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INTRODUÇÃO
NOTAÇÃO CIENTÍFICA
Alguns números são muito grandes ou muito pequenos, tornando impraticável seu uso na forma como
costumamos escrever.
Para facilitar a escrita destes e outros numerais, adota-se a notação científica, onde um número N pode
ser expresso por:
x
N = n.10
Onde n ∈ Q tal que 1 ≤ n < 10 e x ∈ Ζ
Vetor
CINEMÁTICA
Estuda o movimento dos corpos sem levar em consideração suas causas, como força energia etc.
SISTEMA DE REFERÊNCIA
Para se dizer que um corpo está em movimento é necessário estabelecer um REFERENCIAL. Para um
referencial fixo na sala de aula você está em repouso. Para um referencia fixo no sol, você está em movimento
(circular) com velocidade próxima de 30.000 m/s, pois esta é a velocidade média da Terra em translação (giro
em torno do sol).
REFERENCIAL OU SISTEMA DE REFERENCIA é um sistema de eixos cartesianos ou um ponto fixo
no qual é usado como padrão para estudar um movimento.
PONTO MATERIAL é um ponto móvel (objeto que se move) ou ponto representativo de um móvel.
Também chamado de PARTÍCULA. É um corpo de tamanho desprezível.
TRAJETÓRIA é a linha definida pelas posições do ponto material em cada instante.
Esquema:
MOVIMENTO:
REPOUSO:
0 x
Posição é definida como lugar onde o móvel encontra-se em um dado instante t em relação ao referencial.
DESLOCAMENTO ( ∆ r )
Deslocamento de um móvel é a diferença (vetorial) dos vetores posição:
Observação:
O ponto ZERO é então a origem dos espaços. Por extensão para movimentos curvos que a trajetória não
comprometerá o cálculo é possível utilizar a grandeza espaço no lugar de posição. Entretanto é importante
Observação:
Verifique que ∆S pode ser positivo ou negativo.
∆S > 0 (positivo) quando aumenta os espaços S.
∆S < 0 (negativo) quando diminui os espaços S.
Verifique que nem sempre a distância percorrida (em pontilhado) será igual ao deslocamento (vetor
indicado por ∆r).
y
trajetória
t1
r1 ∆r t2
r2
0 x
Esquema Importante
Velocidade escalar média (vm) é a razão entre a variação de espaço ∆S e o intervalo de tempo ∆t para
percorrê-lo.
A velocidade escalar média também pode ser definida como a razão entre a distância total percorrida (d) pelo
intervalo de tempo ∆t para percorrê-la.
ACELERAÇÃO
É a variação da velocidade vetorial de uma partícula em certo intervalo de tempo. Aceleração é uma
grandeza vetorial.
A aceleração escalar média (am) é definida por:
Resumão
v.a > 0
RETARDADO: (OU DESACELERADO OU FRENAGEM) se o módulo de sua velocidade escalar
diminui:
v.a < 0
Estudo complementar
Veja as situações dos dois movimentos (acelerado e retardado) com referenciais diferentes. Considere
que uma maquina fotográfica registra fotos a cada segundo. Então, em cada caso tem-se:
v=0 v=2m/s v=4m/s
- +
a=2m/s²
Movimento progressivo e acelerado
Exercícios
1- (UFSM) Em uma estrada reta dois automóveis e seus velocímetros acusam velocidade de 60K/m. Um dos
automóveis vai para o sul, e o outro, para o norte.
Pode-se afirmar que suas velocidades:
a) são iguais em módulo e direção
b) são iguais em módulo e sentido
c) são iguais somente em módulo
d) são iguais somente em direção
e) são vetorialmente iguais
2- (ENEM)
SEU OLHAR
(Gilberto Gil, 1984)
Na eternidade
Eu quisera ter
Tantos anos-luz
Quantos fosse precisar
Pra cruzar o túnel
Do tempo do seu olhar
Gilberto Gil usa na letra da música a palavra composta anos anos-luz luz. O sentido prático, em geral, não é
obrigatoriamente o mesmo que na ciência. Na Física, um ano luz é uma medida que relaciona a velocidade da
luz e o tempo de um ano e que, portanto, se refere a:
a) tempo.
b) aceleração.
c) distância.
d) velocidade.
e) luminosidade.
3- (PEIES) Um automóvel, em uma trajetória retilínea, percorre a mesma distância em tempos cada vez mais
curtos. A velocidade e a aceleração desse automóvel são, respectivamente:
a) constante e nula
b) crescente e positiva
c) decrescente e negativa
d) crescente e nula
e) decrescente e positiva
6- (ENEM) Em uma prova de 100 m rasos, o desempenho típico de um corredor padrão é representado pelo
gráfico a seguir:
7- (UFSM – 2010) O conceito de referencial inercial é construído a partir dos trabalhos de Galileu Galilei e
Isaac Newton, durante o século XVII. Sobre esse conceito, considere as seguintes afirmativas:
I. Referencial é um sistema de coordenadas e não um corpo ou conjunto de corpos.
II. O movimento é relativo, porque acontece de modo diferente em diferentes referenciais.
III. Fixando o referencial na Terra, o Sol se move ao redor dela.
8- (UFSM – 2012) Numa corrida de revezamento, dois atletas, por um pequeno intervalo de tempo, andam
juntos para a troca do bastão. Nesse intervalo de tempo,
I - num referencial fixo na pista, os atletas têm velocidades iguais.
II - num referencial fixo em um dos atletas, a velocidade do outro é nula.
III - o movimento real e verdadeiro dos atletas é aquele que se refere a um referencial inercial fixo nas estrelas
distantes.
Está(ão) correta(s)
a)apenas I.
b)apenas II.
c)apenas III.
d)apenas I e II.
e)I, II e III.
9- (PEIES) Considere o gráfico, que dá a posição x de uma certa partícula em movimento retilíneo, em função
do tempo t.
x(m)
4
0 1 2 3 4 5 6 t (s)
-2
10. (FMU-SP) – Um automóvel percorre a distância de 400km em 5h. Acerca de sua velocidade escalar,
podemos afirmar que:
a) durante todo o percurso, o velocímetro marcou 80km/h.
b) em nenhum instante o velocímetro pode ter marcado 60km/h.
c) na metade do percurso, o velocímetro marcava 40km/h.
d) o velocímetro pode ter marcado 100km/h, em um determinado instante.
e) nada do que se afirmou é correto.
12. (URFN) – Um móvel percorre uma estrada retilínea AB, onde M é o ponto médio, sempre no mesmo
sentido e com movimento uniforme em cada um dos trechos AM e MB. A velocidade no trecho AM é de
100km/h e no trecho MB é de 150km/h. A velocidade média entre os pontos A e B vale:
a) 100km/h
b) 110km/h
c) 130km/h
d) 120km/h
e) 150km/h
13. (Mackenzie-SP) – Um trem de 80m de comprimento retilíneo uniforme, demora 20s para ultrapassar
completamente uma ponte de 140m de comprimento. A velocidade do trem é:
a) 3m/s
b) 4m/s
c) 9m/s
d) 7m/s
e) 11m/s
14. (Osec-SP) – Para transpor uma ponte de 60m de comprimento, um trem necessita de 15s em movimento
uniforme de velocidade 10m/s. Qual é o comprimento do trem?
a) 180m
b) 90m
c) 250m
d) 210m
e) 600m
15. (F.Santo André-SP) – Em determinado instante, dois corredores estão nos pontos X e Y de duas pistas
perpendiculares, em movimento uniformes de mesma velocidade igual a 4,0m/s, no sentido indicado no
esquema. Cinco segundos mais tarde a distancia entre os corredores, em metros, é igual a:
a) 60
b) 80 Y
c) 100
d) 140
e) 180
80m
100m
GRÁFICOS DO MRU
Como vimos no MRU ou MU as características básicas são:
• Aceleração constante e nula;
• Velocidade constante (diferente de zero)
• Espaços variáveis segundo uma equação do 1º grau (S = S0 + vt).
Logo os gráficos são:
a(m/s²)
a=nula
t(s)
v(m/s)
v=constante
t(s)
S(m)
S=So+vt (reta)
so
t(s)
Observação:
A área de um gráfico pode ser numericamente igual a uma grandeza. Sempre que existir uma equação
A = x.y (na forma de um produto), se construirmos um gráfico com os fatores em abscissa e ordenada, o
produto A é a área do gráfico.
a
Área é ∆V
t(s)
Trapézio Área é ∆S
t(s)
Equação de Torricelli
Uma facilitação para resolução dos problemas, principalmente quando não envolve tempo é a equação de
Torricelli:
t(s)
v(m/s) reta
v v = vo + v.t
vo
t(s)
s(m)
So parábola
S=So+vo+at²/2
t1 t2 t(s)
v=o
Exercícios
1- (UFSM) Um observador mede intervalos de tempos iguais para um móvel percorrer as distâncias AB e
CD sobre uma calha reta que está na horizontal. Se AB = CD o móvel estará em movimento:
a) retilíneo uniforme
b) retilíneo uniformemente acelerado
c) retilíneo uniformemente retardado
d) retilíneo uniformemente variado
e) circular uniforme
2- (PEIES) Um ônibus movimenta-se ao longo de uma reta, de acordo com a equação horária x=20t + 0,2 t2.
A equação da velocidade do ônibus expressa em função do tempo é:
a) v = 20 + 0,4t
b) v = 10 – 0,4t
c) v = 20 + 0,2t
d) v = 10 + 0,2t
e) v = 10 + 0,4t
3- (UFSM) Três automóveis , “A”, “B” e “C”, de mesma massa e que se movem em estradas retilíneas, têm
suas velocidades representadas no gráfico (v x t) abaixo.
V
B
C
A
t
Analisando o gráfico, pode-se afirmar que:
a) a aceleração de “C” é maior do que a aceleração de “A”
b) a aceleração de “C” é maior do que a aceleração de “B”
c) a aceleração de “A” é maior do que a aceleração de “B”
d) a aceleração de “B” é maior do que a aceleração de “A”
e) as acelerações de “A” e “B” são variáveis, e a aceleração de “C” é constante e não é nula
4- (UFSM) A tabela a seguir apresenta valores de velocidade de um objeto tomados em alguns instantes do
seu movimento.
