Você está na página 1de 17

RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

DOMÍNIO: MOVIMENTOS E FORÇAS

SUBDOMÍNIO: MOVIMENTOS NA TERRA

 Compreender movimentos no dia a dia, descrevendo-os por meio de grandezas


físicas
1. Concluir que a indicação da posição de um corpo exige um referencial.
2. Distinguir movimento do repouso e concluir que estes conceitos são relativos.
3. Definir trajetória de um corpo e classificá-la em retilínea ou curvilínea.
4. Distinguir instante de intervalo de tempo e determinar intervalos de tempos.
5. Definir distância percorrida (espaço percorrido) como o comprimento da trajetória, en-
tre duas posições, em movimentos retilíneos ou curvilíneos sem inversão de sentido.
6. Definir a posição como a abcissa em relação à origem do referencial.
7. Distinguir, para movimentos retilíneos, posição de um corpo num certo instante da dis-
tância percorrida num certo intervalo de tempo.
8. Interpretar gráficos posição-tempo para trajetórias retilíneas com movimentos realiza-
dos no sentido positivo, podendo a origem das posições coincidir ou não com a posi-
ção no instante inicial.
9. Concluir que um gráfico posição-tempo não contém informação sobre a trajetória de
um corpo.
10. Medir posições e tempos em movimentos reais, de trajetória retilínea sem inversão do
sentido, e interpretar gráficos posição-tempo assim obtidos.
11. Definir rapidez média, indicar a respetiva unidade SI e aplicar a definição em movi-
mentos com trajetórias retilíneas ou curvilíneas, incluindo a conversão de unidades.
12. Caracterizar a velocidade num dado instante por um vetor, com o sentido do movi-
mento, direção tangente à trajetória e valor, que traduz a rapidez com que o corpo se
move, e indicar a sua unidade SI.
13. Indicar que o valor da velocidade pode ser medido com um velocímetro.
14. Classificar movimentos retilíneos no sentido positivo em uniformes, acelerados ou re-
tardados a partir dos valores da velocidade, da sua representação vetorial ou ainda de
gráficos velocidade-tempo.
15. Concluir que as mudanças da direção da velocidade ou do seu valor implicam uma
variação na velocidade.
16. Definir aceleração média, indicar a respetiva unidade SI, e representá-la por um vetor,
para movimentos retilíneos sem inversão de sentido.
17. Relacionar para movimentos retilíneos acelerados e retardados, realizados num certo
intervalo de tempo, os sentidos dos vetores aceleração média e velocidade ao longo
desse intervalo.
18. Determinar valores da aceleração média, para movimentos retilíneos no sentido posi-
tivo, a partir de valores de velocidade e intervalos de tempo, ou de gráficos veloci-
dade-tempo, e resolver problemas que usem esta grandeza.
19. Concluir que, num movimento retilíneo acelerado ou retardado, existe aceleração num
dado instante, sendo o valor da aceleração, se esta for constante, igual ao da
aceleração média.
20. Distinguir movimentos retilíneos uniformemente variados (acelerados ou retardados) e
identificá-los em gráficos velocidade-tempo.
21. Determinar distâncias percorridas usando um gráfico velocidade-tempo para movi-
mentos retilíneos, no sentido positivo, uniformes e uniformemente variados.
22. Concluir que os limites de velocidade rodoviária, embora sejam apresentados em
km/h, se referem à velocidade e não à rapidez média.
23. Distinguir, numa travagem de um veículo, tempo de reação de tempo de travagem,
indicando os fatores de que depende cada um deles.
24. Determinar distâncias de reação, de travagem e de segurança, a partir de gráficos ve-
locidade-tempo, indicando os fatores de que dependem.

Pág.1 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

POSIÇÃO E MOVIMENTO DE UM CORPO

Posição de corpos em referenciais

 Referencial:
 sistema de coordenadas associado a um corpo, ou corpos, que define
uma origem e um conjunto de direções a partir das quais é possível locali-
zar um ou mais corpos relativamente à origem.

