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Exemplos de trajetórias: retilínea, deixada pelo rasto luminoso de meteoros (A) e curvilínea, assinalada pelo fumo
expelido pelo avião (B) ou pelo movimento das cabines de uma roda gigante (C).
Referencial
O estado de repouso ou de movimento e a trajetória dependem do referencial escolhido:
• Um referencial pode ser um corpo ou um sistema de coordenadas em relação ao qual é definida a
posição, a trajetória e o movimento da partícula em estudo.
• Uma partícula estará em movimento ou em repouso conforme a sua posição varia ou não em
relação ao referencial escolhido.
Posição
A posição (x ou y) de uma partícula pode ser determinada a partir das coordenadas cartesianas de
um referencial unidimensional– reta orientada, coincidente com a direção da trajetória e com uma
origem, O, arbitrada.
Um corpo move-se no sentido positivo se o sentido do movimento coincide com o sentido do
referencial cartesiano e move-se no sentido negativo se o sentido do movimento for contrário ao do
referencial cartesiano.
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DOSSIÊ DO PROFESSOR – RUMO À FÍSICA 11
Identificação do sentido positivo ou negativo do movimento a partir da orientação escolhida para o referencial.
Deslocamento
A distância percorrida ou espaço percorrido (d) é uma grandeza física escalar que corresponde ao
comprimento total da trajetória efetuada pela partícula. A distância percorrida é sempre positiva e a
sua unidade no SI é o metro (m).
O deslocamento (Δ𝑟⃗) é uma grandeza física vetorial e corresponde a um segmento de reta orientado
que une a posição inicial à posição final, indicando a variação de posição.
Numa trajetória retilínea, coincidente com o eixo Ox, em que a direção já é conhecida, pode simplificar-
se a análise do deslocamento referindo apenas o módulo do deslocamento (|Δ𝑥|), que indica apenas
a intensidade da grandeza, ou a componente escalar do deslocamento (Δ𝑥), que além da
intensidade indica o sentido do vetor deslocamento pois corresponde à diferença entre a posição final
e a posição inicial:
Δ𝑥 = 𝑥f − 𝑥i (m)
Embora o módulo do deslocamento seja sempre positivo, a componente escalar do deslocamento pode
ser:
• negativa, se a partícula se desloca no sentido negativo da trajetória;
• positiva, se a partícula se desloca no sentido positivo da trajetória.
Um deslocamento nulo pode significar que:
• a partícula esteve parada;
• a partícula terminou o seu movimento na mesma posição em que o iniciou.
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Conclusão:
Numa trajetória curvilínea a distância percorrida é sempre superior ao módulo do deslocamento.
Quando a trajetória é retilínea e não há inversão no sentido do movimento a distância percorrida
coincide com o módulo do deslocamento.
Pode haver uma distância percorrida com deslocamento nulo, se as posições inicial e final do
movimento coincidirem.
Gráficos posição-tempo
Para descrição de um movimento é possível utilizar:
Coordenadas de posição Gráfico de posição em função do
Tabela horária do movimento
sobre a trajetória tempo
t/s y/m
0,0 3,1
0,2 2,9
0,4 2,4
0,6 1,4
0,8 0,0
Nota:
A linha do gráfico posição-tempo não coincide com a trajetória descrita pelo corpo, apenas descreve o
seu movimento.
Da análise de um gráfico posição-tempo (𝑥 = 𝑓(𝑡)), para um movimento retilíneo segundo uma
direção horizontal em relação a um dado referencial, além de ser possível identificar as várias posições
ocupadas pela partícula, é possível concluir que a partícula:
• passa na origem do referencial quando (𝑥 = 0 m);
(D)
• está parada ou em repouso, se a linha é horizontal (a
posição não varia, é constante); (B – C)
• se move no sentido positivo, se a linha é crescente (a
valor da coordenada de posição aumenta); (A – B e
C – E)
• move-se no sentido negativo, se a linha é
decrescente (o valor da coordenada de posição
diminui); (E – F)
• inverte o sentido do movimento num ponto máximo
ou mínimo. (E)
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A velocidade instantânea ou velocidade (𝑣⃗), num determinado instante, é o vetor para o qual a
velocidade média tende quando o intervalo de tempo se torna infinitamente pequeno. É uma grandeza
física vetorial com:
Representação da velocidade em diferentes instantes, numa trajetória curvilínea (A) e retilínea (B).