Pode- se afirmar que esse movimento é: V (m/s) -5 -1 3 7 11 15
a) uniforme t (s) 0 2 4 6 8 10
b) uniformemente acelerado
c) uniformemente retardado
d) uniformemente acelerado, com velocidade inicial nula
e) variado uniformemente
5- (PUC) Um trem se move a 25 m/s quando o maquinista aplica os freios e ele pára em 10 segundos.
Supondo o MRUV, determine a distância percorrida pelo trem até parar:
a) 375 m
b) 250 m
c) 125 m
d) 900 m
e) 450 m
0
1 2 3 4 5 6 7 t (s)
A função horária do movimento é:
a) S = 3 + 6t
b) S = 3 + 0,5 t
c) S = 3 – 2t
d) S = 3 – 0,5 t
e) S = 6 – 3t
8- (UFSM) A função horária para uma partícula em movimento retilíneo é x = 1 + 2t + t2 onde x representa a
posição (em m) e t, o tempo (em s). O módulo da velocidade média (em m/s) dessa partícula, entre os instantes
t = 1s e t = 3s, é:
a) 2
b) 4
c) 6
d) 12
e) 16
12- (UFSM – 2010) Os automóveis evoluíram muito desde sua invenção no século XIX, tornando-se mais
potentes e seguros. A figura é um gráfico do módulo da velocidade, em função do tempo, de um automóvel
moderno que se desloca numa estrada retilínea, num referencial fixo na estrada.
13- (UFSM – 2011) Um carro se desloca com velocidade constante num referencial fixo no solo. O motorista
percebe que o sinal está vermelho e faz o carro parar. O tempo de reação do motorista é de frações de segundo.
Tempo de reação é o tempo decorrido entre o instante em que o motorista vê o sinal vermelho e o instante em
14- (PEIES)
O gráfico representa a velocidade de um corpo que se desloca em linha reta, em função do tempo.
A distância percorrida pelo corpo é menor no intervalo:
a) 0 a t
b) t a 2t
c) 2t a 4t
d) 4t a 5t
e) 5t a 6t
15. (Faap-SP) – Dois pontos materiais P1 e P2 se movem em linha reta, com velocidades constantes ao longo
da trajetória indicada. A figura indica também as posições que os mesmos ocupam num certo instante e suas
respectivas velocidades.
v1 = 6cm/s v2 = 4cm/s
P1 P2
10 14 15 20 25 cm
Responda as duas próximas questões com base na tabela abaixo, que apresenta a velocidade em função do
tempo, de dois móveis, A e B.
t(s) 0 1 2 3 4
A v(m/s) 0 2 4 6 8
B v(m/s) 0 2 4 8 16
17. (PUC-RS) – Com base nas informações da tabela, pode-se afirmar que a:
a) velocidade do móvel A é 2m/s.
b) aceleração do móvel A é 2m/s2.
c) aceleração do móvel B é 2m/s2.
d) posição do móvel B é 16m quando t = 4s.
e) posição do móvel A é 8m quando t = 4s.
18. (PUC-RS) – Com base nas informações da tabela, pode-se afirmar que:
a) o móvel A apresenta movimento uniforme.
b) o móvel B apresenta movimento uniforme.
c) o móvel A apresenta movimento uniformemente variado.
d) o móvel B apresenta movimento uniformemente variado.
e) os dois móveis apresentam movimento uniformemente variado.
19. (FEI-SP) – No movimento uniformemente variado, com velocidade inicial nula, a distância percorrida é:
a) diretamente proporcional ao tempo de percurso.
b) inversamente proporcional ao tempo de percurso.
c) diretamente proporcional ao quadrado do tempo de percurso.
d) inversamente proporcional ao quadrado do tempo de percurso.
e) diretamente proporcional à velocidade.
20. (USF) – Um ponto material tem movimento regido pela função horária S = 5 + 2t – 2t2, com dados no SI.
A sua velocidade em t = 2s será:
a) –2m/s
b) 0m/s
c) 6m/s
d) 10m/s
e) –6m/s
O MQL é um MRUV que ocorre na vertical, com aceleração de gravidade g. Na Terra este valor é g = 9,8
m/s2, mas para efeito de cálculo, adota-se g = 10m/s2.
MRUV MQL LV
v = v0 + a.t
a.t ²
S = S0 + v0 .t +
2
2
v2 = v0 + 2.a.∆S
Direção (reta)
Módulo ou
Intensidade (tamanho)
a)Adição de vetores:
V1
V2
V2
V1
COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS
Uma analise vetorial dos movimentos nos permite verificar que a aceleração vetorial instantânea
apresenta duas componentes:
tangencial a t
centrípeta a cp
A aceleração centrípeta é a decorrência da variação da direção do vetor velocidade. Logo sempre que
houver movimento curvo existe uma aceleração centrípeta e sempre que houver movimento retilíneo a
aceleração centrípeta é nula.
O módulo da aceleração centrípeta depende do raio e da velocidade do móvel que realiza o movimento
curvo.
O módulo da aceleração centrípeta é dado por:
curva
aR
acp
Exemplo 1:
Uma pedra de 0,5Kg foi lançada obliquamente com um ângulo de 30º a 10m/s. despresando o atrito
com o ar, determinar:
a) As componentes ortogonais da velocidade inicial.
b) O tempo de subida e decida.
c) O tempo total no ar.
d) A altura máxima.
e) O alcance
Representação dos vetores aceleração e suas componentes (tangencial e centrípeta) em diferentes instantes em
um lançamento oblíquo.
VETORES ACELERAÇÃO
EQUACIONAMENTO
Um objeto é lançado no vácuo formando um ângulo qualquer com a horizontal. Todo este movimento
pode ser calculadas pelas equações:
Tempo de subida Tempo total (no ar)
v0.senθ 2v0 .sen θ
t= tTotal =
g g
Apostila PS-1 Prof. Giovani Página 22
PS-1 Física
Altura máxima Alcance
v0 ².sen ²θ v ².sen 2 .θ
h= A= 0
2g g
Importante:
Observe que o máximo alcance acontece quando na equação do alcance sen2θ é máximo, ou seja, 1.
Logo 2θ = 90°, com efeito θ = 45° proporciona o máximo alcance.
Observe também que para ângulos complementares o alcance e o mesmo
Alcance
Exercícios
1- (UFSM) Um foguete é lançado da terra descrevendo uma trajetória parabólica. Em um determinado ponto,
a componente vertical de sua velocidade é nula. Podemos afirmar que, nesse ponto:
a) o deslocamento na horizontal é máximo
b) o deslocamento na vertical é máximo
c) o deslocamento na vertical é nulo
d) a componente horizontal da velocidade é nula
e) a componente horizontal da velocidade é variável
3- (PEIES) Um homem caminha por uma rua horizontal, com uma velocidade de 2m/s, sob uma chuva cujas
gotas caem verticalmente, com uma velocidade de 4m/s. Em relação a esse homem, as gotas de chuva têm uma
velocidade de módulo, em m/s, igual a:
a) 2
b) 2 3
c) 2 5
d) 4
e) 6
4- (UFSM) Três bolas são lançadas horizontalmente, do alto de um edifício, sendo “A”, “B” e “C” as suas
trajetórias representadas na figura.
y
A B C x
6- (UFSM) Uma pedra é lançada da janela de um edifício, e sua trajetória registrada por meio de instantâneos
tomados em intervalos de tempos iguais e numerados seqüencialmente, conforme a figura:
7- (UFRGS) Lança-se um corpo para cima na vertical; no instante em que ele pára, é nula:
a) a massa do móvel.
b) a aceleração do móvel.
c) a velocidade do móvel.
d) a ação gravitacional.
e) o corpo não pára.
8- (UFRGS) Um corpo, em queda livre no vácuo, parte do repouso e percorre uma distância x em 3s. Quantos
segundos levará, a contar do instante inicial, para percorrer uma distância de 4x?
a) 6
b) 9
c) 12
d) 16
e) 24
10- (UFSM) Um barco se movimenta com velocidade constante em relação à margem de um rio. Uma pedra é
arremessada verticalmente, para cima, de dentro do convés do barco.
Para um observador fixo na margem:
I- no instante inicial do lançamento, a velocidade horizontal da pedra é igual à velocidade do barco, e a
velocidade vertical é zero
II- no ponto mais alto da trajetória da pedra, o vetor velocidade tem módulo zero
III- a trajetória da pedra é uma parábola
Está(ão) correta(s):
a) apenas I
b) apenas II
c) apenas II e III
d) apenas III
e) I, II e III
11- (UFRGS) Um corpo é jogado verticalmente para cima e 6s após retoma ao ponto de lançamento. Sua
velocidade de chegada e a altura máxima alcançada, são, respectivamente (considere g =10 m/s²):
a) 30km/h e 30m
b) 30m/s e 30m
c) 45m/s e 30m
d) d)30m/s e 45m
e) 60m/s e 180m
12- (PUC) Lançamos verticalmente, no vácuo de baixo para cima, um corpo de 50 g e outro de 100 g, ambos
com a mesma velocidade inicial e a partir do mesmo ponto. Neste caso:
a) o corpo maior vai atingir menor altura.
b) o corpo menor gasta mais tempo para voltar ao ponto de partida.
c) ambos os corpos se movimentam com a mesma aceleração.
d) na subida, o movimento do corpo maior é menos acelerado.
e) todas as afirmativas anteriores estão erradas.
Dentre os movimentos citados nas alternativas, qual o que melhor pode ser representado por este gráfico?
14- (UFSM 2009) Duas esferas metálicas idênticas são lançadas, simultaneamente, na horizontal, da borda de
uma mesa, com velocidades diferentes. Uma vez que, nas condições de realização desse experimento, os
efeitos do atrito com o ar podem ser desconsiderados, pode-se afirmar que
I. os dois corpos tocam o solo ao mesmo tempo.
II. os dois corpos, ao tocar o solo, têm o mesmo módulo para a velocidade vertical.
III. os dois corpos, ao tocar o solo, têm o mesmo módulo para a velocidade horizontal.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I e II.
b) apenas I e III.
c) apenas II.
d) apenas III.
e) I, II e III.