Num referencial com apenas uma direção, a posição de um corpo corresponde à ab-
cissa desse mesmo referencial.

A posição é representada por x e tem como unidade S.I. o metro (m).

Diferença entre repouso e movimento

 Corpo em repouso:
 mantém a sua posição em relação à origem do referencial ao longo do
tempo

 Corpo em movimento:
 varia a sua posição em relação à origem do referencial ao longo do tempo

Relatividade do movimento

Os conceitos de repouso e de movimento são relativos pois dependem do referencial escolhido.

Pág.2 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

 Exemplo: uma pessoa a andar de bicicleta está em movimento em relação à estrada


mas em repouso em relação à bicicleta.

Sentido do movimento

Num referencial com apenas uma direção, o movimento pode ocorrer em dois sentidos:
 sentido positivo: quando o corpo se afasta da origem do referencial
 sentido negativo: quando o corpo se aproxima da origem do referencial

Trajetória de um corpo

 Trajetória:
 conjunto de posições ocupadas por um corpo num dado intervalo de
tempo

Tal como a posição de um corpo, a trajetória depende do referencial escolhido.

Podemos classificar a trajetória como:


 retilínea (em linha reta)
 curvilínea (em linha curva)

Consequentemente, podemos ter movimentos retilíneos ou curvilíneos.

Distância percorrida
A distância percorrida (ou espaço percorrido) é o comprimento da trajetória de um corpo. É re-
presentada por s e tem como unidade S.I. o metro (m).

Numa trajetória retilínea ou curvilínea, sem inversão de sentido, a distância percorrida pode ser
calculada da seguinte forma:

s=|xf−xi|
Sendo:

 xf – posição final
 xi – posição inicial

Diferença entre instante e intervalo de tempo


O instante representa-se por t e tem como unidade S.I. o segundo (s).

Pág.3 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

O intervalo de tempo representa-se por Δt e também tem como unidade S.I. o segundo (s).

O intervalo de tempo corresponde à duração de um movimento, entre dois instantes, e calcula-se


da seguinte forma:

Δt=|tf−ti|
Sendo:

 tf – instante final
 ti – instante inicial

Gráficos posição-tempo
Os gráficos posição-tempo indicam-nos a posição que um corpo ocupa ao longo do tempo. No
entanto, não nos dão informação sobre a sua trajetória.

A inclinação da linha do gráfico indica-nos a rapidez do movimento:


 quanto maior a inclinação, maior a rapidez

No entanto, se a linha do gráfico for horizontal, isso significa que o corpo permaneceu em re-
pouso.

Rapidez e rapidez média


A rapidez representa-se por r e tem como unidade S.I. o metro por segundo (m/s).

A rapidez de um movimento nem sempre é constante. Nesses casos, podemos calcular a rapidez
média:
rm=sΔt

Diferença entre rapidez e velocidade


A velocidade representa-se por v e tem como unidade S.I. o metro por segundo (m/s).

Enquanto que a rapidez é uma grandeza escalar (apenas é caracterizada pelo seu valor), a veloci-
dade é uma grandeza vetorial (é caracterizada por um valor, direção e sentido).

Pág.4 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

O vetor que caracteriza a velocidade tem direção tangente à trajetória, sentido do movimento e
valor que corresponde à rapidez com que o corpo se move.

A velocidade apenas se mantém constante quando:


 o seu valor não varia, nem a direção nem o sentido do movimento

O valor da velocidade pode ser medido com um velocímetro.

Aceleração e aceleração média


Quando existe variação do valor de velocidade, existe aceleração que pode ser:
 positiva: se o valor da velocidade aumentou
 negativa: se o valor da velocidade diminuiu

Quando a velocidade é constante, dizemos que a aceleração é nula, e que o movimento é uni-
forme.

A aceleração representa-se por a e tem como unidade S.I. o metro por segundo ao qua-
drado (m/s²).