Ainda que o velocímetro da mota indique sempre Numa trajetória retilínea, se o módulo da
o mesmo valor de velocidade (instantânea), velocidade não variar, a velocidade é
numa trajetória curvilínea a velocidade não é constante (em direção, sentido e
constante pois varia em direção. intensidade) e será também igual à
velocidade média (𝑣⃗ = 𝑣⃗m ) nesse
intervalo de tempo.
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Gráficos posição-tempo
Num gráfico posição-tempo:
A componente escalar do deslocamento num determinado intervalo de tempo [𝑡i ; 𝑡f ] s determina-se
pela diferença entre a posição final, 𝑥f , e a posição inicial, 𝑥i , desse intervalo de tempo por leitura
desses valores no gráfico.
A componente escalar da velocidade média de uma partícula, com movimento retilíneo num dado
intervalo de tempo, corresponde ao declive da reta secante (a vermelho) que passa pelos pontos da
curva correspondentes aos extremos do intervalo de tempo considerado.
Note-se que:
• se a partícula passa do ponto A = (𝑡i ; 𝑥i ) para o ponto B = (𝑡f ; 𝑥f ), o declive será:
𝑥f − 𝑥i Δ𝑥
= = 𝑣m
𝑡f − 𝑡i Δ𝑡
A componente escalar da velocidade de uma partícula num determinado instante corresponde ao
declive da reta tangente à curva nesse instante:
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Num gráfico 𝒗 = 𝒇(𝒕), a aceleração média corresponde ao declive da reta secante, a verde, e a aceleração ao declive
da reta tangente, a vermelho (A), sendo iguais se o módulo da velocidade variar linearmente com o tempo (B).
Quando a componente escalar da velocidade varia linearmente com o tempo, ou seja, varia sempre
na mesma proporção para intervalos de tempo iguais:
− a componente escalar da aceleração é constante e coincide com o declive da reta do gráfico 𝑣 =
𝑓(𝑡);
− a aceleração média em qualquer intervalo de tempo é numericamente igual à aceleração.
− o movimento designa-se uniformemente variado.
Uma partícula com movimento curvilíneo está sempre sujeita a uma aceleração. Como a velocidade
muda constantemente de direção, além de poder variar também em módulo, o corpo possui uma
aceleração numa direção diferente da velocidade em cada instante.
Um corpo com movimento retilíneo pode não estar sujeito a aceleração se o módulo da velocidade
⃗⃗). Mas se existe aceleração, a
não variar, como acontece com o movimento retilíneo uniforme (𝑎⃗ = 0
sua direção será sempre coincidente com a direção da velocidade em cada instante e no:
− mesmo sentido da velocidade se o movimento é acelerado;
− sentido oposto à velocidade se o movimento é retardado.
Na análise de um gráfico velocidade-tempo de um movimento retilíneo pode concluir-se que o corpo:
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• está parado, se a curva do gráfico é uma linha horizontal sobre o eixo das abcissas (o módulo da
velocidade é nulo); (VII)
• inverte o sentido do movimento quando a curva do gráfico cruza o eixo das abcissas; (𝑡 = 4,0 s)
• move-se no sentido positivo se a curva está acima do eixo das abcissas; ([0,0; 4,0] s e [7,0; 9,0] s).
• move-se no sentido negativo, se a curva está abaixo do eixo das abcissas; ([4,0; 6,0] s)
• apresenta movimento uniforme, se a curva é uma linha horizontal (o módulo da velocidade mantém-
se constante); (III)
• apresenta movimento acelerado, se a velocidade aumenta em módulo (I, V e VIII) ou retardado se
a velocidade diminui em módulo (II, IV e VI), o que acontece se a linha da curva do gráfico se afasta
ou aproxima, respetivamente, do eixo das abcissas;
• apresenta movimento uniformemente acelerado se o módulo da velocidade aumenta linearmente
com o tempo (o módulo da aceleração é constante e se 𝑣 > 0 então 𝑎 > 0 e se 𝑣 < 0 então 𝑎 <
0); (I e V)
• apresenta movimento uniformemente retardado se o módulo da velocidade diminui linearmente com
o tempo (o módulo da aceleração é constante e se 𝑣 > 0 então 𝑎 < 0 e se 𝑣 < 0 então 𝑎 > 0);
(IV e VI)
• a componente escalar do deslocamento corresponde à soma de todas as áreas definidas entre a
curva do gráfico e o eixo das abcissas, afetadas do sinal positivo ou negativo, dependendo se a
área se encontra acima ou abaixo, respetivamente, do eixo das abcissas
• a distância percorrida sobre a trajetória corresponde à soma de todas as áreas definidas entre a
curva do gráfico e o eixo das abcissas.