15. (ENEM 2011) Para medir o tempo de reação de uma pessoa, pode-se realizar a seguinte experiência:
I. Mantenha uma régua (com cerca de 30 cm) suspensa verticalmente, segurando-a pela extremidade superior,
de modo que o zero da régua esteja situado na extremidade inferior.
II. A pessoa deve colocar os dedos de sua mão, em forma de pinça, próximos do zero da régua, sem tocá-la.
III. Sem aviso prévio, a pessoa que estiver segurando a régua deve solta-la. A outra pessoa deve procurar
segura-la o mais rapidamente possível e observar a posição onde conseguiu segurar a régua, isto e, a distancia
que ela percorre durante a queda.
O quadro seguinte mostra a posição em que três pessoas conseguiram segurar a régua e os respectivos tempos
de reação.
0,30 0,24
0,15 0,17
0,10 0,14
Disponível em: http://br.geocities.com. Acesso em: 1 fev. 2009.
A distância percorrida pela régua aumenta mais rapidamente que o tempo de reação porque a
a) energia mecanica da regua aumenta, o que a faz cair mais rápido.
b) resistencia do ar aumenta, o que faz a regua cair com menor velocidade.
c) aceleração de queda da régua varia, o que provoca um movimento acelerado.
d) forca peso da régua tem valor constante, o que gera um movimento acelerado.
e) velocidade da régua e constante, o que provoca uma passagem linear de tempo.
17. (Santa Casa-SP) Um avião solta uma bomba quando voa com velocidade constante e horizontal de 200
m/s, à altura de 500 m do solo plano e também horizontal. Se g = 10m/² e sendo desprezível a resistência do ar,
a distância em metros entre a vertical, que contém o ponto de lançamento, e o ponto de impacto da bomba no
solo será:
a) 5,0x10²
b) 1,0x10³
c) 2,0x10³
d) 1,0x10²
e) 2,0. 10²
18. (UFSC) Suponha um bombardeiro voando horizontalmente com velocidade constante. Em certo instante,
uma bomba é solta do avião. Desprezando a resistência do ar, podemos afirmar que:
I. a bomba cai verticalmente, para um observa dor na terra.
II. o movimento da bomba pode ser interpretado como sendo composto por dois movimentos: MRUV na
vertical e MRU na horizontal.
III. a bomba atingirá o solo exatamente abaixo do avião.
IV. a bomba adquire uma aceleração vertical igual à aceleração da gravidade, g,
Estão corretas:
a) II, III e IV.
b) II e IV,
c) II e III.
d) I, III e IV.
e) todas.
19. (UFRGS) - Do alto de uma torre, abandonam-se dois objetos que guardam entre si a relação de massas
m1 = 2m2. Desprezando-se os efeitos da resistência do ar, podemos afirmar que a relação entre os tempos de
queda é:
a) t1 = t2
b) t1 = 2t2
c) t1 = 4t2
d) t1 = t2/2
e) t1 = t2/4
20. (UFRGS) - Uma pedra foi deixada cair do alto de uma torre e atingiu o chão com uma velocidade de 27
m/s. Supondo que, do início ao fim do movimento, o módulo de aceleração da pedra foi constante e igual a 9
m/s2, qual é a altura da torre.
a) 3,0 m
b) 13,5 m
c) 27,5 m
d) 40,5 m
e) 81,0 m
acp
Freqüência (f)
É o número de voltas realizado pelo móvel em certo intervalo de tempo
Unidades:
No SI: Hertz (Hz)→Hz = 1/s = s-1
Usual: rpm = rotações por minuto
1 HZ = 60 rpm
Período (T)
É o tempo necessário para uma volta completa. Ou simplesmente a relação entre o intervalo de tempo e o
numero de rotações efetuadas.
Unidade no SI: s = segundos
Aceleração centrípeta
Tem o módulo dado por:
Acoplamentos:
Existem dois tipos de acoplamentos:
Na figura as polias (engrenagens) 1 e 2 estão acopladas
coaxialmente ou por eixo. As polias 2 e 3 estão acopladas
tangencialmente.
Tangencial:
Neste caso a periferia das polias A e B tem a mesma
velocidade, logo:
fA < fB
TA > TB
ωA < ωB
VA = VB
acpA < acpB
Exercícios
1- (PEIES) Duas polias de raios diferentes são acopladas por uma correia inextensível, sem deslizamento. Um
ponto na periferia de cada polia terá a mesma:
a) freqüência
b) velocidade linear
c) velocidade angular
d) aceleração centrípeta
e) aceleração angular
3- (ENEM) Com relação ao funcionamento de uma bicicleta de marchas, onde cada marcha é uma
combinação de uma das coroas dianteiras com uma das coroas traseiras, são formuladas as seguintes
afirmativas:
I. numa bicicleta que tenha duas coroas dianteiras e cinco traseiras, temos um total de dez marchas possíveis
onde cada marcha representa a associação de uma das coroas dianteiras com uma das traseiras.
II. em alta velocidade, convém acionar a coroa dianteira de maior raio com a coroa traseira de maior raio
também.
III. em uma subida íngreme, convém acionar a coroa dianteira de menor raio e a coroa traseira de maior raio.
Entre as afirmações acima, estão corretas:
a) I e III apenas.
b) I, II e III.
c) I e II apenas.
d) II apenas.
e) III apenas.
4- (UFRGS) Qual das seguintes propriedades caracteriza o movimento de um satélite artificial em torno da
Terra, admitindo-se que seja circular uniforme?
a) velocidade constante em módulo e direção
b) aceleração constante, paralela ao vetor velocidade
c) aceleração radial constante em módulo
d) aceleração constante, com uma componente paralela ao vetor velocidade e outra perpendicular a ele
e) aceleração nula
5- (UFRGS) Um satélite está em órbita circular ao redor da Terra. Desta situação afirma-se, sabendo que ele
está sempre sobre a mesma cidade:
I. o vetor velocidade é constante
II. o período é constante
III. o vetor aceleração é constante
Destas afirmações, está(ão) correta(s):
a) apenas II
b) apenas III
c) apenas I e II
d) apenas I e III
e) I, II e III
7- (UFSM) Uma bicicleta percorre 60m em 10s, em movimento uniforme. Se as rodas tiverem 40cm de raio, a
freqüência do seu movimento em torno do eixo será de, aproximadamente:
a) 6 Hz
b) 4 Hz
c) 3 Hz
d) 2,5 Hz
e) 1,5 Hz
8- (UFSM)
Considere a figura que representa as rodas de transmissão (A e B) de uma bicicleta em movimento, ligadas
pela correia metálica. Então, pode-se afirmar que:
a) a velocidade angular de B é maior que a velocidade angular de A
b) as velocidades angulares de A e B são iguais
c) a velocidade linear de um ponto no perímetro de A é maior do que a velocidade linear de um ponto no
perímetro de B
d) a velocidade linear de um ponto no perímetro de B é maior do que a velocidade linear de um ponto no
perímetro de A
e) as velocidades lineares são as mesmas em quaisquer pontos nos perímetros de A e B
9- (PEIES) Um relógio tem o ponteiro dos segundos com 2 cm de comprimento. A velocidade angular desse
ponteiro, supondo que o relógio não se atrase nem se adiante, tem módulo, em rad/s, de:
a) π/60
b) 2π
c) π/20
d) π
e) π/30
11. (ENEM 2011) Partículas suspensas em um fluido apresentam continua movimentação aleatória, chamado
movimento browniano, causado pelos choques das partículas que compõem o fluido. A idea de um inventor
era construir uma serie de palhetas, montadas sobre um eixo, que seriam postas em movimento pela agitação
das partículas ao seu redor. Como o movimento ocorreria igualmente em ambos os sentidos de rotação, o
cientista concebeu um segundo elemento, um dente de engrenagem assimétrico.
Assim, em escala muito pequena, este tipo de motor poderia executar trabalho, por exemplo, puxando um
pequeno peso para cima. O esquema, que já foi testado, e mostrado a seguir.
14. (UFRGS) A figura representa uma polia que pode girar livremente em
torno do eixo O. A velocidade do ponto A é constante em módulo e vale
50cm/s. O módulo da velocidade do ponto B é 10cm/s. Sendo a distância AB
igual a 20 cm, qual a velocidade angular da polia?
a) 2 rad/s
b) 5 rad/s
c) 10 rad/s
d) 20 rad/s
e) 50 rad/s
15. (UFSM) Um trator tem as rodas traseiras maiores do que as dianteiras e desloca-se com velocidade
constante. Pode-se afirmar que, do ponto de vista do tratorista, os módulos das velocidades lineares de
qualquer ponto das bandas de rodagem das rodas da frente (vf) e de trás (vT) e os módulos das velocidades
angulares das rodas da frente (ωf) e de trás (ωT) são:
a) vf > vT e ωf > ωT
b) vf > vT e ωf < ωT
c) vf < vT e ωf = ωT
d) vf = vT e ωf > ωT
e) vf = vT e ωf = ωT
19. (PUC-SP) Dois patinadores A e B empregam o mesmo tempo para completar uma volta em torno de uma
pista circular. A distância do patinador A ao centro da pista é o dobro da do patinador B ao mesmo centro.
Chamando de VA e VB, respectivamente, as velocidades lineares de A e B e ωA e ωB as respectivas velocidades
angulares, pode-se afirmar que:
V
a) VA = B
2
b) VA = 2VB
c) VA = VB
d) ωA = 2ωB
ω
e) ω A = B
2
20. (ULBRA) Uma polia A, realiza 80 rpm e está ligada a outra polia b, de raio 20 cm, que desenvolve 120
rpm, como mostra a figura. O raio da polia A tem valor, em metros, igual a
a) 0,7
b) 0,6
c) 0,5
d) 0,4 RA RB
e) 0,3
A B
DINÂMICA
Massa
Em 1686 Isaac Newton lança seu grande livro Philosophiae Naturalis Principia Mathematica (título em
latim que traduzido para português fica "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural", também referenciado
simplesmente como Principia. Nesta ocasião a massa era considerada como quantidade de matéria. A partir
das publicações de Einstein sobre a Teoria da Relatividade em 1905, o conceito de massa passa a ser alterado.
