICO
e) 100.
O ano de 2007 foi o Ano Internacional Hélio-Físico e
foi dedicado a eventos e estudos sobre o astro-rei. O Sol
7 (uFRGS, 2011) De acordo com a Teoria da Relativida-
fica a 150 milhões de km da Terra. Todo o dia o Sol per-
de, quando objetos se movem através do espaço-tempo
de 380 milhões de toneladas transformadas em energia.
com velocidades da ordem da velocidade da luz, as me-
Seu poder de atração enfraquece gradativamente e, por
didas de espaço e tempo sofrem alterações. A expressão
1 isso, a Terra se afasta dele 3 mm ao ano. A temperatura
da contração espacial é dada por L = L o (1− V 2 / c 2 ) 2 , onde da “superfície” solar é de 5,5 mil graus Celsius. A massa
v é a velocidade relativa entre o objeto observado e o obser- do Sol equivale a 330 mil vezes a da Terra e corresponde
vador, c é a velocidade de propagação da luz no vácuo, L é o a 99% da massa do Sistema Solar. Estima-se que daqui a
comprimento medido para o objeto em movimento, e L0 é cerca de 5 bilhões de anos o hidrogênio solar, seu prin-
o comprimento medido para o objeto em repouso. cipal combustível, vai se esgotar. O Sol se converterá em
A distância Sol-Terra para um observador fixo na Terra outro tipo de estrela, modificando as condições físicas
é L0 = −1,5 × 1011. Para um nêutron com velocidade v = no Sistema Solar.
GALILEU, São Paulo, abr. 2007, p. 21. [Adaptado].
0,6 c, essa distância é de
a) 1,2 × 1010 m. Com base no texto acima, é incorreto afirmar:
b) 7,5 × 1010 m. a) O sol usa a fusão de átomos de hidrogênio para ob-
c) 1,0 × 1011 m. ter outro composto químico: o hélio.
d) 1,2 × 1011 m. b) A energia diária transformada no Sol por causa da
e) 1,5 × 1011 m. sua perda de massa seria suficiente para manter

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acesas 100 mil lâmpadas de 100 W por no máximo 12 (ueG, 2005) Antes mesmo de ter uma ideia mais cor-
300 séculos. reta do que é a luz, o homem percebeu que ela era ca-
c) A luz emitida pelo Sol demora cerca de 8 minutos pa- paz de percorrer muito depressa enormes distâncias. Tão
ra chegar à Terra. depressa que levou Aristóteles – famoso pensador gre-
d) Sabendo-se que o ponto de ebulição da água e o go que viveu no século IV a.C. e cujas obras influencia-
ponto de fusão do gelo na escala Réaumur são, res- ram todo o mundo ocidental até a Renascença – a admi-
pectivamente, 80 °R e 0 °R, a temperatura da “superfí- tir que a velocidade da luz seria infinita.
cie” solar é de 4,4 mil graus Réaumur. GUIMARÃES, L. A.; BOA, M. F. Termologia e óptica. São Paulo:
Harbra, 1997. p. 177.

11 (ueG, 2006) “Buraco negro” é o nome dado a regiões Hoje sabe-se que a luz tem velocidade de aproximada-
do espaço sideral de onde radiostelescópios não cap- mente 300000 km/s, que é uma velocidade muito grande,
tam nenhuma emissão de ondas eletromagnéticas. A porém finita. A teoria moderna que admite a velocidade
designação “negro” vem do fato de que nenhuma luz da luz constante em qualquer referencial e, portanto, torna
emana daquele local. A astronomia detectou que há um elásticas as dimensões do espaço e do tempo é:
fluxo intenso de radiação eletromagnética e de matéria
para dentro do buraco negro que, portanto, não é vazio a) a teoria da relatividade.
e sim hiperdenso em termos de concentração de massa b) a teoria da dualidade onda-partícula.
e energia. O fato de que não sai luz visível de um bura- c) a teoria atômica de Bohr.
co negro pode ser associado a qual das seguintes alter- d) o princípio de Heisenberg.
nativas?
e) a lei da entropia.
a) Por ser hiperdenso, o “buraco negro” tem a capaci-
dade de emitir todas as cores de luz, formando uma
mistura de cor “negra”.
b) A forte concentração de nêutrons no buraco negro
não permite a saída de luz por causa da atração ele-
trostática.
c) Mesmo que muito pequena, a luz tem uma massa as-
sociada a ela e fica presa ao “buraco negro” pela forte
atração gravitacional.
d) O “buraco negro” tem temperatura próxima ao zero
absoluto e, por isso, não emite radiação alguma.

Gabarito
1: [E] 2: [d] 3: [E] 4: [C] 5: [C] 6: [B] 7: [d] 8: [d] 9: [d] 10: [B] 11: [C] 12: [A]

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