Relembre que:
𝑏×ℎ 𝐵+𝑏
𝐴quadrado = ℓ2 𝐴triângulo = 𝐴trapézio = × ℎ
2 2
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Uma força é o resultado de uma interação entre dois corpos. Representa-se por 𝐹⃗ , sendo a unidade no SI o
newton, N. Como resultado dessa interação, a força exercida por um dos corpos provoca uma ação sobre o outro
que pode influenciar o estado de repouso ou de movimento do corpo. Se o corpo não se mover livremente, a
ação de uma força num corpo poderá provocar-lhe uma deformação.
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𝐹⃗𝐴 / 𝐵 = −𝐹⃗𝐵 / 𝐴
Nota: a
representaçã
o não está à
escala.
2.2 EFEITO DAS FORÇAS SOBRE A VELOCIDADE
A atuação de uma força num corpo provoca a alteração do seu estado de repouso ou de movimento.
Quando a direção da força aplicada e a da velocidade não são as mesmas
pode decompor-se a força segundo duas direções perpendiculares:
• a direção da velocidade, tangente à trajetória e frequentemente
associada ao eixo Ox, designando-se essa componente como 𝐹⃗t .
• a direção normal, perpendicular à trajetória e frequentemente
associada ao eixo Oy, designando-se essa componente como 𝐹⃗n .
O efeito da força 𝐹⃗ aplicada no corpo será igual ao efeito conjunto do par de forças 𝐹⃗t e 𝐹⃗n :
• A componente de uma força que atua num corpo segundo a direção da velocidade, 𝐹⃗t , provoca
uma alteração no módulo da velocidade:
− aumentando-o (movimento acelerado), se a força tiver o sentido da velocidade.
− diminuindo-o (movimento retardado), se a força tiver sentido contrário à velocidade.
Se esta componente for nula, o módulo da velocidade permanece constante, logo o movimento será
uniforme.
• A componente de uma força que atua num corpo segundo a direção normal ou perpendicular à
velocidade, 𝐹⃗n , só provoca uma alteração na direção da velocidade. Se esta componente for nula
a direção da velocidade permanece constante e a trajetória é retilínea. Se existir apenas esta
componente e tiver uma intensidade constante e diferente de zero, o corpo descreve uma trajetória
circular.
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Efeito no movimento
Características da força aplicada e
componentes da força Tipo de
Tipo de movimento
trajetória
Aceleração na mesma direção e sentido
da velocidade; aumenta o módulo da
𝐹⃗ = 𝐹⃗t
Retilínea velocidade.
⃗⃗
𝐹⃗n = 0 – movimento retilíneo uniformemente
acelerado.
Aceleração na mesma direção, mas
𝐹⃗ = 𝐹⃗y sentido oposto da velocidade; diminui o
Retilínea módulo da velocidade.
⃗⃗
𝐹⃗n = 0 – movimento retilíneo uniformemente
retardado.
Existe aceleração numa direção
𝐹⃗ = 𝐹⃗n perpendicular à velocidade; altera a
Circular direção da velocidade, o módulo fica
⃗⃗
𝐹⃗y = 0 constante.
– movimento circular uniforme.
𝐹⃗R = 𝑚𝑎⃗
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exemplo
Considere um corpo A de massa m e um corpo B de massa 2 m:
Assim, se a intensidade da resultante das forças aplicadas for constante, o módulo da aceleração
também será constante e o movimento será uniformemente variado.
Representação vetorial da resultante das forças, da velocidade e da aceleração no movimento de descida (A) e de
subida (B) de uma bola.
O movimento vertical de um corpo, próximo da superfície da Terra, apenas sujeito à força gravítica, é
designado queda livre. O corpo que realiza esse movimento é denominado grave, estando sujeito a
uma aceleração igual à aceleração gravítica (𝑔 = 10 m s−2 ), independentemente do corpo em
queda, pois, de acordo com a Segunda Lei de Newton e com a Lei da Gravitação Universal:
𝐹R = 𝑚𝑎 e 𝐹R = 𝐹g , então: 𝑚𝑎 = 𝑚𝑔 ⇔ 𝑎 = 𝑔
𝑚T 𝑚 𝑚T
𝐹R = 𝑚𝑎 ⇔ 𝐹g = 𝑚𝑔 ⇔ 𝐺 = 𝑚𝑔 ⇔ 𝑔 = 𝐺
𝑟2 𝑟2
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𝐹⃗R = 𝑚𝑎⃗
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• O módulo da velocidade
• O módulo da velocidade
diminui linearmente com o
aumenta linearmente com
tempo;
o tempo;
• A força gravítica e a • O modulo da velocidade
anula-se; • A força gravítica e a
aceleração gravítica têm
aceleração gravítica têm o
sentido contrário ao da • O objeto inverte o sentido mesmo sentido da
velocidade. do movimento. velocidade.