Hoje consideramos massa como a medida da inércia de um corpo. Inércia é a dificuldade que se tem em alterar
o estado de origem de um corpo. Assim se um caminhão e uma bicicleta devem ser empurrados utilizando uma
certa força é notável que o deslocamento do caminhão será bem mais difícil, pois este tem mais massa (mais
inércia). Da mesma forma, se ambos estivessem em movimento, seria bem mais difícil modificar o movimento
do caminhão do que da bicicleta, pois aquele tem mais massa (mais inércia) que este.
Força
Força é todo agente capaz de:
• Produzir movimento
• Modificar movimento
• Deformar corpo
Interação
Em Física chama-se interação quando um corpo age sobre outro causando e sofrendo alguma
interferência deste. A interação entre eles é percebida pela força. Estas interações e suas forças podem ser de
diferentes naturezas:
• Eletromagnética
• Gravitacional
• Nuclear forte
• Nuclear fraca
Tipos de forças
São tipos de forças:
a) Força peso ou força gravitacional ou simplesmente peso: corresponde a interação gravitacional que
gera uma força atrativa entre corpos com massas.
b) Força de atrito: corresponde a uma interação eletromagnética entre as moléculas dos diferentes corpos
em contato. É sempre contraria ao movimento (tomando o outro corpo como referencial).
c) Força normal: correspondente a força perpendicular que uma superfície faz sobre a outra. É uma
interação eletromagnética.
d) Força de tração ou tensão: é uma interação eletromagnética entre as moléculas do tirante.
e) Força elétrica: interação eletromagnética entre corpos com cargas elétricas.
f) Força magnética: interação eletromagnética entre corpos com propriedades magnéticas.
g) Força elástica: é uma interação eletromagnética como a tração e causa deformação na mola ou sistema
elástico.
Força resultante
Quando mais de uma força age sopre um mesmo corpo a ação conjunta destas causa um efeito
(aceleração) que pode ser determinado pó uma única força chamada de resultante determinada pela soma
vetorial daquelas.
É importante destacar que força é uma grandeza vetorial capaz de deformar um corpo ou variar a
velocidade do corpo.
Assim se um corpo for empurrado horizontalmente sobre o chão,
pára, porque surge o atrito, caso contrário, continuaria indefinidamente.
Uma pedra é jogada para frente. Se não houvesse atrito do ar nem
ação da força-peso (atração da Terra sobre os corpos) a pedra
continuaria em MRU.
Quando um passageiro de um ônibus está em pé num corredor e o
ônibus dobra em uma esquina ou faz uma curva qualquer, o passageiro
parece ser jogado no sentido contrário. Na verdade existe uma
tendência natural (princípio da inércia) para que ele continue em linha
reta.
Quando um carro freia, os seus passageiros são jogados para frente mantendo-se em MRU. Aí está a
necessidade de cinto de segurança.
Partícula Livre
Observação:
1 N é a força necessária para acelerar 1Kg à 1m/s2
1Kgf é a força de ação gravitacional sobre 1Kg
1 dyn é a força necessária para que 1 g seja acelerado a 1cm/s2, portanto
Conversões: 1Kgf = 9,8 N ≅ 10 N
1N = 105 dyn
1ℓb = 4,45N
FORÇA-PESO
É a força com que um planeta atrai os corpos que estão próximos.
A natureza desta força será estudada mais adiante em Gravitação Universal.
Esta força é determinada pelo produto da massa do corpo pela aceleração da gravidade local.
Para superfície da Terra g=10m/s².
Logo:
P = m.g
LEI DE HOOKE
Robert Hooke foi um cientista que viveu no final do século XVII e que
estudou o comportamento dos corpos deformáveis. Hooke chamou de
comportamento elástico os corpos que após serem deformados, retornam ao estado
original, como as molas, por exemplo.
Seja uma mola com comportamento elástico. Se sobre ela atua uma força F,
então sofre uma deformação x. Hooke verificou que a relação entre a força e a
deformação (F/x) é sempre constante para os corpos elásticos e esta constante
depende do material que a mola é feita.
Chama-se constante elástica da mola representada por K ou κ (letra grega kapa) a relação da força
deformadora F e a respectiva deformação x, dada por:
F(N)
F = Kx + 0
x(m)
Importante:
Analisando o gráfico verifica-se que a mola mais “dura” (que deforma menos) é a que tem maior
constante elástica (coeficiente angular).
ATRITO
Basicamente o atrito é um fenômeno devido à
interação entre dois corpos, dando origem a força de
atrito.
Força de atrito é uma força que atua entre
átomos superficiais de dois corpos em contato.
Consideramos a força de atrito em dois casos,
um nos corpos parado em relação a superfície (atrito
elástico) e outro em corpos em movimento em
relação a superfície (atrito cinético).
Observações:
a) durante o repouso Fat = Fap (ver θ=45°). A força de atrito durante o repouso é chamada de força de
atrito elástica.
c) durante o deslizamento a força de atrito permanece constante e normalmente é menor que a força de
atrito máximo. A força de atrito durante o desligamento e chamada força de atrito cinética dada por:
FatC = µc.N
Onde:
Fc = Fatc = força de atrito cinético
µc = coeficiente de atrito cinético
N = força normal
Pelo gráfico anterior, observa-se que µe ≥ µc.
Seu esquema:
Exercícios
1- (UFSM)
7N
3N
3N
O corpo da figura acima possui massa de 5 Kg e encontra-se em um local do espaço sujeito às únicas forças
representadas. O sistema de forças que nele atua produz uma aceleração de:
a) 0,8 m/s2
b) 1,0 m/s2
c) 1,4 m/s2
d) 2,0 m/s2
e) 2,6 m/s2
2- (PEIES) Um dos fatores importantes para a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança pelos passageiros
de veículos automotores é que, nas freadas, os passageiros _________ o seu estado de movimento sendo,
portanto, ______. Esse fato pode ser atribuído à ______.
Selecione a alternativa que apresenta as palavras que completam, na seqüência correta, as lacunas do texto.
a) não mantêm – projetados para frente –Lei da inércia
b) mantêm – projetados para trás – Lei da ação e reação
c) mantêm – projetados para frente – Lei da inércia
d) não mantêm – projetados para frente – Lei da ação e reação
e) não mantêm – projetados para trás – Lei da inércia
a) d)
b) e)
c)
4- (PEIES) Um corpo de 4 Kg sobre uma superfície sem atrito sofre a ação de uma força constante, também
horizontal, de 24 N. Se ao corpo original for adicionada uma massa de 8 Kg e a força aplicada for mantida
constante, a aceleração será:
a) multiplicada por 4
b) dividida por 2
c) dividida por 3
d) dividida por 4
e) multiplicada por 3
F (N)
90
60
30
a) de inércia.
b) gravitacional.
c) de empuxo.
d) centrípeta.
e) elástica.
9- (PEIES) Uma pedra, solta do alto do mastro de um navio o qual se desloca com velocidade constante em
relação ao porto, cairá ______ do mastro. Esse caso pode ser explicado _______.
Selecione a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase.
a) atrás – pela Lei da Inércia
b) atrás – pelo fato de a pedra cair em linha reta quando observada do porto
c) atrás – pelo movimento do navio em relação à pedra
d) ao pé – pela Lei da Inércia
e) ao pé – pelo fato de a pedra cair em linha reta quando observada do porto
10- (UFRGS) Um corpo de massa igual a 5kg, inicialmente em repouso, sofre a ação de uma força resultante
constante de 30 N. Qual a velocidade do corpo depois de 5s?
a) 5m/s
b) 6m/s
c) 25m/s
d) 30m/s
e) 150m/s
Pode-se afirmar que a força resultante que atuou neste corpo foi:
a) maior no intervalo "C"do que no intervalo "A".
b) nula no intervalo "B".
c) nula no intervalo "D".
d) variável nos intervalos "B" e "D".
e) constante no intervalo "D".
14- (UFSM) A figura representa duas esferas suspensas por um fio. Após rebentar a corda
que as une ao teto, a intensidade da força de tração na corda entre A e B passa a ser:
a) maior, se a massa de B é maior que a massa de A
b) maior, se a massa de B é menor que a massa de A
c) menor, se a massa de B é menor que a massa de A
d) menor, se a massa de B é maior que a massa de A
e) nula, independente das massas de A e B
16- (UFSM)
F
Uma força F de módulo igual a 20 N é aplicada, verticalmente, sobre um corpo de 10 Kg, em repouso sobre
uma superfície horizontal, como indica a figura. O módulo (em N) da força normal sobre o corpo,
considerando o módulo da aceleração gravitacional como 10 m/s2, é:
a) 120
b) 100
c) 90
d) 80
e) 0
17- (PEIES) Um objeto de 2 Kg parte do repouso, sob a ação de uma força constante e, após percorrer 10m,
sua velocidade passa a ser de 2m/s. O valor dessa força, em newtons, é:
a) 0,2
b) 0,4
c) 2,0
d) 4,0
e) 10,0
18- (UFSM) Duas pessoas jogam “Cabo de Guerra” onde cada uma puxa a extremidade de uma mesma corda.
O jogo está empatado, pois cada jogador aplica, na extremidade da corda, em sentidos opostos, forças de 80
Kgf. A tensão que a corda está suportando equivale a, em Kgf:
a) 0
b) 40
c) 80
d) 160
e) 6400
20- (UFSM – 2012) A figura representa dois atletas numa corrida, percorrendo uma
curva circular, cada um em uma raia. Eles desenvolvem velocidades lineares com
módulos iguais e constantes, num referencial fixo no solo. Atendendo à informação
dada, assinale a resposta correta
a) Em módulo, a aceleração centrípeta de A e maior do que a aceleração
centrípeta de B.
b) Em modulo, as velocidades angulares de A e B são iguais.
c) A poderia acompanhar B se a velocidade angular de A fosse maior do que a
de B, em modulo.
d) Se as massas dos corredores são iguais, a força centrípeta sobre B e maior do
que a forca centrípeta sobre A, em modulo.
e) Se A e B estivessem correndo na mesma raia, as forças centrípetas teriam
módulos iguais, independentemente das massas.
