Você está na página 1de 37

Movimento circular

Apresentação
O movimento circular está presente em diversos fenômenos do cotidiano, como ao fazer curvas
dirigindo, ao dar a volta em uma rotatória, ou em equipamentos laboratoriais, como nas
ultracentrífugas. Outros fenômenos, talvez menos perceptíveis no dia a dia, são as trajetórias de
satélites em volta da Terra. Assim, estudar esse tipo de movimento é fundamental para
compreender a dinâmica desses fenômenos.

Para acompanhar o conteúdo desta Unidade, você deve estar familiarizado com os conceitos de
função, derivada, Lei de Newton e trigonometria.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá sobre coordenadas polares e sobre como aplicá-
las no estudo do movimento circular. Verá também as variáveis angulares e como relacioná-las com
as variáveis lineares, além de exemplos e aplicações.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Identificar variáveis e equações do movimento circular.


• Relacionar as grandezas do movimento circular às do movimento linear.
• Resolver problemas de contexto físico relacionados à variação angular (movimento circular).
Infográfico
Para estudar movimentos circulares, é preferível o uso de coordenadas polares. Embora o uso de
variáveis angulares seja desejável, saber relacioná-las com as variáveis lineares é essencial para a
compreensão da dinâmica da movimentação.

Veja, no Infográfico a seguir, como realizar essa relação com as variáveis lineares.
Aponte a câmera para o
código e acesse o link do
conteúdo ou clique no
código para acessar.
Conteúdo do livro
No movimento circular, estudam-se as variáveis cinemáticas do ponto de vista da variação angular.
Ou seja, em vez de deslocamento, usa-se deslocamento angular; em vez de velocidade, usa-se
velocidade angular; e assim por diante. No entanto, também é possível relacionar essas variáveis
angular e linear entre si.

No capítulo Movimento circular, da obra Cinemática da partícula, você conhecerá mais sobre a
dinâmica de movimento circular e verá como encontrar as variáveis angulares e suas relações com
as lineares, além de diversos exemplos.

Boa leitura.
CINEMÁTICA
DA
PARTÍCULA

Mariana Sacrini Ayres Ferraz


Movimento circular
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Identificar variáveis e equações do movimento circular.


„„ Relacionar as grandezas do movimento circular ao movimento linear.
„„ Resolver problemas de contexto físico relacionados à variação angular
(movimento circular).

Introdução
Os movimentos circulares são bastante comuns no nosso dia a dia, sendo
observados na movimentação de brinquedos, como um carrossel em um
parque, ou na própria translação da Terra ao redor do Sol, por exemplo.
Quando estamos dirigindo e fazemos uma curva, a nossa movimentação
também é circular, mesmo que parcialmente.
Neste capítulo, você vai estudar os principais conceitos do movimento
circular e a relação entre as grandezas angulares e as grandezas lineares.
Além disso, também vai verificar alguns exemplos e problemas sobre a
temática.

1 Conceito
O movimento circular é aquele que acontece como uma rotação em torno de
um eixo, com raio constante. Exemplos de movimento circular são a movi-
mentação das pessoas em uma roda gigante e a órbita de um satélite ao redor
da Terra (Figura 1).
2 Movimento circular

Figura 1. Exemplos de movimentos circulares: o movimento de uma roda gigante e a órbita


de um satélite em torno do planeta Terra.
Fonte: ClassicVector/Shutterstock.com; robuart/Shutterstock.com.

Para estudarmos o movimento circular, precisamos compreender alguns


conceitos. Nesta seção, você vai estudar as coordenadas polares e angulares,
o deslocamento angular, a velocidade angular, a frequência angular, o período,
a aceleração angular, a aceleração centrípeta e a força centrípeta.

Coordenadas polares
Podemos dizer que, nos movimentos circulares, o corpo em questão se move
ao longo da circunferência de um círculo. As suas coordenadas x e y variam
com o tempo, mas a distância do centro, ou seja, o raio, permanece constante.
Dessa maneira, o uso das coordenadas polares é indicado para analisar esses
tipos de movimentação.
A Figura 2 ilustra os componentes necessários para entendermos as
coordenadas polares no movimento circular. A imagem mostra o vetor posição
r⃗ e a sua angulação θ em relação ao eixo x. Assim, podemos especificar o
vetor posição, usando as coordenadas x e y, ou usando o seu módulo e a sua
angulação, ou seja, a sua coordenada polar.
Movimento circular 3

Figura 2. Coordenadas polares para o movimento


circular.
Fonte: Bauer, Westfall e Dias (2012, p. 280).