Movimento retilíneo
Movimento retilíneo
uniformemente retardado no
uniformemente acelerado.
sentido positivo.
Durante todo o movimento, quer ascendente quer descendente, a força gravítica e a aceleração
gravítica são sempre constantes, em módulo, direção e sentido, e garantem que no ponto de altura
máxima o corpo retoma o movimento, mas no sentido da força aplicada.
Em queda livre, |𝑎| = |𝑔| pelo que o tempo de queda de corpos, abandonados simultaneamente e da
mesma altura, é o mesmo, independentemente da massa e da forma dos corpos. A componente
escalar da aceleração é 𝑎 = −𝑔 ≃ −10 m s−2 se o sentido arbitrado como positivo para o referencial
for de baixo para cima (ascendente) e 𝑎 = 𝑔 ≃ 10 m s−2 se o sentido arbitrado como positivo para o
referencial é de cima para baixo (descendente), uma vez que a aceleração gravítica aponta sempre
para o centro da Terra.
Movimento uniformemente variado no plano horizontal e no plano inclinado
No plano horizontal e inclinado além da ação da força gravítica podem atuar outras forças pelo que
o módulo da aceleração não coincide com o módulo da aceleração gravítica, podendo ser obtido a
partir da Segunda Lei de Newton.
No caso, por exemplo, de um corpo que desliza ao longo de um plano inclinado, em que o atrito é
desprezável, como a força gravítica não atua na direção do movimento nem na direção perpendicular
ao movimento deve ser decomposta em duas componentes: uma segundo o eixo Ox do movimento
designada 𝐹⃗g,𝑥 e outra segundo o eixo Oy, perpendicular ao movimento, identificada como 𝐹⃗g,𝑦 .
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𝐹g = 𝑚𝑔
𝐹g,𝑦
cos 𝜃 = ⇔ 𝐹g,𝑦 = 𝐹g cos 𝜃
𝐹g
𝐹g,𝑥
sen θ = ⇔ 𝐹g,𝑥 = 𝐹g sen θ
𝐹g
⃗⃗
=0
⃗⃗ + 𝐹⃗g ⇔ 𝐹⃗R = ⏞
𝐹⃗R = 𝑁 ⃗⃗ + 𝐹⃗g,𝑦 + 𝐹⃗g,𝑥 ⇒ 𝐹⃗R = 𝐹⃗g,𝑥
𝑁
Movimento uniforme
Tratando-se de movimento retilíneo uniforme, como a resultante das forças e a aceleração são
nulas, a velocidade é constante e a equação das posições, que pode ser considerada como um caso
particular da equação das posições do movimento retilíneo uniformemente variado, traduz a relação
linear entre a posição e o tempo.
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣𝑡
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• A velocidade tem módulo constante, mas varia em direção apresentando, em cada instante uma
direção tangente à trajetória e sentido do movimento;
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𝑣2
Como a resultante das forças aponta para o centro da trajetória, toma 𝐹c = 𝑚𝑎c ou 𝐹c = 𝑚 ou
𝑟
o nome de força centrípeta: 𝐹c = 𝑚𝜔2 𝑟
Movimento de satélites
Tratando-se de satélites, a velocidade orbital e o período do satélite dependem da altitude, ℎ, da órbita
em relação à superfície terrestre. A relação entre estas grandezas pode ser obtida a partir da Segunda
Lei de Newton e da Lei da Gravitação Universal, uma vez que nos satélites a única força que atua é a
força gravítica.
𝑣2 𝑚T 𝑚s 𝑚t 2𝜋𝑟 2 𝑚T 4𝜋2𝑟 3
𝐹c = 𝐹g ⇔ 𝑚s = 𝐺 ⇔ 𝑣2 = 𝐺 ⇔ ( ) = 𝐺 ⇔ 𝑇2 = onde 𝑟 = 𝑟T + ℎ
𝑟 𝑟2 𝑟 𝑇 𝑟 𝐺𝑚T
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A periodicidade temporal também pode ser definida pelo número de ciclos completos que a onda efetua
por unidade de tempo, grandeza designada frequência (𝑓) e que tem como unidade no SI o hertz (Hz).