As forças horizontais, orientadas para a direita, atuantes em cada uma das caixas representadas nas figuras 1 e
2, são, respectivamente,
a) 2F e F
b) 2F e 2F
c) F/2 e F
d) F/2 e 2F
e) F e F
23. (UFRGS) Com base na figura, na qual R1 representa uma roldana móvel, R2 uma roldana fixa e o sistema
está em repouso. As massas das cordas e das roldanas, bem como os atritos, são desprezíveis.
24. (UFRGS) No estudo das leis do movimento, ao tentar identificar pares de forças de ação-reação, são feitas
as seguintes afirmações:
I. Ação: A Terra atrai a Lua.
Reação: A Lua atrai a Terra.
II. Ação: O pulso do boxeador golpeia o adversário.
Reação: O adversário cai.
III. Ação: O pé chuta a bola.
Reação: A bola adquire velocidade.
IV. Ação: Sentados numa cadeira, empurramos o assento para baixo.
Reação: O assento nos empurra para cima.
O princípio da ação-reação é corretamente aplicado
a) somente na afirmativa I.
b) somente na afirmativa II.
c) somente nas afirmativas I, II e III.
d) somente nas afirmativas I e IV.
e) nas afirmativas I, II, III e IV.
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
O brilho e o movimento dos astros sempre intrigaram os homens em qualquer época. Em todas as etapas da
civilização o homem procurou explicações para os mistérios da gravitação. Entre os grandes estudiosos
destacam-se:
Johannas Kepler (1571 – 1630): usando as observações de Tycho, elaborou algumas conclusões que ficam
conhecidas como as leis de Kepler
Newton (1642 – 1727): usando estudos de Galileu e Kepler chegou a lei de gravitação universal que
explica os fenômenos da mecânica celeste.
LEIS DE KEPLER
Primeira Lei de Kepler
“Os planetas descrevem órbitas elípticas em torno do sol, ocupando este um dos focos da elipse.”
periélio afélio
d1 + d 2
d1 d2 Raio médio: R =
2
Matematicamente:
“Dois corpos atraem-se com forças proporcionais às suas massas e inversamente proporcionais ao
quadrado da distância entre seus centros.”
M
F
M F
d Matematicamente:
Unidade: N
Onde G = 6,67 x 10-11Nm2/Kg2 constante de gravitação universal que não depende dos corpos nem do
meio que a envolve.
OBSERVAÇÕES:
I)No caso de um corpo em órbita circular (ou elíptica), como a lua ou um satélite artificial da Terra, a
força gravitacional FG faz papel de centrípeta Fcp.
Fcp
Fcp=FG
II) Força peso P de um objeto (força de atração da massa M do planeta sobre a massa m do objeto situado
r r
próximo a superfície) é de natureza gravitacional: P = F
G.M .m
mg =
d²
G.M
g=
d²
Logo o módulo da aceleração da gravidade na superfície de
um planeta de massa M e raio R é dada por: Gráfico
Unidade: m/s²
Quanto maior a gravidade do planeta maior o peso do corpo. Entretanto a massa não muda.
Noção de Campo
A terceira lei de Newton afirma que as forças existem aos pares. Assim quando um corpo A exerce uma
força sobre um corpo B, esse corpo B também exerce uma força de mesma natureza sobre o corpo A. Em
alguns casos os corpos A e B deverão estar em contato para que existam estas forças. É o caso da força de
tração, atrito, compressão etc. Em outros casos os corpos que estão interagindo poderão não estar em contato
Trabalho mecânico de uma força é uma grandeza escalar, capaz de medir energia do movimento
imprimido por uma força. Neste caso deve haver força e deslocamento para que haja trabalho.
Por definição trabalho de uma força F é o produto da componente da força F na direção do
deslocamento pelo deslocamento d .
Unidade: j (Joule)
Observações:
I) Embora força e deslocamento sejam vetores, o produto deles é uma grandeza escolar. Logo Trabalho é
uma grandeza escalar.
II) Se θ = 90° ⇒ cosθ = 0 logo trabalho é nulo.
III) Se 0° ≤ θ < 90° o trabalho é motor e é positivo (movimento espontâneo).
IV) Se 90 < θ ≤ 180° o trabalho é resistente e é negativo (movimento forçado).
V) A área do gráfico Fxd determina o trabalho realizado pela força F.
h P d
h1
h2
Onde h = h1 − h2
O módulo do trabalho da força peso é dado por:
Unidade: j
F(N)
F=Kx+0
F
x d ou x (m)
Unidade: j
Ao observar os satélites de Júpiter pela primeira vez, Galileu Galilei fez diversas anotações e tirou importantes
conclusões sobre a estrutura de nosso universo. A figura abaixo reproduz uma anotação de Galileu referente a
Júpiter e seus satélites.
De acordo com essa representação e com os dados da tabela, os pontos indicados por 1, 2, 3 e 4 correspondem,
respectivamente, a:
a) Io, Europa, Ganimedes e Calisto.
b) Ganimedes, Io, Europa e Calisto.
c) Europa, Calisto, Ganimedes e Io.
d) Calisto, Ganimedes, Io e Europa.
e) Calisto, Io, Europa e Ganimedes.
2-(PUC) Uma das leis de Kepler relaciona o período T, de revolução de um planeta em torno do Sol, com o
T2
raio R, de sua órbita, pela expressão = constante. Suponha que dois planetas do Sistema Solar apresentem
R3
órbitas de raios R e 4R, respectivamente. A razão entre seus respectivos períodos é:
a) 1/2
c) 1/8
b) ¼
d) 1/16
e) 1/64
4-(UFRGS) A força de atração gravitacional entre um rapaz de massa 70kg que se encontra a 10m de uma
jovem de massa 50kg é, aproximadamente:
(Dado: G=6,7.10-11N.m2/kg2 – constante de gravitação universal)
5- (UFSM) Dos gráficos, o que representa, qualitativamente a variação do módulo da força de atração
gravitacional, em função da separação entre duas massas puntiformes é:
a) b)
F F
d d
c) d)
F F
d d
e)
F
A B C
O trabalho realizado em cada arranjo vale, respectivamente, WA, WB e WC. Desprezando qualquer atrito
existente no sistema, a relação entre WA, WB e WC é:
a) WA = WB = WC
b) WA > WB > WC
c) WA < WB < WC
d) WA > WC > WB
e) WB > WA > WC
9- (UFRGS) – Três corpos idênticos de massa M deslocando-se entre dois níveis, como mostra a figura: A –
caindo livremente; B – deslizando ao longo de um
tobogã; e C – descendo uma rampa, sendo, em
todos os movimentos, desprezíveis as forças
dissipativas.
Com relação ao trabalho (W) realizado pela força
peso dos corpos, podemos afirmar que:
a) WC > WB > WA
b) WC > WB = WA
c) WC = WB > WA
d) WC = WB = WA
e) WC < WB > WA
10- (PEIES 2009) Uma mãe passeia em um centro comercial com seu bebê sempre junto ao peito. Sejam Wm
e Wb os trabalhos associados às forças gravitacionais que atuam na mãe e no bebê, respectivamente.
Assim, é possível afirmar:
I. Como as forças gravitacionais são conservativas, se a mãe passa do térreo para o primeiro andar, Wm = Wb.
II. Se a mãe vai do térreo ao primeiro andar e depois retorna ao térreo, Wm = Wb = 0.
III. Tanto faz a mãe ir do térreo ao primeiro andar pela escada rolante ou diretamente pelo elevador, Wm é o
mesmo nos dois casos.
Está(ão) correta(s)
a) apenas II.
b) apenas III.
c) apenas I e II.
d) apenas I e III.
e) apenas II e III.
12- (ENEM 2009) O ônibus espacial Atlantis foi lançado ao espaço com cinco astronautas a bordo e uma
câmera nova, que iria substituir uma outra danificada por um curto-circuito no telescópio Hubble. Depois de
entrarem em órbita a 560 km de altura, os astronautas se aproximaram do Hubble. Dois astronautas saíram da
Atlantis e se dirigiram ao telescópio. Ao abrir a porta de acesso, um deles exclamou: “Esse telescópio tem a
massa grande, mas o peso é pequeno.”
Considerando o texto e as leis de Kepler, pode-se afirmar que a frase dita pelo astronauta
a) se justifica porque o tamanho do telescópio determina a sua massa, enquanto seu pequeno peso decorre
da falta de ação da aceleração da gravidade.
b) se justifica ao verificar que a inércia do telescópio é grande comparada à dele próprio, e que o peso do
telescópio é pequeno porque a atração gravitacional criada por sua massa era pequena.
c) não se justifica, porque a avaliação da massa e do peso de objetos em órbita tem por base as leis de
Kepler, que não se aplicam a satélites artificiais.
d) não se justifica, porque a força-peso é a força exercida pela gravidade terrestre, neste caso, sobre o
telescópio e é a responsável por manter o próprio telescópio em órbita.
e) não se justifica, pois a ação da força-peso implica a ação de uma força de reação contrária, que não
existe naquele ambiente. A massa do telescópio poderia ser avaliada simplesmente pelo seu volume.
ENERGIA
Energia indica a capacidade de realizar movimento. Quando esta energia está “armazenada” é dita
potencial, como as gorduras numa pessoa, energia contida na pilha ou um objeto no alto de um prédio entre
outras. Quando um objeto qualquer tem uma velocidade, diz-se que ele tem energia cinética.
Unidade: j (Joule)
Unidade: j (Joule)
Unidade: j
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA
A transformação da energia química do combustível em
mecânica (movimento), térmica e acústica no motor.
A transformação da energia potencial gravitacional da água
represada em uma barragem em energia cinética durante a queda e
posteriormente em elétrica em uma usina hidroelétrica.
Para nosso estudo, no momento consideramos a conservação da
energia mecânica, ou seja, as transformações exclusivamente de
energia cinética em potencial e vice-versa (sistemas conservativos).
Entretanto, considera-se também a possibilidade de sistemas
dissipativos.