A aceleração também é uma grandeza vetorial, ou seja, também é caracterizada por um valor, di-
reção e sentido. Num movimento acelerado (em que a aceleração é positiva) o vetor tem a mesma
direção e sentido do movimento. Num movimento retardado (em que a aceleração é negativa) o
vetor tem a mesma direção do movimento, mas sentido oposto.

Se a aceleração não for constante, é possível calcular a aceleração média:


am=vf−viΔt
Sendo:

 vf – velocidade final
 vi – velocidade inicial

Se a aceleração for constante, o valor da aceleração em qualquer instante é igual ao valor da ace-
leração média.

Pág.5 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

Tipos de movimentos

 Movimento retilíneo uniforme:


 a velocidade é constante
 a aceleração é nula

 Movimento uniformemente acelerado:


 a velocidade aumenta uniformemente
 a aceleração é positiva e constante

 Movimento uniformemente retardado:


 a velocidade diminui uniformemente
 a aceleração é negativa e constante

Pág.6 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

Gráficos velocidade-tempo
Os gráficos velocidade-tempo indicam-nos se houve ou não variação do valor da velocidade no
movimento de um corpo, ou seja, se foi um movimento uniforme, acelerado ou retardado.

DISTÂNCIA DE SEGURANÇA

Tempo e distância de reação

 Tempo de reação:
 intervalo de tempo que decorre desde que o condutor observa um obstá-
culo até ao instante que inicia a travagem

 Fatores que influenciam o tempo de reação:


 fadiga
 álcool
 sonolência
 uso de drogas
 uso do telemóvel

 Distância de reação:
 distância percorrida no tempo de reação
 depende do tempo de reação e da velocidade

A distância de reação pode-se calcular através da seguinte forma:

dreação=v×Δtreação
Neste caso:

 dreação – distância de reação


 Δtreação – tempo de reação

Tempo e distância de travagem

 Tempo de travagem:
 intervalo de tempo durante o qual o veículo trava

 Fatores que influenciam o tempo de travagem:


 condições climatéricas (chuva, neve, gelo, …)
 estado do veículo (pneus, suspensão, travões, …)
 tipo de piso (terra, alcatrão, …)

Pág.7 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

 Distância de travagem:
 distância percorrida no tempo de travagem
 depende do tempo de travagem e da velocidade

A distância de travagem pode-se calcular através da seguinte forma:

dtravagem=v×Δttravagem2
Neste caso:

 dtravagem – distância de travagem


 Δttravagem – tempo de travagem

Distância de segurança

 Distância de segurança:
 distância percorrida desde que o condutor vê o obstáculo até à imobiliza-
ção do veículo

A distância de segurança pode-se calcular através da seguinte forma:

distância de segurança = distância de reação + distância de travagem

Pág.8 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

DOMÍNIO: MOVIMENTOS E FORÇAS

SUBDOMÍNIO: FORÇAS E MOVIMENTOS

 Compreender a ação das forças, prever os seus efeitos usando as leis da dinâ-
mica de Newton e aplicar essas leis na interpretação de movimentos e na segu-
rança rodoviária.
1. Representar uma força por um vetor, caracterizá-la pela direção, sentido e intensi-
dade, indicar a unidade SI e medi-la com um dinamómetro.
2. Identificar as forças como o resultado da interação entre corpos, concluindo que
atuam sempre aos pares, em corpos diferentes, enunciar a lei da ação-reação (3.ª lei
de Newton) e identificar pares ação-reação.
3. Definir resultante das forças e determinar a sua intensidade em sistemas de forças
com a mesma direção (sentidos iguais ou opostos) ou com direções perpendiculares.
4. Interpretar a lei fundamental da dinâmica (2.ª lei de Newton), relacionando a direção e
o sentido da resultante das forças e da aceleração e identificando a proporcionalidade
direta entre os valores destas grandezas.
5. Associar a inércia de um corpo à sua massa e concluir que corpos com diferentes
massas têm diferentes acelerações sob a ação de forças de igual intensidade.
6. Concluir, com base na lei fundamental da dinâmica, que a constante de proporcionali-
dade entre peso e massa é a aceleração gravítica e utilizar essa relação no cálculo do
peso a partir da massa.
7. Aplicar a lei fundamental da dinâmica em movimentos retilíneos (uniformes, uniforme-
mente acelerados ou uniformemente retardados).
8. Interpretar a lei da inércia (1.ª lei de Newton).
9. Identificar as forças sobre um veículo que colide e usar a lei fundamental da dinâmica
no cálculo da força média que o obstáculo exerce sobre ele.
10. Justificar a utilização de apoios de cabeça, cintos de segurança, airbags, capacetes e
materiais deformáveis nos veículos com base nas leis da dinâmica.
11. Definir pressão, indicar a sua unidade SI, determinar valores de pressões e interpretar
situações do dia a dia com base na sua definição, designadamente nos cintos de se-
gurança.
12. Definir a força de atrito como a força que se opõe ao deslizamento ou à tendência
para esse movimento, que resulta da interação do corpo com a superfície em con-
tacto, e representá-la por um vetor num deslizamento.
13. Dar exemplos de situações do dia a dia em que se manifestam forças de atrito, avaliar
se são úteis ou prejudiciais, assim como o uso de superfícies rugosas ou superfícies
polidas e lubrificadas, justificando a obrigatoriedade da utilização de pneus em bom
estado.
14. Concluir que um corpo em movimento no ar está sujeito a uma força de resistência
que se opõe ao movimento.

Pág.9 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

FORÇAS E MOVIMENTOS

FORÇAS

O que é uma força?

Força:
interação entre corpos, por contacto ou à distância, que lhes pode causar deformação, bem como
alterar o estado de repouso ou de movimento

A força é representada por F e tem como unidade S.I. o newton (N). Mede-se com o dinamómetro.

Como a força é uma grandeza vetorial, é caracterizada por um valor (ou intensidade), direção,
sentido e ponto de aplicação.

Lei da ação-reação (3ª Lei de Newton)

A 3ª Lei de Newton demonstra-nos que as forças atuam sempre aos pares, em corpos diferentes:
A toda a ação (força exercida) corresponde uma reação (outra força) com a mesma intensidade, a
mesma direção, mas sentido oposto.

Exemplo: Um taco exerce uma força numa bola e essa bola exerce uma força no taco com a
mesma intensidade, a mesma direção, mas sentido oposto.

Estas duas forças formam um par ação-reação.

Reação normal

Um corpo em repouso sobre uma superfície plana e horizontal atua sobre essa superfície uma
força de valor igual ao seu peso. Por sua vez, a superfície onde se encontra esse corpo exerce
uma força com a mesma intensidade, a mesma direção, mas sentido oposto.

Exemplo: Um livro sobre uma mesa exerce sobre esta uma força vertical, descendente, de valor
igual à do seu peso. Por sua vez, a mesa exerce uma força vertical, ascendente e com a mesma
intensidade sobre o livro.

A força de reação da superfície sobre o corpo designa-se reação normal.

Pág.10 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

Resultante das forças aplicadas

Força resultante (ou resultante de forças):


força que produz os mesmos efeitos que todas as forças aplicadas num corpo

Calcula-se das seguintes formas:

Duas forças com a mesma direção e sentido


Fr=F1+F2

Duas forças com a mesma direção mas sentidos opostos


Fr=F1−F2 ; se F1 > F2

Fr=F2−F1 ; se F2 > F1

Duas forças com direções perpendiculares


Fr=(F1)2+(F2)2−−−−−−−−−−−√

1ª E 2ª LEIS DE NEWTON

Lei da Inércia (1ª Lei de Newton)

Quando a força resultante é nula:


se o corpo estiver em repouso, continua em repouso
se o corpo estiver em movimento, continua em movimento retilíneo uniforme

Tal facto justifica-se pela inércia dos corpos.