A frequência é inversamente proporcional ao período:
1
𝑓 =
𝑇
Os pontos X e Y representados no gráfico 𝑦 = 𝑓(𝑥), ou outros que distem entre si de múltiplos inteiros
do comprimento de onda, dizem-se no mesmo estado de vibração. Diz-se que X está em fase com Y.
Quer no gráfico da elongação em função do tempo (onde se analisa a posição de uma única partícula
em relação à posição de equilíbrio ao longo do tempo) quer no da elongação em função da distância
(onde se analisa a posição das partículas em relação à posição de equilíbrio num dado instante), ao
módulo do afastamento máximo em relação à posição intermédia denomina-se amplitude (A) da onda,
sendo a sua unidade no SI o metro (m).
Num meio homogéneo, em que a velocidade de propagação da onda é constante, o comprimento de
onda e a frequência da onda são inversamente proporcionais:
𝑉
𝜆 =
𝑓
• A onda é a propagação de um sinal cuja frequência não se altera e depende apenas da frequência
da fonte, que define a frequência de vibração de cada ponto do meio.
• As ondas resultantes da propagação do sinal produzido pela mesma fonte em dois meios diferentes
são caracterizadas pela mesma frequência, mas por diferentes comprimentos de onda. O
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exemplo 1
Duas ondas viajam num meio homogéneo com a mesma velocidade. Se a onda 1 apresentar o triplo
da frequência da onda 2, então terá um terço do comprimento de onda.
exemplo 2
Um som emitido por um despertador possui o período 𝑻 e o comprimento de onda 𝜆. Se o som mudasse
para um meio com o dobro da velocidade de propagação o comprimento de onda passaria para o
dobro (2𝜆) e o período permanecia constante (𝑻).
Na expressão anterior, 𝝎 corresponde à frequência angular da onda, uma grandeza que avalia a
rapidez com que ocorrem as oscilações na onda, que tem como unidade do SI o rad s−1 e que é
diretamente proporcional à sua frequência e inversamente proporcional ao seu período:
2𝜋
𝜔 = = 2𝜋𝑓
𝑇
A energia de um sinal harmónico mecânico depende da amplitude de oscilação e da frequência do
sinal. Enquanto a amplitude depende do meio de propagação, a frequência de um sinal harmónico
depende apenas da frequência da fonte e não se altera durante a propagação.
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Uma onda complexa é uma onda que não é traduzida por uma função sinusoidal, mas pode ser
descrita como a sobreposição de ondas harmónicas.
Onda (periódica) complexa (A) resultante da sobreposição das ondas harmónicas 1, 2 e 3 (B).
À semelhança das ondas em geral, a propagação de uma onda sonora permite a transferência de
energia sem transporte de matéria.
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• Uma zona de compressão é uma região do • Uma zona de rarefação é uma região do meio
meio que apresenta uma maior pressão, em que apresenta uma menor pressão, em relação
relação à pressão de equilíbrio, associada a à pressão de equilíbrio, associada a uma menor
uma maior concentração de partículas. concentração de partículas.
• Uma onda sonora é uma onda mecânica • No ar e nos fluídos em geral, uma onda sonora
porque não se propaga no vazio. é uma onda longitudinal porque a direção de
propagação da onda coincide com a direção de
oscilação das partículas.
O intervalo de tempo em que todos os pontos A distância mínima entre duas zonas de
da onda repetem a mesma fase de vibração, rarefação ou de compressão sucessivas
corresponde ao período da onda indicando corresponde ao comprimento de onda e,
uma periodicidade temporal da mesma. sendo contante, revela a periodicidade
espacial da onda.
Se o movimento oscilatório da fonte do sinal sonoro for sinusoidal a variação temporal da pressão num
ponto do meio, relativamente à pressão de equilíbrio, traduz uma onda sonora harmónica descrita pela
função:
𝑝 = 𝑝0 sen(𝜔𝑡)
A velocidade de propagação do som depende da maior ou menor facilidade em propagar a vibração
às partículas vizinhas. De uma maneira geral:
− A velocidade de propagação do som é maior nos sólidos do que nos líquidos e gases porque as
partículas estão mais próximas.
− Quanto maior a temperatura do meio maior é a velocidade de propagação do som, isto porque as
partículas do meio têm maior energia cinética, colidindo mais frequentemente e transmitindo mais
facilmente a vibração às partículas vizinhas.
