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INTRODUÇÃO
MOVIMENTO PLANO
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Figura 1 - MERIAM; KRAIGE, 2009
TRANSLAÇÃO
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Figura 2 - www.alfaconnection.net Figura 3 - www.alfaconnection.net
Conforme Beer e Johnston Junior, se estas trajetórias são retas, diz-se que
o movimento é uma translação retilínea, figura 02, se as trajetórias são curvas o
movimento o é uma translação curvilínea, figura 03.
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No exemplo da figura 04, o movimento plano consiste em uma barra cujos
extremos se deslocam, respectivamente, ao longo de uma guia horizontal e outra
vertical. Como pode ser visto na figura 04-a, este movimento pode ser substituído
por uma translação na direção horizontal e uma rotação em torno em torno de A, ou
ainda, por uma translação na direção vertical e uma rotação em torno de B,
observado na figura 04-b.
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ROTAÇÃO EM TORNO DE UM EIXO FIXO
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No instante mostrado, a posição angular de r é definida pelo ângulo θ,
medido entre uma linha de referência fixa e r.
A variação na posição angular, que pode ser medida como uma diferencial
dӨ, é denominada deslocamento angular. (HIBBELER, 1999). Esse vetor tem um
módulo dθ, medido em graus, radianos ou revoluções, onde 1 rev = 2 π rad. uma
vez que o movimento ocorre em relação a um eixo fixo, a direção dθ é sempre ao
longo do eixo. Especificamente, seu sentido será determinado pela regra da mão
direita, isto é, os dedos da mão direita são curvados de acordo com o sentido de
rotação, de forma que, neste caso, o polegar, ou dθ, aponte para cima, figura 6.
A taxa de variação no tempo da posição angular, é denominada velocidade
angular (ω), uma vez que dθ ocorre durante um instante de tempo dt, temos
𝑑𝑑𝑑𝑑
𝜔𝜔 = (1.1)
𝑑𝑑𝑑𝑑
Esse vetor tem um módulo que é geralmente medido em rad/s. Ele está
expresso aqui na forma escalar, pois sua direção é sempre ao longo do eixo de
rotação, isto é, na mesma direção e sentido de dθ. Figura 6. Ao indicar o movimento
angular no plano poderemos nos referir ao sentido de rotação como horário ou anti-
horário, escolhendo arbitrariamente o o sentido anti-horário como positivo.
A aceleração angular α (alfa) mede a taxa de variação com o tempo da
velocidade angular. O módulo desse vetor pode ser expresso por:
𝑑𝑑𝑑𝑑
𝛼𝛼 = (1.2)
𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑑𝑑2 𝜃𝜃
𝛼𝛼 = (1.3)
𝑑𝑑𝑡𝑡 2
A linha de ação de α é a mesma de ω, entretanto, seu sentido depende de ω
estar aumentando ou diminuindo. Em particular, se ω é decrescente, então α é
chamada de desaceleração angular, tendo seu sentido oposto ao da ω.
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Eliminando dt nas equações 1.1 e 1.2, obtemos uma relação diferencial
entre aceleração angular, velocidade angular e deslocamento angular, qual seja
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𝜃𝜃 = 𝜃𝜃𝑜𝑜 + 𝜔𝜔𝑜𝑜 𝑡𝑡 + 𝛼𝛼𝑐𝑐 𝑡𝑡 2 (1.6)
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Figura 8 - Mecânica dinâmica
𝑣𝑣 = 𝜔𝜔𝜔𝜔 (1.8)
𝑣𝑣 = 𝜔𝜔 ∙ 𝑟𝑟𝑝𝑝 (1.9)
A ordem dos vetores nessa formulação é importante uma vez que o produto
vetorial não é comutativo, isto é, 𝜔𝜔 ∙ 𝑟𝑟𝑝𝑝 ≠ 𝑟𝑟𝑝𝑝 ∙ 𝜔𝜔. Com esta observação, notaremos na
figura 7, que o sentido correto de v é estabelecido através da regra da mão direita.
Os dedos da mão direita são curvados no sentido de ω para rp (“ω vetorial rp”).
Conforme Alonso e Finn (1999), o dedo polegar indica a direção correta de v, que é
tangente a trajetória, e o sentido do movimento.
Como um caso especial, o vetor posição r pode ser escolhido para rp. neste
caso, r apoia-se no plano do movimento e novamente a velocidade do ponto P é
𝑣𝑣 = 𝜔𝜔 ∙ 𝑟𝑟 (1.10)
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A aceleração do ponto P pode ser expressa em função de suas
componentes normal e tangencial. Sendo
𝑎𝑎𝑡𝑡 = 𝛼𝛼 ∙ 𝑟𝑟 (1.11)
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𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑟𝑟𝑝𝑝
𝑎𝑎 = = ∙ 𝑟𝑟𝑝𝑝 + 𝜔𝜔 ∙ (1.13)
𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑
Uma vez que at e an são perpendiculares entre si, o módulo da aceleração
pode ser determinado pelo teorema de Pitágoras
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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
30°
1200
www.jeep.com
va vb (0,25m/s)
Resolução:
30°
1200
𝑐𝑐𝑐𝑐
𝑣𝑣𝑣𝑣 = 𝑣𝑣𝑣𝑣 ∙ 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑣𝑣 = 𝜔𝜔 ∙ 𝑟𝑟 𝑟𝑟 =
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
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3. CONCLUSÕES
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REFERÊNCIAS
ALONSO, M.; FINN, E.J. Física: um curso universitário. 8. ed. São Paulo: Blucher,
1999. 487 p.
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