Inércia:
propriedade dos corpos que nos indica a maior ou menor dificuldade em alterar o seu estado de
repouso ou de movimento
é tanto maior quanto maior for a sua massa

Lei fundamental da dinâmica (2ª Lei de Newton)

Quando a força resultante não é nula:


o corpo adquire aceleração

Pág.11 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

Se a aceleração tiver sentido do movimento, o corpo adquire movimento retilíneo uniformemente


acelerado
Se a aceleração tiver sentido oposto do movimento, o corpo adquire movimento retilíneo
uniformemente retardado

Para uma determinada força resultante, o corpo adquire maior aceleração quanto menor for a sua
massa. Ou seja, a aceleração e massa são grandezas inversamente proporcionais:

Fr=m×a⃗

Se a força resultante for o peso:

P=m×g⃗

Sendo:

g⃗ – aceleração gravítica

FORÇAS NA SEGURANÇA RODOVIÁRIA

Força de colisão

A força de colisão é tanto maior:


quanto maior a massa
quanto maior a velocidade
quanto menor o tempo de colisão

Fcolisão=−m×vcolisãoΔt

Pressão

A pressão traduz-se na força exercida por unidade de área. É tanto maior quanto menor a área:

P=FA

A unidade S.I. da pressão é o pascal (Pa).

Elementos de segurança rodoviária

Os elementos de segurança visam aumentar o tempo de colisão e distribuir as forças por áreas
maiores de forma a diminuir a sua pressão e assim reduzir os efeitos de uma colisão.

Pág.12 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

Elementos de segurança:
cinto de segurança
encosto de cabeça
airbag
capacete
estrutura com zonas deformáveis

FORÇAS RESISTENTES AO MOVIMENTO

Força de atrito

Força de atrito:
força que se opõe ao deslizamento ou à tendência para esse movimento e que resulta da
interação do corpo com a superfície em contacto

A força de atrito é tanto maior quanto maior for a rugosidade da superfície.

As forças de atrito podem ser:

úteis:
exemplo: a força que resulta do contacto entre os dedos da nossa mão e a superfície de uma
caneta para a conseguirmos segurar
prejudiciais;
exemplo: a força que resulta do contacto ente as peças de um mecanismo de um relógio e que se
opõe ao movimento entre estas

O atrito pode ser reduzido:

através de lubrificantes
polindo as peças em contacto

Força de resistência do ar

Força de resistência do ar:


força que se opõe ao movimento de corpos no ar

A força de resistência do ar depende da forma do corpo e da sua velocidade. Quanto maior a


velocidade maior a resistência do ar.

Pág.13 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

DOMÍNIO: MOVIMENTOS E FORÇAS

SUBDOMÍNIO: FORÇAS, MOVIMENTOS E ENERGIA

 Compreender que existem dois tipos fundamentais de energia, podendo um transformar-se


no outro, e que a energia se pode transferir entre sistemas por ação de forças.
 Indicar que as manifestações de energia se reduzem a dois tipos fundamentais: energia
cinética e energia potencial.
 Indicar de que fatores depende a energia cinética de um corpo e estabelecer relações
entre valores dessa grandeza para corpos com igual massa e diferente velocidade ou com
igual velocidade e diferente massa.
 Indicar de que fatores depende a energia potencial gravítica de um corpo e estabelecer
relações entre valores dessa grandeza para corpos com igual massa colocados a alturas
diferentes do solo ou colocados a igual altura e com massas diferentes.
 Concluir que as várias formas de energia usadas no dia a dia, cujos nomes dependem da
respetiva fonte ou manifestações, se reduzem aos dois tipos fundamentais.
 Identificar os tipos fundamentais de energia de um corpo ao longo da sua trajetória,
quando é deixado cair ou quando é lançado para cima na vertical, relacionar os respetivos
valores e concluir que o aumento de um tipo de energia se faz à custa da diminuição de
outro (transformação da energia potencial gravítica em cinética e vice-versa), sendo a
soma das duas energias constante, se se desprezar a resistência do ar.
 Concluir que é possível transferir energia entre sistemas através da atuação de forças e
designar esse processo de transferência de energia por trabalho.