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Som puro
As características de um som puro, som correspondente a uma onda sonora harmónica, são:
• altura do som – associada à frequência da onda sonora e que indica se o som é alto ou é baixo.
Um som de frequência elevada diz-se alto ou Um som de baixa frequência diz-se baixo ou
agudo. grave.
• intensidade do som – associada à amplitude de pressão da onda sonora e que indica se o som é
forte ou fraco.
A uma onda sonora com grande amplitude de
pressão corresponde um som de elevada
intensidade, som forte. A uma onda sonora com pequena amplitude
de pressão está associado um som de pouca
intensidade, som fraco.
A característica do som que permite distinguir sons com a mesma frequência produzidos por diferentes
fontes sonoras é o timbre.
Som complexo
A maior parte dos sons gerados são sons complexos. Um som complexo é um som associado a uma
onda sonora complexa resultante da sobreposição de várias ondas sonoras harmónicas.
Para analisar as características dos sons é frequente utilizar-se osciloscópios que permitem obter
imagens de estados de vibração em tempo real. No entanto, estes são aparelhos elétricos cujo
funcionamento está associado a sinais elétricos. A conversão de um sinal sonoro (mecânico) num sinal
elétrico com as mesmas características pode ser feita com um microfone e a transformação inversa
com um altifalante.
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Subdomínio 2:
ELETROMAGNETISMO E ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
Quando existe uma desigualdade entre a quantidade de cargas positivas (protões) e a quantidade de
cargas negativas (eletrões) que é provocada por uma transferência de eletrões, diz-se que um corpo
se encontra carregado eletricamente.
Um corpo que apresenta a mesma quantidade de cargas elétricas positivas e negativas uniformemente
distribuídas diz-se eletricamente neutro.
Nas interações à distância, as forças atuam sem que haja contacto entre os corpos que as exercem e
aqueles que sofrem os seus efeitos. Para descrever e compreender as interações à distância, é comum
recorrer-se ao conceito de campo.
O campo elétrico (𝐸⃗⃗) é a grandeza vetorial que caracteriza a região do espaço em torno de uma carga
elétrica pontual criadora, que, no SI, pode ser expressa em V m−1 ou emN C−1 .
O campo elétrico criado por uma carga elétrica pontual apresenta:
• a direção da linha que une a carga criadora e o ponto considerado;
• um sentido que aponta para a carga criadora se esta é negativa e no sentido oposto quando a carga
criadora é positiva;
• uma intensidade que depende do valor da carga criadora e da distância a que o ponto considerado
se encontra dessa carga.
A força elétrica 𝐹⃗ exercida numa carga de prova q sujeita a um campo elétrico 𝐸⃗⃗ apresenta a direção
do campo elétrico, o sentido do campo elétrico se a carga q for positiva, mas o sentido oposto se a
carga q for negativa, e uma intensidade tanto maior quanto maior for a intensidade do campo elétrico
(pois 𝐹⃗ = 𝑞𝐸⃗⃗ ).
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O campo elétrico é, em cada ponto, tangente à linha de campo que passa no ponto, tem o sentido
da linha de campo e é tanto mais intenso quanto maior for a densidade de linhas de campo na
vizinhança desse ponto.
Existem situações em que estão presentes várias cargas elétricas numa determinada região do
espaço. Nestes casos as linhas de campo têm origem em cargas positivas e terminam em cargas
negativas, normalmente não se cruzam e são mais densas junto às cargas.
O campo elétrico em cada ponto é o resultado da soma vetorial do campo elétrico criado por cada uma
das cargas, mas será mais facilmente identificado conhecendo-se as linhas de campo elétrico, pois, o
campo elétrico em cada ponto, é tangente à linha de campo que passa no ponto, tem o sentido da
linha de campo e é tanto mais intenso quanto maior for a densidade de linhas de campo na vizinhança
desse ponto.
Um campo elétrico que apresenta a mesma direção, sentido e intensidade em qualquer ponto da região
do espaço onde se faz sentir a sua presença é um campo elétrico uniforme.
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O campo magnético (𝐵 ⃗⃗) é uma grandeza vetorial que caracteriza a região do espaço em torno de um
íman natural ou de cargas elétricas em movimento, cuja unidade no SI é o tesla (T).
Um íman colocado numa região onde existe um campo magnético fica sujeito a uma força magnética.
Polos magnéticos semelhantes originam forças Polos magnéticos opostos originam forças
repulsivas entre si. atrativas entre si.