Assim, seja um objetivo que desliza em um plano inclinado:
vo
h=h1-h2 (2)
v
h1 EM 1 = EM 2
EP1 + EC1 = EP1 + EC2
h2 mv1 ² mv 2 ²
mgh1 + = mgh2 +
2 2
Nível de referência v1 ² v ²
gh1 + = gh 2 + 2
2 2
Num Sistema conservativo, onde não existe qualquer forma de v2 ² − v1 ² = 2g (h1 − h2 )
atrito, a energia mecânica total é conservada:
EM = const. v2 ² = v1 ² + 2 g∆h
Observe que no sistema conservativo é possível calcular a Equação de Torricelli
velocidades ou altura de queda através da Equação de Torricelli.
Sistema dissipativo
Seja um objeto que desce em um escorregador com atrito, ou seja, parte da energia potencial é
transformada em outras formas de energia (perdas p)como calor (energia térmica) e energia acústica (som).
Neste caso diz-se que a energia mecânica é dissipada.
ETotal = const.
EM1 = EM 2 + perdas
EP1 + EC1 = EP1 + EC2 + p
Exemplo:
Considerando um sistema conservativo, um objeto de 2Kg é abandonado do alto de um prédio de 40m.
Observe no desenho as energias potenciais, cinéticas e mecânicas na base, no ápice e no meio do prédio.
Prédio
EP = mgh = 800 j
EC = mv ² = 0 j
2
EM = EP + EC = 800 j
E P = mgh = 400 j
EC = mv² = 400 j
2
E M = E P + EC = 800 j
E P = mgh = 0 j
EC = mv² = 800 j
2
E M = E P + EC = 800 j
Esquema
POTÊNCIA MECÂNICA
Potência é definida como a rapidez em que a energia é transformada de uma modalidade em outra.
Assim a potência de um carro, por exemplo, é dado pela rapidez que a energia química da gasolina é
transformada em energia mecânica do movimento do veículo.
Unidade: W (Watt)
Unidade: W (Watt)
KW = 1.000W = 1KW(quilowatt)
HP = 745,7W
CV = 735W
No caso da potência mecânica pode-se considerar que um móvel que tenha velocidade instantânea v e
com uma propulsão devido a uma força motora F.
Assim a potência desenvolvida será determinada por:
Unidade: W=N.m/s
b) Em 5ª marcha (144Km/h=40m/s)
Pot = F .v
50000w = F .40m / s
F = 1250 N = 1,25 KN
Isto quer dizer que a força que o motor exerce
para movimentar o veículo equivale a uma força de
125Kgf realizada pelo homem.
RENDIMENTO
Quando um veículo com motor a gasolina está em movimento, o motor transforma energia química do
combustível em energia térmica dentro do motor durante a explosão empurram o pistão que gira as rodas.
Energia Energia
Química Mecânica
Neste caso a energia total é energia química, a energia efetivamente útil e a energia mecânica (trabalho)
e o ruído (energia sonora) e aquecimento (energia térmica) são perdas, ou seja, energia dissipada.
Na prática, nenhum sistema (motor de carro, ventilador, aparelho de som, etc.), aproveita 100% da
energia total disponível, no mínimo aquecimento (energia térmica) é dissipada.
Define-se rendimento como sendo o percentual de energia aproveitada (útil) em relação a disponível,
ou seja:
Leitura complementar
Noções de Teoria da Relatividade
Em 1905 Albert Einstein publicou um artigo que revolucionou a Física Clássica. Seu raciocínio foi
construído baseado em dois postulados:
• As leis da Física são as mesmas em todos os sistemas referenciais inerciais.
Ou seja, não existe nenhum sistema de referência inercial preferencial.
• A velocidade da luz no vácuo tem o mesmo valor c para todos os sistemas referenciais inerciais.
A relatividade do tempo pode ser estendida para o espaço, para massa e para energia. Assim tem-se:
• Dilatação temporal
• Contração espacial
• Massa relativística
• Equivalência massa-energia.
Exercícios:
1- (ENEM) A distribuição média, por tipo de equipamento, do consumo de energia elétrica nas residências no
Brasil é apresentada no gráfico.
2- (ENEM) Na comparação entre diferentes processos de geração de energia, devem ser considerados aspectos
econômicos, sociais e ambientais. Um fator economicamente relevante nessa comparação é a eficiência do
processo. Eis um exemplo: a utilização do gás natural como fonte de aquecimento pode ser feita pela simples
queima num fogão (uso direto), ou pela produção de eletricidade em uma termoelétrica e uso de aquecimento
elétrico (uso indireto). Os rendimentos correspondentes a cada etapa de dois desses processos estão indicados
entre parênteses no esquema.
Na comparação das eficiências, em termos globais, entre esses dois processos (direto e indireto), verifica-se
que
a) a menor eficiência de P2 deve-se, sobretudo, ao baixo rendimento da termoelétrica.
b) a menor eficiência de P2 deve-se, sobretudo, ao baixo rendimento na distribuição.
c) a maior eficiência de P2 deve-se ao alto rendimento do aquecedor elétrico.
d) a menor eficiência de P1 deve-se, sobretudo, ao baixo rendimento da fornalha.
e) a menor eficiência de P1 deve-se, sobretudo, ao alto rendimento de sua distribuição.
4- (UFRGS) A figura a baixo mostra uma montanha-russa numa região onde g = 10m/s2. Um carrinho
abandonado em repouso em A, chega em B com velocidade 2m/s. Desprezando as resistências passivas, a
altura hB do ponto B:
A
5m hB
a) vale 4,8m
b) não pode ser calculada, pois não é dada a massa do carrinho
c) vale 5,0m
d) é igual a 4,6m
e) é igual a 4,0m
5- (PEIES)
A figura representa um corpo de massa 2 Kg que parte da posição A, sobre uma superfície plana horizontal,
com velocidade de 1 m/s. Depois de descer um plano inclinado, o corpo chega à posição B, em outra superfície
plana horizontal, a 0,75 m abaixo da posição A. Ignorando o atrito e considerando a aceleração da gravidade
igual a 10m/s2, calcula-se que, ao alcançar o ponto B, a velocidade do corpo (em m/s) será de:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
H
h
Sabendo-se que 20% da energia mecânica se perdeu devido ao atrito, a relação H/h é:
a) 2/10
b) 8/10
c) 10/8
d) 10/2
e) 20
7- (ENEM)
“O Brasil tem potencial para produzir pelo menos 15 mil megawatts por hora de energia a partir de fontes
alternativas. Somente nos Estados da região Sul, o potencial de geração de energia por intermédio das sobras
agrícolas e florestais é de 5.000 megawatts por hora. Para se ter uma idéia do que isso representa, a usina
hidrelétrica de Ita, uma das maiores do país, na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, gera
1.450 megawatts de energia por hora.”
Esse texto, transcrito de um jornal de grande circulação, contém, pelo menos, um erro conceitual ao
apresentar valores de produção e de potencial de geração de energia. Esse erro consiste em:
a) apresentar valores muito altos para a grandeza energia.
b) usar unidade megawatt para expressar os valores de potência.
c) usar unidades elétricas para biomassa.
d) fazer uso da unidade incorreta megawatt por hora.
e) apresentar valores numéricos incompatíveis com as unidades.
8- (ENEM) Qual das seguintes fontes de produção de energia é a mais recomendável para a diminuição dos
gases causadores do aquecimento global?
a) Óleo diesel.
b) Gasolina.
c) Carvão mineral.
d) Gás natural.
e) Vento.
9- (UFSM) Um caminhão transporta 30 toneladas de soja numa estrada retilínea e plana, em MRU, com
velocidade de módulo igual a 72 km/h. Se 200.000 W da potência do motor do caminhão estão sendo usados
para vencer a força de resistência do ar, o módulo dessa força é, em N,
a) 10.000
b) 60.000
c) 480.000
d) 6.000.000
e) 14.400.000
12- (UFRGS) Um objeto que se move com velocidade escalar de 10m/s atinge uma mola e a comprime até
parar. Quando, a seguir, a mola se distende totalmente, empurrando o objeto de volta, a velocidade escalar que
adquire tem módulo 1,0m/s. A porcentagem de energia cinética perdida pelo objeto, nessa interação, é de:
a) 10%
b) 1,0%
c) 15%
d) 99%
e) 90%
13- (UFSM) Um ciclista desce uma ladeira com forte vento pela frente, deslocando-se com velocidade
constante. Pode-se afirmar que as variações das energias cinética (∆Ec) e potencial gravitacional (∆Ep) são:
a) (∆Ec) = 0 e (∆Ep) = 0
b) (∆Ec) > 0 e (∆Ep) < 0
c) (∆Ec) = 0 e (∆Ep) > 0
d) (∆Ec) < 0 e (∆Ep) < 0
e) (∆Ec) = 0 e (∆Ep) < 0
14- (UFSM) Um corpo é lançado de baixo para cima, com uma velocidade “v0”. Quando o objeto estiver na
metade de sua altura máxima “h”, pode-se afirmar que sua energia cinética é:
a) mgh
b) ½ mv02 - mgh
c) ½ mv02 + mgh
d) ½ mv02 + ½mgh
e) ½ mv02 – ½mgh
16- (PEIES) Um objeto desce uma rampa com velocidade constante. Durante a descida:
a) a energia potencial permanece constante
b) a energia mecânica permanece constante
c) a energia cinética aumenta
d) o trabalho realizado pela força de atrito é nulo
e) o trabalho realizado pela força de atrito é igual ao decréscimo da energia potencial
g
5m
a) –32
b) –18
c) 0
d) 18
e) 32
18- (UFSM) Duas pessoas, com preparo físico diferente, propõem-se a subir uma montanha, saindo de um
mesmo ponto e atingindo o mesmo lugar no topo. A de melhor preparo físico sobe diretamente e em menor
tempo do que a outra, que sobe serpenteando a encosta.