Observando a geometria da Figura 2, podemos também encontrar a relação


entre as coordenadas geometricamente. As coordenadas polares, r e θ, em
relação às coordenadas cartesianas, x e y, são dadas por (BAUER; WESTFALL;
DIAS, 2012; SAFIER, 2011):

Já as coordenadas cartesianas, em relação às polares, são dadas por


(BAUER; WESTFALL; DIAS, 2012; SAFIER, 2011):

Como o raio permanece constante no movimento circular, podemos re-


duzir a descrição do movimento usando apenas a variação de θ, facilitando
o problema.
4 Movimento circular

A Figura 2 também ilustra os vetores unitários em relação às coordenadas


x e y e os vetores unitários nas direções radial e tangencial ao movimento —
ou seja, r̂ e t̂. A angulação entre r̂ e x̂ também é θ (Figura 3). Assim, podemos
encontrar relações entre os vetores unitários. Geometricamente, podemos
escrever que:

Figura 3. Vetor unitário r̂ e a sua relação com


o ângulo θ.
Fonte: Bauer, Westfall e Dias (2012, p. 281).

Para verificar se os vetores unitários r ̂ e t̂ são perpendiculares entre si e unitários, pode-se


utilizar o produto escalar. Para serem perpendiculares, o produto escalar entre eles
deve resultar em zero, e, para serem unitários, o produto escalar de um vetor unitário
com ele mesmo deve resultar em 1. Veja a seguir.
Movimento circular 5

Coordenadas angulares de deslocamento angular


Como vimos anteriormente, no movimento circular, o raio permanece cons-
tante, e o que varia com o tempo é o ângulo θ. Ou seja, temos o ângulo como
uma função do tempo θ(t). As duas unidades mais usadas para ângulos são
radianos (rad) e grau (°). Considerando um ciclo completo, temos um ângulo
de 360° ou 2π rad. Com essa informação, podemos encontrar a relação entre
θ, π e rad. Assim,

ou

Temos também que:

Vale dizer que o ângulo θ pode ter valores positivos ou negativos. Porém,
o ângulo é periódico, ou seja, após uma volta completa, o valor de θ retorna
ao mesmo ponto.
O deslocamento angular é definido como a diferença entre os ângulos de
dois pontos de interesse, ou seja:

∆θ = θ2 – θ1
6 Movimento circular

Observe novamente a Figura 2. Nela, um arco de comprimento s é ilustrado


com a cor verde. Esse comprimento é chamado de comprimento de arco, que
tem uma relação entre o ângulo e o raio dada por:

s = rθ

Para um circunferência completa, temos que s = 2πr. O comprimento possui


a mesma unidade que o raio.

Velocidade angular, frequência angular e período


A velocidade angular é definida como a variação das coordenadas angulares.
O valor médio da velocidade angular é dado por (BAUER; WESTFALL; DIAS,
2012; MARQUES; UETA, 2007):

À medida que o intervalo de tempo se aproxima de zero, temos a velocidade


angular instantânea, ou seja:

A unidade mais usada para a velocidade angular é rad/s.


A direção e o sentido do vetor de velocidade angular podem ser encontra-
dos por meio da regra da mão direita (Figura 4). A sua direção é dada pelo
eixo perpendicular ao plano do círculo, e o seu sentido depende da direção
de rotação. Se for no sentido horário, a velocidade apontará para cima, como
mostrado na Figura 4, ou para baixo, no caso oposto. Para usar a regra da mão
direita, basta colocar seus dedos no sentido de rotação. O polegar apontará
para o sentido da velocidade angular.
Movimento circular 7

Figura 4. Regra da mão direita.


Fonte: Bauer, Westfall e Dias (2012, p. 284).