As linhas de campo magnético são linhas imaginárias que representam o campo magnético numa
determinada região do espaço, e que:
• são linhas fechadas no interior do íman;
• normalmente não se cruzam;
• saem do polo norte e entram no polo sul;
• apresentam a direção e o sentido do campo magnético;
• estão mais próximas umas das outras nas imediações dos polos de
um íman.
Analisando as linhas de campo magnético, pode caracterizar-se o campo magnético em cada ponto:
• é tangente à linha de campo magnético que passa nesse ponto;
• tem o sentido da linha de campo magnético que passa nesse ponto;
• é tanto mais intenso quanto maior for a densidade de linhas de campo magnético na vizinhança
desse ponto.
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A descoberta de Oersted provou que uma corrente elétrica cria um campo magnético à sua volta
e constituiu a primeira evidência experimental da ligação entre eletricidade e magnetismo.
A presença de agulhas magnéticas em torno de um fio condutor revela que, não existindo passagem
de corrente no fio, todas as agulhas se orientam na mesma direção (A), mas com a passagem de
corrente elétrica pelo fio, cada agulha orienta-se segundo uma direção tangente a um círculo, com
centro no fio (B). Alterando o sentido da corrente elétrica que atravessa o fio, as agulhas passam a
orientar-se no sentido oposto.
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DOSSIÊ DO PROFESSOR – RUMO À FÍSICA 11
Características das linhas de campo magnético criado por uma corrente elétrica
Num fio retilíneo longo Num solenoide (ou bobina)
• As linhas de campo magnético em torno do • As linhas de campo magnético apresentam a
fio são circulares num plano perpendicular mesma distribuição que as linhas do campo
ao fio e centradas neste; magnético criado por um íman em forma de
barra;
• O campo magnético em cada ponto é
tangente à linha de campo magnético, tem • Se o comprimento do solenoide é muito
o sentido da linha e é tanto mais intenso superior ao seu diâmetro, o campo magnético
quanto maior for a corrente elétrica e no seu interior é praticamente uniforme;
menor a distância ao fio (a densidade de
linhas de campo vai diminuindo com a • O campo magnético em cada ponto é
distância ao fio); tangente à linha de campo magnético, tem o
sentido da linha e é tanto mais intenso quanto
• Todos os pontos pertencentes à mesma maior for a corrente elétrica e menor a
linha de campo apresentam a mesma distância às extremidades do solenoide (a
intensidade do campo magnético porque densidade de linhas de campo é maior junto
se encontram à mesma distância do fio; às extremidades do solenoide);
• O sentido das linhas é determinado pelo • O sentido das linhas é determinado pelo
sentido da corrente que atravessa o fio sentido da corrente que atravessa o fio sendo
sendo obtido pela regra da mão direita. obtido pela regra da mão direita.
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DOSSIÊ DO PROFESSOR – RUMO À FÍSICA 11
A variação do fluxo magnético numa espira origina uma força eletromotriz induzida nos seus
terminais responsável pelo aparecimento de uma corrente elétrica induzida se o circuito for fechado.
De acordo com a Lei de Faraday, o módulo da força eletromotriz induzida numa espira, cuja unidade
no SI é o volt (V), é igual ao módulo da variação do fluxo magnético por unidade de tempo.
|Δ𝛷m |
|𝜀i | =
Δ𝑡
Numa bobina com N espiras iguais e paralelas entre si, o módulo da força eletromotriz induzida na
bobina será expresso por:
|Δ𝛷m |
|𝜀i,bobina | = 𝑁
Δ𝑡
CONCLUSÃO
A força eletromotriz induzida numa bobina é tanto maior quanto:
− maior for a variação do fluxo magnético;
− menor for o intervalo de tempo em que ocorre a variação do fluxo magnético;
− maior for o número de espiras.
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A fração da energia absorvida, refletida e transmitida em relação à energia incidente depende da:
• natureza da superfície e do novo meio de propagação;
• frequência da radiação incidente;
• inclinação da luz
Reflexão da luz
A reflexão é o fenómeno que ocorre quando a onda eletromagnética encontra a superfície de
separação de dois meios, sendo devolvida ao meio inicial, numa direção diferente.