FORÇAS, MOVIMENTOS E ENERGIA

Energia cinética e energia potencial

A energia pode ser:


cinética (associada ao movimento)
potencial (“armazenada” e pronta para ser utilizada)
gravítica
elástica
química
elétrica

A energia cinética é tanto maior:

quanto maior for a velocidade


quanto maior for a massa

A energia potencial gravítica é tanto maior:

quanto maior for a altura


quanto maior for a massa

Pág.14 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

TRANSFORMAÇÕES E TRANSFERÊNCIAS DE ENERGIA

Transformações de energia

A energia potencial pode transformar-se em energia cinética e vice-versa:

durante uma subida de um corpo: a energia cinética transforma-se em energia potencial gravítica
durante a descida de um corpo: a energia potencial gravítica transforma-se em energia cinética

Energia mecânica

A soma das energias cinética e potencial correspondem à energia total de um sistema, designa-se
por energia mecânica e é constante.

Em=Ec+Ep

Transferência de energia por ação de forças

O trabalho é a energia transferida por ação de forças. Pode ser:

positivo (ou potente): quando a força tem sentido do movimento


negativo (ou resistente): quando a força tem sentido oposto ao movimento
nulo: quando a força é aplicada num corpo em repouso

Pág.15 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

DOMÍNIO: MOVIMENTOS E FORÇAS

SUBDOMÍNIO: FORÇAS E FLUIDOS

 Compreender situações de flutuação ou afundamento de corpos em fluidos.


1. Indicar que um fluido é um material que flui: líquido ou gás.
2. Concluir, com base nas leis de Newton, que existe uma força vertical dirigida para
cima sobre um corpo quando este flutua num fluido (impulsão) e medir o valor regis-
tado num dinamómetro quando um corpo nele suspenso é imerso num líquido.
3. Verificar a lei de Arquimedes numa atividade laboratorial e aplicar essa lei em situa-
ções do dia a dia.
4. Determinar a intensidade da impulsão a partir da massa ou do volume de líquido des-
locado (usando a definição de massa volúmica) quando um corpo é nele imerso.
5. Relacionar as intensidades do peso e da impulsão em situações de flutuação ou de
afundamento de um corpo.
6. Identificar os fatores de que depende a intensidade da impulsão e interpretar situa-
ções de flutuação ou de afundamento com base nesses fatores.

FORÇAS E FLUÍDOS

A IMPULSÃO
O que é a impulsão?

 Impulsão:
 força vertical, com sentido ascendente, exercida por um fluido sobre um
corpo nele imerso

É devido a esta força que os corpos aparentam pesar menos dentro de um fluido como a água. A
esse peso dá-se o nome de peso aparente.

A impulsão e a flutuação dos corpos

A relação entre o peso e a impulsão exercida num corpo é que determina a flutuação ou
não desse corpo:
 Quando o peso é maior que a impulsão: o corpo afunda
 Quando o peso é menor que a impulsão: o corpo flutua
 Quando o peso é igual à impulsão: o corpo permanece em equilíbrio

Fatores que influenciam a Impulsão

A impulsão é tanto maior:


 quanto maior for o volume de fluido deslocado
 quanto maior a densidade do fluido

Pág.16 de 17
RESUMO MATÉRIA FISICA 9º ANO

A impulsão não depende do peso.

COMO CALCULAR O VALOR DA IMPULSÃO

Lei de Arquimedes

Todo o corpo mergulhado num fluido sofre por parte do fluido uma força vertical com sen-
tido de baixo para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo.
I=P fluido deslocado

Fórmulas para calcular o valor da impulsão

Consequentemente à Lei de Arquimedes, é possível calcular a impulsão através das seguintes


fórmulas:

I=m fluidodeslocado×g⃗
I=ρ fluidodeslocado×v fluidodeslocado×g⃗
Sendo:

 ρ fluidodeslocado – densidade do fluido deslocado

Podemos também calcular o valor da impulsão através da diferença entre o peso de um corpo e o
seu peso aparente:

I=P−Pa

Pág.17 de 17

Você também pode gostar