A frequência angular f mostra quanto varia o ângulo com o tempo — ou


seja, quantos ciclos ocorreram por certo tempo. Ela é dada por:

A unidade mais usada para a frequência é o Hertz, onde 1 Hz = 1 s–1. Já o


período de rotação T é dado por:

O período mede o tempo necessário para o ângulo voltar ao mesmo valor,


ou seja, o tempo necessário para passar uma vez ao redor do círculo. Relacio-
nando essas variáveis, podemos escrever que:
8 Movimento circular

O período de rotação de um satélite ao redor da Terra é de 24 horas. Qual é a sua


frequência e a sua velocidade angular?
A frequência será dada por:

Já a velocidade angular será:

Nesta subseção, você aprendeu alguns conceitos, como velocidade an-


gular, frequência angular e período, os quais se baseiam em deslocamentos
angulares. Embora estejamos usando velocidade angular para o estudo de
movimentos circulares, esta possui uma relação com a velocidade linear,
conforme descrito a seguir.

Velocidade angular e velocidade linear


Podemos encontrar a relação entre a velocidade angular e a velocidade linear em
um movimento circular. Vamos iniciar essa análise encontrando a velocidade
linear. Primeiramente, vamos escrever o vetor posição radial em coordenadas
cartesianas e, depois, derivar em relação ao tempo. Assim, temos que:
Movimento circular 9

A distância r é constante, então, podemos escrever que:

Ou seja, podemos escrever que:

v⃗ = rωt̂

O vetor velocidade é, então, tangencial à trajetória realizada e, também,


sempre perpendicular ao vetor posição, que aponta na direção radial (Figura 5).

Figura 5. Velocidade linear no movimento circular.


Fonte: Bauer, Westfall e Dias (2012, p. 285).

Se tirarmos o módulo dos dois lados da equação, obtemos uma relação


entre os módulos da velocidade, ou seja:

v = rω
10 Movimento circular

Uma moto possui pneu com raio de 30,0 cm. Se a moto estiver andando a 20 km/h,
qual será a velocidade angular do pneu em rad/s?
Podemos usar que:

A seguir, você vai estudar sobre a aceleração no movimento circular.

Aceleração angular e centrípeta


A aceleração angular α é dada pela taxa de variação da velocidade angular.
O seu valor médio é definido como (BAUER; WESTFALL; DIAS, 2012;
MARQUES; UETA, 2007):

O vetor de aceleração instantânea é, então, definido por:

No caso da aceleração, podemos também encontrar uma relação entre a


aceleração angular e a linear, usando as direções tangencial e radial. Usando,
então, o vetor velocidade encontrado anteriormente e a regra do produto da
diferenciação (ANTON; BIVENS; DAVIS, 2014), escrevemos que:
Movimento circular 11

Assim, o vetor aceleração possui duas componentes. A primeira é a com-


ponente tangencial, que vem da variação do valor da velocidade. A segunda
é a componente radial, que vem do fato de que o vetor velocidade tangencial
tem que mudar a direção ao longo da trajetória.
Vamos analisar essas componentes individualmente. Calculando a derivada
de v em relação ao tempo, temos que:

Assim, encontramos a relação entre aceleração angular e variação da


velocidade com o tempo.
Agora, vamos analisar a derivada do segundo termo da aceleração. Temos
que:

Agora, podemos escrever o vetor aceleração como:

a⃗(t) = rαt̂ – vωr̂

A Figura 6 mostra a relação entre a aceleração linear e suas componentes


com a aceleração angular. A aceleração tem, então, uma componente radial e
outra tangencial, que dependem do valor de α. A aceleração que varia a direção
do vetor velocidade e não altera o seu módulo é chamada de aceleração centrí-
peta ac e aponta para dentro, na direção radial. Assim, podemos escrever que:

a⃗ = att̂ + acr̂
12 Movimento circular

O valor da aceleração centrípeta é, então (BAUER; WESTFALL; DIAS,


2012; MARQUES; UETA, 2007):

Figura 6. Relações entre aceleração linear, suas componentes e aceleração angular.


Fonte: Bauer, Westfall e Dias (2012, p. 287).

Já o valor da aceleração é dado por:

Força centrípeta
A força centrípeta é aquela necessária para a aceleração centrípeta do movi-
mento circular. Ela aponta para dentro, e o seu valor é dado por:

onde m é a massa do corpo em questão.


Movimento circular 13

2 Movimentos circular e linear


A partir do que foi visto na seção anterior, podemos relacionar as grandezas
lineares às grandezas angulares do movimento circular. A Figura 7 resume
essas relações.