De acordo com as Leis da Reflexão da Luz:
• 1.ª Lei da Reflexão: o raio incidente (𝑅i ), a normal à superfície de separação no ponto de incidência
e o raio refletido (𝑅r ) encontram-se no mesmo plano;
• 2.ª Lei da Reflexão: o módulo do ângulo de incidência é igual ao módulo do ângulo de reflexão:
|𝛼i | = |𝛼r |
Na reflexão, a onda incidente e a onda refletida apresentam a mesma
frequência e, como viajam no mesmo meio de propagação, também
apresentam a mesma velocidade de propagação e o mesmo comprimento
de onda, podendo apenas existir diferença nas intensidades das ondas
devido à repartição da energia incidente.
Nota:
Os ângulos de incidência (𝛼i ) e de reflexão (𝛼r ) são medidos em relação à normal à superfície de
incidência.
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Refração da luz
A refração é o fenómeno que ocorre quando a luz passa de um meio de propagação para outro meio
de propagação distinto, alterando a sua direção de propagação. A mudança de direção deve-se a uma
variação na velocidade de propagação da onda.
O índice de refração é a grandeza que permite avaliar a velocidade de propagação da luz num dado
material, pois corresponde à razão entre a velocidade de propagação da luz no vazio
(𝑐 = 3,00 × 108 m s−1 ) e a velocidade de propagação da luz nesse meio:
𝑐
𝑛 =
𝑣
NOTA:
• O índice de refração de um meio é uma grandeza adimensional maior que a unidade (𝑛meio ≥ 1),
pois a velocidade da luz num meio é sempre inferior à velocidade da luz no vazio. No caso do ar,
onde a luz se propaga com uma velocidade próxima da velocidade da luz no vazio considera-se,
em aproximação, um índice de refração de 1 (𝑛ar ≃ 1,000).
• Num meio mais refrangente (mais denso oticamente), ou seja, um meio com índice de refração mais
elevado, é maior a dificuldade de propagação da luz, ou seja, é menor a velocidade de propagação.
• O índice de refração de um dado meio varia com o comprimento de onda da radiação que atravessa
o meio.
Na refração, a onda incidente e a onda refratada apresentam a mesma frequência, mas diferente
comprimento de onda, diferente velocidade de propagação e diferente intensidade. Para uma onda
eletromagnética com uma dada frequência, quanto menor o índice de refração do meio, maior será a
𝑉
velocidade de propagação da onda nesse meio e, atendendo a que 𝜆 = 𝑓, maior será também o
comprimento de onda:
𝑛1 𝑣2 𝑣 𝜆2 𝑛 𝜆2
= e como 𝑣2 = , então, 𝑛1 =
𝑛2 𝑣1 1 𝜆1 2 𝜆1
De acordo com as expressões anteriores, quando uma onda sofre refração, ao passar de um meio 1
para um meio 2:
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Nota:
Só ocorre reflexão total quando:
• o ângulo de incidência é superior ao ângulo limite ou ângulo crítico;
• o raio incidente se dirige de um meio com maior índice de refração para outro com menor índice de
refração.
Como na situação limite o ângulo de incidência é igual ao ângulo crítico (𝛼i = 𝛼c ) e o ângulo de
refração é 90 (𝛼R = 90°), é possível determinar o ângulo crítico utilizando a 2.ª Lei da Refração da
Luz:
𝑛1 sen 𝛼c = 𝑛2 sen 90°
A fibra ótica constitui uma das aplicações mais importantes da reflexão
total, sendo possível transmitir radiação de uma extremidade à outra da
fibra. As fibras óticas são constituídas por um núcleo central revestido
por outro material cujo índice de refração é inferior ao do núcleo. Para
evitar uma atenuação significativa do sinal, o material que constitui o
núcleo deve apresentar uma elevada transparência à radiação a
transmitir.
Difração
A difração é o fenómeno ondulatório em que uma onda contorna os bordos dos obstáculos ou fendas
deixando de se propagar retilineamente.
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Na figura apresenta-se um esquema da propagação de ondas perante dois tipos de fendas. Sendo
possível concluir que:
• O fenómeno de difração é tanto mais significativo quanto mais próximos forem as dimensões das
fendas ou dos obstáculos e o comprimento de onda, ou seja, quando estes apresentam dimensões
da mesma ordem de grandeza, 𝑑 ≃ 𝜆 (figura A);
• Aumentando as dimensões, da fenda ou do obstáculo, d, para a mesma distância de observação,
a difração da onda é menos acentuada, e, para valores muito superiores ao seu comprimento de
onda, 𝑑 ≫ 𝜆 (figura B), o efeito de difração praticamente deixa de ser observado e a onda tem
tendência a propagar-se retilineamente, mas, mesmo assim, na periferia do obstáculo acontece um
ligeiro encurvamento das frentes de onda.
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