São feitas as seguintes afirmações sobre o evento:
I. O trabalho de subida realizado pelas duas é igual.
II. A pessoa que levou maior tempo para subir desenvolveu potência maior.
III. A variação da energia potencial gravitacional é a mesma para as duas pessoas.
Está (ão) correta (s)
a) apenas I
b) apenas II
c) apenas III
d) apenas I e II
e) apenas I e III
20- (UFSM – 2011) Não se percebe a existência do ar num dia sem vento; contudo, isso não significa que ele
não existe. Um corpo com massa de 2 kg é abandonado de uma altura de 10m, caindo verticalmente num
referencial fixo no solo. Por efeito da resistência do ar, 4J da energia mecânica do sistema corpo-Terra se
transformam em energia interna do ar e do corpo. Considerando o módulo de aceleração da gravidade como g=
10m/s2, o corpo atinge o solo com velocidade de módulo, em m/s, de
a)12.
b)14.
c)15.
d)16.
e)18.
21- (UFSM – 2012) Um estudante de Educação Física com massa de 75 kg se diverte numa rampa de skate de
altura igual a 5 m. Nos trechos A, B e C, indicados na figura, os módulos das velocidades do estudante são vA ,
vB e vc , constantes, num referencial fixo na rampa. Considere g= 10 m/s2 e ignore o atrito.
Está(ão) correta(s)
a)apenas I.
b)apenas II.
c)apenas III.
d)apenas I e II.
e)apenas I e III.
23- (ENEM 2009) O Brasil pode se transformar no primeiro país das Américas a entrar no seleto grupo das
nações que dispõem de trens-bala. O Ministério dos Transportes prevê o lançamento do edital de licitação
internacional para a construção da ferrovia de alta velocidade Rio-São Paulo. A viagem ligará os 403
quilômetros entre a Central do Brasil, no Rio, e a Estação da Luz, no centro da capital paulista, em uma hora e
25 minutos. Disponível em: http://oglobo.globo.com.
Acesso em: 14 jul. 2009.
Devido à alta velocidade, um dos problemas a ser enfrentado na escolha do trajeto que será percorrido
pelo trem é o dimensionamento das curvas. Considerando-se que uma aceleração lateral confortável para os
passageiros e segura para o trem seja de 0,1 g, em que g é a aceleração da gravidade (considerada igual a 10
m/s2), e que a velocidade do trem se mantenha constante em todo o percurso, seria correto prever que as curvas
existentes no trajeto deveriam ter raio de curvatura mínimo de, aproximadamente,
a) 80 m.
b) 430 m.
c) 800 m.
d) 1.600 m.
e) 6.400 m.
MECÂNICA IMPULSIVA
Unidade:
Observe que o momento linear é uma grandeza vetorial. Portanto possui intensidade mv, direção e
sentido do vetor velocidade.
IMPULSO ( I )
De forma simples, Impulso pode ser considerado como a grandeza física que mede o “empurrão”.
O impulso I é definido pelo produto da força que age sobre um corpo (que está sendo empurrado) pelo
intervalo de tempo de ação desta força.
Unidade:
Normalmente este intervalo de tempo e curto, na ordem de décimos ou centésimos de segundo ou até
menos.
a) Gráfico F x t
F(N)
Impulso
t t(s)
b) Teorema do Impulso:
Considere um corpo de massa m sob ação de uma forma resultante F.
“O impulso de uma força devido a sua atuação de um intervalo de tempo é igual a variação da
quantidade de movimento desse corpo ocorrida neste intervalo de tempo.”
Matematicamente:
COLISÕES
Uma colisão (ou choque mecânico) apresenta
duas fases. A primeira é chamada fase de
deformação, corresponde ao momento em que os
corpos entram em contato e passam a se deformar
mutuamente. Nesta fase a perda de energia cinética,
transformada principalmente em térmica, acústica e
potencial elástica.
Na segunda fase, chamada fase de
restituição, correspondente aos fenômenos que
acontecem posteriores a fase de deformação.
Tipos de colisões:
As colisões podem ser classificadas em:
(i) Perfeitamente elástica:
E C1 = E C 2
r r
Q1 = Q 2
Neste tipo de colisão quando ocorre o choque entre corpos idênticos de massas iguais, em que um deles
com velocidade v colide sobre outro em repouso, tem-se após o choque a troca de velocidades, ou seja, o corpo
que estava em movimento, fica parado e o outro adquire velocidade v.
Perceba que em se tratanto de um choque perfeitamente elástico tanto a energia cinética quanto a
quantidade de movimento foram conservadas.
Importante
No caso de disparos, empurrões etc.
r r
Qrifle = Q projetil
r r
Q1 = Q 2
Exercícios:
1- (PEIES) Uma bola de tênis é solta de certa altura, colide com o solo e retorna a uma altura menor.
Desconsiderando a resistência imposta pelo ar, a alternativa correta é a seguinte:
a) a colisão é perfeitamente elástica
b) a colisão é perfeitamente inelástica
c) a quantidade de movimento linear da bola, antes da colisão, é igual à quantidade de movimento da bola
após a colisão
d) a energia cinética da bola, antes da colisão, é igual à energia cinética após a colisão
e) uma parte da energia cinética da bola é transformada em outro tipo de energia, que não é a potencial
gravitacional
2- (FURG) – Um objeto de massa 0,50kg está se deslocando ao longo de uma trajetória retilínea com
aceleração constante 0,3m/s2. Se partiu do repouso, o módulo da sua quantidade de movimento, em kg . m/s,
ao fim de 0,8s é:
a) 0,8
c) 1,6
b) 1,2
d) 2,0
e) 2,4
4- (UFSM) Dois corpos sofrem um choque perfeitamente elástico. Considerando o sistema isolado.
a) a quantidade de movimento, antes do choque, é maior que a quantidade de movimento após o choque
b) a energia cinética, antes do choque, é maior que a energia cinética após o choque
c) a quantidade de movimento, antes do choque, é menor que a quantidade de movimento, após o choque
d) a energia cinética, antes do choque, é menor que a energia cinética após o choque
e) a quantidade de movimento, antes do choque, é igual a quantidade e movimento após o choque
5- (UFSM) O tempo que uma força de 20 N deve agir sobre um corpo de massa igual a 4 Kg, para que sua
velocidade passe de 20 m/s para 60 m/s, é de:
a) 4 s
b) 8 s
c) 10 s
d) 16 s
e) 20 s
6- (PEIES) Um projétil de 5 g é disparado, com uma velocidade de 200 m/s, por um rifle de 5 Kg inicialmente
em repouso. A velocidade de recuo do rifle (em m/s), logo após o disparo, é de:
a) 0,1
b) 0,2
c) 10,0
d) 20,0
e) 200,0
7- (UFSM) Um corpo “A” está em repouso, em um plano horizontal sem atrito. Um segundo corpo “B”, com
metade da massa de “A”, desloca-se com velocidade “v”, ao encontro do corpo “A”. Após se chocar com “A”,
deslocam-se juntos, com velocidade igual à:
a) v/2
b) v/3
c) v/4
d) v/5
e) v/6
8- (UFSM) Considere um corpo de massa m sobre o qual atua uma força F constante durante um intervalo de
tempo ∆t . O impulso adquirido pelo corpo pode ser expresso como o:
a) produto da força F pelo intervalo de tempo ∆t
b) quociente da força F pelo intervalo de tempo ∆t
c) produto da massa do corpo pela sua aceleração, no intervalo de tempo ∆t
d) quociente entre a aceleração produzida pela força F e o intervalo de tempo ∆t
e) produto da massa do corpo pela sua velocidade média
∆P
10- (UFSM) A razão variação temporal do momento linear) deve ser igualada à grandeza física
∆t
denominada:
a) trabalho
b) potência
c) força
d) energia
e) quantidade de movimento
11- (UFRGS) Considere uma bomba de massa M,inicialmente em repouso. Ao explodir, parte-se em três
pedaços iguais que desenvolvem a mesma velocidade. Qual deve ser o menor ângulo, em graus, formado entre
as trajetórias de dois pedaços?
a) 90
b) 60
c) 120
d) 45
e) 135
12- (UFRGS) Um corpo de massa igual a 5kg, inicialmente em repouso, sofre a ação de uma força resultante
constante de 30 N. A quantidade de movimento do corpo depois de 5s é:
a) 25 Kg.m/s
b) 30 Kg.m/s
c) 125 Kg.m/s
d) 150 Kg.m/s
e) 180 Kg.m/s
13- (UFRGS) Quando um pára-quedista vai caindo com velocidade constante, então:
a) aumenta sua energia cinética e diminui a sua energia potencial.
b) não há realização de trabalho.
c) a sua energia cinética aumenta e a sua energia potencial também aumenta.
d) na colisão com o solo não há conservação da quantidade de movimento.
e) a sua energia mecânica diminui.
14- (UFRGS) À medida que uma bola sobe, depois de ter sido lançada para cima aumenta:
a) o módulo de velocidade.
b) o módulo de aceleração.
c) o módulo de quantidade de movimento linear.
d) a energia cinética.
e) a energia potencial gravitacional.
16- (UFSM – 2011) O estresse pode fazer com que o cérebro funcione aquém de sua capacidade. Atividades
esportivas ou atividades lúdicas podem ajudar o cérebro a normalizar suas funções.
Num certo esporte, corpos cilíndricos idênticos, com massa de 4kg, deslizam sem atrito sobre uma superfície
plana. Numa jogada, um corpo A movimenta-se sobre uma linha reta, considerada o eixo x do referencial, com
velocidade de módulo 2m/s e colide com outro corpo, B, em repouso sobre a mesma reta. Por efeito da colisão,
o corpo A permanece em repouso, e o corpo B passa a se movimentar sobre a reta. A energia cinética do corpo
B, em J, é
a) 2.
b) 4.
c) 6.
d) 8.
e) 16.
17- (UFSM – 2011) Os mágicos são ilusionistas porque criam, no espectador, a ilusão de que seus truques
violam as leis físicas. Eles conseguem iludir porque desviam a atenção do espectador. Numa festa de
aniversário, um prato está sobre uma toalha que cobre uma mesa. O prato e a toalha estão em repouso num
referencial fixo na mesa.