Figura 7. Relações entre as grandezas lineares e angulares no movimento circular.


Fonte: Bauer, Westfall e Dias (2012, p. 294).

Um corpo em rotação tem seu deslocamento angular dado por:

com o tempo t em segundos e θ em rad. O raio é 1,0 m. Encontre a velocidade e a


aceleração angulares e os seus correlatos lineares.
Para encontrarmos a velocidade angular, utilizamos:

A aceleração angular é dada por:


14 Movimento circular

A figura a seguir mostra θ, ω e α pelo tempo.

Os equivalentes lineares são dados por:

Usando essas relações entre as grandezas lineares e angulares, podemos


entender e resolver os diversos problemas envolvendo movimentação circular.
A seguir, você verá alguns desses problemas.

3 Problemas envolvendo movimento circular


A partir do que foi estudado nas seções anteriores, vamos agora verificar
alguns problemas envolvendo os conceitos de movimento circular.
Movimento circular 15

Problema 1
Os planetas no nosso sistema solar apresentam movimentos de rotação e
translação. A trajetória da Terra ao redor do Sol é aproximadamente circular,
com período de um ano. Encontre a sua frequência angular, a sua velocidade
angular e a sua velocidade linear. Considere a distância entre a Terra e o Sol
igual a 1,49 ∙ 1011 m.
O período da órbita da Terra ao redor do Sol é de um ano. Transformando
em segundos, temos que:

A frequência é dada por:

A velocidade angular é:

Por fim, a velocidade linear é dada por:

Transformando em km/h, temos que:

Como se pode perceber, a velocidade é bastante alta.


16 Movimento circular

Problema 2
Suponha que um carro de 1.800 kg esteja fazendo uma curva à esquerda com
raio de 80 m (Figura 8). Qual é a velocidade máxima que ele pode atingir
sem derrapar? Considere o coeficiente de atrito estático do pneu com o chão
de μe = 1,0.

Figura 8. Carro em uma trajetória curvilínea


de raio r para a esquerda, com velocidade v.
Fonte: Knight (2009, p. 216).

Nesse problema, enquanto o carro faz a curva, ele descreve um movimento


circular, mesmo que não seja um ciclo completo. Assim, no que aproximada-
mente é um quarto de um círculo, podemos analisar a sua dinâmica do ponto
de vista de um movimento circular.
A força que permite que o carro faça a curva sem derrapar é a força de
atrito entre os pneus e o chão (Figura 9). Se ela não existisse, o carro pro-
vavelmente derraparia para a frente, por conta da inércia. Assim, a força de
atrito estático f⃗e empurra o pneu para dentro do círculo. Ou seja, esse atrito é
responsável pela aceleração centrípeta do movimento circular durante a curva.
Movimento circular 17

Figura 9. Força de atrito durante a curva.


Fonte: Knight (2009, p. 216).

A força de atrito estático atinge seu valor máximo, a certa velocidade


máxima, sem que o carro derrape. Assim,

fe, max = μen

onde n é a normal. Ou seja, se o carro entrar na curva com velocidade que


ultrapasse essa força, ele vai derrapar.
A força de atrito aponta para a direção de r. O diagrama de forças corres-
pondente é mostrado na Figura 10. Usando, então, o sistema de coordenadas
rtz, as leis de Newton podem ser escritas como:
18 Movimento circular

Figura 10. Diagrama de forças do


veículo.
Fonte: Knight (2009, p. 216).

Da equação radial, podemos obter o módulo da velocidade. Assim, temos


que:

Da segunda equação, temos que:

n = mg

A força de atrito será máxima quando:

fe = fe, max = μen = μemg

Assim, a velocidade máxima será:


Movimento circular 19

Substituindo os valores dados no problema, obtemos que:

Transformando para km/h, temos que:

Ou seja, para não derrapar em uma curva de raio igual a 80 m, a velocidade


máxima para fazer a curva é de 100,8 km/h.

ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. v. 1.
BAUER, W.; WESTFALL, G. D.; DIAS, H. Física para universitários: mecânica. Porto Alegre:
AMGH, 2012.
KNIGHT, R. D. Física: uma abordagem estratégica. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. v. 1.
MARQUES, G. C.; UETA, N. Mecânica (Universitário). In: E-Física. São Paulo: USP, 2007.
Disponível em: http://efisica.if.usp.br/mecanica/universitario. Acesso em: 16 abr. 2020.
SAFIER, F. Pré-cálculo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. (Coleção Schaum)

Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
Dica do professor
No movimento circular, as medidas de localização importantes são a posição e o deslocamento
angulares. O ângulo da movimentação também pode variar segundo uma função do tempo. Já a
velocidade angular e a aceleração angular podem ser definidas como o uso de derivada, da mesma
maneira que as suas correlatas lineares.

Veja, nesta Dica do Professor, um pouco mais sobre essas definições, bem como um exemplo
aplicado.

Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Exercícios

1) No movimento circular, é comum utilizar coordenadas polares, porque o raio é constante,


sobrando apenas a coordenada angular, o que facilita o estudo da dinâmica. Suponha o vetor
posição , como mostrado na figura a seguir.

Se as coordenadas xy do ponto referente são dadas por , encontre suas coordenadas


polares e o vetor unitário em relação a e .
A)
B)

C)
D)
E)

2) Como você já deve saber, o planeta Terra apresenta movimentos de translação e rotação.
Considerando a Linha do Equador, qual a velocidade linear da rotação de um ponto na
superfície da Terra? Considere que RTerra = 6.380km.

A) 465m/s.

B) 470m/s.

C) 495m/s.

D) 523m/s.

E) 630m/s.

3) O movimento circular está presente em nossas vidas e em várias situações, como, por
exemplo, quando colocamos um CD para tocar. Sabendo que a frequência angular é de
f=6Hz, qual é a aceleração centrípeta em um ponto na superfície cujo raio é de 10cm?

A) 106,53m/s2.
B) 122,13m/s2.

C) 130,10m/s2.

D) 142,13m/s2.

E) 170,30m/s2.

4) Uma pessoa em uma roda gigante estava parada no ponto 1. A roda iniciou e parou em um
ponto 2. Sabendo que θ1= 30° e θ2= 90°, que o raio da roda é de 10m e que sua frequência é
de 5 rotações por minuto, determine o comprimento de arco percorrido pela pessoa e o
tempo que a roda levou para ir do ponto 1 ao ponto 2.

A) s=5,00m e t=1s.

B) s=10,47m e t=2s.

C) s=10,47m e t=4s.

D) s=15,20m e t=2s.

E) s=10,47m e t=10s.

5) Um corpo em movimento circular exibe deslocamento angular dado pela função:

, com o tempo t dado em segundos e angulação θdada em


radianos. Qual é sua aceleração angular em t=2s?

A) α=16rad/s2.

B) α=18rad/s2.

C) α=20rad/s2.

D) α=21rad/s2.

E) α=24rad/s2 .
Na prática
Quando você pensa em exemplos de movimento circular, algumas imagens podem vir à sua mente,
como diversos brinquedos em parques de diversão ou órbitas de satélites no espaço. Mas você
sabia que existem equipamentos que se utilizam das características de um movimento circular para
funcionarem?

Veja, Na Prática, um exemplo de um equipamento encontrado em laboratório e sua relação com o


movimento circular.
Aponte a câmera para o
código e acesse o link do
conteúdo ou clique no
código para acessar.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:

Simulador de movimento circular


Para estudar o movimento circular, é importante não esquecer do seu caráter vetorial. Assim, as
simulações podem ajudar a visualizar melhor o que está acontecendo. Veja, no link a seguir, um
simulador de movimento circular.

Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.

Dinâmica do movimento circular


Estudar a dinâmica do movimento circular nos ajuda a entender diversos fenômenos, como
movimentação de satélites. Veja, a seguir, uma aula sobre o assunto do professor Gil da Costa
Marques no canal da Univesp.

Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.

Laboratório virtual
Quer saber mais sobre força centrífuga? Veja o experimento mostrado pelo prof. Cláudio Furukawa
no link a seguir.

Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Física Interativa
Uma maneira excelente de assimilar os conceitos vistos nesta UA é treinando resolvendo exercícios
sobre o assunto. Veja, a seguir, uma lista com diversos exercícios no canal do Youtube do Física
Interativa.

Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.

Você também pode gostar