Então, pronunciando abracadabras, o mágico puxa bruscamente a toalha horizontalmente, retirando-a da mesa
sem que o prato se desloque perceptivelmente. Esse truque pode ser explicado, porque
a) não existe atrito entre o prato e a toalha.
b) nenhuma força atua sobre o prato.
c) a inércia do prato é muito maior do que a inércia da toalha.
d) o módulo do impulso associado à força de atrito da toalha sobre o prato é muito pequeno.
e) a força de resistência do ar cancela a força da toalha sobre o prato.
18- (UFSM – 2012) Uma corrida de 100 metros rasos inicia com um disparo. Um atleta de 85 kg parte do
repouso e alcança, em 2 segundos, uma velocidade de modulo constante e igual a 22 m/s. O modulo do
impulso médio que o atleta recebe nesses 2 segundos, no SI, é
a) 170.
b) 425.
c) 1425.
d) 1870.
e) 38140.
ESTÁTICA
Estática estuda os corpos em equilíbrio, ou melhor,
as condições e os procedimentos de cálculo para o
equilíbrio dos corpos.
Os três corpos uma vez parados em relação ao
plano, estão em equilíbrio estático. Entretanto o corpo (a)
está em equilíbrio estável; o corpo (b) está em equilíbrio
instável e o corpo (c) está em equilíbrio indiferente.
Momento de uma força ou Torque de uma força é a grandeza que mede a rotação causada por uma ou
mais forças. De forma simplificada é a medida do giro de um corpo.
Define-se momento de uma força em relação a um ponto 0 (M0) o produto da força F aplicada pela
distância* d do ponto de aplicação da forca ao ponto 0 onde pressupõem-se o giro.
r
F Unidade:
CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO
Existem dois tipos de equilíbrio.
• Equilíbrio estático: quando o corpo está em repouso (v=0 e a=0).
• Equilíbrio dinâmico: quando o corpo está em MRU (v=constante e a=0).
Em qualquer caso para que um corpo esteja em equilíbrio é necessário que o corpo esteja em equilíbrio
em relação a translação e a rotação:
Assim as condições de equilíbrio são:
Ponto material
Quando se trata de sistemas em que um bloco é preso por fios em que não existe barras com possibilidades de
giro (torque).
∑F X =0
∑F Y =0
∑F = 0 X
∑F = 0 Y
∑M = 0 0
MÁQUINA SIMPLES
Talha exponencial:
É um conjunto de polias interligadas por cordas cuja finalidade é diminuir o esforço.
Observe que a roldana móvel proporciona redução da força de
tração nas cordas de sustentação.
Vantagem mecânica:
É a relação entre a força resistente (Fr) e a força motriz (Fm).
Exercícios:
1. (ENEM) Um armazém recebe sacos de açúcar de 24kg para que sejam empacotados em embalagens
menores.
O único objeto disponível para pesagem é uma balança de 2 pratos, sem os pesos metálicos.
Realizando uma única pesagem, é possível montar pacotes de:
a) 3kg
b) 4kg
c) 6kg
d) 8kg
e) 12kg
4- (UFSM) A figura representa uma alavanca interfixa em cujas extremidades estão penduradas, por meio de
fios, as massas m1 e m2. As massas da alavanca e dos fios, assim como quaisquer atritos são desprezíveis. Se
y=2x e o sistema está em equilíbrio, então:
a) m1 = m2/4 x y
b) m1 = m2/2
c) m1 = m2
d) m1 = 2m2
e) m1 = 4m2 m1 m2
5- (UFSM) A figura representa uma barra homogênea de peso P e comprimento L, articulada a uma parede no
ponto A. Qual o módulo F da força que um dinamômetro marcará, quando suspender a barra em seu ponto
médio?
F
L/2
A
L
a) P/4
b) P/2
c) P
d) 2P
e) 4P
6- (PEIES)
F
L/4
7- (UFSM-00)
BARRA
A figura mostra uma barra homogênea com peso de módulo 200N e comprimento de 1m, apoiada a 0,2m da
extremidade A, onde se aplica uma força F que a equilibra. O módulo da força F vale, em N:
a) 50
b) 100
c) 200
d) 300
e) 400
a) 80.
b) 240.
c) 720.
d) 800.
e) 1600.
11- (UFSM) Para auxiliar a descompactação no ato de revirar a terra, um agricultor é visto em determinado
instante, com uma pá na horizontal. Essa pá, de comprimento d e massa M, tem uma quantidade de terra de
massa m. Se um agricultor segura a pá na horizontal pelo centro da gravidade dela e pela extremidade A,
separados pela distância d1, o módulo da força mínima aplicada pelo agricultor no centro de gravidade é:
a) mg + d1 + d 2 Mg
d1
b) Mg + (d1 + d2) mg
c) Mg + d1 + d 2 mg
d1 d1 d2
d) Mg – (d1 + d2) mg
e) mg - d1 + d 2 Mg
d1
12 - (UFSM-08) Um jogador de 70 Kg teve de ser retirado do campo, numa maca. A maca tem 2 m de
comprimento e os maqueiros, mantendo-a na horizontal, seguram suas extremidades. O centro de massa do
jogador está a 0,8 m de um dos maqueiros. Considerando g = 10 m/s2 e desprezando a massa da maca, o
módulo da força vertical exercida por esse mesmo maqueiro é, em N,
a) 280
b) 350
c) 420
d) 700
e) 1.050
14- (UFSM) A figura apresenta uma barra homogênea, delgada, de peso “P” e comprimento “ℓ”. Essa barra
está presa a uma parede vertical através de uma articulação. Está também sustentada, em repouso, através de
uma corda submetida a uma tensão T que forma um ângulo θ com a vertical. O módulo de tensão sobre a
corda é:
a) P
b) P/2
P
c) T θ
cosθ
P
d)
2 sen θ
P
e)
2 cosθ
Apêndice 1
FERRAMENTAS MATEMÁTICAS
Para resolução de problemas e interpretação de dados em Física são necessárias algumas ferramentas
matemáticas. O conhecimento destas ferramentas matemáticas facilitará a compreensão da nossa Ciência
Natural.
Relações trigonométricas:
Seja um triângulo ∆ABC, retângulo em A.
C
b a
A c B
Definem-se as relações trigonométricas da seguinte forma:
C.O C. A C.O
sen α = cos α = tgα =
H H C. A
a = b2 + c2
2
C.O senα
tgα = =
C. A cos α
Apêndice 2
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS
Uma outra forma de tornar mais simples a escrita de um número é a utilização de prefixos.
Símbolo Prefixo Fator de multiplicação
T Tera 1012 trilhão
G Giga 109 bilhão
M Mega 106 milhão
K Kilo 103 mil
M mili 10-3 milésimo
µ micro 10-6 milionésimo
n nano 10-9 bilionésimo
p pico 10-12 trilionésimo
UNIDADE PADRÃO
Com a necessidade de se fazer medidas, passam a ser imprescindível o uso de unidades. Com estas
surgem alguns padrões:
MEDIDA DE COMPRIMENTO:
O metro (m) é a unidade padrão de comprimento.
MEDIDA DE TEMPO
O segundo (s) é o padrão de tempo.
MEDIDA DE MASSA
O quilograma (Kg) é a unidade padrão de massa.
Um quilograma é a massa de água a 4° C em um volume de 1dm3 (1 litro).
Apêndice 3
VELOCIDADE RELATIVA
Como já vimos a velocidade é relativa a um referencial. Assim em alguns casos, quando se tem dois ou
mais móveis em movimento em relação a um ponto fixo é mais fácil interpretar o sistema mudando referencial
para um dos móveis.
Velocidade relativa vrel de um móvel em relação a outro numa direção é:
200m
A velocidade relativa do móvel B em relação ao móvel A pode ser calculado por:
v rel = v1 − v 2 = 30 − 40 = 10 m / s
O tempo para o encontro pode ser determinado por:
d 200
∆ t encontro = = = 20 s
v rel 10
A distância percorrida pelo móvel B é de:
∆S = v.∆t = 40.20 = 800 m
Apêndice 6
PLANO INCLINADO
Solução de problemas de plano inclinado “passo a passo”:
1) Definir sistema cartesiano.
2) Determinar as componentes do peso.
Px = P.senα
Py = P.cosα
3) Definir normal (N=P.cosα)
4) Aplicar a segunda lei de Newton nos vetores da direção do plano (eixo X).
Apêndice 7
Algumas relações importantes do sistema solar atendendo a Terceira lei de Kepler.
Outras curiosidades
Período de (ºC) na
Astro Satélites Anéis
rotação superfície
Sol 26,8 dias 6.500 ------ ------
Mercúrio 59 dias 350 a -170 ------ ------
Vênus 243 dias 480 ------ ------
Terra 23h e 56min 60 a -90 1 ------
Marte 24h e 37min 20 a -140 2 ------
Júpiter 9h e 55min -110 40 Sim
Saturno 10h e 40min -180 30 Sim
Urano 17h e 12min -220 21 Sim
Netuno 16h e 7min -220 11 Sim
Plutão 6 dias e 9h -230 1 ------
Apêndice 8
Algumas propriedades do sol
Propriedade Valor Vezes maior
que a Terra
Distância do centro da Via Láctea ≅ 2,5x1020 ≅ 26.000anos-luz -
Período orbital galáctico ≅ 240 bilhões anos -
Velocidade (em relação ao centro da Galáxia) ≅ 250.000 m/s -
Diâmetro médio ≅ 1.392.000.000m 109
Massa ≅ 2,0x1030 Kg 332.900
Gravidade (superfície) 274m/s² 28
Temperatura na superfície 6.071ºC = 5778K 432
Temperatura no núcleo ≅ 15.700.000ºC -
Apêndice 10
Alavancas
Consiste em barra rígida que pode girar em relação a um ponto fixo:
(i) Alavanca interfixa:
O ponto fixo fica entre a força motriz e a força resistente. Exemplo: tesoura, alicate, etc.
OBSERVAÇÃO:
Um tipo de alavanca especial é a o BINÁRIO. Exemplos: torneira,
chave de fenda, etc.
F ℓ
GABARITO
Aula 6 MCU
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
b A a c A d d e e D
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
d - - - - - - - - -
Aula 13 e 14 Estática
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
e c e d c b d b b D
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
c c b e - - - - - -
Anotações
89